quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nasa observa camadas de gelo de grande pureza em Marte

Foto obtida com a Universidade do Colorado mostra simulação em computador do lago Shalbatana de Marte

Os pesquisadores da Nasa observaram pela primeira vez em Marte a existência de uma camada de gelo de grande pureza abaixo da superfície a meia distância entre o Polo Norte e o equador do planeta vermelho, segundo estudo publicado nesta quinta-feira.

"Sabíamos que havia gelo abaixo da superfície de Marte em latitudes elevadas, mas descobrimos que acontecia o mesmo muito mais perto do equador do que pensávamos", explica Shane Byrne, da Universidade do Arizona (sudoeste), um dos membros da equipe de pesquisa.

Esta descoberta foi realizada graças a imagens de alta definição feitas por uma câmera a bordo da sonda americana "Marte Reconnaissance Orbiter" (MRO).

"Outra descoberta surpreendente é a grande pureza do gelo que está no fundo das crateras", acrescentou, explicando que estas crateras foram recentemente feitas por impactos de meteoritos. "Achávamos que o gelo estava misturado com a rocha".

Mapa das camadas de gelo de Marte em 3D

Mapa gerado por radar mostra espessura das camadas depositadas no pólo norte de Marte

Imagens tridimensionais da camada do pólo norte marciano dão pistas sobre mudanças climáticas no planeta vermelho.

Detectados pelo Shallow Radar, instrumento da Agência Espacial Italiana a bordo da nave Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, os dados são consistentes com modelos teóricos que explicam as variações ocorridas nos últimos milhões de anos.

Os depósitos em camadas analisados, ricos em gelo, cobrem uma área demais de 860.000 km2, formando um monte de mais de dois quilômetros de espessura sobre um deposito basal com mais gelo. No total, nessa região, Marte possui uma quantidade de água equivalente a um terço da camada de gelo da Groenlândia.

Foram feitas 358 observações como radar para a divulgação do trabalho apresentando na Icarus. A pesquisa compara resultados de modelos já feitos com os dados observados no radar para tentar reduzir o número de explicações para a formação das camadas.

O contraste entre propriedades elétricas é o que permite a refletividade observada pelo radar – e é o padrão dessa refletividade que fornece informações sobre os diferentes materiais de cada camada.

A vista transversal mostra que zonas de muita refletividade, com camadas contrastantes, estão alternadas com zonas mais homogêneas, de baixa refletividade. Esse padrão tem relação direta com as variações do eixo de Marte, responsáveis pelas mudanças no clima do planeta nos últimos quatro milhões de anos – mas a explicação para como se dá essa relação depende de cada hipótese formulada.

Até agora, no entanto, os padrões encontrados confirmam que Marte realmente não passou por grandes mudanças nos últimos 300.000 anos – em compensação, como previsto, o clima no planeta vermelho esteve bastante conturbado nos 600.000 anos anteriores.

O estudo foi publicado na revista Science.

Fontes: AFP / Paula Rothman (INFO Online) - Imagens: NASA/JPL-Caltech/University of Rome/Southwest Research Institute/University of Arizona

Os cientistas da NASA descobriu moléculas de água nas regiões polares da lua. Instrumentos a bordo três naves separadas revelaram as moléculas de água em quantidades que são maiores do que o previsto

Água detectada em altas latitudes

Há partículas de água na superfície da Lua, revela uma pesquisa publicada nesta quarta-feira e que contraria os estudos precedentes, que apontavam um solo lunar seco, exceto, eventualmente, por algum gelo nos polos.

Os autores do novo trabalho utilizaram dados obtidos por um instrumento da Nasa chamado "Moon Mineralogy Mapper" (mapeador de mineralogia lunar) ou M3, transportado pelo Chandrayyan-1, o satélite indiano colocado em órbita lunar em 2008.

Este instrumento de topografia da Lua analisa o reflexo da luz do sol na superfície lunar.

A luz é refletida em distintos espectros, segundo o tipo de mineral no solo, e os cientistas podem utilizar estas variantes para determinar a composição das camadas superiores do solo da Lua.

Fonte: AFP - Imagens: NASA

Lançado o primeiro satélite 100% suíço

Às 8h23 desta quarta-feira (horário europeu), o primeiro satélite inteiramente suíço e construído por estudantes universitários iniciou sua viagem à órbita a bordo de um foguete indiano.



Ele foi programado para pesquisar um fenômeno luminescente das camadas elevadas da atmosfera, o chamado "airglow".

"Tenho bastante confiança. Não estou preocupado", declarou Muriel Noca, chefe do projeto SwissCube, no centro espacial da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), poucos dias antes do lançamento.

Murial Noca (esq.) e outros membros do projeto SwissCube comemoram o lançamento bem-sucedido

Essa ex-colaboradora do famoso Laboratório de Propulsão a Jato (que constrói e supervisiona todas as máquinas não-tripuladas da NASA) explica que em breve já serão trinta anos de experiência na qual os indianos souberam demonstrar a confiabilidade do seu material.

"A Índia tem um programa espacial muito bom. No início, ele estava voltado às suas próprias necessidades. Agora, com suas missões lunares, eles se abriram à exploração depois de acumular bastante experiência", continua Muriel Noca. "Eles não foram agressivos demais no início. Seguiram seu caminho e têm agora um bom foguete. São inclusive dois, enquanto nós na Europa devemos nos contentar com um."

Longa espera

E foi justamente por isso que SwissCube esperou tanto tempo para poder decolar. Em junho de 2008, o "CubeSat" suíço (um cubo de 10 centímetros quadrados e menos de um quilo de massa) fez parte dos nove projetos selecionados (entre 22) para ter um lugar na ponta do novo foguete europeu Vega.

Esse pequeno lançador, cuja concepção foi essencialmente italiana e com participação suíça, foi concebido para colocar até duas toneladas de carga útil em órbita baixa – entre 200 e 1.500 quilômetros de altitude. Indiscutivelmente menos possante, porém muito mais econômico do que os foguetes da família Ariane, ele visa um mercado de grande potencial.

Porém, o programa sofreu um grande atraso. A Agência Espacial Européia (ESA), que previa o primeiro lançamento para dezembro de 2008, o postergou em um ano. Hoje os técnicos já falam de 2010.

Ajuda americana

E os Estados Unidos? O problema é que a importação e exportação de material espacial são estritamente controladas no país devido ao acordo sobre os Regulamentos de Tráfico Internacional de Armas (International Traffic in Arms Regulations - ITAR), que considera praticamente tudo o que voa como de potencial uso militar.

Desde o atentado de 11 de setembro de 2001, a política defendida pela administração Bush conduziu não somente a uma aplicação estrita dessas regras, mas igualmente ao seu endurecimento. "Isso atrasou enormemente a nossa cooperação com os Estados Unidos", ressalta Muriel Noca. "Nem mesmo nossos colegas universitários tinham mais o direito de nos dizer o que eles haviam colocado nos seus CubeSats."

"Os americanos ficaram chateados. O país se fechou de tal maneira para nós, que fazer voar nosso satélite através de um dos seus foguetes significa uma gigantesca montanha de papéis a preencher. Assim acabamos desistindo", acrescenta a chefe do projeto SwissCube.

Sobram os russos e sua tecnologia, que está dentre as mais confiáveis do mundo. Porém, as chances são reduzidas: desde a explosão de um foguete Dnepr em julho de 2006 e a destruição de 14 CubeSats carregados por ele, o programa desse novo lançador, derivado de um antigo míssil balístico SS-18, sofreu um forte atraso.

Foto: Um engenheiro da EPFL trabalhando no SwissCube

Um "monstro" indiano

Por sorte, ex-estudantes holandeses, que também haviam construído seu CubeSat, tiveram a idéia de fundar a empresa Isis, uma "start-up" que se ocupa de encontrar lugar de transporte em foguetes.

