O presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, disse nesta quarta-feira (20) que a alta dos preços dos combustíveis fez com que a empresa voltasse a considerar a fabricação de aeronaves com motores turbo-hélice, em detrimento dos equipamentos a jato. Curado ressaltou que não há estudo a respeito de projetos deste tipo, e que a decisão sobre a utilização desse tipo de avião caberá às empresas aéreas.
"Não considerávamos aviões turbo-hélice, não achávamos que tinha possibilidade de mercado. Com o aumento dos preços dos combustíveis, voltou a integrar a pauta de opções. Mas não há nenhum estudo específico", afirmou, após fazer palestra na sede de Coppe/UFRJ, no Rio.
O executivo destacou que a Embraer está analisando novas tecnologias, e quais as que serão utilizadas na próxima década. O retorno das aeronaves turbo-hélice é uma das opções consideradas. Ele admitiu que há muito preconceito do consumidor a respeito desse tipo de aeronave, e que esse ponto deverá ser levado em conta pelas empresas aéreas.
"O que levou a se partir para os motores a jato é a percepção errada de que turbo hélice é uma tecnologia mais antiga, que é uma coisa do passado e menos seguro. Não é isso, não é verdade. Tem muito problema de comunicação sobre o assunto", observou Curado. Para ele, seria necessário um processo de educação do consumidor para a aceitação dessas aeronaves.
Uma da opções à alta dos combustíveis derivados do petróleo ainda está longe de ser aproveitada pela aviação comercial, estimou Curado. Para o executivo, as qualidades físicas e químicas do querosene são "muito mais adequadas para motor aeronáutico".
"Conseguir criar um bioquerosene, a partir de conversas com os fabricantes, revelam claramente que estamos um pouco longe disso. Fazer um avião comercial movido a álcool é possível, mas há a questão econômica. Como é que fica o alcance do avião, além das questões de corrosão", completou.
Fonte: Folha Online
"Não considerávamos aviões turbo-hélice, não achávamos que tinha possibilidade de mercado. Com o aumento dos preços dos combustíveis, voltou a integrar a pauta de opções. Mas não há nenhum estudo específico", afirmou, após fazer palestra na sede de Coppe/UFRJ, no Rio.
O executivo destacou que a Embraer está analisando novas tecnologias, e quais as que serão utilizadas na próxima década. O retorno das aeronaves turbo-hélice é uma das opções consideradas. Ele admitiu que há muito preconceito do consumidor a respeito desse tipo de aeronave, e que esse ponto deverá ser levado em conta pelas empresas aéreas.
"O que levou a se partir para os motores a jato é a percepção errada de que turbo hélice é uma tecnologia mais antiga, que é uma coisa do passado e menos seguro. Não é isso, não é verdade. Tem muito problema de comunicação sobre o assunto", observou Curado. Para ele, seria necessário um processo de educação do consumidor para a aceitação dessas aeronaves.
Uma da opções à alta dos combustíveis derivados do petróleo ainda está longe de ser aproveitada pela aviação comercial, estimou Curado. Para o executivo, as qualidades físicas e químicas do querosene são "muito mais adequadas para motor aeronáutico".
"Conseguir criar um bioquerosene, a partir de conversas com os fabricantes, revelam claramente que estamos um pouco longe disso. Fazer um avião comercial movido a álcool é possível, mas há a questão econômica. Como é que fica o alcance do avião, além das questões de corrosão", completou.
Fonte: Folha Online
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