sábado, 23 de agosto de 2008

Dez morrem em queda de avião em Utah, nos EUA

Um avião modelo Beech A-100 King Air, prefixo N601PC, que havia decolado do Aeroporto Canyonlands, perto da cidade de Moab, no Sudeste Utah, nos EUA, apresentou problemas durante a subida inicial e o piloto tentou realizar uma aterrissagem de emergência no deserto de Tusher Canyon, na sexta-feira (22).

O avião estava totalmente envolvido em chamas quando as equipes de emergência chegaram ao local, duas horas depois que a aeronave caiu cerca de 3,5 quilômetros do aeroporto.

Dez pessoas que faziam uma missão de serviços médicos morreram na queda. Nove membros de uma equipe médica de Cedar City e o piloto, identificado como David White.

Entre as vítimas estão Lansing Ellsworth, diretor da Red Canyon, uma companhia de clínicas dermatológicas em três Estados. Deane Leavitt, presidente do Leavitt Group, a empresa proprietária do avião, disse que White tinha voado na rota para Moab e outros locais muitas vezes. Ellsworth tinha aberto recentemente uma clínica dermatológica em Moab.

O chefe de polícia do condado Grand, James Uusimaa, informou que o avião, um Beechcraft King Air A-100, estava em boas condições técnicas de operação. "Cumpriam uma missão de serviço", disse Leavitt.

Os destroços foram completamente consumidos pelas chamas.

Fontes: KSL / ASN - Foto: AP - Atulaizado às 21:38 hs.

Avião com pneu furado desliza para fora da pista no Camboja

Um Airbus A320 da empresa Jetstar deslizou na pista ao aterrissar no Aeroporto Internacional Siem Reap-Angkor, no Camboja, em pista molhada e com um dos pneus traseiros vazios.

O incidente ocorreu na quinta-feira (21). O Airbus realizava o vôo de Singapura para o Camboja transportando 144 passageiros. Ao aterrissar sob chuva o avião - com problema num dos pneus traseiros - tocou a fuselagem no solo enquanto deslizava pela pista.

Não houve danos permanentes ao avião e nenhum prejuízo aos passageiros, informaram as autoridades locais.

Fonte: Mercury (Tasmânia)

Ultraleve cai na Áustria e pega fogo. Piloto escapa ileso

Após inúmeras chamadas de emergência, os bombeiros foram para a cidade de Wels atender uma ocorrência de queda de um ultraleve na rodovia Pichler, próximo ao Aeroporto Wels (LOLW), na Áustria, na quinta-feira (21).

Já no caminho era visível uma coluna de fumaça acima do leste da cidade. O piloto estava saindo dos destroços do avião que estava em chamas. Os bombeiros imediatamente controlaram o incêndio.

O piloto foi levado de ambulância para um hospital local.

Fonte: Feuerwehr Wels (Áustria) - Foto: Weber Roland

Avião de exibição cai próximo ao aeroporto nos EUA

Apenas 20 dias antes do Reno National Championship Air Races começar, um Hawker Sea Fury 1948, prefixo N51SF, caiu no Reno Stead Aeroporto, em Nevada, nos EUA na quarta-feira (20) à tarde.

Quando o avião se aproxima do aeroporto por volta das 13:15 (hora local), o motor falhou e o piloto foi forçado a aterrissar numa área de terra batida próxima ao final da pista 32, informou Ian Gregor, porta-voz FAA (Federal Aviation Administration).

A aeronave, que pertence ao Air Museum Cavanaugh, em Addison, no Texas, sofreu danos substanciais. O piloto escapou com ferimentos leves.

Fonte: Reno Gazette-Journal - Foto: Marilyn Newton

Avião cai "de nariz" no Canadá

Um homem de 64 anos foi levado para um hospital na segunda-feira (18) à tarde em estado crítico após seu pequeno avião Denney KitfoxIV 1200, prefixo C-GCSU, caiu de nariz a apenas 100 metros do Aeroporto de Sydney, em Reserve Mines, Nova Scotia, no Canadá.

O piloto foi identificado como Barrie Hussey, que estava consciente quando foi encontrado pelos bombeiroa por volta do meio dia lutando para libertar-se dos destroços do cockpit.

Mas a condição do homem se agravou durante o trajeto de ambulância para o Cape Breton Hospital Regional, em Sidnei, embora nem a polícia, nem os paramédicos puderam informar se a lesão oferecia risco de vida.

Fonte: The Chronicle Herald (Canadá) - Foto: Laura Fraser

Anac autoriza volta da Nordeste Linhas Aéreas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a empresa Nordeste Linhas Aéreas S.A, em recuperação judicial, a explorar serviço público de transporte aéreo não regular de passageiros, cargas e mala postal. Mas para isso, de acordo com decisão da Anac, publicada hoje no Diário Oficial da União, a empresa aérea terá que estar em dia com o INSS, o FGTS e a Fazenda Nacional.

Em outra decisão, a Anac autoriza a empresa estrangeira Korean Air Lines, de nacionalidade coreana, a operar serviços aéreos regulares de passageiros, carga e mala postal em território brasileiros.

Fonte: Agência Estado

Ultraleve cai em fazenda de dupla sertaneja e mata dois

Segundo testemunhas, o piloto perdeu o controle da aeronave.

Fazenda Rancho Fundo pertente à dupla Chitãozinho e Xororó.

Duas pessoas morreram nesta sexta-feira (22) por volta das 08h40min na queda de um ultraleve em Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul. O acidente ocorreu na fazenda Rancho Fundo, que pertence à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

A aeronave, um ultraleve modelo Flyer GT, prefixo PU-TRG, era pilotada pelo empresário Gerson Leandro, 35 anos, que estava em companhia de Marco Aurélio Pimenta, 35 anos. Ambos morreram na hora.

Segundo testemunhas, o acidente ocorreu por volta das 8h40. O ultraleve teria falhado para em seguida voltar a funcionar, mas o piloto perdeu o controle e a aeronave caiu de bico.

A polícia ainda apura as causas do acidente.

Fontes: TV Morena / TV Água Clara (MS)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Avião experimental cai sobre casa e mata três em North Las Vegas

Queda da aeronave caseiro ocorreu logo após a decolagem.

O piloto do avião e duas pessoas que estavam na casa morreram.


Equipe investiga local da queda de um avião experimental caseiro modelo Velocity 173 RG próximo ao aeroporto de North Las Vegas, Nevada, nesta sexta-feira (22). O piloto disse à torre de controle que estava com problemas para ganhar altitude, e o avião caiu, bateu em uma casa e explidou. Ele e duas pessoas que estavam na casa morreram. (Foto: Isaac Brekken/AP)

Casa pegou fogo depois de ser atingida pelo avião e ficou parcialmente destruída. O nome das vítimas ainda não havia sido divulgado pelas autoridades. (Foto: AP)

Versões sobre as causas do acidente de avião em Madri multiplicam-se

Jornais citam explosão no motor, falhas em série e crise na Spanair.