"Assim é bem mais fácil para nós. Só foi necessário entrar em contato com eles. E são eles que nos propuseram os indianos", lembra Muriel Noca. "No início, falávamos de janeiro de 2009, mas o lançamento foi atrasado a cada mês. Eles tinham problemas com a regulação do principal satélite."

Isso porque os mini-satélites não viajam sozinhos ao espaço. Um foguete de 295 toneladas para um pequeno cubo de metal de um quilo seria um grande desperdício.

SwissCube viajou em companhia do Oceansat II, um "monstro" indiano de uma tonelada, que terá a função de ajudar a identificar novas zonas de pesca nos oceanos. Também acompanharam três CubeSats de dimensões semelhantes: dois alemães e um turco.

Em agosto, Muriel Noca visitou a base espacial de Satish Dhawan, nas margens da laguna Pulicat, na costa do Pacífico da Índia, a uma centena de quilômetros ao norte de Chennai (antiga Madras). Mas desta vez, ela não pôde refazer a viagem. Com os estudantes que participaram do projeto, ela se limitou a cruzar os dedos na Suíça pelo sucesso do projeto.

Fonte: Marc-André Miserez (swissinfo.ch) - Fotos: Keystone

Helicóptero da Marinha sofre acidente em Natal

Sete militares estavam na aeronave, mas ninguém ficou ferido.

Marinha informa que estavam sendo realizados exercícios.





Um helicóptero do tipo SH-3A da Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, caiu, nesta quinta-feira (24), durante realização de exercícios militares com operações aéreas, na Base Naval de Natal, no Alecrim. Segundo nota oficial, foi realizado um pouso de emergência. A aeronave teria caído em um coqueiro.

Sete militares estavam no helicóptero e ninguém ficou ferido.

Helicóptero - segundo a Marinha - fez pouso forçado na área militar da base

Uma investigação sobre as causas do acidente já teve início e o prazo para conclusão dos trabalhos é de até 60 dias.

Fontes: G1 (com informações da InterTV Cabugi) / Tribuna do Norte / DN Online - Foto: Emanuel Amaral

Dois morrem em queda de avião em Goiás

Aeronave, que seguia de Brasília para Goiânia, ficou destruída.

Moradores disseram que chovia na hora do acidente.




O monomotor Embraer EMB-711ST Corisco Turbo, prefixo PT-RKS, caiu por volta das 21 horas desta terça-feira, 23, em uma fazenda no município de Leopoldo de Bulhões (GO), a 55 quilômetros de Goiânia. O piloto da aeronave, Carlos Alberto Alves Júnior, de 21 anos e o advogado Luiz Francisco Caetano Lima, de 39, que estava a bordo, morreram na hora. O monomotor saiu de Brasília e tinha como destino Goiânia.

Assim que foram informados do acidente, os bombeiros acreditavam que o avião levava três pessoas - conforme indicado no plano de voo. Entretanto, nas buscas foram encontrados apenas dois corpos. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, familiares do advogado, que era o dono da aeronave, contaram que ele ligou pouco antes de decolar e revelou que embarcaria sozinho.

As causas da queda ainda são desconhecidas, mas chovia no momento do acidente. De acordo com a avaliação dos bombeiros, os destroços indicam que o impacto foi muito forte. A aeronave caiu a cerca de 200 metros de uma residência. Técnicos da Aeronáutica foram ao local para fazer uma perícia. Membros da família de Lima afirmaram aos bombeiros que a aeronave era nova e havia passado por uma manutenção nesta semana.

Fontes: Daniela do Canto (Central de Notícias) / Bom Dia Brasil (TV Globo) / ASN

Caças Rafale caem durante treinamento no Mar Mediterrâneo



Dois aviões Rafale do porta-aviões Charles-de-Gaulle da Marinha francesa caíram nesta quinta-feira (24) no Mar Mediterrâneo e o piloto de um dos aparelhos foi resgatado "com vida e consciente", anunciou a força em um comunicado.

"Importantes meios aéreos e náuticos foram imediatamente mobilizados para recuperar os dois pilotos. Um deles já foi resgatado", destacou a Marinha.

"As operações continuam para encontrar o segundo piloto", acrescentou.

O acidente ocorreu às 13H00 de Brasília, cerca de 30 km a leste de Perpignan (sul da França), durante uma simulação de missão da qual participavam os dois aparelhos.

"Eles tinham decolado do porta-aviões e eram pilotos muito experientes", disse à AFP o capitão-de-fragata Bertrand Bonneau, do Serviço de Informação e Relações Públicas da Marinha (Sirpa Marine).

"Não se sabe se foi uma colisão", declarou.

Segundo a Marinha francesa, foram mobilizados para as operações de busca uma lancha, quatro helicópteros, um avião de observação aérea Hawkeye e um avião de patrulha marítima Atlantique 2.

Este é o primeiro acidente envolvendo a versão marinha do Rafale. A marinha francesa tem 17 aparelhos deste tipo.

O caça Rafale, fabricado pela Dassault, nunca foi exportado, mas é o grande favorito de uma licitação de 36 aparelhos aberta pelo Brasil.

O avião, fabricado pela Dassault, concorre com o F18, da americana Boeing, e com o Gripen, da sueca SAAB.

Há duas semanas, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, viajou ao Brasil para oferecer os Rafale, e seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a disposição de Brasília de comprar 36 caças franceses.

A Força Aérea Brasileira (FAB) ampliou o prazo para a modificação das propostas das três companhias e até o momento não há uma decisão sobre a compra dos aparelhos.

Fontes: AFP / Jornal Nacional

24/09/1996: Acordo entre países proíbe testes nucleares



EUA, China, França, Rússia, Grã-Bretanha e Japão assinaram acordo que proíbe testes nucleares. O compromisso foi firmado na sede da ONU, em Nova York.

Fonte: Jornal Nacional

Honduras autoriza a reabertura dos aeroportos, mas veta voos internacionais

As autoridades do governo de fato de Honduras autorizaram a abertura dos aeroportos, que voltaram a funcionar na manhã desta quinta-feira (24). Porém, ainda há restrição aos voos internacionais. Os aeroportos estavam fechados desde segunda-feira, quando o presidente deposto Manuel Zelaya entrou no país inesperadamente. A medida entra em vigor junto com o fim do toque de recolher, que vigorava desde segunda-feira e que foi encerrado hoje, às 6h, horário local (9h, horário de Brasília).

O diretor da Aeronáutica Civil, Alfredo San Martín, disse à radio América que "com a suspensão do toque de recolher se normalizam" as operações nos quatro aeroportos internacionais do país, mas "momentaneamente só para os voos locais". Martín acrescentou que a decisão de normalização dos voos internacionais depende da Presidência da República. Honduras tem aeroportos internacionais em Tegucigalpa, San Pedro Sula (norte) e na caribenha La Ceiba e na ilha de Roatán.Os elementos da crise

Desde que foi eleito, em 2005, Manuel Zelaya se aproximou cada vez mais dos governos de esquerda da América Latina, promovendo políticas sociais no país. Ao mesmo tempo, seus críticos argumentam que Zelaya teria se tornado um fantoche do líder venezuelano Hugo Chávez e acabou sendo deposto porque estava promovendo uma tentativa ilegal de reformar a constituição

A atividade na capital, Tegucigalpa, voltou à normalidade com a abertura dos estabelecimentos comerciais e o fluxo de carros após uma noite tranquila.

França apoia proposta do Brasil

A França expressou hoje seu apoio à demanda do Brasil para que o Conselho de Segurança da ONU analise a crise em Honduras e a situação concreta do presidente deposto Manuel Zelaya, refugiado na embaixada brasileira em Tegucigalpa.

