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As companhias aéreas Taca, de El Salvador, e Avianca, da Colômbia, anunciaram nesta quarta-feira que irão unir suas operações, em um acordo para criar uma das maiores empresas do setor na América Latina.
As companhias formarão uma nova holding com os acionistas majoritários, mas por enquanto ambas continuarão operando com marcas independentes.
Os acionistas da Avianca terão cerca 66% de participação na nova empresa e os da Taca aproximadamente 33%.
A Avianca pertence ao Grupo Synergy, do empresário brasileiro German Efromovich, que também é dono da companhia aérea brasileira OceanAir.
"A união das empresas é parte da tendência que vem ocorrendo na indústria", disse o presidente do Conselho da Taca, Roberto Kriete, em entrevista coletiva junto com representantes da Avianca.
De acordo com o presidente e diretor-general da Avianca, Fabio Villegas, as empresas juntas possuem frota de 129 aviões e voam a mais de 100 destinos nas Américas e na Europa. A receita combinada chega a US$ 3 bilhões por ano.
A título de comparação, a TAM, maior empresa aérea brasileira, possui frota de 132 aeronaves e fechou 2008 com receita bruta de R$ 10,9 bilhões (cerca de US$ 6 bilhões).
Ambas ainda esperam a aprovação de reguladores da Colômbia e de El Salvador para completar a união.
Integração
Na avaliação do diretor da Multiplan Consultores, Paulo Sampaio, o crescimento de Efromovich fora do Brasil se deve à maior competição no mercado interno.
"A competição aqui é muito mais dura porque as companhias brasileiras são muito fortes, mas ele (Efromovich) deve integrar as operações (da OceanAir)", avaliou Sampaio.
O consultor lembrou que o empresário adquiriu a OceanAir em um momento em que as empresas aéreas brasileiras Transbrasil e Vasp saíram do mercado e a Varig estava à beira da falência. De lá para cá, a Gol foi criada e a TAM se capitalizou.
"Essas empresas (TAM e Gol) abrangem todo o território nacional e estão capitalizadas. A OceanAir começou só com 30 aviões velhos e agora tem 13 Fokkers 100. Para piorar a situação, a Azul surgiu com uma equipe experiente que rapidamente percebeu o mercado brasileiro", explicou, referindo-se à caçula do setor que já tem 5% do mercado em menos de 10 meses de operação, contra 2,7% da OcenaAir, há anos no mercado.
O consultor lembrou que Efromovich comprou a Avianca depois de sucessivos prejuízos com a OceanAir, e com isso ganhou prestígio na Colômbia recebendo inclusive a cidadania daquele país.
"Com a compra da Taca ele (Efromovich) fica com um 'hub' na Costa Rica e outro em Lima, e a OcenaAir vai servir para alimentar os voos dessas empresas em três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre."
Ele lembrou ainda que Efromovich está prestes a assumir a operação da VarigLog e poderá integrar as operações de carga com a cargueira que possui na Colômbia, a Tampa.
"A Tampa tem linhas muito fortes de carga e pode fazer integração com a VarigLog."
Maioria dos ministros da Terceira Turma rejeita os recursos pelos quais é pedido a anulação da decisão
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão da segunda instância da Justiça paulista que decretou a falência da Transbrasil. Segundo informações do site do STJ, a maioria dos ministros da Terceira Turma rejeitou os recursos pelos quais a companhia, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e a Fundação Transbrasil pedem a anulação da decisão relativa à quebra da companhia.
Segundo o STJ, um dos pontos fundamentais dos recursos trata da discussão sobre a validade e a exigibilidade do título (uma nota promissória no valor de US$ 2,6 milhões) que deu origem ao pedido de falência da companhia aérea, em 2001. O documento pertence à General Eletric Capital Corporation, credora que pediu a quebra da empresa.
A discussão havia sido interrompida em razão do pedido de vista do desembargador convocado Vasco Della Giustina, após dois ministros terem se manifestado: a relatora, ministra Nancy Andrighi, cujo voto mantinha a quebra, e o ministro Massami Uyeda, que acatava os recursos, entendendo, entre outras coisas, ser necessária a prévia manifestação do Poder Executivo como condição para ser proferida a sentença de quebra de uma empresa aérea.
A conclusão majoritária é que o decreto de quebra da companhia aérea proposto pelos recursos especiais interpostos pela Transbrasil Linhas Aéreas e pela Fundação Transbrasil não encontra impedimento pelos argumentos apresentados.
A queda de um caça Mikoyan-Gurevich MiG-23 da Força Aérea da Líbia (semelhante ao da foto acima) na manhã de hoje (7) no subúrbio de Trípoli, na Líbia, causou a morte dos dois oficiais-pilotos, que tinham a patente de coronel.
O caça estava se apresentando em um um show aéreo na Terceira Feira de Aviação da Líbia, a LAVEX 2009, no Aeroporto Internacional Ma'atiqa.
Uma fonte disse ao The Tripoli Post que o acidente ocorreu às 11:06 (hora local) em Souq Al-Jumaa, subúrbio de Trípoli.
O caça estava voando a baixa altitude participando do show aéreo. Numa manobra de descida em mergulho, o nariz da aeronave atingiu uma casa de um andar.
Duas mulheres ficaram levemente feridas e foram levadas para um hospital onde realizaram um check-up e, em seguida, foram liberadas, acrescentou a fonte.
No início da tarde desta quarta-feira (7), uma forte chuva trouxe destroços no Aeroporto Internacional de Rio Branco, no Acre.
Um avião que vinha de Cruzeiro do Sul-AC teve dificuldades para pousar por causa de fortes ventos. Dois aviões de médio porte e dois de pequeno porte que encontravam-se no aeroporto foram danificados, deles um avião bi-motor virou, os vidros a torre e do mirante quebraram. No mirante algumas pessoas que aguardavam chegada do voo ficaram feridas, os vidros não suportaram a força dos ventos e quebraram.
Uma parte da cerca de contenção caiu, o telhado do aeroporto e dois hangares também desabou, o aeroporto encontra-se sem iluminação.
Os voo da empresa TAM e GOL estão atrasados. O tempo estimado para o retorno do aeroporto voltar funcionar 100% é de aproximadamente 15 dias.
"Os prejuízos são muitos. Precisaremos de pelo menos uma semana para construir tudo que foi destruído. Estamos trabalhando para que possamos operar normalmente em uma hora", disse Daniel Sobrinho, superintendente da Infraero no Acre.
"Foram cinco minutos de muito terror. Crianças, mulheres, homens e idosos tiveram que correr e tentar se proteger. Estava indo para Cruzeiro do Sul, mas desisti", disse Flaviana Paiva, de 39 anos.
A Gol Linhas Aéreas Inteligentes fechou nesta quarta-feira o acordo de code-share (compartilhamento de voos) com a companhia AeroMexico. Pelo acordo, a empresa aérea mexicana adicionará seu código aos voos oferecidos pela Gol com origem em São Paulo e destino a seis cidades brasileiras: Rio de Janeiro (aeroportos Galeão-Antonio Carlos Jobim e Santos Dumont), Belo Horizonte (Confins), Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Salvador. A empresa mexicana oferece voos diários entre São Paulo (aeroporto internacional de Guarulhos) e a Cidade do México.