Acidente matou 153 pessoas, inclusive um brasileiro, e deixou 19 feridos.



As versões sobre as causas do acidente de avião que provocou a morte de 153 pessoas -entre elas um brasileiro- em Madri na quarta-feira (20) se multiplicavam nesta sexta (22). A investigação das causas e a identificação das vítimas continua, e algumas famílias já se despedem de seus parentes mortos.

O avião, um MD-82 da companhia espanhola Spanair que faria a rota Madri-Las Palmas, no arquipélago das Canárias, bateu na hora da decolagem quarta-feira, deixando 153 mortos e 19 feridos, o mais grave acidente de avião na Espanha em 25 anos.

Em um vídeo gravado no aeroporto, é possível ver que o motor não se incendiou, mas que o avião saiu da pista, elevou-se, caiu, chocou-se contra o solo e depois queimou", segundo o jornal "El País", que cita o diretor-geral de Aviação Civil, Manuel Bautista. Para Bautista, uma sucessão de falhas teria causado o acidente, e não um problema no motor.

O governo reconheceu a existência do vídeo, que ainda não foi divulgado.

Segundo fontes da Aviação Civil citadas pelos jornais "El Mundo" e "Publico", o motor esquerdo explodiu e os estilhaços chocaram-se como mísseis contra o motor direito e o leme, o que tornou o avião incontrolável.

O "El Mundo" também citou empregados do aeroporto internacional de Barajas que asseguraram que aviões com problemas técnicos são despachados para voar mesmo assim, apenas para economizar custos de manutenção.

A companhia Spanair, dona do avião acidentado, disse na quinta-feira que o superaquecimento de uma válvula de resfriamento impediu que o avião decolasse em uma primeira tentativa, o que fez o piloto voltar ao ponto de partida. Depois de desligada a válvula, em um procedimento considerado "padrão" pela empresa, o avião decolou. A Spanair disse que o incidente não pode ser relacionado diretamente ao acidente.

Os jornais também levantaram outras hipóteses, como o de que o avião teria problemas há mais de um mês e o da crise enfrentada pela Spanair (que demitiu mais de mil empregados por conta da crise do petróleo).

Segundo um ex-piloto da Spanair, anônimo, a companhia pressiona os mecânicos para que eles dêem autorização de decolar para o avião, mesmo que ele ainda não esteja pronto. "É um segredo de polichinelo em toda a aviação espanhola", disse ao jornal "El País".

"Este MD-82 tinha problemas com seu motor esquerdo havia um mês, não estava em bom estado para voar, mas a Spanair não tem condições para substituí-lo", também declarou Javier Fernandez Garcia, coordenador dos vôos da companhia Air Comet no aeroporto de Barajas.

Investigação

Enquanto isso, uma comissão internacional composta de especialistas espanhóis, da União Européia e da Boeing (companhia americana que fabrica os aviões McDonell-Douglas, trabalha no aeroporto e já está com as caixas-pretas do avião.

O ministério da Infra-Estrutura, que centraliza as investigações, não deu informações sobre o caso nesta sexta-feira. O resultado das investigações deve ser conhecido em um mês.

Também segue trabalhando a equipe de médicos forenses que identifica as vítimas. Pelo menos 59 corpos já foram identificados, e 30 deles já foram entregues às famílias.

O prefeito de Madri anunciou os funerais oficiais das vítimas em 1º de setembro na catedral de La Almudena.

Entre os mortos, há seis famílias inteiras e 18 estrangeiros, de 11 nacionalidades, entre eles dois colombianos e um brasileiro.

Entre os 19 feridos, há três em estado muito grave - entre eles, uma mulher com 72% de seu corpo queimado. Eles estão em vários hospitais da região.

Fonte: G1

Deputados argentinos autorizam reestatização da Aerolíneas

Depois de 13 horas de debates, a Câmara de Deputados da Argentina aprovou, na madrugada desta sexta-feira (22), o projeto de lei do governo da presidente Cristina Kirchner para a reestatização da companhia aérea Aerolíneas Argentinas. O governo contou com os votos de 169 deputados. Outros 79 parlamentares votaram contra.

Agora, o projeto será enviado ao Senado nos próximos dias. Se for aprovado na Câmara alta, o governo de Cristina passará à fase final das negociações com a companhia aérea espanhola Marsans, que controla a Aerolíneas desde 2001.

Mudanças

Para obter a aprovação na Câmara de Deputados, o governo argentino teve de realizar uma série de modificações ao projeto de lei original. Entre as mudanças implementadas a pedido de setores da oposição (e do próprio partido governista, o Justicialista, mais conhecido como Peronista), está a exclusão de uma cláusula que previa a reprivatização - ou uma abertura parcial do capital da empresa.

A Aerolíneas é um emblema da aviação civil no país. Fundada em 1950, é a maior empresa aérea da Argentina. Junto com sua subsidiária Austral, é responsável por 83% dos vôos internos e 52% das viagens internacionais. Dos 67 aviões que possui - com idade média de 20 anos - somente 24 estão em condições de voar.

Privatização

Em 1990, durante o governo do então presidente Carlos Menem, a Aerolíneas foi privatizada, passando às mãos da estatal espanhola Iberia. Mas, a meados dos anos 90, a Iberia entrou em graves problemas financeiros.

A empresa espanhola conseguiu seduzir a American Airlines para participar do controle da Aerolíneas em 1998, mas a empresa americana não conseguiu colaborar no funcionamento da companhia e saiu da operação. Em 2001, a empresa espanhola privada Marsans assumiu o controle da Aerolíneas.

No entanto, nas mãos da Marsans, a Aerolíneas aprofundou a crise que a assolava. Desde a virada do século a companhia foi assolada por constantes greves de funcionários, equipamento em mau estado e problemas financeiros. Os cancelamentos de seus vôos foram uma constante.

Quatro estatais

Com a reestatização da Aerolíneas e sua subsidiária Austral (dedicada aos vôos domésticos), o Estado argentino se tornará proprietário de quatro empresas aéreas, um caso inédito no continente.

O governo argentino já administra a Linhas Aéreas do Estado (Lade), uma companhia com uma velha frota (seus aparelhos são principalmente Twin Otters, F27, F28 e Boeings 707) cujos vôos concentram-se no Sul do país, especialmente a pequenas cidades. A Lade foi criada em 1940 e está vinculada à Força Aérea.

A Lafsa foi criada em 2003, quando o país estava recuperando-se da crise de 2001-2002. O motivo de sua fundação foi o de absorver os trabalhadores das empresas aéreas Lapa e Dinar, que haviam falido. No entanto, embora conte com uma estrutura de funcionários e verbas federais, nunca teve um único avião, nem jamais operou.

Fonte: Agência Estado

Pilotos teriam alertado sobre segurança de vôos da Spanair

A comissão técnica independente criada pelo governo espanhol tem um difícil trabalho pela frente: responder a uma série de perguntas que ainda estão no ar.

