Boeing 747-412F/SCD, prefixo 9V-SFF, da Singapore Airlines Cargo, em aproximação ao Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX/KLAX), na Califórnia, EUA, em janeiro de 2010.
Foto: Josh May (Airliners.net)
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O monomotor Cessna 152, prefixo N6103P, da empresa Out of The Blue Inc., foi obrigado a fazer um pouso de emergência em uma rodovia em Nova Jersey nesta segunda-feira (1), provocando um congestionamento inesperado. Ninguém se machucou.
O porta-voz da rodovia, Joe Orlando, disse que o avião, com duas pessoas a bordo, pousou nas faixas sentido norte,em Cherry Hill, próximo a Haddonfield, pouco antes das 7h, a cerca de 8 km da Filadélfia.
O avião era usado para dar boletins de trânsito para uma rádio e uma TV local.
A agência federal de aviação dos EUA disse que o pouso foi uma precaução, porque havia uma indicação de baixa pressão do óleo.
Um caminhão foi usado para retirar o avião, que estava interrompendo parcialmente a passagem de carros.
Fontes: AP via G1 / ASN - Foto: AP
Depois de viagens ao espaço, a ida às profundezas do planeta Terra. O Grupo Virgin, do bilionário inglês Richard Branson, que já vende viagens para fora dos domínios deste planeta, agora quer explorar o fundo do mar. A Virgin acaba de anunciar seu último veículo, uma espécie de avião submarino, que usa tecnologia semelhante à de jatos para mergulhar a uma profundidade de 10,7 mil metros.
Com a habilidade de dar loopings, a expectativa é que em breve o veículo leve turistas para explorar o fundo do mar e "nadar", literalmente, lado a lado com os golfinhos. Mas a aventura tem um preço. E não será barato. Batizado de Nymph, o protótipo de R$ 1,25 milhão, poderá ser alugado por cerca de R$ 45 mil por semana.
Mas não para qualquer um. Será necessário que o turista já esteja alugando o catamarã de luxo de Branson, o Necker Belle. O barco não sai por menos de R$ 165,6 mil, segundo o blog Odd News.
Para os endinheirados que puderem se dar ao luxo, o Nymph proporcionará uma visão de quase 360 graus para seus ocupantes e sua aerodinâmica permitirá ainda diminuir a pressão do atrito, atingindo velocidades impensáveis para veículos que não sejam fechados.
Fonte: Época Negócios - Imagem: Reprodução
Como encontrar asteroides em rota de colisão
Segundo o relatório, há duas abordagens que permitiriam à NASA alcançar seu objetivo de 2020 - e a abordagem escolhida dependerá das prioridades estabelecidas pelos políticos.
Se terminar o rastreamento dos objetos que ameaçam a Terra o mais próximo possível de 2020 for considerado o mais importante, então a melhor abordagem consistirá na utilização de um telescópio espacial para fazer observações em conjunto com telescópios terrestres adequados.
Se gastar a menor quantidade possível de recursos para cumprir os objetivos for considerado o mais importante, então será preferível usar apenas um telescópio terrestre adequado à tarefa - mas o prazo e a precisão poderão ficar comprometidos.
Monitorar objetos menores
O relatório também recomenda que a NASA monitore objetos menores - entre 30 e 50 metros de diâmetro - uma vez que pesquisas recentes sugerem que impactos de objetos dessas dimensões podem ser altamente destrutivos.
No entanto, o relatório salienta que a procura por objetos menores não deve interferir com o cumprimento do objetivo inicial. E, sobretudo, que, além desse esforço inicial, é necessário o estabelecimento de um esforço internacional para o monitoramento constante dos céus, a fim de detectar todos os NEOs perigosos.
E, segundo os especialistas, é necessário um esforço de pesquisas para estudar melhor os muitos aspectos ainda desconhecidos ligados tanto à detecção dos NEOs quanto às formas de enfrentar um eventual impacto.
