segunda-feira, 10 de março de 2008

'Escada dos sobreviventes' do 11 de Setembro é removida em NY

Local foi a rota da fuga de algumas pessoas que sobreviveram aos ataques.

Escada será preservada e instalada no futuro memorial às vítimas.

Uma parte da escada do World Trade Center que serviu como rota de escape para alguns sobreviventes do 11 de Setembro foi removida de seu local original no domingo, na preparação para a instalação do museu memorial.


Escada entre os escombros do World Trade Center (Foto: Reuters)

A chamada "escada dos sobreviventes", que permaneceu entre os escombros do edifício, foi erguida intacta por um guindaste gigantesco até um caminhão, que a transportou para 60 metros dali.

A escada será posteriormente instalada no memorial do World Trade Center, onde o fragmento intacto, com cerca de um andar de altura e 35 degraus, vai servir como ponto central.

Autoridades e grupos de preservação locais assistiram à remoção em um dia ensolarado que lembrou a manhã de 11 de setembro de 2001.

Transeuntes também pararam para assistir, ao lado de sobreviventes que visitaram o local. Tom Canavan disse a um canal de televisão local que usou a escada da Vesey Street como a única maneira para descer até a rua no dia do desastre.

Dois aviões sequestrados se chocaram contra as torres norte e sul do World Trade Centre em 11 de setembro de 2001, causando o colapso delas e matando mais de 2.600 pessoas, assim como todas as pessoas a bordo das aeronaves.

Fonte: G1

Um morto na queda de um helicóptero de turistas no Tadjiquistão

Uma pessoa morreu - o piloto - no sábado (08) e cinco ficaram feridas em um acidente com um helicóptero Mi-8 da empresa estatal TajikAir com 13 turistas no Tadjiquistão, informou neste domingo o ministério do Interior.

O helicóptero caiu ao aterrissar perto de Khorog, 250 km a leste de Dusambé. Os demais passageiros ficaram levemente feridos.

Segundo uma das hipóteses, uma tempestade de neve pode ter causado o acidente.

Fonte: AP

Bauru: desde a década de 30, cidade tem vôos regulares para a Capital

Bauru tem tradição de linha aérea regular para São Paulo desde os anos 30. Portanto, empresas aéreas atuam há cerca de 70 anos no transporte de passageiros na cidade. A primeira empresa a operar foi o Sindicato Condor, inicialmente com aviões para até 12 passageiros. Posteriormente, o Sindicato Condor foi transformado em Cruzeiro do Sul, que depois foi incorporada à Varig.

Entusiastas da aviação civil e historiadores da cidade consultados pelo JC relembram que a famosa empresa aérea Panair do Brasil também operou linha regular em Bauru na década de 40. O ex-diretor do Aeroclube de Bauru Mario Bevilacqua cita que a empresa fazia uma linha que passava em várias cidades. “Partia da Capital do País na época, o Rio de Janeiro, ia a São Paulo, Bauru, Três Lagoas, Campo Grande, Corumbá até Cuiabá”, enumera o roteiro da viagem. O JC apurou que a escala em Bauru era o momento dos clientes saborearem o serviço de bordo. A empresa servia refeições aos passageiros produzidas pelo Bar e Restaurante Crystal, de propriedade da família Padilha, em Bauru.

Única companhia aérea a operar atualmente no Aeroporto Moussa Tobias, a Pantanal oferece quatro vôos de segunda a sexta-feira para São Paulo e outros quatro de volta. A linha é São Paulo-Bauru-Araçatuba, perfazendo 18 operações de pousos e decolagens diárias.

No último dia 16 de fevereiro, a empresa aérea Ocean Air encerrou sua operação em Bauru. Desde então, a Pantanal é a única a operar linhas regulares no Aeroporto Moussa Tobias. Anteriormente, a BRA e a Air Minas já tinham cessado os seus serviços na cidade.

Fonte: Ricardo Santana (JCNet)

Ataque arrasador estendeu-se por várias horas

Soldados colombianos passaram a manhã do dia 1.º vasculhando o campo; equatorianos só chegaram à noite

Um Supertucano da Força Aérea Colombiana

A Operação Fênix, o golpe fulminante que dizimou o acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Equador e resultou na morte de um dos seus principais líderes, Raúl Reyes, deu-se em duas etapas com três horas de diferença. No primeiro ataque, realizado entre meia-noite e 1 hora de sábado, dia 1º, aviões Supertucanos fabricados pela Embraer lançaram pelo menos seis bombas de 115 kg.