A Gol encaminhará o contrato para análise e aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para posterior implementação do acordo. A duas companhias avaliam também a possibilidade de uma futura integração de seus programas de milhagem - o SMILES, da Gol, e o Club Premier, da AeroMexico.
O aeroporto de Brasília vai ganhar um novo destino internacional. Nesta quarta-feira (7/10) o vice-presidente para América Latina e Caribe da Delta AirLines, Christophe Didier, anunciou a novidade. A nova rota sairá do DF para Atlanta, e vice-versa, em três opções semanais a partir do dia 17 de dezembro, quando o primeiro voo vindo de Atlanta aterrisa em Brasília.
O governador José Roberto Arruda que esteve presente na solenidade afirmou que com a entrada da nova rota aérea, a economia e o turismo de Brasília irão se aquecer. Disse ainda que o fato é muito importante para as relações diplomáticas e comercias e que isso trará impulso para a vinda de turistas durante os 50 anos da capital e também para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Segundo Christophe Didier, a criação da nova rota Brasília-Atlanta era estudada há um ano. O aeroporto de Atlanta foi o escolhido para operar os voos diretos por ser o maior do mundo e com a maior capacidade de conexão. São cinco pistas ativas que fazem voos para todos os cinco continentes.
O voo DL-222 sairá da capital do país para Atlanta às terças, sábados e domingos, às 23h55, com chegada prevista às 5h50 no aeroporto Hartsfield-Jackson. O voo DL-221 partirá de Atlanta às segundas, quintas e sábados, às 21h25, com chegada ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck às 8h50. Os trechos serão operados pelo Boeing 757-200ER, com 170 assentos, 155 econômicos e 15 da classe Business Elite.
A Embraer poderá reduzir pela terceira vez sua meta de entregas de aviões para 2009, depois de fracassar no objetivo de disponibilizar de 35 a 40 jatos executivos Phenom 100 a clientes no terceiro trimestre.
Nesta quarta-feira, a fabricante de jatos informou que 22 unidades do Phenom 100 foram despachadas de julho a setembro.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, foram 41 aviões Phenom 100, bem menos que metade do alvo de entregar 110 aviões da nova família de jatos executivos em 2009, incluindo algumas poucas unidades do Phenom 300, modelo ainda em desenvolvimento.
Em julho, o vice-presidente da Embraer para o mercado de aviação executiva, Luís Carlos Affonso, disse a jornalistas que a fabricante poderia reduzir a meta para o ano se não atingisse o desempenho esperado com o Phenom 100 no terceiro trimestre.
Incluindo os segmentos de aviação comercial e defesa, a Embraer entregou um total de 153 aeronaves de janeiro a setembro. Isso significa que a empresa precisa entregar 89 aviões no quarto trimestre para atingir sua meta atual de 242 unidades neste ano.
O trimestre com maior volume de entregas na história da Embraer foi o intervalo de outubro a dezembro de 2007, com 61 unidades. Naquela ocasião, a empresa não fabricava os jatos Phenom, de menor porte e, portanto, com ritmo mais veloz de produção que os demais aviões fabricados pela empresa.
CARTEIRA DE PEDIDOS MENOR
No terceiro trimestre, além das 22 unidades do Phenom 100, a Embraer entregou 29 aviões para o segmento de aviação comercial, 5 jatos executivas Legacy e um avião no mercado de Defesa, com um total de 57. No mesmo intervalo do ano passado, foram entregues 48 aeronaves, segundo a empresa.
A carteira de pedidos firmes estava em 18,6 bilhões de dólares em setembro, queda de 6 por cento ante junho.
Em fevereiro, a companhia reduziu sua meta de entregas neste ano de 270 para 242 aviões, quando anunciou um corte de 4,3 mil empregados, ou 20 por cento de sua força de trabalho, devido aos efeitos da crise global sobre o setor aeronáutico.
Antes disso, a Embraer já tinha cortado a projeção original de entregas para 2009, que inicialmente era de 315 a 350 aeronaves.
Procurada, a Embraer informou que mantém, por ora, a meta, e que mais informações sobre o desenvolvimento das entregas serão fornecidas durante a apresentação do balanço da empresa referente ao terceiro trimestre. A companhia divulgará seu resultado trimestral no próximo dia 29.
As ações da Embraer exibiam queda de 0,68 por cento às 12h53, cotadas a 10,19 reais. No mesmo horário, o Ibovespa apresentava baixa de 0,57 por cento.
Fonte: Cesar Bianconi (Reuters/Brasil Online) via O Globo
O risco de uma colisão catastrófica do asteróide Apophis com a Terra em 2036 foi revisto para baixo, segundo novos cálculos realizados pela Nasa e divulgados nesta quarta-feira.
O Apophis, do tamanho de dois campos e meio de futebol, é alvo de grande atenção desde sua descoberta, em 2004, quando foi levantada a possibilidade de colidir com a Terra.
A probabilidade de haver a colisão com a Terra em 2036 é agora de uma em 250 mil, segundo os novos cálculos, realizados por Steve Chesley e Paul Chodas, do Jet Propulsion Laboratory da Nasa, em Pasadena (Califórnia).
O avião Cessna UC-35A (Cessna 560 Citation V Ultra), prefixo 98-0008, pertencente ao Exército dos Estados Unidos, foi forçado a realizar aterrissagem forçada no Aeródromo Elmendorf (Base Aérea Anchorage-Elmendorf), no Alasca, às 15:24 (hora local) desta terça-feira (6) devido a um problema no trem de pouso.
Após o pouso, os serviços de emergência chegaram rapidamente até a aeronave.
Três pessoas estavam a bordo e ninguém ficou ferido no acidente. Uma investigação foi aberta para determinar a causa do acidente.
O site Desastres Aéreos (www.desastresaereos.net) está sem atualizações há um bom tempo devido a um problema no HD onde estava a pasta "Minhas Webs" com as páginas do site. Como o conteúdo é muito grande, preferi aguardar a recuperação dos dados ao invés de fazer uma cópia no servidor da empresa que o hospeda. Esses dados já foram recuperados e, o quanto antes, começo a fazer as atualizações. Será aos poucos, pois o meu trabalho na TV consome uma boa parte do dia. Peço desculpas pelo incoveniente e agradeço a paciência de todos.
Um homem de 70 anos caiu de um balão durante um festival em Albuquerque, no estado americano do Novo México. O incidente foi flagrado por um cinegrafista amador.
Nas imagens é possível ver o momento em que o balão perde altitude e se choca contra o telhado de uma empresa, lançando o co-piloto a uma altura de nove metros.
A vítima sofreu diversas fraturas e foi hospitalizado em estado grave. O piloto ainda conseguiu subir com o balão, mas foi obrigado a fazer uma aterrissagem forçada e, apesar do susto, não ficou ferido.
Tarifa especial para Europa e concurso cultural com premiação em passagens agitam a comemoração.
A KLM Royal Dutch Airlines, fundada em 1919 nos Países Baixos, é a companhia aérea há mais tempo em atividade no mundo com o mesmo nome. No Brasil, ela opera há 62 anos, ininterruptamente, atualmente com um voo diário entre São Paulo e Amsterdã. A celebração dos 90 anos, que ganhou um logotipo comemorativo, inclui a criação de um hot site, o http://klmdereis.klm.nl/en/. Nele, os interessados podem conhecer mais sobre a história da companhia no mundo, bem como os eventos comemorativos da efeméride.