O superaquecimento de uma válvula na cabine de comando, que levou os pilotos a abortar a primeira tentativa de decolagem, teve algo a ver com a tragédia? A companhia Spanair diz que não, tanto que a válvula foi desligada num procedimento de praxe. Coincidência ou não, logo depois o avião caiu.

Das duas caixas-pretas que já estão sendo analisadas, os peritos esperam retirar as respostas que ainda faltam. Depois de visitar os feridos, o príncipe Felipe, acompanhado da mulher, a princesa Letizia, disse que queria estar presente neste momento de dor.

Enquanto isso, os parentes das vítimas aguardam pelo reconhecimento e a liberação dos corpos.

O hotel contratado pela empresa aérea Spanair para alojar os parentes em Madri tem as bandeiras a meio mastro. Sinal do luto coletivo que uniu essa gente em uma tragédia. Na lista de passageiros do vôo JK-5022, havia pessoas de onze países. Entre elas, um brasileiro.

O paraense Ronaldo Gomes da Silva tinha 27 anos e vivia um dos momentos mais felizes de sua vida. Tinha acabado de casar, no Brasil, com a espanhola Yanina Celis Dibowsky. Nas Ilhas Canárias, o brasileiro conheceria os sogros espanhóis. O casal também aproveitaria para curtir mais um pouco da lua-de-mel.

Segundo Rondinaldo, o corpo do irmão deverá ser enterrado na Espanha, ao lado da mulher. Mas, no meio de tanto horror, pelo menos um espanhol comemora. Ertoma Bolanos e a namorada chegaram três minutos atrasados e a companhia não deixou que embarcassem. Ele não tem dúvida: o casal nasceu de novo.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Imagens de celular mostram local da queda de avião em Madri

Vídeo foi gravado minutos depois do acidente.

Imagens mostram focos de incêndio e partes da fuselagem da aeronave.



Imagens gravadas com a câmera de um aparelho de telefone celular mostram local em que o avião da Spanair caiu, matando 153 pessoas, na Espanha.

No vídeo, feito minutos depois do acidente, aparecem diversos focos de incêndio. Partes da fuselagem estavam espalhadas pelo chão coberto de cinzas.

Fonte: Globo Notícias

Avião faz pouso de emergência com apenas um motor em aeroporto no Quênia

Aeronave, que ia a Frankfurt, pertence à companhia alemã Condor.

Ninguém ficou ferido no incidente, segundo a empresa.


Um avião da companhia alemã Condor realizou nesta quinta-feira (21) uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Mombaça, no Quênia, com apenas um motor em funcionamento, anunciou um porta-voz da empresa aérea em sua sede, em Hamburgo.

A aeronave, um Boeing 767 com 265 passageiros e nove tripulantes a bordo, saiu das ilhas Maurício com destino a Frankfurt e foi obrigada a desviar da rota e a realizar uma aterrissagem de emergência, que foi feita sem incidentes.

Aparentemente, pouco após a decolagem, os membros da cabine sentiram vibrações anômalas no avião, perceberam perda de combustível em um de seus depósitos e decidiram interromper o vôo após falar com técnicos na Alemanha.

A perda de combustível obrigou os pilotos a desligar um dos motores da manobra de aterrissagem em Mombaça, que aconteceu por volta das 11h30 no horário local (6h30 em Brasília).

"A aterrissagem com um só motor não é algo excepcional para os pilotos", afirmou um porta-voz da Condor, que destacou que esse tipo de manobras "é praticado durante a formação e exercitado periodicamente no simulador de vôo".

Tanto os passageiros quanto a tripulação foram transferidos para vários hotéis de Mombaça à espera de um avião que deve chegar amanhã ao Quênia para que possam seguir viagem para a Alemanha.

Fonte: EFE

Brasileiro morto em acidente de avião estava em lua-de-mel

Mulher, com quem ele havia se casado em julho em SP, também morreu.

Casal havia viajado na terça para a Espanha para visitar família da noiva.



O brasileiro Ronaldo Gomes Silva, 25 anos, - vítima do acidente com o avião da empresa Spanair no aeroporto de Barajas, em Madri -, estava em lua-de-mel no Brasil dias antes de seguir viagem para a Espanha, nesta terça-feira (19). O Ministério das Relações Exteriores confirmou, nesta quinta (21), que o brasileiro está entre as 153 vítimas do acidente.

Segundo Rosana Gomes Silva, 24 anos, irmã de Ronaldo, ele trabalhava como office-boy em Londres desde 2004. "Ele ficou um tempo ilegal e estava providenciando a documentação e o visto para voltar de maneira legal. Ele veio para o Brasil com a namorada (Yanina Celis Dibowsky), que é espanhola, para se casar com ela", disse.

Ronaldo se casou em um cartório paulistano no dia 3 de julho, segundo informações da irmã. "A cerimônia religiosa seria feita na Espanha, com a família da noiva dele", disse Rosana. Ela lembrou ainda que o irmão estava providenciando o visto de entrada na Inglaterra como cidadão europeu.

Rosana disse que o irmão seguiu de São Paulo para Goiânia, onde se encontrou com outra irmã e com a mãe, Francisca Francimar Gomes Silva, 52 anos. "Assim que casou, ele ficou alguns dias em São Paulo para aproveitar um pouco. Depois, foi se encontrar com nossa mãe, que vive em Goiânia, pois ela não tinha conseguido vir para Ourilândia (do Norte)."

Susto na TV

O pai de Ronaldo, Julião Alves da Silva, 68 anos, disse ao G1 que soube do acidente pela televisão. "Não imaginava que meu filho estivesse no avião quando vi a notícia sobre o acidente. Estou muito chocado com isso. Não estou nada bem, pois perdi um filho e uma nora."

O tio de Ronaldo, Bento Lopes de Brito, 53 anos, disse que soube do acidente e da morte de Ronaldo quando a família da mulher dele ligou para o Brasil. "Eles nos disseram o que tinha acontecido. Foi uma tristeza muito grande".

Rodinaldo, irmão que também vive em Londres, já está na Espanha. "Ele vai fazer o reconhecimento do corpo e cuidar da burocracia para fazer o traslado do corpo para o Brasil".

Bento Lopes disse que está providenciando o velório na Câmara Municipal de Ourilândia do Norte, que fica a cerca de 900 quilômetros de Belém. "Vamos tentar fazer o velório na câmara, mas não sabemos quando poderemos fazer isso".

Fonte: G1

Avião da Lufthansa se choca em ônibus no aeroporto de Frankfurt

Um Airbus A 340 da Lufthansa se chocou nesta quinta-feira (21) em um ônibus vazio após aterrissar no aeroporto de Frankfurt, disse à Agência Efe o porta-voz da companhia, Michael Lamberty.

Lamberty informou que o avião, que levava a bordo 224 passageiros e 12 tripulantes, se chocou contra o ônibus no momento em que se dirigia para sua posição no aeroporto.

O funcionário da Lufthansa acrescentou que o incidente não deixou feridos.