"Apoiamos a demanda do Brasil para que as questões sobre a inviolabilidade de sua embaixada e a segurança do presidente Zelaya e do pessoal diplomático brasileiro sejam abordadas no Conselho de Segurança", disse uma porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores francês.

Neste sentido, disse, a França participará das "consultas" previstas para amanhã no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi quem formulou a solicitação para convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para avaliar a crise hondurenha, um pedido que os Estados Unidos, que ocupa a atual presidência do organismo, estão avaliando.

Pelo governo francês, a porta-voz Christine Fages também disse que "apoiamos os esforços do Brasil, com o qual mantemos uma estreita cooperação, para encontrar uma solução negociada a esta crise".

Confrontos deixam dois mortos

Dois homens morreram em Honduras nos distúrbios ocorridos após o retorno do presidente deposto Manuel Zelaya ao país, informou a polícia local.

O porta-voz da Polícia Nacional, Orlin Cerrato, disse à imprensa que um homem morreu nesta quarta-feira (23) em um hospital do Instituto Hondurenho de Seguridade Social depois de ser ferido na noite de terça-feira em um enfrentamento com policiais na capital Tegucigalpa.

O outro morto é um ativista do movimento de resistência contra o golpe de Estado que participava de um protesto. Cerrato disse que desconhece as causas da morte. "Não sabemos como esta pessoa morreu. Estamos investigando as razões. Não se sabe se foi atropelado ou o que aconteceu", disse.

O porta-voz não forneceu a identidade de nenhuma das vítimas. Cerrato confirmou ainda que 113 pessoas foram liberadas nesta quarta-feira depois de terem sido detidas na terça quando participavam de protestos em pontos distintos da capital.

O presidente do Comitê de Defesa dos Direitos Humanos de Honduras, Andrés Pavón, disse à agência AFP que mais de 100 pessoas foram presas nesta quarta depois de uma manifestação pró-Zelaya.

A Anistia Internacional denunciou um aumento das agressões policiais, as prisões em massa de manifestantes contrários ao governo interino de Honduras e a intimidação de ativistas dos direitos humanos no país. "A situação em Honduras só pode ser descrita como alarmante", disse Susan Lee, diretora da Anistia para as Américas, em comunicado emitido pela organização.

Depois do retorno de Zelaya a Tegucigalpa, a Anistia Internacional afirma que "numerosos manifestantes" foram agredidos na terça-feira pelas forças policiais e que "centenas" foram presos na capital. Segundo Lee, "os ataques contra os defensores dos direitos humanos, a suspensão dos meios de comunicação, as agressões da polícia e as informações de prisões massivas indicam que os direitos humanos e a vigência da lei correm sérios riscos em Honduras".

A Anistia Internacional acredita que, para acabar com a crise, o presidente interino Roberto Micheletti deve "parar com a política de repressão e violência" e, em troca "respeitar os direitos à liberdade e à expressão de associação". Além disso, a entidade insiste que a comunidade internacional deve "buscar urgentemente uma solução, antes que a crise de direitos humanos em Honduras se aprofunde".

Manuel Zelaya foi deposto em 28 de junho por militares hondurenhos sob a alegação de que ele infringia a Constituição ao tentar realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais. Zelaya pretendia modificar a legislação para permitir a reeleição, o que é proibida pela Constituição de Honduras. O presidente deposto, cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder.

O presidente deposto, que retornou na segunda-feira (21) a Tegucigalpa em um movimento surpresa, recebeu autorização da chancelaria do Brasil para se abrigar na embaixada brasileira em Honduras. Toda embaixada possui status de território estrangeiro, e por isso a polícia e o exército hondurenhos não podem entrar no local sem autorização.

A inesperada chegada de Zelaya há quatro dias na delegação diplomática do Brasil causou um conflito inédito e difícil de ser resolvido, pois não há uma situação técnica de asilo nem de refúgio, e a embaixada ficou no centro do conflito.

Calcula-se que 100 pessoas, entre parentes e simpatizantes de Zelaya, estão dentro da sede diplomática brasileira.

Os elementos da crise

Desde que foi eleito, em 2005, Manuel Zelaya se aproximou cada vez mais dos governos de esquerda da América Latina, promovendo políticas sociais no país. Ao mesmo tempo, seus críticos argumentam que Zelaya teria se tornado um fantoche do líder venezuelano Hugo Chávez e acabou sendo deposto porque estava promovendo uma tentativa ilegal de reformar a constituição

Leia mais sobre a cronologia da crise hondurenha

Veja mais fotos: Apoiadores de Zelaya enfrentam dificuldades na embaixada brasileira em Honduras

Fonte: UOL Notícias

Jobim anuncia veto à linha aérea Barra-Campo de Marte

Ministro diz que aeroporto do Rio é pequeno para voos comerciais.

Team anunciara início da operação ainda em outubro.



O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou no Rio, durante evento da Marinha Mercante, na manhã desta quinta-feira (24), que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) negou o pedido da companhia aérea Team para operar uma ligação aérea Rio-São Paulo, entre o Aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, com o Campo de Marte, na Zona Norte paulistana.

Segundo Jobim, o pedido foi negado, principalmente, por não oferecer as condições de segurança necessárias. Ele acrescentou que “o Aeroporto de Jacarepaguá é pequeno e não comporta aeronaves desse porte”.

Prefeito e governador protestam

O anúncio da intenção da Team de fazer a ligação entre as duas cidades provocou reações contrárias do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do governador do Rio, Sergio Cabral. Os dois reclamaram que não foram consultados pela Anac sobre o uso do aeroporto numa ligação Rio-SP.

A Câmara Comunitária da Barra da Tijuca também se reuniu e manifestou sua contrariedade com o anúncio feito pela Team. Jacarepaguá é usado pela aviação executiva e por helicóptero.

A assessoria de imprensa de Eduardo Paes confirmara na manhã da quarta-feira (23) que vai brigar contra a implantação da linha.

“A Anac podia criar o hábito de consultar a prefeitura. Nós vamos dar um jeito de encontrar medidas ambientais, multas e vamos brigar contra isso. É um desrespeito com a população da Barra”, disse Paes, irritado.

Empresa aérea diz que está preparada

A Team informou que contratou 30 funcionários, 15 em cada aeroporto, para inicipar as operações em outubro.. Segundo o presidente Mário César Moreira, a intenção é atender os moradores da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

A empresa também já teria reservado a aeronave LET 410, que tem capacidade para 19 passageiros, e que faria quatro voos diários de segunda a sexta e um aos domingos, provavelmente no fim de outbro.

Ainda segundo a Team, ela dependia da licença formal da Anac , que já teria determinado à Infraero a adequação dos aeroportos de Jacarepaguá e Campo de Marte. “O ofício da Anac, do inicio de setembro, deu prazo de 30 dias para Infraero colocar os dois terminais em condições”, disse Moreira.

Fonte: Liana Leite (G1)

Avião cai em escola após decolar de aeroporto na África do Sul

Quatro pessoas ficaram gravemente feridas.

A escola estava praticamente vazia por conta de um feriado local.


Mapa localiza Durban, local da queda

Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas com gravidade na queda do avião British Aerospace Jetstream 41, prefixo ZS-NRM, da companhia Airlink (SA Airlink (Pty) Ltd) contra o pátio de uma escola em Merebank, próxima ao Aeroporto Internacional de Durban, no leste da África do Sul, informou a agência local SAPA.

A gravidade do acidente só não foi maior porque a escola estava vazia - esta quinta é feriado na África do Sul, onde se celebra o Dia do Patrimônio Nacional.

Segundo a Agência, o avião levava só três pessoas a bordo quando caiu, às 8h hora local (03h de Brasília), contra a cerca da escola secundária Merebank, a cerca de três quilômetros do aeroporto.