No Brasil, diversas ações comemorativas estão programadas a partir de 7 de outubro, data oficial de aniversário da empresa: Celebration Fare: lançamento de uma tarifa comemorativa da KLM para a Europa. Vários destinos europeus a partir de USD 690 + taxas, válido somente para vendas entre 7 e 14 de outubro e embarques entre 1º de novembro de 2009 e 31 de março de 2010.
Concurso cultural “KLM 90 Anos – O que Inspira sua Jornada?”: baseado na rede social online Facebook e no site de compartilhamento de fotos Flicker, a KLM convida os participantes a postarem um foto que simbolize a inspiração para sua viagem dos sonhos. Um comitê especializado, composto por membros da empresa e profissionais de galerias, instituições culturais e meio acadêmico, julgará a foto vencedora. Como prêmio, a KLM torna o sonho uma realidade presenteando o ganhador com dois bilhetes de ida e volta para o destino escolhido pelo participante, desde que na malha aérea da KLM. Acesse:
Data do aniversário: entrega de um presente “KLM 90 Anos” aos passageiros embarcando neste dia no vôo diário da KLM que sai de São Paulo para Amsterdã.
No logotipo comemorativo se lê “90 anos de inspiração” e coincide com a nova comunicação da marca, com o mote “Viagens de Inspiração”. O calendário da celebração inclui: Celebration Flight: em janeiro, duas aeronaves da KLM fizeram uma viagem pelas doze províncias holandesas. Uma delas estava pintanda com a logotipia dos anos 60 da companhia.
Tulipa KLM: o famoso parque de flores da Holanda, o Keukenhof, que este ano celebra 60 anos, batizou uma nova espécie de tulipa de KLM.
Cycling Blue for Kenya: por meio de um programa de microcrédito, consiste em treinar 75 quenianos no trabalho de consertar bicicletas, montar uma bicicletaria e financiar bicicletas para crianças que moram a mais de 10 km de suas escolas.
Luchtdoop: funcionários aposentados da Holanda escolheram 90 idosos do país que nunca tiveram a chance de fazer uma viagem de avião. O voo aconteceu em junho. Um dos passageiros tinha 99 anos.
KLM Open: realizado em agosto, o torneio de golfe reuniu grandes nomes do esporte e celebrou os 90 anos da KLM.
Tour of Inspiration: de setembro a novembro, um caminhão modificado percorrerá 29 cidades europeias apresentando os produtos e serviços da KLM.
Open House: as instalações da KLM foram abertas dias 3 e 4 de outubro para seus funcionários e familiares, preparadas com aspectos diferentes da empresa, como Segurança e Sustentabilidade.
Boeing 777, DC 3 e DC2
Data do aniversário: o dia 7 de outubro será celebrado com cerimônias oficiais na sede da empresa, seguido de almoço para todos os funcionários e convidados. Em seguida, a nova miniatura em porcelana de Delft, que todo ano celebra a fundação da KLM, será lançada e uma exposição de fotos históricas será inaugurada.
Novos Uniformes: também um outubro, um desfile de moda em Amsterdã apresentará os novos uniformes que serão usados pelos funcionários da companhia, criados por Mart Visser.
Peter Stuyvesant Ball: evento de gala que acontece anualmente em Nova York, que leva o nome do último governador de Nova Amsterdã, a atual Nova York. O tema da edição deste ano será os 90 anos da KLM.
A KLM hoje (dados do ano fiscal 2007-2008)
Parte do Grupo AIR FRANCE KLM, joint venture com a Northwest Airlines e associada à aliança SkyTeam Base operacional no Aeroporto de Amsterdã – Schiphol, um dos melhores do mundo Mais de 33 mil funcionários de 70 nacionalidades diferentes: cerca de 28 mil trabalham nos Países Baixos e o restante em outros países.
Mais de 23 milhões de passageiros e aproximadamente 657 mil toneladas de cargas transportadas anualmente, além de serviços de manutenção para mais de 100 aéreas Frota de 203 aeronaves Serviços para 258 destinos em 110 países (com Air France e outros parceiros) Receita de mais de oito bilhões de euros e lucro operacional de 553 milhões de euros Ações nas companhias KLM Cityhopper, Transavia, Martinair Holland e Kenya Airways A KLM é uma das líderes mundiais em produtos e serviços inovadores e ecologicamente corretos. Por meio de uma parceria com a WNF (Worldwide Fund for Nature), a KLM se comprometeu a manter seu crescimento em linha com a total neutralização de emissões de dióxido de carbono Air Cares e Wings of Support, seus programas de responsabilidade social, oferecem apoio financeiro e operacional para crianças em países em desenvolvimento. [ Central de Reservas KLM: www.klm.com.br Capitais e regiões metropolitanas: 4003-1888 Demais localidades: 0800 888 1888 Call center do Programa de Fidelidade Flying Blue: 0800 891 8640].
Fonte: Portal Fator Brasil - Fotos: KLM/Photos Capital
Primeiro foram os jornais e as refeições. Agora, é o “check-in” da bagagem ou o uso da casa de banho que estão em vias de passarem a ser “serviços” pagos à parte por quem usa os transportes aéreos. A Ibéria vai começar a cobrar 15 euros por cada mala despachada, e a Ryanair pondera taxar o uso da casa de banho. Noutras companhias, usam-se armas mais convencionais contra a crise. Na TAP congelam-se salários e na British Airways continua-se a despedir.
Segundo noticia hoje o “El Mundo”, a partir do próximo dia 20, a Ibéria vai seguir o exemplo que a American Airlines já inaugurou no outro lado do Atlântico, e passará a cobrar um “mínimo de 15 euros pela primeira mala despachada” nos voos dentro da Europa. “A Ibéria pretende que os seus bilhetes apenas incluam o transporte do passageiro e um volume com o peso máximo 10 quilos”, alinhando-se pelas práticas usadas por diversas companhias “low-cost”.
O jornal espanhol cita um documento interno da companhia em que se argumenta que a legislação europeia permite, ao contrário do que alegam organizações de defesa do consumidor, que o bilhete de avião faça a distinção entre o transporte do passageiro e da respectiva bagagem. O jornal precisa que haverá algumas excepções e que, por exemplo, ficarão isentos de pagar o transporte de bagagem os voos domésticos e os passageiros detentores dos cartões de fidelidade “Ibéria Plus Platina, Ouro e Prata”. Para os voos fora da Europa, os volumes até 23 quilos ficarão igualmente isentos de taxas extra.
A crise que tem assolado o transporte aéreo tem obrigado as companhias a ponderar fontes de receita até agora inimagináveis. A Ryanair, por exemplo, diz continuar a ponderar “seriamente” a possibilidade de cobrar uma libra (pouco mais de um euro) pelo uso da casa de banho nos seus aviões. Na TAP, a palavra crise é igualmente recorrente, mas a administração tem tentado usar armas mais convencionais, como o congelamento de salários, para a combater.
Já na British Airways, prossegue a supressão de postos de trabalho. Ontem mesmo, a companhia britânica anunciou que eliminará mil empregos e que porá três mil funcionários em part-time, reduzindo a dimensão das tripulações de cabina. A British Airways assegura que estas medidas não implicarão qualquer modificação dos serviços prestados aos clientes.