Fontes: EFE / Bild

Avião do ‘Comendador Arcanjo’ não pode ser usado por órgãos públicos, diz STJ

Decisão manteve entendimento do TRF da 1ª Região.

João Arcanjo é apontado como um dos líderes do crime organizado em MT.


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a proibição por parte dos órgãos públicos de utilizarem o avião Cesna de propriedade de João Arcanjo Ribeiro, o Comendador, apontado como um dos grandes líderes do crime organizado em Mato Grosso. Arcanjo teve seus bens perdidos em favor da União. Entretanto, entendimento recente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região impediu que a aeronave fosse usada.

Na terça-feira (19), durante o julgamento de recurso especial protocolado pela União, a Sexta Turma do STJ manteve a decisão do TRF. A ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora da matéria, votou pelo não conhecimento do pedido. Segundo a ministra, o recurso da União não se referia à sentença que determinou a perda dos bens de Arcanjo, mas ao uso dos bens.

Segundo a relatora, a questão não foi tratada anteriormente no processo e, por isso, não caberia recurso. “A possibilidade de a Polícia Federal administrar a aeronave, assim obedecida a boa administração, não foi debatida pelo acórdão, o que inviabiliza a sua discussão, como determinado na Súmula 211 desta Corte”, disse a ministra. Pela decisão, órgaos públicos não poderão utilizar os bens do Comendador, mas os mesmos continuam indisponíveis para o réu até o fim do processo.

Entre os bens do acusado, há imóveis, veículos, o avião Cesna, entre outros.

Fonte: G1

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Avião que pegou fogo na Espanha teve superaquecimento em válvula de entrada de ar

O avião da companhia Spanair, que pegou fogo ontem (20) após tentar decolar no aeroporto de Madri, teve superaquecimento em uma válvula de entrada de ar antes da primeira tentativa de decolagem, informou a empresa. Ainda não se sabe se o problema teve alguma relação com o acidente, que deixou 153 pessoas mortas.

Veja imagens da tragédia

O porta-voz da empresa, Javier Mendoza, disse que a peça que superaqueceu estava na frente do avião, abaixo da cabine dos pilotos. Técnicos da empresa corrigiram o problema, seguindo um procedimento de rotina, disse Mendoza em entrevista coletiva nesta quinta-feira (21). A companhia aérea repassou o problema com inspetores de Aviação Civil e não encontrou "anormalidade" no processo. Após o problema ter sido "tratado e isolado" pelos funcionários da companhia aérea, o avião foi liberado para voar. Na seqüência, em sua segunda tentativa de decolar, o avião se incendiou.

Mendoza não quis falar em possíveis causas para o acidente, dizendo que isso é responsabilidade das investigações. Ele informou, ainda, que as duas caixas-pretas foram recuperadas, mas uma delas está danificada.

Causas possíveis

De acordo com fontes da Aviação Civil ouvidas pela agência de notícias EFE, o acidente pode ter sido causado por problemas no comando ou no motor direito do avião originados pela falha inicial do motor esquerdo, que fizeram com que o aparelho ficasse bloqueado.

Segundo estas fontes, tudo indica que a falha do motor esquerdo provocou sua ruptura interna, com o desprendimento de peças, que atuaram como "mísseis".

Os fragmentos podem ter prejudicado o comando de direção da parte esquerda do avião ou o motor direito, já que, nesse tipo de aeronave, os motores ficam presos ao comando na cauda.

Excesso de trabalho

O comitê de empresa da Spanair em Palma de Mallorca (Ilhas Baleares), onde fica a sede a companhia aérea, negou que a tripulação que pilotava o avião estivesse com excesso de horas de trabalho.

"Excesso de horas não havia de nenhuma maneira, e sim o excesso de trabalho que há no verão (hemisfério norte), mas totalmente dentro do normal", disse o presidente do comitê de empresa, Jordi Mauri, em declarações à imprensa.

O presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, prometeu que a investigação do acidente será exaustiva e que serão analisados todos os extremos para obter "conclusões esclarecedoras de causas e circunstâncias da tragédia".

Após visitar os feridos que estão internados em um centro médico de Madri, Zapatero disse à imprensa que seu governo "velará com todos os meios e garantirá todas as atuações" para determinar as causas e as circunstâncias da tragédia.

Os bombeiros localizaram hoje os cadáveres dos dois passageiros que ainda não tinham sido encontrados, e que correspondem a um bebê e a um adulto, informou o chefe do serviço de extinção de incêndios do aeroporto de Barajas, Benjamín Olivares.

Com a localização destes cadáveres, disse, "a princípio, estão resgatadas todas as vítimas" e poderiam se dar por finalizados os trabalhos de busca.

Indentificação dos corpos

A ministra espanhola do Desenvolvimento, Magdalena Alvarez, afirmou nesta quinta-feira que serão necessários dois dias para identificar os corpos dos mortos. "Até agora, os corpos estão sendo identificados pelas digitais. Mas, alguns deles, terão de ser investigados pelo DNA", disse.

O Ministério do Interior espanhol informou que dez policiais especialistas em análises de DNA trabalham na identificação dos corpos, muitos dos quais foram carbonizados.

O acidente

O acidente ocorreu pouco antes das 15h locais (10h de Brasília), quando o avião, um McDonnell Douglas MD82 da companhia Spanair com destino a Las Palmas, com 164 passageiros e nove tripulantes a bordo, caiu perto de uma das pistas do aeroporto madrilenho de Barajas e pegou fogo.

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Fontes do aeroporto informaram que as equipes de emergência, junto com as forças de segurança do Estado e o corpo da polícia científica desenvolvem trabalhos de "últimos rastreamentos" no local do acidente, em busca de restos mortais que pudessem ter ficado entre os destroços do avião.

Dezenove feridos seguem internados em hospitais, quatro em estado "muito grave", informaram nesta quinta-feira fontes do Governo regional de Madri.

Segundo as fontes, dos 19 feridos, oito estão em observação com evolução satisfatória de seu quadro de saúde. Dezoito deles já foram identificados, sendo três crianças. Apenas uma mulher continua sem ser identificada.

Os corpos já resgatados foram levados ao centro de congressos Ifema, na capital, onde estão reunidos também centenas de parentes. Pelo local passaram nas últimas horas familiares das vítimas para identificar os corpos.

Muitos dos parentes, visivelmente abalados, tiveram de ser atendidos e acompanhados por alguns dos 70 psicólogos que estão disponíveis no Ifema.

O avião levava 172 passageiros a bordo (162 passageiros, sendo dois bebês e 20 crianças, e mais dez tripulantes, sendo quatro de movimento e seis de vôo).Veja a lista de passageiros.

A aeronave saiu da pista no Terminal 4 do aeroporto de Barajas, em Madri (Espanha), nesta quarta-feira (20), depois de fazer um pouso de emergência logo após a decolagem. O piloto tentou voar novamente por alguns metros antes do acidente.

A Spanair chegou a afirmar que havia 175 pessoas a bordo da aeronave. Sete dos passageiros eram do vôo compartilhado LH 255, da Lufthansa, sendo quatro deles alemães, diz o "El País". O consulado sueco também confirmou dois cidadãos do país entre as vítimas e fonte chilenas declararam ao menos um passageiro dessa nacionalidade.