Equipe de resgate tenta retirar tripulação de um avião que caiu sobre uma escola logo após decolar em Durban, na África do Sul

Fonte: EFE via G1 (com Reuters) - Foto: Rogan Ward (Reuters) - Mapa: Arte/G1

Aeroporto Campo de Marte vai abrigar nova ponte aérea Rio-SP

Os aeroportos Campo de Marte, em São Paulo, e de Jacarepaguá, no Rio, devem começar a operar, até o fim do ano, voos regulares de ponte aérea.

Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, pode virar terminal de ponte aérea Rio-SP

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deu prazo de 30 dias para que a Infraero (que administra os aeroportos do país) adapte os dois terminais para receber esses voos.

A proposta da Team Linhas Aéreas, que irá operar essa nova rota, é a de implantar em cada terminal quatro voos diários durante a semana e um aos domingos. Cada aeronave da empresa comporta 19 passageiros.

A Infraero diz que irá cumprir a medida, mas pediu prazo até o dia 10 de dezembro --tempo suficiente para instalar salas de embarque e desembarque, terminais de check-in, balanças e postos de fiscalização.

Mas a empresa alerta que tanto Campo de Marte quanto Jacarepaguá não terão capacidade de realizar ampliações caso outras companhias demonstrem interesse em operar voos regulares nesses terminais.

O aeroporto Campo de Marte, que fica na zona norte de São Paulo, atualmente realiza apenas voos não-regulares (particulares e fretados), a exemplo do de Jacarepaguá (zona oeste do Rio). No Campo de Marte, são cerca de 8.500 voos por mês.

Segundo a Anac, os aeroportos têm condições de segurança adequadas para o recebimento de aeronaves de pequeno porte --no caso da Team, aviões do modelo LET 410 UVP E 20. Para a aprovação definitiva do pedido, diz a agência, falta a empresa apresentar plano de segurança operacional.

Hoje, só os aeroportos de Congonhas e Cumbica (Guarulhos) oferecem ponte aérea. Em Congonhas, são de 60 a 65 voos diários para o Rio. Em Guarulhos, 18.

A Team opera hoje 14 voos diários com base no aeroporto Santos Dumont, no Rio, com destino ao interior fluminense e ao Espírito Santo. Ela pertence ao ex-comandante da FAB Mário Cesar Moreira, que já contratou 15 funcionários para trabalhar em cada aeroporto.

A concessão das novas rotas foi criticada ontem pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB). Para ele, o projeto é um "desrespeito com a população da Barra da Tijuca" devido ao barulho dos aviões e ao risco de acidentes.

"Nós vamos dar um jeito de encontrar medidas ambientais, multas, vamos brigar contra isso. E eu digo 'brigar' porque eu queria poder dizer que vou 'argumentar contra', mas, como a Anac tem um péssimo hábito de nunca consultar a prefeitura sobre nada, eles vão ter briga", afirmou.

Em 2007, o então prefeito Cesar Maia (DEM) editou um decreto que proibia a operação de voos comerciais no aeroporto de Jacarepaguá. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) não foi localizado para falar sobre o caso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já prometeu devolver parte do Campo de Marte para o município.

Fonte: Tai Nalon (Folha de S.Paulo) - Foto: Joel Silva/Folha Imagem

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Foto do Dia

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Helicóptero Sikorsky S-76A MkII, prefixo PT-YBG (CN 760288), da Unimed Air, em voo ao lado do Cristo Redentor, no Corcovado, Rio de Janeiro, RJ, em dezembro de 1997.

Fotógrafo:
Daniel R. Carneiro (Airliners.net)

Sarkozy: contrato de venda de aviões Rafale ao Brasil 'será firmado'

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse nesta quarta-feira em Nova York que o contrato de venda para o Brasil de 36 caças Rafale "será firmado".

"Há um acordo político, pelo qual negociamos o contrato e será firmado" junto com o dos submarinos vendidos ao Brasil em dezembro de 2008, assegurou em entrevista concedida às redes de TV TF1 e France 2.

"Estive no Brasil para vender nossos Rafale, os melhores aviões do mundo, e o senhor Lula confia em nós", acrescentou.

"É uma grande vitória", disse o presidente francês, que considera "normal que os Estados Unidos lutem para vender seus aviões".

O presidente brasileiro concordou inicialmente com a compra do Rafale durante uma visita de Sarkozy no início de setembro.

O avião francês é o favorito, devido à importante transferência de tecnologia concedida pela Dassault para obter um contrato calculado em 5 bilhões de euros pela França.

A Suécia ofereceu ao Brasil a possibilidade de produzir em conjunto o avião de combate Gripen NG, em um esforço para melhorar sua oferta frente à Rafale.

Os Estados Unidos também prometeram às autoridades brasileiras a transferência de tecnologia "necessária" para a fabricação do F/A-18 Super Hornet, da Boeing.

A Força Aérea do Brasil (FAB) anunciou na segunda-feira que dará mais dez dias às três empresas concorrentes para que entreguem seus planos.

O Ministério da Defesa brasileiro havia fixado inicialmente para o dia 21 de setembro o último prazo para que as três formalizassem a sua oferta comercial.

Em dezembro de 2008, ambos os países haviam anunciado um acordo para o fornecimento por parte da França ao Brasil de quatro submarinos de ataque Scorpene e de um casco de submarino de propulsão nuclear.

Fonte: AFP

Ladrões usam helicóptero em roubo na Suécia

Policiais cercam helicóptero que foi abandonado após ter sido usado em um roubo quarta-feira (23) em Arninge, próximo a Estocolmo, capital da Suécia

A polícia da Suécia está procurando por ladrões que usaram um helicóptero roubado para assaltar um depósito de dinheiro na capital do país, Estocolmo.

Os ladrões usaram o helicóptero para entrar pelo telhado do depósito na manhã desta quarta-feira, de acordo com os policiais.

Grandes explosões foram ouvidas e, logo em seguida, os homens foram vistos carregando bolsas com dinheiro para dentro do helicóptero.

A polícia de Estocolmo foi impossibilitada de lançar uma perseguição de helicóptero porque seu heliporto tinha sido fechado em virtude de uma bolsa suspeita de conter explosivos que tinha sido colocada no local.

Ainda não se sabe a quantidade exata de dinheiro roubado.

A polícia encontrou um helicóptero abandonado em uma floresta ao norte de Estocolmo, que teria sido usado no roubo, foi encontrado pela polícia depois da ocorrência.

Fontes: BBC Brasil via O Globo / G1 - Foto: AFP

Nasa testa módulo de pouso para exploração robótica da Lua e de Marte

Equipamento anula efeito da gravidade para avaliar manobras.

Centro Von Braun para Inovação é um dos parceiros do laboratório.


Propulsores extras anulam efeito da gravidade, o que permite testar com realismo como manobradores funcionariam na Lua, por exemplo

O Marshall Space Flight Center está inaugurando um testador de módulos de desembarque espacial. O equipamento tem propulsores que anulam o efeito da gravidade, de modo que seja possível simular com realismo como funcionariam os propulsores de manobra propriamente ditos, aquelas que vão guiar o módulo até o pouso na Lua ou em Marte, por exemplo. O projeto conta com a parceria do Laboratório de Física Aplicada da Universidade John Hopkins e do Centro Von Braun para Ciência e Inovação.

Fonte: G1 - Foto: Nasa

Depois dos OVNIs

Avião modelo Seneca II no aeroporto de Barra do Garças

A Secretaria Estadual de Infraestrutura e a Prefeitura Municipal de Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá), em Mato Grosso, firmaram convênio para a restauração do aeroporto da cidade. Serão aplicados R$ 511.555,74 nas obras do terminal que leva o nome do ex-governador Júlio Campos. O prazo para a conclusão das obras é de um ano.

