Dois pilotos cujo avião caiu nas águas geladas do norte do Canadá nesta segunda-feira (08) sobreviveram durante 18 horas em uma temperatura de 20 graus negativos "amontoados como pingüins".
O australiano Oliver Edwards-Nell, 25 anos, e seu parceiro de vôo, o sueco Troels Hansen, 45, realizavam um vôo dos Estados Unidos à Suécia em um bimotor Cessna Skymaster.
Os dois motores pifaram no Estreito de Hudson ao sul do Círculo Ártico. O equipamento de sobrevivência afundou junto com o avião e a aeronave de resgate que respondeu ao pedido de socorro não conseguiu encontrar os dois.
Os dois homens então conseguiram chegar até um pedaço de gelo que flutuava nas proximidades e permaneceram as 18 horas em pé, juntos, segundo o jornal australiano Sydney Morning Herald.
Quando o dia amanheceu, os dois foram resgatados por um barco de pesca e levados a um hospital.
Noite no frio
Os dois enviaram um pedido de socorro pelo rádio minutos antes de aterrissarem na água, cercados por pequenos pedaços de gelo boiando na superfície.
Enquanto a cabine se enchia rapidamente de água muito gelada, eles conseguiram sair por uma janela e se arrastaram até uma destas placas de gelo de cerca de cinco metros de largura e dez de comprimento, antes de o avião afundar com todo o equipamento a bordo.
"Tivemos sorte de conseguir sair (do avião). No momento em que saímos a água já estava no teto", disse Edwards-Nell.
Edwards-Nell, que mora na Suécia, disse ao Sydney Morning Herald que já estava escuro e, depois de duas horas no gelo, eles ouviram aviões e helicópteros se aproximando.
Mas, sem nenhum tipo de dispositivos de sinalização, nem mesmo uma lanterna, eles não conseguiram chamar a atenção das aeronaves, que foram embora.
O piloto afirmou que seus trajes de sobrevivência salvaram suas vidas.
"Mas nunca pensei que eu pudesse sentir tanto frio. Eu tremia sem parar", disse.
"Tinha certeza de que não iria conseguir, mas meu colega disse 'você vai conseguir'. Apoiamos um ao outro, tentamos nos manter aquecidos e abrigamos um ao outro do vento... como pingüins."
Manhã
Quando o dia amanheceu, os homens conseguiram enxergar terra firme à distância e começaram a pular de uma placa de gelo a outra para tentar chegar a terra.
Foi neste momento que os dois sobreviventes viram um barco de pesca que também tinha captado o pedido de socorro dos dois e tinha se dirigido ao local.
O capitão do barco, Bo Mortensen, disse que os homens estavam "chorando de alegria" quando o barco os resgatou no território de Nunavut, no Canadá.
"Eles pareciam bem (...). Os pés tinham um pouco de ulcerações devido ao frio, mas estavam bem", disse Mortensen à imprensa canadense.
Fonte: BBC Brasil
O australiano Oliver Edwards-Nell, 25 anos, e seu parceiro de vôo, o sueco Troels Hansen, 45, realizavam um vôo dos Estados Unidos à Suécia em um bimotor Cessna Skymaster.
Os dois motores pifaram no Estreito de Hudson ao sul do Círculo Ártico. O equipamento de sobrevivência afundou junto com o avião e a aeronave de resgate que respondeu ao pedido de socorro não conseguiu encontrar os dois.
Os dois homens então conseguiram chegar até um pedaço de gelo que flutuava nas proximidades e permaneceram as 18 horas em pé, juntos, segundo o jornal australiano Sydney Morning Herald.
Quando o dia amanheceu, os dois foram resgatados por um barco de pesca e levados a um hospital.
Noite no frio
Os dois enviaram um pedido de socorro pelo rádio minutos antes de aterrissarem na água, cercados por pequenos pedaços de gelo boiando na superfície.
Enquanto a cabine se enchia rapidamente de água muito gelada, eles conseguiram sair por uma janela e se arrastaram até uma destas placas de gelo de cerca de cinco metros de largura e dez de comprimento, antes de o avião afundar com todo o equipamento a bordo.
"Tivemos sorte de conseguir sair (do avião). No momento em que saímos a água já estava no teto", disse Edwards-Nell.
Edwards-Nell, que mora na Suécia, disse ao Sydney Morning Herald que já estava escuro e, depois de duas horas no gelo, eles ouviram aviões e helicópteros se aproximando.
Mas, sem nenhum tipo de dispositivos de sinalização, nem mesmo uma lanterna, eles não conseguiram chamar a atenção das aeronaves, que foram embora.
O piloto afirmou que seus trajes de sobrevivência salvaram suas vidas.
"Mas nunca pensei que eu pudesse sentir tanto frio. Eu tremia sem parar", disse.
"Tinha certeza de que não iria conseguir, mas meu colega disse 'você vai conseguir'. Apoiamos um ao outro, tentamos nos manter aquecidos e abrigamos um ao outro do vento... como pingüins."
Manhã
Quando o dia amanheceu, os homens conseguiram enxergar terra firme à distância e começaram a pular de uma placa de gelo a outra para tentar chegar a terra.
Foi neste momento que os dois sobreviventes viram um barco de pesca que também tinha captado o pedido de socorro dos dois e tinha se dirigido ao local.
O capitão do barco, Bo Mortensen, disse que os homens estavam "chorando de alegria" quando o barco os resgatou no território de Nunavut, no Canadá.
"Eles pareciam bem (...). Os pés tinham um pouco de ulcerações devido ao frio, mas estavam bem", disse Mortensen à imprensa canadense.
Fonte: BBC Brasil
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