Às 3 horas, os colombianos lançaram outras quatro bombas no acompamento. Nos dois momentos, após o bombardeio, helicópteros ainda investiram contra os guerrilheiros no chão. Cada ataque teve aproximadamente uma hora de duração. No total, foram lançadas dez bombas em duas linhas paralelas.

Essas informações foram dadas por três guerrilheiras - duas colombianas e uma mexicana - que sobreviveram, em depoimentos a militares do Equador. Segundo o coronel José Nuñez, comandante do Batalhão 54 de Operação Especiais na Selva, elas contaram que os aviões surgiram na noite de Angostura, do lado equatoriano da fronteira, vindos da Colômbia no sentido norte-sul. Em uma linha perpendicular à rota dos aviões, helicópteros metralharam o acampamento para ter certeza de que não haveria sobreviventes.

No local, que a reportagem do Estado sobrevoou na última quinta-feira, há marcas de tiros calibre .50 de metralhadora em panelas e árvores. Mas o que mais impressiona são as crateras abertas na floresta de Angostura, na Amazônia equatoriana. Na primeira incursão, as bombas, que têm o poder de devastar com estilhaços tudo o que encontra num raio de 700 metros, produziram seis grandes buracos.

Reyes, que se encontrava em seu confortável espaço no centro do acampamento, uma espécie de gabinete de guerra, com TV e telefone por satélite, teria sido atingido pela primeira chuva de bombas. Ele era o alvo principal da Operação Fênix. “Os colombianos usaram tecnologia militar americana para localizar a presença humana na floresta por meio de sensores térmicos. Assim, foi possível determinar o local onde se escondiam os guerrilheiros”, explicou o coronel Nuñez.

No segundo ataque, às 3 horas da manhã, as bombas lançadas abriram quatro grandes buracos na floresta. Dessa vez, os aviões vieram da fronteira colombiana no sentido contrário, sul-norte. Mais uma vez, os helicópteros cruzaram a linha dos guerrilheiros cuspindo fogo com suas metralhadoras de calibre .50. Nuñez estima que estavam no local cerca de 50 guerrilheiros das Farc. Os que sobreviveram ao primeiro ataque fugiram pelo rio na direção da Colômbia em botes e canoas a motor.

Às 5 horas da manhã, os colombianos desembarcaram no acampamento, utilizando helicópteros. Resgataram o corpo de Reyes e seu fiel escudeiro. Durante cinco horas, vasculharam a área e levaram tudo que era importantes para a guerrilha: dinheiro, computadores, documentos e informações estratégicas e táticas das Farc.

O Exército equatoriano chegou no início da noite daquele mesmo dia e encontrou os corpos dos guerrilheiros mortos. Nuñez afirmou que o próprio Exército equatoriano poderia ter realizado a operação, caso a Colômbia tivesse pedido ajuda. O retrospecto de cooperação entre os dois países no combate à guerrilha é negativo. Eles já dividiram algumas informações confidenciais, mas na hora da batalha foi cada um por si. Na escalada da tensão, a confiança foi a primeira baixa.

Fonte: Expedito Filho (O Estado de S.Paulo) - Foto: EFE

Um heróico pescador de avião

No dia 23 de janeiro de 1935, quando uma esquadrilha de hidroaviões da Aviação Naval sobrevoava o litoral Norte do Estado, nas imediações de Picinguaba, caiu um temporal, oportunidade em que um dos aparelhos veio a sofrer uma pane no motor e foi forçado a pousar no mar, ficando à deriva. Sua situação era perigosa, uma vez que fatalmente seria jogado contra as pedras daquela costeira de rochas escarpadas.

Vendo a situação perigosa que se encontrava o piloto da aeronave, um pescador japonês, que se encontrava por perto, não hesitou um só minuto e resolveu socorrê-lo. Ao chegar ao local com seu pequeno barco pesqueiro, de 10 HP de potência do motor e nove metros de comprimento, lançou um cabo e puxou o aparelho para que não fosse de encontro às pedras, passando a rebocá-lo por um certo tempo até que encontrou um outro barco maior, que vinha em socorro do oficial aviador acidentado.