O Observatório de Arecibo, em Porto Rico e o Goldstone Deep Space Communications Complex são vistos como essenciais nesse esforço. Embora estas instalações não sejam capazes de descobrir NEOs, eles desempenham um papel importante na determinação precisa das órbitas e da caracterização das propriedades de NEOs assim que eles são descobertos.
O tamanho do perigo
Os NEOs são asteroides e cometas que orbitam o Sol e que se aproximam ou cruzam a órbita da Terra. Um asteroide ou cometa que, calcula-se, tinha 10 km de diâmetro atingiu a península de Yucatán 65 milhões de anos atrás, causando uma devastação global, provavelmente eliminando um grande número de espécies animais e vegetais.
As pesquisas indicam que objetos tão grandes atingem a Terra apenas uma vez a cada 100 milhões de anos, em média.
Os estudos indicam que objetos menores do que os 140 metros de diâmetro que a NASA foi encarregada de identificar causariam prejuízos regionais. Esses impactos acontecem, em média, a cada 30.000 anos.
Até agora, a NASA tem sido muito bem-sucedida na detecção e rastreamento de objetos a partir de 1 km de diâmetro.
Embora os impactos gigantes sejam raros, um único impacto desses seria capaz de infligir danos extremos, levantando o clássico problema de como enfrentar uma possibilidade que é, ao mesmo tempo, tão rara e tão ameaçadora.
Técnicas de defesa contra os impactos
O relatório também analisa os métodos para se defender contra o impacto dos NEOS. Esses métodos são novos e ainda pouco estudados e avaliados, e nenhuma abordagem sozinha idealizada até hoje seria eficaz contra todos os tipos de objetos que podem colidir com a Terra.
Mas, desde que o alerta seja dado com uma antecedência suficiente, um conjunto com quatro tipos de mitigação seria adequado para enfrentar a ameaça de praticamente todos os NEOs, à exceção apenas daqueles realmente grandes.
Defesa civil
A chamada "defesa civil" é uma medida eficaz e economicamente viável para salvar vidas no caso de impactos de NEOs menores, sendo também uma parte necessária do esforço de mitigação para eventos maiores.
A defesa civil inclui a evacuação as áreas ameaçadas, a acomodação da população em abrigos e a criação de uma infraestrutura de emergência.
Raio-trator gravitacional
As técnicas conhecidas como raio-trator gravitacional usariam uma nave espacial para exercer uma força sobre o objeto, forçando-o a mudar gradualmente sua órbita para evitar a colisão com a Terra.
Esta técnica, contudo, seria prática apenas para NEOs pequenos (até 100 metros de diâmetro) ou, eventualmente, de médias dimensões (algumas centenas de metros).
Além disso, sua utilização exigiria que o impacto fosse previsto com décadas de antecedência. E, no entender dos especialistas, o raio-trator de gravidade, que poderia puxar ou empurrar o objeto lentamente, ainda está muito longe de ser viável dado o nível atual das tecnologias espaciais.
Métodos cinéticos
Os métodos cinéticos - colidir um veículo espacial contra o NEO para alterar sua órbita - poderiam ser uma boa defesa contra os objetos de tamanho médio (entre algumas centenas de metros e 1 quilômetro de diâmetro), mas também exigiria décadas de antecipação nas previsões do impacto.
Explosões nucleares
As explosões nucleares representam, segundo as conclusões do relatório, a única forma prática disponível atualmente para lidar com objetos grandes (com diâmetros maiores do que 1 km) ou como um sistema de backup para os NEOs menores se os outros métodos falharem.
Desconhecimento geral
A má notícia é que, apesar de todos estes métodos serem conceitualmente válidos, nenhuns deles está pronto para ser implementado a curto prazo, afirma o relatório.
A defesa civil e os projéteis para o impacto cinético são provavelmente os métodos mais próximos da prontidão, mas mesmo eles precisam ser mais estudados antes que se deposite muita confiança em sua eficácia.
