A polícia argentina deteve na sexta-feira (2) mais um acusado de participar dos "voos da morte", nos quais presos políticos eram lançados no mar a partir de aviões em movimento durante a ditadura militar do país (1976-1983).
O acusado foi interrogado pelo juiz federal Sergio Torres. Segundo agência argentina Télam, fontes disseram que trata-se do ex-capitão do Exército Emir Sisul Hess, preso na última quarta-feira na cidade de Bariloche, ao sul do país.
No dia 23 de setembro passado, a polícia espanhola prendeu em Valencia o ex-militar argentino Juan Alberto Poch, também sob acusações de realizar os "voos da morte".
A Audiência Nacional (a mais alta corte da Espanha) emitiu a ordem de prisão a partir de uma solicitação da Justiça argentina, de acordo com informações do jornal El Mundo.
Poch estava trabalhando na companhia aérea holandesa Transvia, que pertence ao grupo Air France-KLM. Ele foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte", em que os prisioneiros eram lançados amarrados a blocos de cimento.
Em 2005, durante o governo de Néstor Kirchner, a Corte Suprema de Justiça da Argentina revogou a anistia que protegia centenas de pessoas que participaram da ditadura militar.
No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros 8 mil continuem desaparecidos.
Ex-militar nega ter participado de "voos da morte"
O ex-militar argentino Juan Alberto Poch negou nesta terça-feira (6) ter participado dos "voos da morte" com os quais a ditadura do país (1976-1983) eliminava presos políticos atirando-os no Rio da Prata a partir de aviões em movimento.
Poch assegurou que não teve "nada que ver" com os crimes do qual é acusado porque "nunca foi destinado" para a Escola de Mecânica da Armada (Esma), localizada em Buenos Aires e de onde partiam as aeronaves que realizavam tais voos.
O ex-militar, que tem dupla cidadania, argentina e holandesa, foi ouvido hoje pelo juiz da Audiência Nacional da Espanha (a mais alta corte do país europeu), Eloy Velazco.
Velazco ratificou a ordem de prisão expedida pelo Juizado de Instrução de Quart de Poblet, em Valência, dando andamento, assim, à tramitação do pedido de extradição apresentado pela Justiça argentina.
Poch, de 57 anos, foi preso em 22 de setembro em Valência. Ele trabalhava na companhia aérea holandesa Transvia e foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
O advogado de defesa, Ignácio Peláez, explicou que o ex-militar negou a denúncia que o levou à prisão, feita a autoridades holandesas. De acordo com a denúncia, Poch se vangloriou de ter participado dos "voos da morte" durante uma refeição em Bali, na Indonésia.
Peláez disse ao juiz que o ex-militar "é contra o terrorismo e contra o terrorismo de Estado", acrescentando que as palavras do piloto foram "mal interpretadas" pelas pessoas presentes à refeição.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte". No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros oito mil continuem desaparecidos.
Fonte: ANSA via DCI
O acusado foi interrogado pelo juiz federal Sergio Torres. Segundo agência argentina Télam, fontes disseram que trata-se do ex-capitão do Exército Emir Sisul Hess, preso na última quarta-feira na cidade de Bariloche, ao sul do país.
No dia 23 de setembro passado, a polícia espanhola prendeu em Valencia o ex-militar argentino Juan Alberto Poch, também sob acusações de realizar os "voos da morte".
A Audiência Nacional (a mais alta corte da Espanha) emitiu a ordem de prisão a partir de uma solicitação da Justiça argentina, de acordo com informações do jornal El Mundo.
Poch estava trabalhando na companhia aérea holandesa Transvia, que pertence ao grupo Air France-KLM. Ele foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte", em que os prisioneiros eram lançados amarrados a blocos de cimento.
Em 2005, durante o governo de Néstor Kirchner, a Corte Suprema de Justiça da Argentina revogou a anistia que protegia centenas de pessoas que participaram da ditadura militar.
No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros 8 mil continuem desaparecidos.
Ex-militar nega ter participado de "voos da morte"
O ex-militar argentino Juan Alberto Poch negou nesta terça-feira (6) ter participado dos "voos da morte" com os quais a ditadura do país (1976-1983) eliminava presos políticos atirando-os no Rio da Prata a partir de aviões em movimento.
Poch assegurou que não teve "nada que ver" com os crimes do qual é acusado porque "nunca foi destinado" para a Escola de Mecânica da Armada (Esma), localizada em Buenos Aires e de onde partiam as aeronaves que realizavam tais voos.
O ex-militar, que tem dupla cidadania, argentina e holandesa, foi ouvido hoje pelo juiz da Audiência Nacional da Espanha (a mais alta corte do país europeu), Eloy Velazco.
Velazco ratificou a ordem de prisão expedida pelo Juizado de Instrução de Quart de Poblet, em Valência, dando andamento, assim, à tramitação do pedido de extradição apresentado pela Justiça argentina.
Poch, de 57 anos, foi preso em 22 de setembro em Valência. Ele trabalhava na companhia aérea holandesa Transvia e foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
O advogado de defesa, Ignácio Peláez, explicou que o ex-militar negou a denúncia que o levou à prisão, feita a autoridades holandesas. De acordo com a denúncia, Poch se vangloriou de ter participado dos "voos da morte" durante uma refeição em Bali, na Indonésia.
Peláez disse ao juiz que o ex-militar "é contra o terrorismo e contra o terrorismo de Estado", acrescentando que as palavras do piloto foram "mal interpretadas" pelas pessoas presentes à refeição.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte". No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros oito mil continuem desaparecidos.
Fonte: ANSA via DCI
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