Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de março não trazem grandes surpresas. Menor quantidade de voos e demanda prejudicada e mais competição com a entrada da Azul. Apesar dos primeiros números de recuperação da demanda doméstica, a taxa de ocupação baixa ainda prejudica a eficiência operacional das aéreas.
O desempenho das duas companhias aéreas listadas em bolsa, entretanto, surpreende durante este mês. Os papéis da TAM, até o último fechamento, marcavam alta de 32% em abril, acima da valorização obtida pelo Ibovespa no período, que chegou a 12,4%. Os papéis da GOL também avançam. Até o encerramento do último pregão a alta chegava a 11%.
No período, o petróleo negociado em Nova York está praticamente estável, com alta de 1%. Na última sessão fechou vendido a US$ 50,14, o que não traz muitas pressões de custo. O dólar comercial caiu cerca de 6% no mês, o que também traz algum conforto para as despesas, bastante atreladas à moeda estrangeira.
Segundo os analistas, parte do desempenho do setor também tem sido afetado pelo movimento de alta da bolsa brasileira de uma forma geral e o retorno dos investidores estrangeiros, porém outros fatores beneficiam a TAM. Para a Bradesco Corretora, a TAM 'é menos sensível à desaceleração da economia dada sua maior exposição a passageiros do segmento de negócios', além do melhor performance no mercado internacional, setor deixado de lado pela GOL e Varig desde o final do ano passado, quando cortou rotas.
Este, segundo os analistas da Link Corretora é outro problema para a GOL: 'A empresa não tem conseguido reduzir a oferta na mesma velocidade que a redução da demanda'. Tal ineficiência levou a redução sucessiva nos últimos meses da taxa de ocupação internacional da companhia. Em março, o load factor chegou a 43,5%, 11,8 p.p. abaixo do mesmo período do ano anterior.
Depois dos números da Anac de março, os analistas não alteraram as recomendações. Para o Bradesco ambas companhias estão classificadas como Alta Performance, com o preço-alvo às ações preferenciais da GOL em R$ 17 e de R$ 40 para as da TAM. A Itaú Securities tem recomendação sector-perform - em linha com a média do setor - à GOL, e underperform - desempenho abaixo da média do setor - para a TAM. A Link Corretora manteve a recomendação neutra ao setor.
Fonte: Gustavo Kahil (InvestNews)
O desempenho das duas companhias aéreas listadas em bolsa, entretanto, surpreende durante este mês. Os papéis da TAM, até o último fechamento, marcavam alta de 32% em abril, acima da valorização obtida pelo Ibovespa no período, que chegou a 12,4%. Os papéis da GOL também avançam. Até o encerramento do último pregão a alta chegava a 11%.
No período, o petróleo negociado em Nova York está praticamente estável, com alta de 1%. Na última sessão fechou vendido a US$ 50,14, o que não traz muitas pressões de custo. O dólar comercial caiu cerca de 6% no mês, o que também traz algum conforto para as despesas, bastante atreladas à moeda estrangeira.
Segundo os analistas, parte do desempenho do setor também tem sido afetado pelo movimento de alta da bolsa brasileira de uma forma geral e o retorno dos investidores estrangeiros, porém outros fatores beneficiam a TAM. Para a Bradesco Corretora, a TAM 'é menos sensível à desaceleração da economia dada sua maior exposição a passageiros do segmento de negócios', além do melhor performance no mercado internacional, setor deixado de lado pela GOL e Varig desde o final do ano passado, quando cortou rotas.
Este, segundo os analistas da Link Corretora é outro problema para a GOL: 'A empresa não tem conseguido reduzir a oferta na mesma velocidade que a redução da demanda'. Tal ineficiência levou a redução sucessiva nos últimos meses da taxa de ocupação internacional da companhia. Em março, o load factor chegou a 43,5%, 11,8 p.p. abaixo do mesmo período do ano anterior.
Depois dos números da Anac de março, os analistas não alteraram as recomendações. Para o Bradesco ambas companhias estão classificadas como Alta Performance, com o preço-alvo às ações preferenciais da GOL em R$ 17 e de R$ 40 para as da TAM. A Itaú Securities tem recomendação sector-perform - em linha com a média do setor - à GOL, e underperform - desempenho abaixo da média do setor - para a TAM. A Link Corretora manteve a recomendação neutra ao setor.
Fonte: Gustavo Kahil (InvestNews)
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