Dado o nível atual de quase desconhecimento sobre muitos aspectos da ameaça representada pelos NEOs e das formas de lidar com eles, o relatório recomenda a criação de um programa científico revisado pelos pares - a norma padrão de realização de pesquisas reconhecidas como científicas - para estudar a questão a fundo.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA
O foguete Ares 1 na plataforma de lançamento
O presidente norte-americano Barack Obama anunciou nesta segunda-feira o plano de orçamento dos Estados Unidos para 2011, gerando reflexos nas planos astronômicos do país. Entre as medidas para reduzir o déficit, Obama decidiu abandonar o programa Constellation, que pretendia construção de voos tripulados espaciais pela Nasa (agência espacial americana).
O projeto, de alto valor simbólico para os Estados Unidos, permitiria enviar novamente o homem à Lua, mas já tinha uma redução de gastos prevista. "Propomos a anulação do programa Constellation da Nasa, fazendo outros investimentos em pesquisas e desenvolvimento", disse o responsável pelo orçamento do governo, Peter Orszag.
O programa Constellation foi lançado em 2004 pelo ex-presidente George W. Bush, após a explosão do Columbia em 2003. Os demais ônibus espaciais devem sair de funcionamento este ano. O programa previa o retorno dos americanos à Lua até 2020 e, além disso, voos tripulados até Marte.
Segundo estimativas, a Nasa já gastou pouco mais de US$ 9 bilhões no programa, que tem grande apoio no Congresso. O Executivo, que deve propor um aumento no orçamento da agência de US$ 5,9 bilhões para cinco anos, pretende estimular o desenvolvimento de veículos e lançadores comerciais para a Estação Espacial Internacional (ISS), com um primeiro voo previsto para, na melhor das hipóteses, 2015.
Fonte: eBand (com AFP) - Foto: AFP
Logo após a decolagem, foi constatado um incêndio em uma de suas asas e, minutos depois, o aparelho supersônico caiu sobre um hotel da cidade de Gonesse, vizinha ao aeroporto. Todos os ocupantes do avião morreram, além de quatro pessoas que estavam em terra.
Dezoito meses de pesquisas dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) concluíram que o acidente ocorreu porque o avião atropelou durante a manobra de decolagem a lâmina metálica de 4,5 quilogramas de peso perdida minutos antes por um DC-10 da Continental Airlines.
Um dos pneus do Concorde explodiu e seus restos perfuraram um de seus depósitos, que pegou fogo.
O avião voou durante vários minutos em chamas em uma asa. No entanto, os pilotos, que pretenderam fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto vizinho de Le Bourget, perderam o controle.
Após oito meses de instrução, o caso chega aos tribunais com uma acusação contra a Continental Airlines e contra cinco pessoas físicas.
A linha de defesa adotada pela Continental será de desvincular o acidente do atropelo da lâmina metálica.
Os advogados da companhia aérea se sustentam nos testemunhos que asseguram ter visto chamas no avião um minuto antes de passar pela área onde estava a lâmina metálica perdida pelo DC-10.
Eles afirmam que a investigação não foi feita de forma completa e sustentam que o Concorde tinha uma falha.
Entre os acusadores, estarão 24 famílias das vítimas, já que a maioria preferiu aceitar as altas indenizações oferecidas pela Air France e, em menor medida, pela Continental Airlines.
