Imprensa divulgou dados do documento antes da apresentação a familiares.
Aeronáutica havia afirmado que daria prioridade às famílias.
Momentos antes do início da divulgação do relatório da Aeronáutica com as conclusões sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, nesta quarta-feira (10), em Brasília, a viúva de uma das 154 vítimas, a funcionária pública Eulália Machado de Carvalho desentendeu-se com militares que faziam a segurança do local. Ela questionou o fato de a imprensa não poder entrar, junto com os familiares, para terem acesso ao documento.
“A Aeronáutica disse que ia nos entregar. Ela divulgou para a imprensa e nós fomos os últimos a saber. Quero saber porque eles não estão deixando [a imprensa] entrar agora. Que prioridade é essa [para os familiares terem acesso ao conteúdo do relatório] se todo mundo já conhece o relatório?”, questionou a viúva, com a foto do marido, Luiz Antônio Pereira de Carvalho, pendurada na camisa.
Eulália de Carvalho chegou a colocar um jornalista dentro de seu carro para tentar entrar na Aeronáutica, mas os militares a barraram, afirmando que o acesso da imprensa só estaria liberado mais tarde, após a reunião com os familiares. “Quem fez esse relatório, que demorou dois anos e dois meses, deve ser posto na rua. Nós, mais uma vez, estamos sendo tratados como palhaços pelo governo”, criticou.
Momentos antes, um ônibus da Aeronáutica entrou na área de acesso restrito com familiares das vítimas. Ane Caroline Rickli, que vestia uma camisa lembrando o acidente, tentou entrar de carro logo depois, acompanhada de uma pessoa, que dizia ser sua amiga, mas teve dificuldade. “A gente não é imprensa. A gente é só família. Vim no avião da FAB, de Recife”, argumentava aos militares.
Após a apresentação do relatório aos familiares, a imprensa terá acesso ao documento, ainda na tarde desta quarta-feira. No fim de semana, a imprensa divulgou trechos do relatório, que aponta falha de pilotos do Legacy e de controladores no acidente.
Na terça-feira, juiz federal Murilo Mendes absolveu os pilotos do Legacy, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, da acusação de negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta). Eles são réus no processo do acidente do vôo 1907 da Gol.
Fonte: G1
Aeronáutica havia afirmado que daria prioridade às famílias.
Momentos antes do início da divulgação do relatório da Aeronáutica com as conclusões sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, nesta quarta-feira (10), em Brasília, a viúva de uma das 154 vítimas, a funcionária pública Eulália Machado de Carvalho desentendeu-se com militares que faziam a segurança do local. Ela questionou o fato de a imprensa não poder entrar, junto com os familiares, para terem acesso ao documento.
“A Aeronáutica disse que ia nos entregar. Ela divulgou para a imprensa e nós fomos os últimos a saber. Quero saber porque eles não estão deixando [a imprensa] entrar agora. Que prioridade é essa [para os familiares terem acesso ao conteúdo do relatório] se todo mundo já conhece o relatório?”, questionou a viúva, com a foto do marido, Luiz Antônio Pereira de Carvalho, pendurada na camisa.
Eulália de Carvalho chegou a colocar um jornalista dentro de seu carro para tentar entrar na Aeronáutica, mas os militares a barraram, afirmando que o acesso da imprensa só estaria liberado mais tarde, após a reunião com os familiares. “Quem fez esse relatório, que demorou dois anos e dois meses, deve ser posto na rua. Nós, mais uma vez, estamos sendo tratados como palhaços pelo governo”, criticou.
Momentos antes, um ônibus da Aeronáutica entrou na área de acesso restrito com familiares das vítimas. Ane Caroline Rickli, que vestia uma camisa lembrando o acidente, tentou entrar de carro logo depois, acompanhada de uma pessoa, que dizia ser sua amiga, mas teve dificuldade. “A gente não é imprensa. A gente é só família. Vim no avião da FAB, de Recife”, argumentava aos militares.
Após a apresentação do relatório aos familiares, a imprensa terá acesso ao documento, ainda na tarde desta quarta-feira. No fim de semana, a imprensa divulgou trechos do relatório, que aponta falha de pilotos do Legacy e de controladores no acidente.
Na terça-feira, juiz federal Murilo Mendes absolveu os pilotos do Legacy, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, da acusação de negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta). Eles são réus no processo do acidente do vôo 1907 da Gol.
Fonte: G1
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