Os feridos foram levados a distintos hospitais de Madri. Os hospitais precisaram dar alta a alguns pacientes para conseguir espaço para atender às vítimas do acidente.

O vôo teria saído com uma hora de atraso, possivelmente por problemas técnicos.

O diretor comercial da Spanair, Sergio Allar, disse ao "El País" que "é responsabilidade da aviação civil fazer a investigação" sobre o acidente. A empresa diz que o avião, ex-Korean Air, passou por revisão completa em 24 de janeiro e foi usado pela primeira vez em 1993. Já o presidente da companhia aérea escandinava SAS, Mats Jansson, ressaltou que ainda não há respostas sobre as causas do acidente com o avião de sua filial espanhola. "Há muitas perguntas que merecem respostas. Mas, por enquanto, não há respostas", desconversou.

Para a ministra Magdalena Alvarez, a causa do acidente parece ter sido por "erro na decolagem".

O sindicato de pilotos SEPLA afirmou ao jornal espanhol que o comandante e o piloto auxiliar moravam em Palmas e estavam "perfeitamente qualificados e tinham muita experiência" no manejo do modelo acidentado.

Segundo a "Agência Efe", as caixas-pretas do avião foram recuperadas e serão o principal elemento da investigação sobre o acidente mais grave já ocorrido na Espanha desde 1985. Um juiz de Madri comandará de maneira imediata a investigação do acidente e ordenará um relatório sobre o conteúdo das caixas-pretas da aeronave acidentada. Fontes jurídicas informaram à agência que o magistrado foi ao aeroporto, à frente de uma comissão judicial, para averiguar de perto informações sobre o número de vítimas.

Um funcionário do AENA (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea) contou ao "El País" que o avião estava todo partido e "cheio de corpo". Segundo outras testemunhas, o motor esquerdo da aeronave pegou fogo logo após deslizar na pista e supostamente colidir no final da via. De acordo com o jornal espanhol, 11 caminhões de bombeiros trabalharam para conter o fogo, que já foi extinto.

Países se solidarizam

Governantes do mundo todo declararam solidariedade à Espanha pelo acidente do avião da Spanair, em Madri

Ao todo, 230 pessoas da equipe de resgate, 170 policiais municipais, 70 bombeiros e cerca de 45 ambulâncias estão no local, além de quatro hospitais de campanha, informa o "El País".

O incêndio no local gerou uma grande coluna de fumaça e o aeroporto chegou a ficar fechado para pousos e decolagens.

Nos últimos dez anos, 42 pessoas morreram em acidentes aéreos no país. O último acidente de grandes proporções aconteceu em Bilbao em 19 de fevereiro de 1985, quando morreram 148 pessoas. O pior de todos aconteceu em 27 de março de 1977 no aeroporto de Los Rodeos, em Tenerife, onde o choque de aeronaves matou 583 pessoas.

Fontes: Folha Online / El País / El Mundo

Aeroporto de Barajas, em Madri, opera com normalidade

Acidente com avião da Spanair matou 153 pessoas e deixou 19 feridas.

Causa provável da tragédia foi explosão e incêndio no motor lateral.

O aeropoto de Barajas, em Madri, opera com normalidade após o acidente com avião da Spanair que provocou a morte de 153 pessoas na quarta-feira (20), segundo informa o jornal espanhol “El País”, depois de ouvir a Aeroportos e Navegação Aérea (Aena) e a ministra de Fomento, Magdalena Álavarez.

A ministra disse ainda que todo o complexo está em operação, inclusive a pista usada pela aeronave.

O primeiro vôo decolou às 6h15 (horário da Espanha, 1h15 em Brasília). Cerca de 1.200 operações estão previstas no aeroporto.

Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, três equipes de bombeiros além de especialistas continuavam na buscas por desaparecidos e peças da aeronave.

O acidente com um avião da Spanair no aeroporto de Barajas matou 153 pessoas e deixou 19 feridas. De acordo com reportagem do jornal "El País", dois dos feridos estão em estado "muito grave" e 12 encontram-se em estado "grave".

Fonte: G1

'Vi corpos espalhados por todos os lados', conta sobrevivente em Barajas

CLIQUE AQUI E VEJA A PROVÁVEL FORMA COMO O ACIDENTE ACONTECEU

"Quando levantei a cabeça, só vi corpos espalhados por todos os lados, em meio à fumaça", contou Ligia Palomino, uma das 19 sobreviventes da catástrofe aérea de quarta-feira (20), em Madri, na qual morreram 153 pessoas, em uma entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal "El País".

"Ouvi um ruído horrível e saí correndo", acrescentou a médica, que ficou semi-inconsciente durante um período de tempo depois do impacto e só despertou depois da explosão dos tanques de combustível do aparelho.

Ligia Palomino teve queimaduras e cortes superficiais no rosto e foi operada por causa de uma fratura do fêmur esquerdo.

Luto

A Espanha deu início aos três dias de luto pelo acidente aéreo ocorrido na tarde desta quarta-feira (20) tentando identificar as 153 pessoas que morreram. De acordo com a agência de notícias Associated Press, 14 corpos já foram reconhecidos. Já segundo o jornal "El Mundo", 37 cadáveres foram identificados.

Fonte: France Presse

Hubble desvenda mistério de 'monstro' magnético cósmico

Tentáculos de energia colorida desafiavam astrônomos há anos.

Estudo indica que eles são protedigos por campos magnéticos.


Um “monstro magnético” que assombrava os astrônomos há anos acaba de ter sua existência explicada com imagens do Telescópio Espacial Hubble. O trabalho divulgado nesta semana resolve o mistério que envolvia os imensos tentáculos coloridos vistos em volta da NGC 1275, uma gigantesca galáxia elíptica relativamente próxima (em termos astronômicos) da nossa Via Láctea.

Filamentos de energia fascinam e intrigam os astrônomos

Esses filamentos coloridos de gás surgem quando a atividade energética perto do buraco negro localizado no centro galáctico “sopra” bolhas de material cósmico para a área ao redor da galáxia. Essa é a única manifestação visual que sai de uma complexa relação entre o buraco negro e o gás do aglomerado de galáxias. E uma peça-chave para entender como um buraco negro afeta tudo que está ao seu redor.

Estruturas parecem frágeis demais para terem sobrevivido por tanto tempo

As primeiras imagens das faixas de gás que formam esses filamentos foram obtidas pela equipe liderada por Andy Fabian, da Universidade de Cambridge, com a ajuda do Hubble. Apenas uma delas tem um milhão de vezes mais massa que o nosso Sol. Embora tenham apenas cerca de 200 anos-luz de largura, podem se estender por até 20 mil anos-luz de comprimento.