O citado aeroporto, embora com mais infraestrutura, ao longo do tempo, acabou se transformando num elefante branco, já que quem utiliza transporte aéreo na região sempre optou pelo terminal da vizinha cidade de Aragarças (GO), do outro lado do Rio Araguaia. Em contrapartida, faz sucesso mesmo em Barra do Garças um aeroporto construído especialmente para pouso de disco-voador. Idéia do falecido vereador e senador Valdon Varjão, que, ao que consta, nunca viu um Objeto Voador Não Identificado (OVNI)..

Fonte: MidiaNews - Foto: Oliveira Táxi Aéreo

Europa ordena mais revisões de sensores em aviões Airbus

As autoridades europeias de segurança aérea determinaram verificações em certos sensores de velocidade dos aviões Airbus fornecidos pela fábrica norte-americana Goodrich, semanas depois de apertar a vigilância sobre equipamentos similares da fábrica francesa Thales.

Investigadores suspeitam que falhas nas leituras de velocidade de sensores da Thales podem ter sido decisivas para o acidente de 1o. de junho com um avião A330-200 da Air France que fazia a rota Rio-Paris, matando os 228 ocupantes.

Em um documento datado de terça-feira, a Agência Europeia de Segurança da Aviação disse que houve relatos de peças com folga nos sensores da Goodrich, uma peça conhecida como "sonda de pitot."

De acordo com a agência, que tem sede em Colônia, isso poderia ser resultado de "uma falha de torque (...) ocorrida na fabricação do equipamento."

Se não for corrigido, esse problema pode levar a um vazamento de ar e a leituras falsas de velocidade, disse a agência em nota ao setor aéreo.

A Goodrich rejeitou as suspeitas, dizendo "não ter experimentado quaisquer problemas de manufatura, serviço ou reparo com sondas," segundo e-mail assinado por sua vice-presidente de comunicação, Lisa Bottle. Ela acrescentou que a orientação da agência europeia foi uma precaução em resposta a um alerta de uma única companhia aérea.

"A Goodrich checou seus registros de fabricação para essas sondas e concluiu que elas estavam de acordo com as exigências de desenho, fabricação e teste de aceitação funcional," afirmou a executiva.

As ações da Goodrich, que também produz rodas e freios para aviões, além de sistemas de reconhecimento militar de alta tecnologia, caíram 1,4 por cento na quinta-feira.

Um porta-voz da Airbus disse que as verificações afetavam um "lote limitado" de sensores, identificados por meio de seus números de série. Uma porta-voz da Easa, agência de segurança aérea da União Europeia, disse que os problemas seriam "relativamente fáceis" de resolver, sem afetar o serviço das aeronaves. O número de empresas e aviões envolvidos nessa investigação não foi divulgado.

Investigadores disseram que três sensores da Thales apresentaram leituras de velocidade errôneas no acidente da Air France sobre o Atlântico, mas afirmam que é cedo para apontar as causas exatas da queda do avião.

As sondas de pitot leem a velocidade do avião com base na pressão exercida pelo fluxo de ar que recebem, mas são suscetíveis a congelamentos e outros fatores que interrompam esse fluxo.

Sem dados precisos, os pilotos podem acidentalmente colocar o avião em velocidades excessivas, sobrecarregando sua estrutura, ou muito baixas, o que faz com que perca estabilidade e caia.

Fonte: Tim Hepher (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Advogados apontam 4 falhas em acidente da Air France

Na ausência de explicações técnicas oficiais e convincentes por parte do Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA) da França, um gabinete de advogados inglês anunciou hoje ter identificado quatro supostas causas do acidente do voo AF447, entre Rio e Paris, em 31 de maio passado. Segundo o escritório Stewarts Law, de Londres, ao clima adverso se somaram duas falhas técnicas no aparelho - na aferição de velocidade (feita pelos tubos de pitot) e no sistema de navegação (Adiru) - e a erros humanos.

A avaliação foi divulgada em entrevista coletiva realizada hoje. Segundo o escritório, a investigação paralela realizada por peritos contratados indicou que a confluência dos quatro fatores teria sido decisiva para a sorte dos 228 passageiros e tripulantes do Airbus A330 que realizava a rota entre o Rio e Paris. "Identificamos quatro fatores na cadeia de erros que resultou neste acidente. Sem esses fatores, o acidente não teria acontecido", disse Charles-Henri Tadivat, um dos advogados do gabinete, segundo informou a agência de notícias France Presse (AFP).

Segundo os peritos ouvidos pelo Stewarts Law, duas falhas mecânicas também teriam acontecido no momento do acidente. A primeira diz respeito à aferição da velocidade pelas sondas pitot, que transmitem dados aos demais sistemas de navegação da aeronave. Este problema, reconhecido pelo BEA, foi o primeiro identificado pelas mensagens automáticas enviadas pelo Airbus A330 antes de sua queda, mas não teria sido responsável, sozinho, pelo desastre. A seguir, o sistema de navegação auxiliada Adiru teria falhado, desorientando totalmente os sistemas eletrônicos do avião. A esses erros, a tripulação teria respondido de forma errônea, tomando decisões que teriam determinado a queda. "O quarto elemento é o treinamento dos pilotos, que não puderam tomar as decisões adequadas", afirmou Tadivat.

Os argumentos dos advogados são respaldados por medidas tomadas após o acidente. Em decorrência do desastre, a Agência Europeia de Segurança da Aviação Civil (EASA) ordenou a substituição dos tubos de pitot da marca Thalès, que equipavam todos os Airbus A330 da frota da Air France - incluindo o avião acidentado. Sem responsabilizar os pilotos, a companhia aérea também anunciou que um programa de reciclagem dos comandantes vem sendo implantado nas últimas semanas. "Nós decidimos reforçar a formação dos nossos pilotos para o caso de perda indicação de velocidade", confirmou hoje, em entrevista ao jornal "Les Echos", o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon.

O executivo afirmou ainda que a empresa está aprimorando seus sistemas de informação meteorológica, assim como implantando um método de verificação a cada 10 minutos das mensagens automáticas enviadas pelas aeronaves ao centro de controle da companhia.

O parecer do escritório londrino e as iniciativas tomadas pela Air France vieram a público na véspera da primeira audiência na Justiça de Paris, que investigará as eventuais responsabilidades civis pelo acidente.

Fonte: Andrei Netto (Agência Estado)

Campo de Marte faz campanha contra trajeto do trem-bala

Empresas que usam aeroporto lutam contra possível desativação.

Agência federal afirma que trajeto ainda não está definido.


Vista aérea do Campo de Marte, localizado na Zona Norte da capital paulista

As empresas de aviação civil que utilizam o Campo de Marte realizam campanha na internet para tentar garantir que o aeroporto, localizado na Zona Norte de São Paulo, não seja desativado para dar lugar ao pátio de manobras do Trem de Alta Velocidade (TAV), que vai ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. Desenhos preliminares do TAV prevêem a passagem pelo Campo de Marte, mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirma que a questão ainda não está decidida e nega informações mais detalhadas sobre o tema.

A ANTT vai encerrar em 15 de outubro o processo de consulta pública que faz parte da construção do TAV.

Preocupada com a desativação do aeroporto, a Associação dos Concessionários, Empresas Aeronáuticas Intervenientes e Usuários do Aeroporto Campo de Marte (Acecam) distribui e-mails desde 15 de setembro. Nas mensagem, pede que os destinatários enviem mensagens à ANTT sugerindo um trajeto alternativo, que preserve o Campo de Marte. A assessoria da ANTT afirma que já recebeu cerca de 700 mensagens com sugestões para o projeto, mas não soube precisar quantas partiram dos empresários do Campo de Marte.

