Brasília, Manaus e São José dos Campos podem ter errado.
Familiares não ficaram satisfeitos com o relatório.
Um erro de operação em equipamento do jato Legacy pode ter desligado o sistema anti-colisão da aeronave que se chocou contra o boeing da Gol. Essa é uma das conclusões do relatório final apresentado pela Aeronáutica na tarde desta quarta-feira (10), em Brasília. O acidente ocorreu em 2006 e matou 154 pessoas.
A Aeronáutica também identificou possíveis erros cometidos por controladores de Manaus (AM), Brasília (DF) e São José dos Campos (SP) na autorização para vôos e nas passagens entre os centros de controles aéreos.
Entre outros fatores, a Aeronáutica também listou a pouca experiência dos pilotos no manuseio do Legacy. A hipótese mais provável para o desligamento do transponder, segundo a Aeronáutica, é que durante uma operação de cálculo de desempenho da aeronave o piloto teria colocado o equipamento em standby. Foram descartadas as hipóteses de que ou o computador portátil ou o pé de um dos pilotos tenha esbarrado no botão que desliga o transponder. Para que o transponder seja desligado, é necessário apertar duas vezes um botão em um espaço de vinte segundos.
Segundo o relatório, o controlador de São José dos Campos deu uma autorização de vôo incorreta. Além disso, de acordo com o documento, os controladores de Brasília não avisaram aos pilotos do Legacy que deveriam trocar a freqüência do equipamento. Em seguida, o equipamento foi desligado. Apesar disso, o controlador de Manaus confirmou que o avião estava visível no radar.
Segundo o relatório, o transponder do Legacy permaneceu desligado por 59 minutos e foi ligado 3 minutos após a colisão.
“Um acidente não ocorre somente por um fator. São vários fatores combinados”, disse o brigadeiro Careful Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenimpa).
A presidente da comissão formada pelos familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, Angelita de Marchi, reclamou da apresentação. “Não ficamos satisfeitos com [o relatório]. Páira ainda muita dúvida. Vamos analisar se vamos recorrer e se vamos usar o relatório na justiça”, afirmou.
Fonte: Rafael Targino (G1)
Familiares não ficaram satisfeitos com o relatório.
Um erro de operação em equipamento do jato Legacy pode ter desligado o sistema anti-colisão da aeronave que se chocou contra o boeing da Gol. Essa é uma das conclusões do relatório final apresentado pela Aeronáutica na tarde desta quarta-feira (10), em Brasília. O acidente ocorreu em 2006 e matou 154 pessoas.
A Aeronáutica também identificou possíveis erros cometidos por controladores de Manaus (AM), Brasília (DF) e São José dos Campos (SP) na autorização para vôos e nas passagens entre os centros de controles aéreos.
Entre outros fatores, a Aeronáutica também listou a pouca experiência dos pilotos no manuseio do Legacy. A hipótese mais provável para o desligamento do transponder, segundo a Aeronáutica, é que durante uma operação de cálculo de desempenho da aeronave o piloto teria colocado o equipamento em standby. Foram descartadas as hipóteses de que ou o computador portátil ou o pé de um dos pilotos tenha esbarrado no botão que desliga o transponder. Para que o transponder seja desligado, é necessário apertar duas vezes um botão em um espaço de vinte segundos.
Segundo o relatório, o controlador de São José dos Campos deu uma autorização de vôo incorreta. Além disso, de acordo com o documento, os controladores de Brasília não avisaram aos pilotos do Legacy que deveriam trocar a freqüência do equipamento. Em seguida, o equipamento foi desligado. Apesar disso, o controlador de Manaus confirmou que o avião estava visível no radar.
Segundo o relatório, o transponder do Legacy permaneceu desligado por 59 minutos e foi ligado 3 minutos após a colisão.
“Um acidente não ocorre somente por um fator. São vários fatores combinados”, disse o brigadeiro Careful Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenimpa).
A presidente da comissão formada pelos familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, Angelita de Marchi, reclamou da apresentação. “Não ficamos satisfeitos com [o relatório]. Páira ainda muita dúvida. Vamos analisar se vamos recorrer e se vamos usar o relatório na justiça”, afirmou.
Fonte: Rafael Targino (G1)
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