O presidente da TAM S.A., Marco Antônio Bologna, disse hoje que a Latam, empresa a ser constituída como resultado das negociações com a companhia de aviação chilena LAN, não deve partir para novas aquisições dentro do prazo de três anos. Ele admite que, neste período, a holding deverá ganhar "nova musculatura" a partir da sinergia entre os dois grupos da ordem de US$ 400 milhões. No entanto, não há neste momento qualquer previsão de se partir para novos mercados por meio da compra de empresas.
Tanto Bologna quanto o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, estiveram reunidos nesta tarde com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e a diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Segundo eles, o governo não pretende manifestar qualquer opinião até que os detalhes da operação entre a TAM e a LAN sejam apresentados oficialmente à agência reguladora.
"[A compra de novas companhias] não está dentro do nosso plano de negócio que gerou a proposta de fazer a Latam como a maior empresa da América do Sul", disse Bologna. Segundo ele, mesmo se houver um grande fortalecimento das duas companhias, as novas oportunidades serão apenas analisadas, mas sem a intenção de, por enquanto, partir para novas aquisições.
Os dois executivos saíram do encontro com o ministro, entusiasmados com os novos desafios que a possível aprovação do negócio pode proporcionar à TAM no setor de aviação civil. Bologna reafirmou que o objetivo é tornar a Latam uma grande "transnacional sul-americana", buscando ganhos de escala, maior conectividade e liberdade de tráfego entre países.
"O que nós estamos fazendo é um movimento que é inexorável na aviação mundial em um processo de consolidação. A Europa está quase no final desse processo, onde grandes companhias, inclusive de países diferentes, se tornaram binacionais. A mesma coisa está acontecendo no mercado americano, mas entre eles. Nós entendemos que esse é um movimento que está vindo também para a America do Sul, pois já teve inclusive a junção entre a Avianca e a Taca".
Os representantes da TAM disseram ainda que estão seguros sobre a legitimidade da operação com os chilenos. "Estamos atendendo à legislação brasileira, porque no último grau de controle, em 80% do capital votante, continuará a ser detido pela família Amaro, que é o que a legislação brasileira requer hoje", afirmou Bologna ao sair da sede do Ministério da Defesa.
Fonte: Rafael Bitencourt (Valor Online) via O Globo
Tanto Bologna quanto o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, estiveram reunidos nesta tarde com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e a diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Segundo eles, o governo não pretende manifestar qualquer opinião até que os detalhes da operação entre a TAM e a LAN sejam apresentados oficialmente à agência reguladora.
"[A compra de novas companhias] não está dentro do nosso plano de negócio que gerou a proposta de fazer a Latam como a maior empresa da América do Sul", disse Bologna. Segundo ele, mesmo se houver um grande fortalecimento das duas companhias, as novas oportunidades serão apenas analisadas, mas sem a intenção de, por enquanto, partir para novas aquisições.
Os dois executivos saíram do encontro com o ministro, entusiasmados com os novos desafios que a possível aprovação do negócio pode proporcionar à TAM no setor de aviação civil. Bologna reafirmou que o objetivo é tornar a Latam uma grande "transnacional sul-americana", buscando ganhos de escala, maior conectividade e liberdade de tráfego entre países.
"O que nós estamos fazendo é um movimento que é inexorável na aviação mundial em um processo de consolidação. A Europa está quase no final desse processo, onde grandes companhias, inclusive de países diferentes, se tornaram binacionais. A mesma coisa está acontecendo no mercado americano, mas entre eles. Nós entendemos que esse é um movimento que está vindo também para a America do Sul, pois já teve inclusive a junção entre a Avianca e a Taca".
Os representantes da TAM disseram ainda que estão seguros sobre a legitimidade da operação com os chilenos. "Estamos atendendo à legislação brasileira, porque no último grau de controle, em 80% do capital votante, continuará a ser detido pela família Amaro, que é o que a legislação brasileira requer hoje", afirmou Bologna ao sair da sede do Ministério da Defesa.
Fonte: Rafael Bitencourt (Valor Online) via O Globo
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