Alguns dias depois, o modesto pescador foi chamado à Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, onde, ao ser indagado se queria ser recompensado pelo serviço prestado, respondeu que não queria nada, pois apenas tinha cumprido a sua obrigação de homem-do-mar. E, qual não foi a sua surpresa, quando soube que o piloto que havia salvo era o comandante da Primeira Divisão de Patrulha Aérea, integrante da Força de Aviação Naval, que vinha acompanhando a Esquadra - cujo navio capitânea, o encouraçado São Paulo, trazia a bordo o almirante Protógenes Pereira Guimarães, ministro de Estado dos Negócios da Marinha, que vinha para Santos, de onde seguiria para a capital paulista, para participar da grandiosa festividade do 381º aniversário de fundação de São Paulo.

De fato, posteriormente, quando o aludido oficial, o capitão-de-corveta aviador naval Hugo da Cunha Machado, assumiu o comando da Base de Aviação Naval da Bocaina (antecessora da Base Aérea de Santos, no Guarujá), fez questão de agradecer pessoalmente ao pescador, que compareceu àquela unidade aeronaval, acompanhado do sr. Kinji Kanada, cônsul do Japão em Santos, das duas filhas Takie e Sadayo Okida e de um amigo, sr. Yoshinobu Sakai. Após ter sido recebido pelo comandante da base, capitão-de-corveta aviador naval Hugo da Cunha Machado, e por outros oficiais aviadores, o humilde aviador foi homenageado, recebendo - como recordação da sua ação heróica -, uma pá de hélice aérea.

Sasaki, o cônsul Kinji Kanada, as meninas Sadayo e Takie, Sadami Okida, Hugo Machado e Yoshinobu Sakai, na homenagem em 1935

Estamos nos referindo ao sr. Sadami Okida, natural de Hiroshima, onde nasceu a 10 de maio de 1894 e que imigrou para o Brasil com a família (pai, mãe e irmãos) aos dezesseis anos de idade, tendo desembarcado no porto local após noventa dias de viagem por mar, como integrante da terceira leva de imigrantes japoneses que pisou no solo brasileiro.

De Santos, o jovem Sadami seguiu para o interior do Estado, onde trabalhou ao lado dos seus pais e irmãos em fazendas de café. Depois de algum tempo, veio para a capital, voltando finalmente para a nossa cidade, em fins da segunda década deste século, onde passou a trabalhar como pescador na Ponta da Praia.

Cumpre notar que, pelo seu gesto de coragem, socorrendo o hidroavião da Força Aérea da Marinha que se encontrava em perigo - com o risco da própria vida, uma vez que o mar estava agitado, pois estava soprando vento forte -, o pescador Sadami também foi homenageado pela Sociedade Japonesa de Santos, que lhe concedeu uma medalha de prata com a seguinte inscrição: "Sociedade Japonesa de Santos - Sadami Okida" (no verso) e "Amabelita Elogium Bravus - 23/01/35" (no reverso).

Ainda por ocasião do Cinquentenário da Imigração Japonesa no Brasil, que ocorreu em 1958, o sr. Okida foi homenageado pelo Governo Japonês devido ao seu feito heróico, impedindo que o hidroavião do comandante Hugo da Cunha Machado se despedaçasse nos penhascos, em princípios de 1935, ocasião em que foi agraciado com um artístico pergaminho.

O heróico pescador japonês veio a falecer no dia 8 de janeiro de 1969, após mais de meio século de relevantes serviços prestados no campo da pesca em nosso País, pois contava setenta e quatro anos de idade e havia se tornado uma figura benquista em nossa cidade.

N. do A.: Cabe-nos observar que o episódio relatado acima chegou ao conhecimento do 1º Ten. Inf. Aér. Polícia da Base Aérea de Santos, que nos falou a respeito, colocando-nos ainda em contato com o Sr. Tsuneo Okida e Sra. Sadayo Okida, filhos do saudoso e heróico pescador Sadami Okida, que nos forneceram os relatos necessários para a concretização do relato.

Fonte: J.Muniz Jr., jornalista e pesquisador em Santos. Texto incluído em seu livro Episódios e Narrativas da Aviação na Baixada Santista, edição comemorativa da Semana da Asa de 1982, Gráfica de A Tribuna, Santos/SP.