Tentáculos fotografados pelo Hubble

Antes das imagens, os cientistas tinham dificuldade de entender como estruturas tão delicadas conseguiam sobreviver em um ambiente tão hostil por mais de 100 milhões de anos. Pelo que sabíamos, elas deveriam ter se aquecido e evaporado ou então colapsado e virado estrelas.

Agora, a equipe de Fabian afirma, na edição desta semana da revista científica britânica “Nature”, que campos magnéticos mantêm esse gás no lugar e servem como proteção para evitar um colapso.

Fonte: G1 - Imagens: NASA

Hungria recebe 6ª etapa do Air Race

A 6ª etapa do Circuito Mundial de corrida de aviões, o Red Bull Air Race, começou na quarta-feira (20) em Budapeste, na Hungria. Com a disputa cada vez mais acirrada pelos três primeiros postos do ranking, Paul Bonhomme, Kirby Chambliss e o surpreendente Hannes Arch prometem fazer uma das provas mais emocionantes da temporada.

Um dos maiores desafios da etapa inclui a passagem dos aviões por baixo da ponte Chain, obstáculo que marca o início e fim de cada volta no percurso montado sobre no rio Danúbio.

Depois de uma imprevisível corrida em Londres no começo de agosto, a luta pela liderança do campeonato está cada vez mais difícil. O líder britânico Paul Bonhomme perdeu em casa e desperdiçou a chance de abrir grande vantagem de pontos em relação aos 2º e 3º colocados.

Fonte: O Radical - Imagens: Divulgação

Preço dos combustíveis pode trazer aviões turbo-hélice de volta, diz Embraer

O presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, disse nesta quarta-feira (20) que a alta dos preços dos combustíveis fez com que a empresa voltasse a considerar a fabricação de aeronaves com motores turbo-hélice, em detrimento dos equipamentos a jato. Curado ressaltou que não há estudo a respeito de projetos deste tipo, e que a decisão sobre a utilização desse tipo de avião caberá às empresas aéreas.

"Não considerávamos aviões turbo-hélice, não achávamos que tinha possibilidade de mercado. Com o aumento dos preços dos combustíveis, voltou a integrar a pauta de opções. Mas não há nenhum estudo específico", afirmou, após fazer palestra na sede de Coppe/UFRJ, no Rio.

O executivo destacou que a Embraer está analisando novas tecnologias, e quais as que serão utilizadas na próxima década. O retorno das aeronaves turbo-hélice é uma das opções consideradas. Ele admitiu que há muito preconceito do consumidor a respeito desse tipo de aeronave, e que esse ponto deverá ser levado em conta pelas empresas aéreas.

"O que levou a se partir para os motores a jato é a percepção errada de que turbo hélice é uma tecnologia mais antiga, que é uma coisa do passado e menos seguro. Não é isso, não é verdade. Tem muito problema de comunicação sobre o assunto", observou Curado. Para ele, seria necessário um processo de educação do consumidor para a aceitação dessas aeronaves.

Uma da opções à alta dos combustíveis derivados do petróleo ainda está longe de ser aproveitada pela aviação comercial, estimou Curado. Para o executivo, as qualidades físicas e químicas do querosene são "muito mais adequadas para motor aeronáutico".

"Conseguir criar um bioquerosene, a partir de conversas com os fabricantes, revelam claramente que estamos um pouco longe disso. Fazer um avião comercial movido a álcool é possível, mas há a questão econômica. Como é que fica o alcance do avião, além das questões de corrosão", completou.

Fonte: Folha Online

Lançado satélite de 6 toneladas

Foi lançado nesta terça-feira (19) um dos maiores satélites já construídos. O satélite I4-F3 tem sete metros de altura e pesa seis toneladas.

De acordo com informações do Terra, o satélite operado pela empresa britânica Inmarsat, foi lançado pelo foguete russo Proton Breeze M em uma base no Cazaquistão. Desde Março, quando foi lançado sem sucesso devido a falhas técnicas, essa foi a primeira missão de um foguete Proton. O foguete foi construído pela Khrunichev de Moscou.

Fonte: adNews

Imagens de alta resolução do satélite Cbers-2B já estão na internet

Uma galeria de imagens em alta resolução Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers, na sigla em inglês) está disponível na internet para download. A utilização dos arquivos é gratuita, sendo obrigatório o crédito ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Ao acessar a página www.inpe.br/noticias/galeria.php > Programa Cbers, é possível visualizar e baixar imagens de todas as capitais brasileiras e de algumas áreas de países da América do Sul, além das primeiras imagens produzidas pela Câmera Pancromática de Alta Resolução (HRC, na sigla em inglês), instalada em caráter experimental no Cbers-2B.

A HRC produz imagens de uma faixa de 27 quilômetros de largura com resolução espacial de 2,7 metros, em uma região espectral pancromática única.

O trabalho de geração e tratamento das imagens da galeria foi realizado pela Divisão de Geração de Imagens, da Coordenação Geral de Observação da Terra do Inpe.

Imagem de alta resolução do sensora HRC

Fonte: Mundo Geo - Imagem: INPE

Base do foguete brasileiro VLS aguarda reconstrução

As novas medidas de segurança que envolvem o projeto do foguete brasileiro VLS (Veículo Lançador de Satélites) prevêem a construção de um túnel subterrâneo de fuga no CLA (Centro de Lançamento de Alcântara) e a redução no número de pessoas autorizadas a permanecer na torre de lançamento -onde estavam os 21 técnicos mortos no incêndio do VLS-1, há cinco anos.

Plataforma de lançamento, ainda chamuscada, só deve ser refeita a partir de 2009; torre destruída foi vendida como sucata após perícia

A nova plataforma, que começará a ser construída no próximo ano, contará com sistema de saída rápida por tubos para um túnel de concreto com 60 metros de extensão. Na torre será permitido o acesso de, no máximo, cinco pessoas antes dos lançamentos.

Os foguetes partirão do mesmo local onde ocorreu o acidente, em 22 de agosto de 2003. A Folha visitou anteontem a base militar e esteve na área do desastre. Marcas do acidente, um dos quatro piores da história da exploração espacial, ainda permanecem.

O piso de concreto está parcialmente destruído. Chapas e tubos metálicos estão chamuscados e corroídos pela ferrugem. O mesmo ocorre com os trilhos que levavam a chamada torre móvel de integração até o foguete. O cenário contrasta com a pintura bem-feita do meio-fio e o asfalto novo.

Não há no local nenhum memorial às vítimas ou referência ao acidente. Um monumento em homenagem aos mortos foi erguido no CTA (atual Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial), órgão da Aeronáutica em São José dos Campos (SP), onde todos trabalhavam.

Os destroços da plataforma e do VLS-1 foram periciados por técnicos russos e brasileiros e guardados até a conclusão do IPM (Inquérito Policial Militar) que apurou o caso. Depois, foram leiloados como sucata.

A investigação apontou que o incêndio foi causado pela ignição antecipada de um dos propulsores do foguete. A causa do problema, porém, não foi identificada. O caso foi arquivado em 2005, por falta de provas. Ninguém foi punido.