A companhia aérea irlandesa Aer Lingus anunciou um plano de redução de custos até 2011, nomeadamente com as despesas de pessoal, e indica ter já identificado 489 empregos excedentários, num total de 3.900 empregados.
A companhia anuncia, em comunicado, que tencionava reduzir os custos em 97 milhões de euros até final de 2011, dos quais 74 milhões de economias nos custos com o pessoal.
Pretende também reduzir o salário-base de quem ganhar mais de 35.000 euros por ano, e os prémios para todos.
A Aer Lingus já indicou que 489 empregos são considerados excedentários, nomeadamente nas actividades operacionais. Este número soma-se às 100 pessoas que partirão, já este ano, no termo de contratos a prazo determinado. Adverte ainda que "se não for possível obter as economias desejadas aplicando o plano, e no prazo definido, será necessário reduzir ainda o número de empregados".
"As perspectivas em cada um dos nossos mercados são fracas e, em linha com o panorama macroeconómico, não esperamos nenhuma retoma no curto prazo", declara o director-geral da companhia, Christoph Mueller.
Mesmo sem a realização de nova assembleia de credores, a juíza Renata Mota Maciel, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo, aprovou na trça-feira o plano de recuperação judicial da VarigLog. Os advogados da companhia alegaram que a rejeição do plano no último dia 23 ocorreu porque os credores eram concorrentes (companhias aéreas e arrendadores de aviões). Ainda cabe recurso.
Segundo a advogada Laura Bumachar, do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, que atua na recuperação da VarigLog, os credores concentram 40% da dívida de R$ 160 milhões da classe 3 - formada por empresas com créditos sem garantias, ou sem hipoteca.
- Entramos com um pedido de aprovação do plano mostrando que havia conflito entre os credores que rejeitaram a proposta e a VarigLog. E apresentamos à juíza as contas da empresa, que opera normalmente e paga em dia seus 750 funcionários - disse.
O plano de recuperação da VarigLog prevê o pagamento em juízo de todos os trabalhadores, limitado a 150 salários mínimos por credor, um ano a contar da aprovação do plano. Para créditos até R$ 20 mil, a proposta é pagar em três parcelas trimestrais, também um ano após aprovado o plano. Para mais de R$ 20 mil, o crédito seria convertido em debêntures, 15% pagos trimestralmente por 12 anos, a partir de 2012, e 85% em cinco parcelas anuais a partir de 2013.
O plano prevê que empresário German Efromovich, da OceanAir, assuma a gestão da VarigLog por três anos, com direito de compra de ações da companhia.
Desde ontem (06/10) até o dia 15/10, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras oferece a promoção Passaporte Azul, que permite aos clientes voarem para qualquer destino operado pela Azul, quantas vezes quiserem, pelo período de 30 dias, por R$ 499.
Aqueles que adquirirem o Passaporte Azul podem efetuar as reservas em qualquer voo que ofereça assentos disponíveis. A compra do Passaporte Azul será feita somente pelo Call Center da Azul (através do telefone 3003 2985) e as reservas também só poderão ser feitas por esta central. Simples assim: havendo assentos disponíveis no voo, o cliente viaja.
Nesta promoção, as viagens podem ser realizadas em qualquer dia da semana, de 15 de outubro a 16 de novembro de 2009, exceto as sextas, domingos e feriados e também nas datas 31/10, 02/11 e 03 /11 de 2009.
O valor do Passaporte Azul pode ser pago em seis parcelas sem juros. A taxa de embarque dos voos não está incluída na tarifa. O número de Passaportes é limitado.
No primeiro ataque, as forças americanas e inglesas usaram 15 bombardeiros pesados, 25 caças e lançaram 50 mísseis de longo alcance. George W. Bush fez um pronunciamento sobre o começo da guerra.
O Airbus A300-600ST (Super Transporter) ou Beluga é uma versão do Airbus A300, com partes modificadas para ser um avião cargueiro capaz de transportar grandes cargas e partes de outros aviões.
Um Airbus Beluga preparando-se para decolar - Foto: Xeper
A versão cargueira com grande capacidade volumétrica do Airbus A300-600 foi projetada para substituir os antigos Super Guppy da Aero Spacelines. Estes aviões foram, até a entrada em operação dos "Beluga" (como foram apelidados os A300-600ST) utilizados pela Airbus para transportar asas e fuselagens de suas aeronaves entre as fábricas situadas na Alemanha, França e Reino Unido.
O desenvolvimento do A300-600ST foi iniciado em agosto de 1991 e apenas três anos depois o primeiro protótipo fazia seu roll-out em Toulouse. O primeiro voo, em Setembro de 1994, deu início ao processo de homologação, recebida em meados de 1995 após 400 voos de teste. A primeira unidade, o antigo protótipo, entrou em operação na Airbus em janeiro de 1996. A entrega das quarta unidade ocorreu de junho de 1998, quando finalmente os Super Guppy foram aposentados.
Essencialmente baseado no A300-600, possui a mesma asa, motores, a fuselagem inferior, trem de pouso principal e cabine de comando. A principal mudança é a enorme fuselagem, equipada com uma porta tipo "clamshell" na frente, que obrigou um reposicionamento do cockpit. A cauda também foi modificada, com a utilização de pequenos estabilizadores verticais instalados nos profundores.
O controle e gerênciamento da frota de Belugas é feito pela SATIC, uma empresa formada em parceria entre a Aérospatiale e a DASA.
Airbus Beluga sendo carregado com o módulo Columbus Foto: Oliver Amen
Além de realizar o transporte de partes para a Airbus, a SATIC também oferece a grande capacidade volumétrica do avião (1,400m3) para o transporte de cargas volumosas, o que acabou justificando a introdução em serviço de uma quinta aeronave, incorporada à frota em 2000.
Airbus A300B4-608ST Super Transporter Prefixo: F-GSTB Empresa: Airbus Inter Transportes Local da foto: Aeroporto de Hamburgo (HAM/EDDH), na Alemanha Data: Abril de 1999 Fotógrafo: Jörg Tegen (Airliners.net)
Os "voos da morte" (Vuelos de la muerte) foram um selo atroz da Guerra suja na Argentina, durante o chamado Processo de Reorganização Nacional (1976-1983). Mediante os "voos da morte" milhares de detidos-desaparecidos foram atirados ao mar vivos e drogados, de aviões militares.
Fokker F 28 da Marinha da Guerra argentina no aeroporto militar do Aeroparque - Foto: Pepe Robles
As constâncias
As evidências sobre o assassinato de opositores arremessando-os de aviões são inquestionáveis e não há controvérsia sobre isso. Já em 1977, durante o regime militar apareceram vários corpos nas costas dos balneários atlânticos de Santa Teresita e Mar del Tuyú, cerca de 200 km a sul da Cidade de Buenos Aires. Os cadáveres foram enterrados como “NN” no cemitério de General Lavalle, mas previamente os médicos policiais que intervieram informaram que por causa de morte fora devida ao “choque contra objetos duros desde grande altura”.
