domingo, 27 de dezembro de 2009

Veja o que 200 gramas de explosivo - semelhante ao levado pelo terrorista nigeriano - podem fazer com um avião

Teste com Boeing 747 pressurizado simulando estar a 30 mil pés de altitude

A combinação do PETN (Tetranitrato de Pentaeritritol) com RDX (Ciclotrimetilenotrinitramina) dá origem ao Semtex, um explosivo plástico de uso geral, muito usado em explosões comerciais, demolições e tem, também, algumas aplicações militares.

Fabricado originalmente pela Semtin Glassworks na antiga Tchecoslováquia, é produzido agora pela Explosia, na cidade de Brno na atual República Tcheca. É

Sua notoriedade veio de seu uso frequente em atentados terroristas, porque até recentemente era dificilmente detectado e facilmente obtido. Quantidades pequenas do produto podem facilmente derrubar um jato comercial de grande porte, como o ocorrido com um Boeing 747 da Pan Am que fazia o voo 103 de Londres para New York, em 21/12/1988, matando 270 pessoas e no qual, segundo peritos que investigaram o atentado atribuído a Líbia, foram usados entre 350 e 450 gramas de Semtex acondicionados em um aparelho de som portátil.

Sua composição básica é de 49,8 % de PETN (Pentaerythritol Tetranitrate, também conhecido como Penthrite) e 50,2 % de RDX (Cyclonite ou Cyclotrimethylene Trinitramine), além de substâncias plastificantes, corantes e antioxidantes.

O explosivo criado em 1966, foi batizado usando parte do nome de um subúrbio - Semtín - da cidade de Pardubice, na região administrativa de Pardubicky Kraj (Bohemia Oriental), onde foi produzido inicialmente.

Como outros explosivos plásticos, principalmente o C-4 (Composition-4) dos Estados Unidos, é maleável e facilmente moldável com as mãos, podendo ser usado com segurança em uma ampla faixa de temperaturas.

Veja o vídeo:


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