Heloisa Azevedo, coordenadora da Acecam, afirma que está preocupada com a construção de um pátio de manobras para o trem bala no Campo de Marte. "Queremos a volta do antigo projeto do TAV, que previa passagem pela Barra Funda (Zona Oeste) ou Carandiru (Zona Norte)", afirma ela.

Heloísa afirma que atualmente 80 empresas ligadas à Acecam trabalham em 21 hangares do Campo de Marte, mas o aeroporto envolve um número expressivo de operações. Caso seja desativado, a única alternativa seria Jundiaí, cidade localizada a 58 km da capital.

O TAV deverá interligar os aeroporto de Viracopos, em Campinas, Guarulhos, na Grande São Paulo, e Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Em agosto, estava prevista também a construção de uma estação no Campo de Marte. Na época, o argumento era de que o ponto de parada na capital paulista foi definido no local porque a área do aeroporto é federal.

Com previsão de conclusão em 2014, o TAV promete tornar possível viajar 510 km sobre trilhos de São Paulo ao Rio de Janeiro em um trem a 280 km/h e velocidade máxima de 350 km. O projeto é orçado em R$ 34,6 bilhões.

Após a consulta pública, a ANTT deverá concluir o edital e iniciar a licitação, o que pode ocorrer ainda neste ano. O início das obras, no entanto, depende de eventuais alterações feitas no projeto pelo vencedor da licitação.

O projeto prevê a construção de 90,9 km de túneis, 107,8 km de viadutos e 312,1 km de trilhos na superfície. O trem passará por um túnel sob a capital paulista, por exemplo, porque os técnicos avaliaram que o impacto seria menor por causa das desapropriações necessárias e os custos delas em uma área de grande densidade populacional.

Já ficou definido que o governo federal arcará com os custos de desapropriações nos municípios por onde o trem passará. “Nós já nos comprometemos a pagar a desapropriação, isso já está acertado com o secretário do Tesouro”, afirmou

O secretário de Política Nacional de Transportes, do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, afirmou em agosto que a questão já foi acertada com o secretário do Tesouro. A modelagem financeira do projeto, no entanto, ainda não está totalmente fechada.

Fonte: Roney Domingos (G1) - Foto: Eliara Andrade (Agência O Globo)

Avião pulverizador cai e deixa piloto ferido nos Campos Gerais (PR)

Acidente ocorreu na localidade de Guaragi, entre Palmeira e Ponta Grossa. Ele sofreu uma fratura exposta no braço e passava por uma cirurgia no Hospital Vicentino por volta das 16 horas

Foto: Hugo Harada

Foto: Henry Milleo (Gazeta do Povo/Futura Press)

O avião pulverizador agrícola Embraer EMB 202 Ipanema, prefixo PT-UKS, caiu no fim da manhã desta quarta-feira (23), aconteceu na Fazenda Santa Cruz-Gralha Azul, próximo da localidade de Guaragi, entre os municípios de Palmeira e Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. Apesar do susto, o piloto, Júlio César Lima Benitz, de 30 anos, não corre risco de morrer, segundo o Corpo de Bombeiros. O piloto foi encaminhado para o Hospital Vicentino, em Ponta Grossa, com uma fratura exposta no braço. Por volta das 16 horas, ele passava por uma cirurgia.

Benitz estava sozinho no avião e sobrevoava uma fazenda que fica próxima à PR-151, que liga Palmeira a Ponta Grossa. De acordo com as primeiras informações apuradas pelos bombeiros, ele é aluno de um curso de aviação agrícola e iria trabalhar para a empresa Pelicano Aviação Agrícola, de Toledo, que realiza o serviço em Ponta Grossa. "Ele já tinha feito o curso de pilotagem. Tinha pego o avião apenas para treinar mais um pouco. Não sei o que aconteceu", afirma Sérgio Beraldo, piloto e representante da empresa na cidade.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 10h50, mas, segundo Lopes, quando a equipe chegou ao local, a vítima já havia sido retirada das ferragens por agricultores da região. “Nos disseram que ele chegou a ficar preso entre as ferragens, mas o próprio pessoal resgatou ele e estava à nossa espera na PR-151”, conta o tenente.

O piloto foi encaminhado por uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) ao Hospital Vicentino, em Ponta Grossa, com lesões em várias partes do corpo, porém consciente e com quadro estável, segundo os bombeiros.

Fonte: Célio Yano e Gladson Angeli - com informações de Maria Gizele da Silva (Gazeta do Povo) / Diego Antonelli (Jornal da Manhã) / Folha Online - Atualizado às 23:34 hs com fotos, dados da aeronave e informações sobre o local da queda.

Ministério Público Militar denuncia 89 controladores por ‘apagão aéreo’

O Ministério Público Militar em Brasília denunciou 89 militares que paralisaram o tráfego aéreo no dia 30 de março de 2007. Os controladores de tráfego aéreo do Cindacta 1 deflagraram o movimento que ficou conhecido como “apagão aéreo”, deixando milhares de passageiros sem embarcar.

O movimento começou com o acidente do Boeing da Gol com o jato Legacy, pilotado por dois americanos. Os controladores militares atribuíram a colisão a falhas no equipamento, iniciando uma greve. Em 2006, houve nova paralisação, com atrasos e cancelamentos durante o feriado de 12 de outubro.

O acidente da GOL em Mato Grosso matou 154 pessoas. O avião colidiu com o jato Legacy, que voava em rota irregular.

Fonte: Mato Grosso Mais (com informações do Blog do Cláudio Humberto)

Espanha prende piloto argentino acusado de fazer os "voos da morte"

O aeroporto militar que se encontra no extremo sul (esq) do Aeroparque Jorge Newbery (AEP / SABE) era utilizado para os voos da morte

A polícia espanhola prendeu ontem em Valencia, na Espanha, o ex-militar argentino Juan Alberto Poch, um dos pilotos acusados de fazer os "voos da morte", com os quais presos políticos eram lançados no mar a partir de aviões em movimento durante a ditadura argentina (1976-1983).

A Audiência Nacional (a mais alta corte da Espanha) havia emitido a ordem de prisão a partir de uma solicitação da Justiça argentina, de acordo com informações do jornal El Mundo.

Poch estava trabalhando na companhia aérea holandesa Transvia, que pertence ao grupo Air France-KLM. Ele foi detido ontem no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.

Um porta-voz da Transvia confirmou a prisão, mas não disse há quanto tempo Poch trabalhava na companhia. O ex-militar também tem nacionalidade holandesa.

De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte", dos quais os prisioneiros eram lançados amarrados a blocos de cimento.

No total, calcula-se que nos sete anos de duração da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros 8 mil continuam desaparecidos.

Em 2005, durante o governo de Néstor Kirchner, a Corte Suprema de Justiça da Argentina revogou a anistia que protegia centenas de pessoas que participaram da ditadura militar.

Em um dos processos reabertos no país será julgado o ex-militar Emilio Eduardo Massera, acusado de crimes de lesa-humanidade cometidos na Escola de Mecânica da Armada (Esma), que atuava sob sua responsabilidade. Massera também é processado na Itália pelo sequestro e assassinato de três cidadãos italianos.

Fonte: ANSA - Foto: Darío Crusafón

Anac: brevê de piloto de avião que caiu em SP estava vencido

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou nesta quarta-feira que a licença do piloto de um monomotor que caiu na segunda-feira em Santa Isabel (SP) estava vencida. Segundo a agência, o brevê venceu em maio e o homem, para poder decolar, informou no plano de voo o nome e dados de outro piloto.

O monomotor caiu na manhã de segunda-feira no trajeto entre São José dos Campos e São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo. Segundo os Bombeiros de Mogi das Cruzes, foram encontrados destroços e três corpos durante as buscas à aeronave em uma serra no município de Santa Isabel.