Em 1995, o ex repressor da ESMA Adolfo Scilingo, contou cumpridamente, ao jornalista Horácio Verbitsky, a metodologia de extermínio ao que os próprios verdugos referiam-se como voos. O testemunho foi logo publicado como livro, com o título de “O voo”. Scilingo, nos seus testemunhos, detalha o procedimento, a autorização da Igreja católica, a utilização de injeções anestésicas, o tipo de aviões (Electra], Skyvan; p.30), a ampla participação dos oficiais, a utilização do aeroporto militar que se encontra em Aeroparque (cidade de Buenos Aires).
Shorts SC.7 Skyvan da Prefeitura, usado para os voos da morte - Foto: J-P Kärnä
"Qual foi o seu primeiro conhecimento sobre os voos da morte da Esma?"
"-Os voos foram comunicados oficialmente por Mendía (vice-almirante da Armada) poucos dias depois do golpe militar de Março de 1976. Informaram que o procedimento para o manejo dos subversivos na Armada seria sem uniforme. Foi explicado que na Armada não se fuzilariam subversivos, já que não se queria ter os problemas sofridos por Franco na Espanha e Pinochet no Chile. Também não se podia ir contra o Papa, mas a hierarquia eclesiástica foi consultada e foi adotado um método que a Igreja considerava cristão, quer dizer, pessoas que despegam num voo e não chegam ao destino. Ante as dúvidas de alguns marinhos, aclarou-se os subversivos seriam atirados em pleno voo. Logo dos voos, os capelães tratavam de os consolar recordando um preceito bíblico que fala de "separar a erva má do trigal". (Entrevista realizada por Martín Castellano a Adolfo Scilingo a 4 de Outubro de 1997)
Sem bem existem poucos dados, o desaparecimento dos cadáveres dos detidos-desaparecidos atirando-os no mar desde aviões parece que foi um método generalizado, além das tumbas clandestinas. Além da ESMA, há referências aos mesmos em El Olimpo, em La Perla , em El Campito (Campo de Maio). Neste último, o Centro clandestino de detenção (CCD) foi instalado próximo ao aeródromo precisamente para facilitar o translado dos detidos aos aviões. A Força Aérea uruguaia reconheceu em 2005 que eram realizados voos da morte em combinação com as Forças Armadas argentinas (Operação Condor). Scilingo declarou também frente do juiz espanhol Baltasar Garzón que foram recolhidos prisioneiros na base que a Marinha da Guerra possui em Punta Indiano (Província de Buenos Aires).
O CCD conhecido como "Quinta de Funes" em Rosário encontrava-se situado a 400 metros do aeroporto e há constâncias de que detidos ali foram arremessados ao mar, na zona da Baía de Samborombán (província de Buenos Aires).
Em Novembro de 2004 a Equipa Argentina de Antropologia Forense (EAAF) descobriu que os restos de uma pessoa enterrada como NN no cemitério de General Lavalle (Província de Buenos Aires) correspondia a um desaparecido. Procederam então a revisar os livros do cemitério e descobriram que essa pessoa e outras cinco foram encontradas nas praias entre os dias 20 e 29 de Dezembro de 1977, suspeitando então que poderiam ser todas vítimas de um mesmo voo da morte. Poucos dias depois os corpos foram exumados. No lapso duns meses foi-se estabelecendo que se tratavam dos restos das mães da Praça de Maio, Esther Ballestrino, María Eugenia Ponce, Azucena Villaflor, a militante Angela Auad, e a monja francesas Léónie Duquet. Em Abril de 2006 esperava-se encontrar também a Alice Domon, a outra monja francesa seqüestrada e torturada com o grupo.
O aeroporto militar que se encontra no extremo sul (esq) do Aeroparque era utilizado para os voos da morte - Foto: Darío Crusafón
"É a primeira vez que são recuperados corpos do mar, são identificados e ligados claramente à detenção, posterior desaparecimento e reclusão num centro clandestino de detenção, neste caso a Escola de Mecânica da Armada (ESMA)." (Ana María Careaga, filha de uma das vítimas)
A Equipa Argentina de Antropologia Forense determinou também que os corpos apresentavam "fraturas múltiplas nos membros superiores e inferiores no crânio, compatíveis com a queda desde altura contra uma superfície dura que poderia ser o mar".
Todas elas agiam na Igreja da Santa Cruz, no bairro de San Cristóbal, foram seqüestradas de 8 a 10 de Dezembro de 1977, levadas para a ESMA, torturadas durante uns 10 dias, deslocadas em avião e arremessadas vivas ao oceano, à altura do balneário turístico de Santa Teresita, por volta de 20 de Dezembro de 1977. Os seus corpos foram arrastados pelas correntes até a praia e enterrados rapidamente pela polícia local como NN, não sem antes fazer constar que a morte fora produzida por uma queda desde grande altura. A descoberta fecha um capítulo importante da reconstrução da memória histórica durante a Guerra Suja na Argentina.
A polícia argentina deteve na sexta-feira (2) mais um acusado de participar dos "voos da morte", nos quais presos políticos eram lançados no mar a partir de aviões em movimento durante a ditadura militar do país (1976-1983).
O acusado foi interrogado pelo juiz federal Sergio Torres. Segundo agência argentina Télam, fontes disseram que trata-se do ex-capitão do Exército Emir Sisul Hess, preso na última quarta-feira na cidade de Bariloche, ao sul do país.
No dia 23 de setembro passado, a polícia espanhola prendeu em Valencia o ex-militar argentino Juan Alberto Poch, também sob acusações de realizar os "voos da morte".
A Audiência Nacional (a mais alta corte da Espanha) emitiu a ordem de prisão a partir de uma solicitação da Justiça argentina, de acordo com informações do jornal El Mundo.
Poch estava trabalhando na companhia aérea holandesa Transvia, que pertence ao grupo Air France-KLM. Ele foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte", em que os prisioneiros eram lançados amarrados a blocos de cimento.
Em 2005, durante o governo de Néstor Kirchner, a Corte Suprema de Justiça da Argentina revogou a anistia que protegia centenas de pessoas que participaram da ditadura militar.
No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros 8 mil continuem desaparecidos.
Ex-militar nega ter participado de "voos da morte"
O ex-militar argentino Juan Alberto Poch negou nesta terça-feira (6) ter participado dos "voos da morte" com os quais a ditadura do país (1976-1983) eliminava presos políticos atirando-os no Rio da Prata a partir de aviões em movimento.
Poch assegurou que não teve "nada que ver" com os crimes do qual é acusado porque "nunca foi destinado" para a Escola de Mecânica da Armada (Esma), localizada em Buenos Aires e de onde partiam as aeronaves que realizavam tais voos.
O ex-militar, que tem dupla cidadania, argentina e holandesa, foi ouvido hoje pelo juiz da Audiência Nacional da Espanha (a mais alta corte do país europeu), Eloy Velazco.
Velazco ratificou a ordem de prisão expedida pelo Juizado de Instrução de Quart de Poblet, em Valência, dando andamento, assim, à tramitação do pedido de extradição apresentado pela Justiça argentina.
Poch, de 57 anos, foi preso em 22 de setembro em Valência. Ele trabalhava na companhia aérea holandesa Transvia e foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
O advogado de defesa, Ignácio Peláez, explicou que o ex-militar negou a denúncia que o levou à prisão, feita a autoridades holandesas. De acordo com a denúncia, Poch se vangloriou de ter participado dos "voos da morte" durante uma refeição em Bali, na Indonésia.