A perícia apontou que a estrutura do piso não foi afetada. Ela será aproveitada nas obras de reconstrução do local. Receberá uma nova camada de concreto, de cinco centímetros.

Recomeço

As obras da torre do VLS-1 e do novo Centro Espacial de Alcântara haviam sido barradas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que viu problemas técnicos em uma licitação e de sobrepreço em outra.

Neste ano, o tribunal liberou as obras. A nova torre, que custará cerca de R$ 35 milhões, terá aproximadamente 250 toneladas e será capaz de lançar a versão 2 do VLS, com maior capacidade de transporte de carga. A empresa Jaraguá Equipamentos já foi contratada para refazer a torre, segundo a Agência Espacial Brasileira.

Segundo o diretor do CLA, tenente-coronel Nilo Andrade, as obras deverão ser concluídas em agosto de 2010. Testes de lançamento estão previstos para 2011. Se aprovado, o foguete brasileiro poderá colocar satélites em órbita em 2012.

Desde o acidente, o centro de Alcântara realizou três lançamentos de foguetes de médio porte, para experimentos de microgravidade. Para isso, foi utilizada outra torre, a 500 metros do local do acidente.

Mensalmente, os militares lançam também, em média, 12 pequenos foguetes de plataformas móveis, para treinamento e testes dos radares e do equipamento de telemetria (transmissão de dados à distância).

Segundo o diretor do CLA, outros foguetes experimentais e de treinamento poderão ser lançados ainda este ano das bases de Alcântara e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte.

O CLA deverá abrigar ainda uma nova plataforma de lançamento, para o foguete ucraniano Cyclone-4, informou o diretor-geral da binacional Alcântara Cyclone Space, Roberto Amaral. A previsão é lançar o foguete em julho de 2010.

Fonte: Folha Online - Foto: Honório Moreira

Spanair autorizou a decolagem do avião apesar de um problema

Avião da Spanair prestes a decolar de Gran Canaria rumo a Madri levando os parentes das vítimas do acidente da véspera

Os técnicos da companhia espanhola Spanair autorizaram a decolagem do MD-82 que pegou fogo na quarta-feira durante a decolagem em Madri, depois de o piloto ter detectado um problema, declarou nesta quinta-feira a ministra de Fomento, Magdalena Alvarez.

"Em uma primeira tentativa, o piloto saiu, voltou porque detectou algo, este algo tem que ser dito pela comissão de investigação", disse Alvarez à Rádio Nacional.

"O pessoal da manutenção da própria empresa autorizou a partida do avião, assumindo a responsabilidade que tem exatamente ao fazer uma revisão quando o comandante adverte para qualquer tipo de incidência na aeronave", afirmou.

Consultada sobre uma eventual negligência da companhia na manutenção de seus aviões, afirmou: "Não me atreveria a dizer (que a Spanair se descuida na segurança de seus aviões) nem muito menos".

"Serão principalmente as caixas pretas que nos permitirão identificar quais foram as causas" do acidente, prosseguiu.

O vôo JK 5022 da Spanair, compartilhado com a companhia alemã Lufthansa, faria a rota Madri-Las Palmas, no arquipélago das Canárias.

A tragédia ocorreu nesta quarta-feira às 14h45 (09h45 de Brasília) durante a decolagem do avião, que em seguida pegou fogo, causando a morte de 153 pessoas e deixando 19 feridos, no maior acidente aéreo da Espanha em 25 anos.

"A aeronave subiu 200 pés (pouco mais de 50 metros) e caiu", declarou a ministra Alvarez.

O presidente do governo, o socialista José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou na quarta-feira à tarde que a comissão técnica investigadora iniciara imediatamente seus trabalhos para determinar as causas do acidente.

Fonte: AFP

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Fotos da tragédia em Madrid



Fotos: Agências Internacionais

Fotos e dados do avião que caiu ao decolar em Madri

Aeroporto Tenerife Norte - Los Rodeos - Ilhas Canárias - 2005 - Foto: Manolo Aldana

Barcelona (Espanha) - 2005 - Foto: Carlos F

Aeroporto Malmo - Sturup (Suécia) - 2005 - Foto: Johan K

Aeroporto Madrid - Barajas (Espanha) - 2005 - Foto: Radial360 - Iberian Spotters

Fabricante/Modelo: McDonnell Douglas MD-82
Operador: Spanair
Prefixo: EC-HFP
C/n / msn: 53148/2072
Data do 1º vôo: 01/11/1993
Motores: 2 Pratt & Whitney JT8D-219

Fonte: ASN - Fotos: Airlines

Acidentes fatais com o avião McDonnell Douglas série MD80

1 - 1 de Dezembro de 1981: Inex Adria MD80 - Ajaccio, Córsega do Sul, França:

A aeronave colidiu com o solo em meio a forte nevoeiro durante aproximação para aterrissagem. Todos os oito tripulantes e 170 passageiros morreram.

2 - 16 de agosto de 1987: Northwest MD82 - Detroit, EUA:

A tripulação negligenciou a definição correta dos flaps para a decolagem. A aeronave caiu logo após a decolagem em uma auto-estrada. Todos os seis tripulantes e 148 dos 149 passageiros morreram. Duas pessoas em solo também foram mortas.

3 - 12 de Junho de 1988: Austral Lineas Aereas MD81 - Posadas, Argentina:

O avião caiu a três milhas (4,8 km) do aeroporto durante uma aproximação em más condições de visibilidade Todos os 15 passageiros e sete tripulantes morreram.

4 - 26 de Outubro de 1993: China Eastern MD82 - Fuzhou, China:

A aeronave aterrissou sob forte tempestade e ultrapassou o final da pista. Dois dos 71 passageiros morreram.

5 - 13 de Novembro de 1993: China Northern MD82 - Urumqui, China:

O avião caiu a cerca de 2 km da pista durante uma aproximação sob densa neblina. Oito dos 92 passageiros e quatro dos oito tripulantes morreram.

6 - 6 de Julho de 1996: Delta MD88 - Pensacola, Flórida, EUA:

Durante a decolagem o motor esquerdo apresentou problemas, sendo que algumas partes se desprenderam penetrando na cabine do avião matando dois dos 137 passageiros.

7 - 1 de Junho de 1999: American Airlines MD80; Little Rock, Arkansas, EUA:

A aeronave saiu da pista, rompeu-se e pegou fogo após a aterrissagem em meio a uma tempestade. Um dos seis tripulantes e 10 dos 139 passageiros morreram.

8 - 31 de Janeiro de 2000: Alaska Airlines MD83 - próximo a Pt. Mugu, Califórnia, EUA:

A aeronave vinha de Puerto Vallarta, no México para San Francisco, nos EUA quando caiu no Oceano Pacífico a cerca de 20 milhas (32 km) a noroeste do aeroporto de Los Angeles (LAX). Consta que, ao rumar para Los Angeles, o avião começou uma rápida descida quando de cerca de 17000 pés. Todos os 83 passageiros e cinco membros da tripulação morreram.