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o avião, uma nave de modelo EMB-711ST de matrícula PT-RYC, saiu de São José dos Campos às 9h45.

Fonte: Terra - Fotos: Vagner Campos/Futura Press

Não decolou

Um grupo de políticos fluminenses que ia no voo 3030 da TAM, das 20h30, na segunda (21), para Brasília levou um susto durante a decolagem no Galeão. É que, depois de atrasar por duas horas e meia, o avião finalmente ganhou a pista, correu, correu e... parou.

O comandante alegou problemas técnicos e a TAM ofereceu aos passageiros uma outra aeronave para seguir viagem - mas, aquele avião, não decolou.

Fonte: Bernardo de la Peña (Blog do Anselmo)

Mais de 200 empresas aéreas se reúnem na Exposição Internacional de Aviação de Beijing

Começou hoje (23) na capital chinesa a Exposição Internacional de Aviação de Beijing. O evento, que vai durar quatro dias, atraiu a participação de mais de 200 empresas aéreas procedentes de 14 países e regiões.

As grandes fabricantes de aviões, incluindo Boeing e Air Bus, apresentaram na Expo novos modelos de suas aeronaves. Os produtos aeronáuticos desenvolvidos e produzidos com tecnologia chinesa, como o avião de grande porte modelo C-919, o caça-bombardeiro JH-7 Flying Panther e a aeronave de treinamento K-8, também podem ser vistos na exposição.

A Exposição Internacional de Aviação de Beijing é realizada a cada dois anos desde 1985

Fonte: CRI - China Radio International

Prefeito do Rio é contra linha aérea Barra-Campo de Marte

Team anuncia que vai operar a rota a partir de 10 de outubro.

Anac afirma não saber se a companhia está autorizada a operar.


Aeroporto de Jacarepaguá pode receber nova rota

A nova ligação aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo, através do aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, com destino ao Aeroporto de Campo de Marte, na Zona Norte paulistana, ainda não decolou e já encontrou um adversário: o prefeito do Rio Eduardo Paes.

A empresa aérea Team informa que a linha está programada para começar a operar no dia 10 de outubro, mas ainda aguarda o aval da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) para dar início à rota. A Anac não confirmou o início das operações.

A assessoria de imprensa de Eduardo Paes confirmou na manhã desta quarta-feira (23) que vai brigar contra a implantação da linha.

“A Anac podia criar o hábito de consultar a prefeitura. Nós vamos dar um jeito de encontrar medidas ambientais, multas e vamos brigar contra isso. É um desrespeito com a população da Barra”, disse Paes, irritado.

A Anac divulgou que ainda não tem informações sobre o inicio da operação da linha. Segundo a agência, é preciso consultar a sua área técnica para determinar se a Team tem autorização para operar a rota.

Agência também aguarda retorno da Infraero para saber se tráfego aéreo na Zona Oeste é possível.

Empresa aérea está preparada

A Team afirma que já contratou 30 funcionários, 15 em cada aeroporto. Segundo o presidente Mário César Moreira, a intenção é atender os moradores da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

A empresa também já disponibilizou a aeronave LET 410, que tem capacidade para 19 passageiros. Se a autorização for publicada, a companhia fará quatro voos diários de segunda a sexta e um aos domingos.

Ainda segundo a Team, a licença formal ainda não foi publicada, mas a Anac já teria determinado à Infraero a adequação dos aeroportos de Jacarepaguá e Campo de Marte. “O ofício da Anac, do inicio de setembro, deu prazo de 30 dias para Infraero colocar os dois terminais em condições”, disse Moreira.

Fonte: Liana Leite (G1) - Foto: Arquivo G1/Lucíola Villela

Dois mortos em acidente de helicóptero na Inglaterra

Duas pessoas, o instrutor e seu aluno, morreram nesta terça-feira (22) em um acidente de helicóptero perto de Blackpool, Lancashire, na Inglaterra.

A polícia disse que um chamado do piloto do helicóptero foi recebido, pouco depois do meio dia, relatando problemas no motor quando sobrevoava Poulton-le-Fylde. Menos de uma hora depois, a aeronave foi localizada em Barnaby Sands, perto de Knott End.

Vista aérea do local do acidente

Acredita-se que o piloto conseguiu manter seu aparelho no ar por quarenta minutos após a sua chamada de socorro, permitindo-lhe se afastar das áreas construídas de Poulton-le-Fylde.

Há especulações de que ele possa ter, em seguida, decidido tentar um pouso forçado, na areia da praia para diminuir o impacto.

Barnaby Sands foi fechada ao público, enquanto os serviços de emergência estiveram na área.

Um porta-voz da Polícia de Lancashire, disse: "Às 12:10 a polícia recebeu um chamado de socorro do piloto de um helicóptero sobre Poulton, que estava tendo problemas no motor. Às 12:50 a aeronaave foi localizada em Barnaby Sands".

Barnaby Sands, que é uma área de pântano e é uma reserva natural, é administrado pelo Wildlife Trust Lancashire.

O Air Accident Investigation Branch (AAIB)está investigando todas as possíveis causas do acidente.

Fontes: Daily Mail / Mirror / ASN / blackpoolgazette.co.uk

Mais informações sobre o acidente no Irã que deixou 7 mortos

Acidente ocorreu ao sul da capital, Teerã.

Aeronave participava de desfile militar.

O avião Ilyushin 76MD, matrícula 5-8208, da Força Aérea da República Islâmica do Irã (IRIAF) caiu nesta terça-feira (22) próximo a Varamin, durante uma parada militar ao sul da capital do Irã, Teerã. Os sete ocupantes da aeronave morreram.

Fonte: ASN - Fotos: Mehr News

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Foto do Dia

Clique na foto para ampliá-la

Sukhoi Su-27UB, matrícula 63 Black, da Força Aérea da República da Belarus, em exibição no Aeroporto Radom-Sadków (EPRA), na Polônia, em 30 de agosto de 2009.

Fotógrafo:
Damian Figaj (Airliners.net)

Humor: O que fazer no avião quando o passageiro do lado é um chato?

Siga corretamente estas instruções:

1. Tirar o laptop da mala;

2. Abrir o laptop devagarzinho e calmamente;

3. Ligar;

4. Assegurar-se de que o vizinho está olhando;

5. Ligar a Internet;

6. Fechar os olhos brevemente, abri-los de novo e dirigir o olhar para o céu;

7. Respirar profundamente e abrir este site:
Clique aqui!

8. Não se esqueça de ligar o som do computador.

9. Observar a expressão facial do vizinho. Qual será o resultado?

Fonte: Omoristas

Serviço de aviões para plataformas do pré-sal

O aumento do trajeto litoral-plataformas de 60km para 250 ou mais quilômetros acarreta elenco de despesas com helitransporte, mão-de-obra de tripulantes de plataforma, além de vulnerabilidade a mau tempo e a demoras.

Tudo isto é evitável pelo emprego de aviões no trecho entre o litoral e o hub de helitransporte para diversas plataformas. É um passo adiante da idéia inicial de seccionar, mediante uma ilha flutuante, o trajeto dos helicópteros a fim de tornar confiável a previsão do tempo reinante durante o vôo.

Não convém duração maior que 25 minutos para helicóptero, que persiste a despeito da ilha. Somente avião, com maior velocidade e melhor condição de enfrentar mau tempo, permite hub capaz de reduzir para 25 minutos cada trajeto de helicóptero.

O pouso em pista flutuante tem de ser menos daninho aos humanos que o dos NAE (N.R. porta-aviões) porque os pilotos de NAE adquirem lesões de coluna pela continuidade dos pousos e decolagens. Isso demanda aviões com menor velocidade mínima (stall) que as dos militares, parada mais extensa que as dos navios aeródromos (60m em vez de 20m), coincidindo com menor velocidade de decolagem e, daí, com menor arranque.