Peláez disse ao juiz que o ex-militar "é contra o terrorismo e contra o terrorismo de Estado", acrescentando que as palavras do piloto foram "mal interpretadas" pelas pessoas presentes à refeição.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte". No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros oito mil continuem desaparecidos.
Atlanta e Brasília passam a ter três voos semanais diretos a partir do dia 18 de dezembro. O anuncio foi feito ontem à noite (segunda, dia 5) pelo representante da Delta Air Lines no Distrito Federal, Palterson Andrade, para mais de 80 agentes de viagens de Brasília, durante jantar. O voo DL-222 sairá de Brasília direto para Atlanta, às 23h55 às terças, aos sábados e domingos, e o DL-221 sairá de Atlanta às 9h25, segundo antecipou no encontro o supervisor comercial da Delta Air Lines, Daniel Castanho. O equipamento será 757-200ER, com 170 assentos, dos quais 15 na classe Business Elite.
Segundo a gerente de Vendas e de Novos Mercados da companhia, Márcia Skaf, a ideia é atender tanto Brasília quanto a região Centro-Oeste, aproveitando a condição de hub do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek. Maior companhia aérea do mundo (depois da fusão com a Northwest), a Delta atende 377 destinos em 66 países e vinha estudando a criação dessa nova rota Brasília-Atlanta há cerca de um ano, segundo Skaf, para quem as perspectivas são as melhores pois a ideia é aproveitar a ampla malha de rotas que a companhia tem nos Estados Unidos, a partir de Atlanta, para conquistar passageiros de Brasília e região com destino também a Washington, Nova York, Flórida e ainda Canadá.
Amanhã (quarta, dia 7), dirigentes da companhia recebem em um almoço o governador do DF, José Roberto Arruda, autoridades e empresários da cidade para festejar o novo voo. Na quinta, reúnem agentes de viagens de Goiânia para uma nova apresentação.
Cidade tem índices de criminalidade mais baixos da África do Sul, mas a capacidade do aeroporto local pode não ser suficiente
Aeroporto de Polokwane Movimento de passageiros é inferior a 10 mil pessoas por dia, muito pouco para Copa 2010
Menor cidade-sede da Copa do Mundo de 2010, Polokwane convive com os aspectos positivos e negativos desse status. Enquanto se orgulha do fato de ser uma das cidades mais seguras da África do Sul, o local também causa preocupação nos dirigentes da Fifa e do comitê organizador local (LOC, na sigla em inglês) quando o assunto é transporte aéreo.
“Polokwane é uma cidade muito tranquila e segura. É uma das cidades mais seguras que nós temos na África do Sul. E possivelmente a mais segura entre as cidades-sede da Copa, segundo as estatísticas de criminalidade divulgadas pela polícia”, afirma o coordenador para 2010 da prefeitura, Ndavhe Ramakuela.
A sensação de segurança na cidade realmente pode ser percebida rapidamente. Ao contrário de Joanesburgo, maior cidade do país, onde a maioria das pessoas evita andar a pé por alguns bairros mesmo durante o dia, em Polokwane as calçadas estão sempre cheias de pedestres, inclusive na região central.
Os baixos índices de criminalidade, no entanto, não acabam totalmente com a preocupação, como fica claro logo na chegada à cidade, onde uma placa na estrada previne: “Cuidado: andar sozinho à noite pode ser perigoso”.
Além disso, muitos condomínios e casas nos bairros mais luxuosos contam com cercas de arame farpado e segurança privada 24 horas por dia para evitar invasões, um dos crimes mais comuns em todo o país.
Apagão aéreo?
Enquanto a segurança é citada como um dos destaques positivos de Polokwane, um dos principais problemas da cidade para receber o Mundial do ano que vem deve ser a capacidade operacional de seu aeroporto. Mesmo que, por enquanto, os representantes da cidade não admitam isso.
“Polokwane é muito central, além de estar a 300 quilômetros de Gauteng [província onde ficam tanto Joanesburgo como Pretoria], também estamos próximos das fronteiras com outros países, como Botswana e Zimbábue. Por isso o nosso aeroporto é conhecido como o portão de entrada para a África do Sul”, explica Ramakuela.
Se é verdade que a localização geográfica da cidade realmente é central em relação às principais cidades do país e alguns dos países vizinhos, isso não significa que o aeroporto local tenha condições de receber dezenas de milhares de passageiros tranquilamente.
Depois de passar por uma profunda reforma, o novo terminal do Aeroporto Internacional de Polokwane foi inaugurado há um ano, em outubro de 2008. E a capacidade de movimentação no local é de 400 pessoas por hora. Ou seja, menos de 10 mil pessoas por dia mesmo funcionando 24 horas.
As limitações mais visíveis estão na própria estrutura do Terminal, que conta com menos de dez balcões para check-in, uma sala de embarque, com apenas um aparelho de raio-x, e uma sala de desembarque, com apenas uma esteira para distribuição das bagagens. Mas outros problemas técnicos podem ser ainda mais graves.
Em entrevista recente concedida ao site de economia Finance24, o gerente de planejamento para a Copa da companhia South African Airways, a maior do país, afirmou que existem dúvidas, inclusive, sobre a capacidade do aeroporto de fornecer combustível para todos os aviões.
Com um estádio com capacidade para 45 mil torcedores e planos de criar uma “fan fest” para mais 30 mil, Polokwane terá um movimento de algumas dezenas de milhares de pessoas durante os quatro dias de jogos na cidade, o que deve exigir muita paciência de quem decidir viajar para a cidade de avião.
Aeronave cargueira 767-300 da Flórida West/ABSA Cargo, aterrissou na tarde desta segunda-feira no Aeroporto Internacional da Cidade Canção trazendo 22 toneladas
Aeronave cargueira 767-300 da Flórida West/ABSA Cargo, aterrissou na tarde desta segunda-feira no Aeroporto Internacional da Cidade Canção trazendo 22 toneladas de componentes eletrônicos, da rota Miami-Maringá. Os componentes eletrônicos foram adquiridos por empresas da região Noroeste do Paraná.
“Estamos atuando dentro de uma regularidade estabelecida para aterrissagem de aviões cargueiros no Aeroporto Internacional. As aeronaves descem no aeroporto para atender os empresários e operadores logísticos do Paraná que acreditam na agilidade dos nossos profissionais. Aliás, a demanda por negócios internacionais, através do Aeroporto Internacional de Maringá tem atraído a cada dia mais operadores em utilizar o nosso Terminal de Cargas. Tanto que na próxima quarta-feira vamos receber uma aeronave da Cia TAMPA Cargo”, informou Marcos Capellazzi, superintendente da Maringá Armazéns Gerais Ltda., administradora do Porto Seco Norte do Paraná e Terminal Internacional de Cargas de Maringá.
O superintendente do Aeroporto Internacional de Maringá, Marcos Valêncio, que acompanhou a operação desta segunda-feira, de 50 minutos de duração – incluindo descarregamento, carregamento e abastecimento da aeronave, comemora a agilidade da operação. “Olha só. Hoje o Aeroporto Internacional de Maringá comprovadamente possui a expertise necessária para a execução de serviços especializados de movimentação de cargas. Hoje estamos aptos a receber esses cargueiros, com o aval das autoridades responsáveis. Maringá tem o aeroporto mais importante do interior do Brasil, juntamente com Campinas”.