Fonte: EFE via G1 - Foto: Toshihiko Sato/AP
Fonte: G1 (com informações da TV Globo)
O deputado Carlos Wilson, do PT de Pernambuco, não tem tido sossego desde que estourou a crise aérea no país. Há dias, trocou farpas em público com seu sucessor na Infraero, a estatal que cuida dos aeroportos. Ele foi acusado de ser responsável pelo inexplicável atraso de quatro anos no início das obras de ampliação da pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Carlos Wilson presidiu a Infraero entre 2003 e 2006. As obras só começaram na semana passada. Antes disso, Carlos Wilson começou a ter dores de cabeça com o festival de denúncias de irregularidades na Infraero durante a sua gestão – fraudes, superfaturamento, desvio de dinheiro. Recentemente, indagado sobre o que contaria à CPI do Apagão Aéreo caso viesse a ser convocado para depor, ele disse o seguinte: "Não serei um novo Roberto Jefferson". Quis dizer que não tinha denúncias a fazer, mas houve quem interpretasse sua declaração como um recado tranqüilizador aos amigos. Com a instalação da CPI, os sobressaltos do deputado tendem a ficar mais intensos. Sua próxima preocupação deve ser um personagem habituado a trabalhar longe dos holofotes: o engenheiro Eurico José Berardo Loyo, pernambucano de 66 anos, que foi braço-direito de Wilson na Infrareo.
Como assessor especial, Eurico Loyo deveria trabalhar como um consultor do presidente da Infraero, mas foi muito mais longe: virou um diretor de engenharia informal. Curiosamente, até licitações para contratar empreiteiras acabaram sob sua coordenação. Loyo elaborava editais. Loyo tocava obras, obras de milhões de reais. Loyo ouvia o pleito de empreiteiros. Loyo recebia lobistas. Loyo, com tanto assédio, era mais solicitado do que o próprio presidente Carlos Wilson, mas ninguém estava se enganando de endereço. O amigão Wilson lhe deu poderes luminosos. Loyo fazia mais. Há suspeitas de que chegou a se reunir com empreiteiras, dividir obras pelo país afora e só depois lançar edital de licitação. Certa vez, o acerto teria incomodado uma empreiteira, que ameaçou pôr a boca no trombone, mas, depois de pegar umas obrinhas, teria se esquecido da indignação. O certo é que a faina de Loyo deixou um tal rastilho de pólvora dentro da Infraero que o atual presidente da estatal, brigadeiro José Carlos Pereira, o chamou para uma conversa. Queria saber se os "boatos" eram verdadeiros. Loyo disse que era tudo intriga.
"Meu trabalho era técnico, porque não entendia nada de aeroportos", diz ele. "Nunca criei dificuldades e nunca pedi nada a ninguém." E por que então fazia até mudanças em editais de licitações? Ele diz que era só para facilitar a formação de consórcios. Os serviços de Loyo são velhos conhecidos de Carlos Wilson. No governo passado, Wilson, que ainda não havia trocado o PSDB pelo PT, indicou Loyo para chefiar o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, em Pernambuco. Loyo aceitou, embora o órgão sempre tenha sido um antro de corrupção. Antes de ingressar no mundo estatal, Loyo foi um empreiteiro de bom porte em Pernambuco. Sua empresa quebrou na década de 80. "Fechei as portas quando percebi que as coisas não andavam sem corrupção", diz ele. É uma explicação interessante. Deixou a iniciativa privada enojado com a corrupção e foi trabalhar num dos órgãos mais corrompidos do serviço público federal. Uma hora ainda poderá ser acusado de separar o Loyo do trigo.
Fonte: Policarpo Junior (Veja.com)
O aumento do número de passageiros no país e acidentes aéreos que ocorreram nos últimos anos levaram ao crescimento de um novo serviço: o de personal flyer. Trata-se de um profissional que acompanha pessoas com muito medo de voar e explica todos os detalhes do voo, o que geralmente deixa o passageiro mais tranquilo e seguro. O serviço custa, em média, U$100 por hora, além das despesas de deslocamento até o aeroporto e as passagens aéreas.
Um dos pioneiros desse serviço no Brasil, o ex-piloto Luiz Bassani explica que o medo está associado ao desconhecimento do que se passa dentro de um avião. "É aí que entra o personal flyer, que explica absolutamente tudo, como o avião está voando, como é o funcionamento da aeronave. Quando o passageiro entende que está tudo sob controle, ele perde esse medo", diz. Bassani garante que o serviço é disputado, fazendo até duas viagens por semana. Geralmente, são trajetos mais curtos, que proporcionam uma experiência suficiente para a pessoa perder a insegurança.