9 - 8 de Outubro de 2001: SAS MD87 - Milão, Itália:

A aeronave acabara de decolar do aeroporto Linate, em Milão, num vôo para Copenhagen quando colidiu com um Cessna Citation em meio a névoa que cobria o local. O avião caiu em seguida pegando fogo. Não houve qualquer indicação de que este evento foi o resultado de um seqüestro, sabotagem ou outro ato de violência. Todos os seis membros da tripulação e 104 passageiros do avião morreram, assim como os quatro ocupantes do jato empresarial e quatro funcionários do aeroporto em solo.

10 - 7 de maio de 2002: China Northern MD82 - perto de Dalian, na China:

Num vôo doméstico de Pequim para Dalian, na China, o avião caiu a cerca de 20 km (12,5 mi) ao largo da costa de Dalian após a tripulação relatar um incêndio na cabine. Investigando as causas do acidente, as autoridades constataram que o incêndio foi deliberadamente provocado por um dos passageiros. Todos os nove tripulantes e 103 passageiros morreram.

11 - 30 de novembro de 2004: LionAir MD82; Solo City, Indonésia:

Era um vôo doméstico de Jacarta a Solo City na Indonésia. Na aterrissagem, a aeronave não frear, atravessando a pista, parando cerca de 100 metros depois da cabeceira. A pista estava molhada e e haviam ventos fortes na área. Um dos sete tripulantes e 24 dos 156 passageiros morreram.

12 - 16 de agosto de 2005: West Caribbean Airways MD82 - próximo a Machiques, na Venezuela:

A aeronave estava em um vôo internacional da Cidade do Panamá, no Panamá para Martinica, quando a tripulação relatou ao controle de tráfego aéreo que a aeronave estava enfrentando algum tipo de problema nos motores e solicitou a descida da altitude de cruzeiro de 33000 pés para 14000 pés. Porém, a aeronave caiu. Mais tarde descobriu-se que os dois motores falharam e que o avião ficou fora de controle. Todos os oito membros da tripulação e os 152 passageiros morreram.

13 - 16 de Setembro de 2007: One-Two-Go Airlines MD82 - Phuket, Tailândia:

A aeronave realizava o vôo doméstico de Bangkok (DMK) para Phuket (HKT), na Tailândia. Após a aterrissagem, a aeronaves atravessou a pista, colidindo com várias árvores e pegou fogo. Houve relatos de fortes chuvas e má visibilidade no momento do acidente. Houve pelo menos 89 mortes, incluindo 85 dos 123 passageiros e cinco dos sete membros da tripulação.

14 - 30 de novembro de 2007: Atlasjet MD83 - próximo a Keciborlu, na Turquia:

O avião fazia um vôo doméstico de Istambul para Isparta, na Turquia, quando desapareceu das telas do radar. A tripulação havia solicitado autorização para aterrissagem pouco antes de a aeronave cair em terreno montanhoso, perto da cidade de Keciborlu, a cerca de 12 km (7,5 milhas) do aeroporto de Isparta. Todos os sete tripulantes e os 50 passageiros morreram.

15 - 20 agosto 2008: Spanair MD82 - Madri, Espanha:

O avião caiu pouco depois tentar uma decolagem programada para um vôo doméstico de Madri para Las Palmas, nas Ilhas Canárias. Relatórios iniciais indicam que um dos motores pegou fogo durante a decolagem. Havia 162 passageiros e 10 tripulantes a bordo e 153 morreram.

Fontes: Site Desastres Aéreos / Airsafe

Modelo de avião acidentado em Madri é considerado o 2º mais seguro do mundo

Família MD-80 foi fabricada entre 1980 e 1999 nos Estados Unidos.

Apesar do acidente com a aeronave que saiu da pista nesta quarta-feira (20) e matou 153 pessoas em Madrid, a família de aviões MD-80 tem fama de ser uma das mais seguras em operação nos aeroportos de todo o mundo.

Introduzidos no mercado de aviação em 1980 pela americana McDonnell Douglas, cerca de 1.200 aviões modelo MD-80 foram fabricados até 1999, quando a empresa foi anexada pela Boeing. O avião que saiu da pista no aeroporto de Barajas é um MD-82.

De acordo com o site AirDisaster, o MD-80 é o segundo colocado no ranking de segurança entre os modelos comerciais, com 18 acidentes em 20 milhões de decolagens.

Considerado um avião de porte médio, o MD-80 tem duas turbinas e capacidade para 172 passageiros, dependendo da configuração dos assentos. Da frota de 65 aviões da Spanair, 36 são do mesmo modelo da aeronave acidentada.

A companhia, fundada em 1986, nunca tinha sofrido um acidente, embora em 2001 um MD-83 da companhia tenha tido problemas com o trem de pouso durante uma descida no aeroporto internacional de Liverpool, na Inglaterra.

Veja a cronologia de acidentes aéreos na Espanha

O caso mais grave da história do país aconteceu em 1977.

Antes do acidente desta quarta-feira (20) com o vôo JK 5022 da Spanair, com 173 pessoas a bordo, 42 pessoas haviam perdido a vida em desastres aéreos na Espanha nos últimos dez anos, segundo levantamento do jornal espanhol “El País”. O número é bem menor de que no Brasil, onde apenas o acidente com o avião da TAM, em julho de 2007, matou 199 pessoas. No ano anterior, a queda de um Boeing da Gol vitimou outras 154.

Os dois últimos acidentes mais graves da Espanha aconteceram em agosto de 2001, em Málaga, quando quatro passageiros morreram e 26 se feriram em uma aterrissagem forçada de um turboélice CN-235 da companhia Binter Mediterrâneo, e em setembro de 1998, quando um avião da Pauknair procedente de Málaga caiu em território marroquino, matando 34 pessoas.

Mas antes disso, também segundo "El País", em fevereiro de 1985, um Boeing 727 caiu na cidade de Bilbao, norte da Espanha, e tirou a vida dos 148 passageiros. Em 1983, outros dois acidentes aéreos chocaram o país: a colisão de um Boeing 747 da Avianca matou 181 pessoas e outro acidente, com um avião da companhia Ibéria, vitimou 93 passageiros.

O acidente com maior número de vítimas mortais já registrado em um aeroporto espanhol foi em 1977, quando dois aviões se chocaram em Los Rodeos, Tenerife, e 585 pessoas morreram (LEIA MAIS AQUI).

Empresa aérea oferece vôo e telefone para familiares após acidente

A empresa aérea Spanair ofereceu um avião e também um número de telefones após ver uma de suas aeronaves modelo MD-82 sofrer um acidente no aeroporto de Barajas, em Madri.

Em sua página na internet, a companhia informa sobre o vôo JK 5022, que fazia a rota Madri-Las Palmas, tinha 173 pessoas a bordo, sendo 164 passageiros e 9 tripulantes.

A Spanair informou que vai providenciar um avião para os familiares que estavam aguardando o vôo no aeroporto de Las Palmas irem até a capital espanhola. O número de telefone providenciado foi: 00xx34-800-400-200.