A Sol Linhas Aéreas, mais nova empresa brasileira e única paranaense do setor de transporte aéreo de passageiros, começa a operar no aeroporto internacional Afonso Pena no próximo dia 12. O início de comercialização de passagens em Curitiba será comemorado em encontro de lideranças, autoridades e agências de viagens, às 20h desta segunda-fera, nas dependências do Aeroporto.
A Sol tem sede em Cascavel e nesta primeira etapa interligará as cidades de Foz do Iguaçu, Cascavel, Curitiba e Maringá, operando a primeira de cinco aeronaves Let 410 encomendadas à Let Aircraft Industries, maior indústria de aviões da República Tcheca e uma das maiores do mundo no segmento.
O primeiro vôo decolará às 20h15 do dia 12, de Cascavel, com chegada em Curitiba às 21h45. A partir do dia 13, e sempre entre segunda e sexta-feira, a Sol oferecerá seis alternativas diárias entre Cascavel e Curitiba, além de vôos a Foz do Iguaçu e Maringá. No sábado, fará ligação Curitiba-Cascavel-Foz do Iguaçu e no domingo, Cascavel-Foz e Cascavel-Curitiba.
A British Airways anunciou ontem que vai cortar 1.700 postos de trabalho no Reino Unido como medida para reduzir os custos no actual contexto de crise do sector da aviação. Congelamento de salários e colocação de funcionários a meio tempo são outras das medidas anunciadas.
Os 1.700 postos de trabalho que a British vai suprimir são na área do pessoal de cabina, onde 1.000 trabalhadores anunciaram sair de forma voluntária. Paralelamente outros 3.000 funcionários irão passar a trabalhar com contratos de part-time.
A companhia britânica, que regista perdas significativas pelo segundo ano consecutivo, anunciou igualmente o congelamento de salários da tripulação durante dois anos sendo que os tripulantes de cabine à partida do aeroporto de Heahtrow nos aviões Boeing 747 Jumbojets serão também reduzidos em uma pessoa.
Segundo informações da British Airways, a supressão dos 1.700 empregados representará uma redução de 14 mil para 12,3 mil tripulantes, embora a companhia não esteja a prever reduzir o número de comissários.
Segundo o “TMZ”, atores estavam indo para o resort Hearst Castle, na Califórnia, e nada sofreram
Brooke Shields e Jim Belushi escaparam sem ferimentos
Os atores americanos Brooke Shields e James Belushi saíram ilesos de um incidente no avião privado no qual viajavam na última sexta-feira (2), informou hoje a edição digital da revista "People".
O aparelho Cessna aterrissou em San Luis Obispo (Califórnia), mas o piloto esqueceu de ativar os freios a sua entrada no hangar, explicaram as autoridades locais à publicação.
A aeronave Cessna 421B Golden Eagle, prefixo N31KT, aterrissou em um aeroporto privado situado na localidade de San Simeon, aonde as duas celebridades se dirigiam junto a outros viajantes para assistir a um evento privado, disse o porta-voz da Polícia local, Rob Bryn.
"O piloto saiu do avião, mas se esqueceu de ativar o freio", disse.
O avião se deslocou alguns metros, quebrou alguns vidros do hangar e sofreu imperfeições em uma das laterais ao chocar-se contra um veículo, mas não houve pessoas feridas, explicou Bryn.
"Foi um acidente infeliz, mas, por sorte, todo mundo está bem", disse à "People" a representante da atriz, Jill Fritzo.
A alimentação servida em voos nacionais deverá vir rotulada com informações nutricionais. A recomendação, feita pelo Ministério Público Federal, foi acatada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A implantação das normas será debatida nesta quinta-feira (8) pela Anvisa, Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) e Abeca (Associação Brasileira de Empresas de Comissaria Aérea), em audiência promovida pela Procuradoria da República no município de Jales (SP).
O MPF havia recomendado a rotulagem dos alimentos de bordo em julho deste ano, seguindo a lei 10.674/03, que determina informar se o alimento contém ou não glúten, e as resoluções 359/03 e 360/03, da Anvisa, que obrigam a rotulagem nutricional dos alimentos.
O objetivo é que as agências fiscalizem as companhias aéreas brasileiras ou estrangeiras que operem voos nacionais regulares.
A companhia aérea "Libyan Airlines" assinou, hoje (terça-feira), em Tripoli, um acordo com a construtora aeronáutica franco-italiana ATR para a aquisição de dois aviões de hélices de tipo ATR42/500 no valor de 31 milhões de dinares líbios (1,250 dinar líbio = 1 dólar americano).
O acordo assinado à margem da terceira edição do Salão Aeronáutico Líbio LAVEX2009 iniciada segunda-feira para prosseguir durante três dias no aeroporto de Maatigua sob o patrocínio do Comité Geral Provisório Líbio da Defesa, estipula que o prazo de entrega da encomenda é de 45 dias.
Cerca de 100 empresas especializadas na indústria aeronáutica e equipamentos de navegação e construção de motores e de peças sobressalentes de diferentes tipos de aviões militares e civis de mais de 18 países dos quais a Rússia, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e França participam no certame.
O espaço aéreo do aeroporto de Maatigua viveu, segunda e terça-feira, ao ritmo dos voos de demonstração com um espectáculo em que participaram pilotos líbios que executaram diferentes figuras com miragens F1 e Mig 23 e 39 de combate.
O avião de caça francês, Rafale, participou nas demonstrações, bem como os "Eurofighters" europeus além dos aparelhos italianos Augusta 109 e os helicópteros da mesma marca 119 e 311 bem como o avião português 319.
Os aviões ATR encomendados pela Líbia distinguem-se por uma grande rentabilidade económica, conforto e capacidade de descolar e aterrar em aeroportos sumários.
A Libyan Airlines assinou com a construtora aeronáutica Airbus um contrato de encomenda de sete aviões de tipo/320, quatro de tipo /330 e quatro/350. O primeiro avião de tipo/320 deverá ser entregue em Setembro de 2010.
Os membros do plano Mileage Plus da United Airlines podem, a partir de agora, usar suas milhas também para pagar despesas de hospedagem em hotéis de diversas partes do mundo e alugar veículos nos Estados Unidos e no Canadá.
Comentando a decisão, o vice-presidente da United Airlines encarregado do Mileage Plus, Robert Sahadevan, declarou que ela atende a um desejo dos clientes da empresa, interessados, especialmente nesta época difícil da economia, em ampliar o uso das milhas obtidas ao viajar pela empresa.
“A possibilidade de usar as milhas obtidas ao viajar pela United Airlines em outras partes do percurso é mais um fator que faz do Mileage Plus o plano de milhagem que oferece mais vantagens aos seus associados”, afirmou Sahadevan.
As reservas de hospedagem e aluguel de veículos podem ser feitas online pelos membros do Mileage Plus no endereço www.united.com/hotelandcarawards, em inglês. O mesmo endereço tem todas as normas e regulamentação do uso.
Algumas ofertas podem ser bastante vantajosas. Uma estadia de duas noites em um hotel de Orlando durante os feriados de dezembro, por exemplo, pode ser obtida em troca de 20.650 milhas.
Nas últimas semanas, a United adotou diversas medidas para proporcionar mais vantagens aos membros do plano. Assim, foi eliminada a taxa cobrada para a emissão de bilhetes perto da hora do voo.