Ele conta que, quando o passageiro compreende que a chance de um problema no ar é remota, o medo diminui bastante. "Mostramos, por exemplo, que, se as turbinas pararem, o avião não cai. E que o movimento das asas é o que as impede de se quebrarem. Sem essas informações, a pessoa pode entrar em pânico sem necessidade alguma", completa. "Claro que quando há uma perda repentina de altitude ou o avião passa por uma situação atípica, é normal sentir medo. O que não podemos deixar acontecer é o medo dominar a pessoa", completa o autor do livro O mundo do avião (Editora Globo), que desvenda para o público leigo o funcionamento de uma aeronave.
As companhias aéreas garantem que os aviões continuam sendo o meio de transporte mais seguro do mundo. De acordo com o comandante Sérgio Quito, diretor de segurança operacional da Gol, as empresas trabalham constantemente na prevenção de acidentes. "Assim como existe medicina preventiva, as companhias trabalham em conjunto e com órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para evitar qualquer tipo de problema, seja no ar ou em terra", explica.
Ele assegura que os aviões e aeroportos brasileiros são de padrão internacional e oferecem total segurança. "Todas as aeronaves possuem sistemas duplicados ou triplicados. Caso algum falhe, há outras opções. Além disso, todos os aeroportos são certificados internacionalmente, possuindo condições seguras de receber pousos e decolagens", completa o diretor.
Tensão
Casal que viaja junto nem sempre compartilha o mesmo medo. É assim com a nutricionista Débora Melo, 24 anos, e o empresário Max Lânio, 32. Enquanto ela viaja tranquila, ele sofre um pouco. "Eu penso nas estatísticas. A chance de um avião cair é muito pequena, então eu não vejo problema algum (em voar)", conta ela. Já Max acredita que algumas fases do voo são especialmente perigosas. "Eu fico tenso principalmente no pouso, que é quando eu acho que a chance de um acidente é maior."
Nesse aspecto, o empresário tem um pouco de razão. De acordo com Sérgio Quito, os momentos de pouso e decolagem realmente são mais delicados. "Quando o avião sai do chão ou volta à terra, os cuidados com segurança são redobrados. Por isso, mesmo nessas horas, o passageiro não precisa ter medo", assegura.
Para a psicóloga Neuza Corassa, do Centro de Psicologia Especializado em Medos, a principal razão do medo de voar está na sensação que as pessoas têm de não poder controlar a situação. "Quando voamos, não temos controle algum sobre o que acontece, e isso deixa as pessoas inseguras. Você não tem possibilidade alguma de agir caso ocorra algum problema."
Para ela, a fobia de aviões também é muito presente em pessoas que têm dificuldade de entrega. "Quando voamos, ficamos totalmente à mercê de outras pessoas. Assim, temos que confiar totalmente na equipe que controla o avião. Os indivíduos que normalmente não se sentem bem quando dependem do outro são os que mais sofrem com o problema", completa.
O engenheiro curitibano Murilo Júnior, 53 anos, faz parte do grupo que viaja tranquilo. Para ele, o risco de acidentes está presente em todos os meios de transportes. "Não me preocupo, porque sei que mesmo andando a pé posso sofrer algum acidente. Se fosse deixar de fazer alguma coisa por medo, eu não sairia na rua", conta.
Menos otimista é o também engenheiro Paulo Guimarães, 56 anos. Ele conta que, mesmo acreditando na segurança das aeronaves, não se sente tranquilo lá em cima. "Não que eu deixe de viajar por medo, mas não consigo relaxar e ficar confortável. Acabo tenso. Por isso, quando posso, troco o avião pelo carro", diz. Quem pensa da mesma forma é a funcionária pública baiana Tânia Medina, 47. "Sou dessas que fica tensa o caminho todo, mas não desisto de viajar só por causa disso", completa.
Fonte: Correio Braziliense - Foto: Elio Rizzo (CB/DA Press)