A catapulta e o aparelho elétricos brasileiros livram os humanos dos danos físicos causados pelos equipamentos importados, pois têm potência ajustável e requerem menos potência desde que o avião tenha stall propositalmente baixo.

Nada impede que o cliente encomende ao fabricante do avião pequena modificação no modelo básico a fim de encurtar o pouso e reduzir velocidade de decolagem, reduzindo a potência da catapulta e do aparelho de parada e o comprimento mínimo da pista. Outro modo de encurtar o pouso é criar referência visual antes do início da pista, cujo sobrevôo de 3,3m ocorreria 40m antes, reduzindo de 55 para 15m a distância do início da pista ao cabo de parada.

Pode ser usado em plataforma do pré-sal um apêndice menor que 150m por 40m, sem obstáculos em prolongamentos nas duas extremidades, situado acima dos demais equipamentos, acelerando e simplificando a operação do avião, comparada com a de pontão exclusivo. Não havendo pontão, a orientação da plataforma exige propulsor transversal, como existente nas plataformas de petróleo. O pouso é guiado por indicador visual e farol, com alcances de 20km e 50km.

Catapultas a vapor aceleram o avião acima da stall em apenas sete segundos, o que exige nelas grande potência e causa tranco nos humanos dentro do avião. O trator elétrico que acelera em 75m acima do stall, nos mesmos sete segundos um avião como o Brasília, exige apenas a oitava parte da potência das catapultas militares.

Aumentando para dez segundos a duração da decolagem, a potência é 11 vezes menor que a da militar e cai mais ainda, para 13 vezes menos, se a velocidade de stall baixar por encomenda. O freio elétrico para pouso desse mesmo avião em 60m exige potência 14 vezes menor que a militar. Nada no trator nem no freio requer importação.

A pista para pousos e decolagens de avião e de helicópteros, por pilotos não militares, cuja habilitação para os dois equipamentos seja feita em aeroclube, pode ser tão pequena quanto 100m por 30m. Essa habilitação é complexa, pois ainda não existe aeroclube com série didática do treinamento nem réplica do equipamento catapulta/aparelho de parada nem também espelho de pouso/indicador visual.

É razoável pedir à Embraer modificação que resulte em menor velocidade de stall, mas mesmo sem atendimento as potências para decolagem e para pouso como os citados aqui são fáceis em aeroclubes.

Avião a hélice é melhor que qualquer helicóptero para voar noturno e sob vento força 6, hoje impraticáveis em todas as plataformas. O avião deve transportar ao menos 30 passageiros, voar QT, visual e por instrumentos.

O convés comporta um avião na catapulta e outro estacionado. A pista de pouso pode ser equipada com hangar embaixo dela destinado a mais de um helicóptero, mediante elevador, mas é totalmente dispensável, pois as aeronaves estacionadas suportam tempo mau.

Os helicópteros do helitransporte para as plataformas vizinhas podem aguardar nelas a chegada do avião ao hub e regressar a elas com o pessoal do hub após decolarem dele, deixando-o desguarnecido. Afinal, o tamanho da verba é o resultante da troca de helicóptero por avião no trajeto entre o litoral e as plataformas.

Outros encarecimentos cogitáveis são operação de jatos, que eleva a 21MW a potência do trator e a 15,11MW a do freio, além de radar aéreo para comandar o pouso em mau tempo ou sob avaria no avião, que complica o local do pouso. São dificilmente justificáveis.

Há no mercado aviões turbohélice ou jatos adequados a esse serviço, isto é, com capacidade para três a cinco dezenas de passageiros e com autonomia para fazer 1.500 milhas sem reabastecimento, vale dizer mais de três viagens redondas litoral-poço. O equipamento elétrico de pouso e decolagem nas condições previstas é seguro e amortecido para não causar as lesões de coluna vertebral típicas dos NAE militares.

Hoje são necessárias duas pistas dessas, uma no centro de operação da camada do pré-sal no litoral de Campos e outra para o centro de operação dela no litoral de Santos. O desenvolvimento da exploração definirá a quantidade de hub para helitransporte, além de prover alternativas de pouso quando crescer a quantidade de hubs.

Fonte: Sergio L. Y. dos Guaranys (Monitor Mercantil) - Mapa: blogspetrobras.com.br

Infraero oupará antigo prédio da Transbrasil no Aeroporto de Brasília

Até dezembro a nova sede da Infraero será transferida para o edifício que abrigava a extinta companhia aérea Transbrasil, no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. A definição de um novo local para a empresa se arrastou por anos. Instalada no Setor Comercial Sul, em um edifício antigo e condenado pelo Corpo de Bombeiros, a Infraero gasta mensalmente R$ 97 mil em aluguel, mais R$ 64 mil de IPTU e R$ 8 mil em taxas de condomínio.

O projeto prevê que até 2010 as novas instalações fiquem prontas para receber os demais empregados da estatal. Segundo a coordenadora do projeto, Lilian Neves, “trata-se de uma edificação antiga, mas bem construída”. As primeiras ações serão voltadas para o religamento de energia, implantação de rede de dados e voz, implantação do sistema de TV e vigilância, além da readequação da edificação e fachadas do imóvel. No momento, a equipe técnica do próprio Aeroporto de Brasília está fazendo uma avaliação das instalações elétricas e hidro-sanitárias. “O prédio tem quatro andares e cerca de 8 mil metros quadrados de área”, acrescenta a coordenadora.

Fonte: Panrotas - Foto: André Bonacin

Delta fecha acordo de manutenção com LAN

A Delta Air Lines, por meio da divisão de manutenção Delta Techops, fechou um contrato de um ano com a Lan, do Chile. Motivo: a Delta Techops vai instalar winglets na frota de aeronaves Boeing 767 da companhia chilena.

O winglet é um componente aerodinâmico localizado na extremidade da asa de um avião. Função: diminuir a resistência do vento, o que acaba por melhorar a eficiência da aeronave, proporcionando aumento da velocidade e economia de combustível.

Fonte: Panrotas - Imagem: Lucas Coacci (cnfaovivo.blogspot.com)

Aviões não-tripulados vigiarão fronteira amazônica

Anúncio da extensão do projeto foi feito nesta segunda-feira pelo ministro da Justiça, Tarso Genro

O Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) durante voo de teste

Até março do ano que vem, aviões sem tripulação - em teste desde julho no espaço aéreo do Paraná -, devem ser os novos vigias das fronteiras da Amazônia. O anúncio da extensão do projeto Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) às fronteiras amazônicas foi feito hoje pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na 21ª Reunião do Grupo de Trabalho da Interpol para Crimes contra a Vida Selvagem, que ocorre em Manaus até a sexta-feira.

"É impossível um país com mais de 15 mil quilômetros de fronteiras ter controle físico sobre cada centímetro. Precisamos dispor de tecnologias para dar conta de tudo, além de reestruturar os postos de fronteira já existentes", afirmou o ministro.

Para Tarso, a atuação da Polícia Federal na Amazônia é melhor hoje do que há dois anos e "muito melhor" do que há 10. "Quando realizamos concursos públicos, a prioridade é mandar homens para a Amazônia e também reaparelhar os postos de fronteira", afirmou.

O Vant pode fazer longos voos, de até 37 horas seguidas, cobrindo mais de mil quilômetros. Durante o voo, o aparelho pode fotografar ou filmar pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés (10 quilômetros).

Produzidos em Israel, cada avião custará ao País cerca de R$ 8 milhões. Foram comprados quatro aviões, mas em 2014 a tecnologia para sua construção deverá ser transferida ao Brasil.

Fonte: Liege Albuquerque (Agência Estado) - Fotos: Divulgação/DPF