Como a United não proíbe a troca de milhas por passagens em nenhum período, os participantes do plano têm a flexibilidade de usar o Mileage Plus a qualquer momento, desde que haja lugares disponíveis no avião.
Os reguladores norte-americanos estabeleceram nesta terça-feira normas que obrigam as transportadoras aéreas a testar e desinfetar a água das torneiras servida aos passageiros e usada nos lavabos do avião, numa tentativa para controlar a contaminação bacteriana.
As regras estabelecidas pela Agência de Proteção Ambiental norte-americana prevêem a frequência com que as companhias aéreas devem descarregar e desinfetar os sistemas de água nos aviões e fazer testes quanto a presença de bactérias coliformes.
As bactérias coliformes de um modo geral não são perigosas, embora sejam consideradas como um indicador da presença de germes causadores de doenças.
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras oferece a partir desta quarta-feira um "passaporte" que permite viagens ilimitadas para qualquer destino operado pela companhia entre 15 de outubro e 16 de novembro, por R$ 499.
No entanto, a promoção não permite viagens às sextas, domingos, feriados e nas datas 31/10, 02/11 e 03 /11. Além disso, será preciso fazer reservas e verificar se há assentos disponíveis no voo desejado.
O chamado "Passaporte Azul" terá número limitado e será vendido somente pelo Call Center da companhia - em até seis parcelas sem juros no cartão de crédito. A taxa de embarque dos voos não está incluída na tarifa.
Em operação desde dezembro de 2008, a Azul tem voos para Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Rio de Janeiro,Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Maceió, Fortaleza, Manaus.
A companhia irlandesa de baixo custo Ryanair celebrou hoje 3,5 milhões de passageiros de/para o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, em Portugal, desde o início das operações neste aeroporto, em janeiro de 2005.
Viajando com destino a Bergamo/Milão, André Ribeiro, foi o passageiro 3.500.000, tendo por isso sido surpreendido com a oferta de duas passagens aéreas promocionais.
Para celebrar o fato, a Ryanair anunciou também hoje que oferece um milhão de lugares a um euro para viajar a partir dos aeroportos de Porto e Faro em final de outubro e novembro.
A Associação Europeia de Companhias Aéreas (AEA) considera “inaceitável” o aumento, a partir de 1 de Novembro, dos custos de inspecção de saúde aos passageiros e aviões chegados ao país, anunciado pelas autoridades dos Estados Unidos da América.
A AEA refere que escreveu ao Secretário Americano da Agricultura, protestando "em fortes termos" contra as acções do serviço americano de inspecção de animais e plantas (APHIS), "tal como fez a associação americana da indústria aérea, ATA", indica em comunicado.
As autoridades anunciaram o aumento em 10% dos custos de inspecção, informa a AEA. Em 2008, as cobranças por estas inspecções às companhias da AEA foram superiores a 65 milhões de dólares, indica também a associação.
“As razões para estes aumentos são ditas pela APHIS: têm que recuperar receitas perdidas pelo contínuo decréscimo de passageiros e chegadas. O tráfego das companhias da AEA no Atlântico Norte caiu cerca de 6% nos últimos 12 meses, enquanto as receitas por passageiro nas rotas caiu ainda mais, num mínimo de 17%”, escreve ainda a AEA.
Segundo o Secretário-Geral da AEA, Ulrich Schulte-Strathaus, citado no comunicado, “políticas de taxas para a recuperação de custos como estas apenas convidam ao desperdício e à ineficiência. Não têm lugar na infra-estrutura de um sector de negócio comercial. São iníquas nas melhores alturas; nas piores alturas, que é o momento em que estamos actualmente, são totalmente inaceitáveis”.
Celebra-se este mês o nascimento do Concorde. O único avião de passageiros ao lado da sua cópia soviética, o Tupolev Tu-144 ou “Concordski”, capaz de romper a velocidade do som. No entanto, esta semana a lembrança é sombria. Tem início o julgamento penal dos acusados pela tragédia que matou todos os 100 ocupantes do supersônico franco-britânico e contribuiu para aposentar as 20 aeronaves do tipo.
A glória custosa de 920.000 horas de voo do Concorde - o “pássaro branco” fazia o trajeto Paris-Rio em apenas 5h45, mas consumia 22 toneladas de querosene por hora - terminou semeando destroços em um campo de trigo, no subúrbio de Paris, dia 25 de julho de 2001. Foi o único acidente da sua história. O destino determinou que o avião encerrasse sua carreira com as cores da Air France estampadas na elegante fuselagem.
Dois pilotos experientes e consultores em uma dezena de acidentes de avião não acreditam que as tragédias aéreas acontecem por obra do acaso como, muitas vezes, tenta fazer crer o Escritório de Investigações e Análises da aviação civil francesa, o BEA. Mais do que isso. Eles acham que nem sempre as versões do BEA correspondem a realidade. Em muitos casos, não é necessário encontrar as caixas-pretas para se chegar a origem da catástrofe como sustenta o BEA. O maior acidente da história da Air France, o voo AF 447 (Rio-Paris), no qual morreram 228 pessoas, encaixa-se como uma luva nas três categorias, segundo a dupla pilotos. Eles oferecem a prova.
Gérard Arnoux, comandante de bordo de Airbus 320 e presidente do Sindicato de Pilotos da Air France (Spaf), de 58 anos e Henri Marnet-Cornus, ex-piloto de caça e de aviões de passageiros, de 60 anos, apoiaram-se em 47 documentos oficiais para escrever um relatório sobre as causas do acidente com o vôo AF 447. A análise joga por terra a tese do BEA de que os Tubos Pitot AA, não estão na origem do acidente. Os Pitot, fabricados pela francesa Thales, são sensores externos que enviam informações sobre as pressões para o sofisticadíssimo e quase autônomo sistema de bordo do A330 calcular a velocidade da aeronave.
Para o BEA, as leituras “incoerentes” dos sensores não foram determinantes, mas apenas um fator entre vários outros. Na análise dos pilotos fica claro que o defeito desencadeou uma sequência de panes que levou o avião à uma situação em que a tripulação não estava devidamente treinada para enfrentar. Arnoux martela: “Sem o defeito nas sondas, o acidente não teria acontecido.”
Os pilotos acusam a Air France e Airbus de “negligências” graves. Os problemas com as sondas foram diagnosticados em 2002. Desde então, foram registrados vários incidentes nos quais os sensores deram o pontapé inicial sem que o fabricante e a companhia aérea tomassem as devidas providências. A Air France forneceu aos pilotos do vôo AF 447 uma previsão meteorológica produzida 24 horas antes do acidente. Na madrugada dia 1 de junho, quando ocorreu a tragédia, havia uma rota mais segura que a que foi feita pelo A330. Na carta meteorológica de horas antes da decolagem, podia se ver bem a melhor opção. Os pilotos não sabiam. Embarcaram com informação desatualizada.
Os pilotos realçam também a parte de responsabilidade na tragédia das autoridades tutelares da aviação - o BEA, Direção Geral de Aviação Civil (DGAC) e Agência Européia de Segurança Aérea (AESA). Sabia-se, por exemplo, que a certificação das sondas datavam dos tempos em que os aviões não voavam a altitudes tão altas, portanto os exames não levavam em conta o efeito dos cristais de gelo nas sondas.