Denúncias dão conta de que companhias do país teriam planejado a formação de um cartel para inflacionar o preço dos bilhetes
O governo sul-africano abriu uma investigação para averiguar as denúncias de que sete companhias aéreas tenham planejado um cartel para aumentar os preços dos voos durante a Copa do Mundo de 2010. As empresas investigadas são: South African Airways, 1time, Airlink, SA Express, Mango e Comair (que inclui Kulula e os voos locais da British Airways). Com exceção da South African Airways (SAA), a maior empresa aérea do país, todas as demais companhias negaram as denúncias.
Em nota, a South Africa Airways disse estar disposta a colaborar com o processo em troca de isenção de pena. A empresa forneceu ao governo os emails trocados entre as companhias planejando o esquema.
“A SAA se comprometeu a cooperar plenamente com a comissão em torça de imunidade no processo baseado na Lei da Concorrência", diz um trecho do comunicado emitido pela empresa.
Zukile Nomvete, chefe do gabinete presidencial responsável pelos assuntos ligados à Copa de 2010, garantiu que tudo será esclarecido e resolvido a tempo de assegurar que o episódio não prejudique o torneio e a África do Sul enquanto destino turístico.
- Recebemos inúmeras queixas quanto ao preço dos bilhetes de avião para a Copa do Mundo e tomamos a iniciativa de solicitar à Comissão da Concorrência uma investigação - afirmou Nomvete a um jornal local.
Em 2006, a South African Airways foi condenada a pagar uma multa de cerca de US$ 8 milhões por comportamento anticoncorrencial ao participar de um esquema parecido, e envolvendo a companhia alemã Lufthansa.
Na semana passada, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu estar bastante preocupado com os preços e a pouca oferta de passagens aéreas para o período da Copa do Mundo.
- O transporte aéreo ainda é uma questão a ser trabalhada. Mas ao mesmo tempo é um processo natural, assim como acontece no natal ou no ano novo. Se todos resolvem ir para o mesmo lugar ao mesmo tempo, não há oferta para todos - disse Valcke, durante uma entrevista coletiva na última quarta-feira.
Devido às grandes distâncias entre as cidades-sede do torneio, os voos locais serão de grande importância em toda a competição. A Fifa garantiu que voos extras serão providenciados, no entanto os preços exorbitantes, tanto das passagens aéreas quanto dos pacotes turísticos, têm repelido os visitantes. Muitos hotéis aumentaram suas tarifas em até cinco vezes em relação a outras épocas do ano. Na semana passada, um grupo de turistas europeu desistiu de viajar ao país por causa das altas nos preços de acomodação e transporte.
Fonte: Marta Reis (globoesporte.com)
O governo sul-africano abriu uma investigação para averiguar as denúncias de que sete companhias aéreas tenham planejado um cartel para aumentar os preços dos voos durante a Copa do Mundo de 2010. As empresas investigadas são: South African Airways, 1time, Airlink, SA Express, Mango e Comair (que inclui Kulula e os voos locais da British Airways). Com exceção da South African Airways (SAA), a maior empresa aérea do país, todas as demais companhias negaram as denúncias.
Em nota, a South Africa Airways disse estar disposta a colaborar com o processo em troca de isenção de pena. A empresa forneceu ao governo os emails trocados entre as companhias planejando o esquema.
“A SAA se comprometeu a cooperar plenamente com a comissão em torça de imunidade no processo baseado na Lei da Concorrência", diz um trecho do comunicado emitido pela empresa.
Zukile Nomvete, chefe do gabinete presidencial responsável pelos assuntos ligados à Copa de 2010, garantiu que tudo será esclarecido e resolvido a tempo de assegurar que o episódio não prejudique o torneio e a África do Sul enquanto destino turístico.
- Recebemos inúmeras queixas quanto ao preço dos bilhetes de avião para a Copa do Mundo e tomamos a iniciativa de solicitar à Comissão da Concorrência uma investigação - afirmou Nomvete a um jornal local.
Em 2006, a South African Airways foi condenada a pagar uma multa de cerca de US$ 8 milhões por comportamento anticoncorrencial ao participar de um esquema parecido, e envolvendo a companhia alemã Lufthansa.
Na semana passada, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu estar bastante preocupado com os preços e a pouca oferta de passagens aéreas para o período da Copa do Mundo.
- O transporte aéreo ainda é uma questão a ser trabalhada. Mas ao mesmo tempo é um processo natural, assim como acontece no natal ou no ano novo. Se todos resolvem ir para o mesmo lugar ao mesmo tempo, não há oferta para todos - disse Valcke, durante uma entrevista coletiva na última quarta-feira.
Devido às grandes distâncias entre as cidades-sede do torneio, os voos locais serão de grande importância em toda a competição. A Fifa garantiu que voos extras serão providenciados, no entanto os preços exorbitantes, tanto das passagens aéreas quanto dos pacotes turísticos, têm repelido os visitantes. Muitos hotéis aumentaram suas tarifas em até cinco vezes em relação a outras épocas do ano. Na semana passada, um grupo de turistas europeu desistiu de viajar ao país por causa das altas nos preços de acomodação e transporte.
Fonte: Marta Reis (globoesporte.com)
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