China deve lançar seu próximo vôo espacial tripulado depois das Olimpíadas

Crianças visitam exposição com os trajes dos 'taikonautas' (astronautas chineses) Fei Junlong e Nie Haisheng, em Pequim

O terceiro vôo tripulado chinês, em um foguete "Shenzhu VII", foi programado para final de setembro ou início de outubro deste ano, logo após os Jogos Olímpicos de Pequim, informou no sábado a agência oficial China Nova.

"Os preparativos para a missão estão sendo feitos e confiamos em seu sucesso", declarou Zhang Yulin, diretor do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, citado pela agência.

A missão incluirá três "taikonautas" chineses que tentarão uma saída ao espaço, explicou Zhang, que deu estas declarações em paralelo à sessão anual da Assembléia Nacional Popular (Parlamento).

Em outubro de 2003, a China pôs em órbita com sucesso o seu primeiro astronauta, Yang Liwei, a bordo do "Shenzhu V". Com isso, se tornou o terceiro país, depois de Rússia e Estados Unidos, a enviar homens por seus própeios meios ao espaço.

Dois anos depois, o ônibus espacial "Shenzhu VI" e seus dois tripulantes, Fei Junlong e Nie Haisheng, realizaram uma missão de cinco dias no espaço, consagrando o sucesso do segundo vôo habitado chinês.

Fonte: AFP

Aeronaves sobrevoarão municípios da Amazônia Legal ainda em março

Os 36 municípios líderes em desmatamento na Amazônia Legal serão sobrevoados, ainda em março, por aeronaves R99B para captar imagens de radar para estudos. O tema foi discutido nesta semana por representantes do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Estado-Maior da Aeronáutica.

A operação terá 300 horas de vôo e cobrirá uma área de 789 mil quilômetros quadrados. Os dados coletados servirão como base para ações rápidas de repressão a novas infrações por agressão ao meio ambiente.

De acordo com o Diretor-Geral do Censipam, Marcelo de Carvalho Lopes, a meta é realizar vigilância aérea periódica sobre as propriedades embargadas.

Em primeiro plano um R99B, avião de vigilância terrestre, três unidades recebidas . Em segundo plano um R99A, de Vigilância Aérea - Foto: Defesanet

Fonte: Agência Brasil

domingo, 9 de março de 2008

Passageiros da BRA terão reembolso de passagens

Os passageiros que pediram reembolsos de pagamentos feitos por passagens aéreas da BRA já podem obter seu dinheiro de volta. Segundo o Procon, os créditos estão habilitados para os pagamentos feitos em dinheiro, cheque ou cartão de débito até o dia 28 de dezembro de 2007 à BRA. As informações sobre o valor e a habilitação do reembolso estão disponíveis no site da companhia (www.voebra.com.br).

Os passageiros que ainda não solicitaram a devolução do dinheiro devem enviar dados para contato para o e-mail reembolso@braereo.com.br. A BRA informou que não processa o reembolso de forma automática, o que torna necessária a solicitação por correio eletrônico. Os passageiros que fizeram o pagamento com cartão de crédito e solicitaram o reembolso já foram ressarcidos.

A BRA, que está em processo de recuperação judicial, suspendeu suas operações em novembro do ano passado. Segundo a companhia, a situação é temporária, até que obtenha recursos financeiros necessários para a continuação das operações.

Fonte: Agência Estado

Pequim revela tentativa de ataque terrorista a avião de passageiros chinês

As autoridades chinesas conseguiram evitar um ataque terrorista contra um avião de passageiros Boeing 757-200 na região autônoma de Xinjiang, no noroeste do país, informou hoje o governador dessa zona, citado pela agência estatal "Xinhua".

O avião, da companhia China Southern Airlines, decolou às 10h35 da sexta-feira passada em Urumqi, capital dessa região, e duas horas depois teve que fazer uma aterrissagem forçada em Lanzhou, capital da vizinha província de Gansu, porque "alguém estava tentando criar um desastre aéreo", disse o governador de Xinjiang, Nuer Baikeli.

Segundo o governador, que informou sobre este incidente na atual sessão anual do Legislativo chinês, os supostos terroristas foram detidos pela tripulação da aeronave.

Passageiros e tripulantes do aparelho estão a salvo, e o avião chegou a Pequim - seu destino original - ontem, disse o governador.

Baikeli não revelou a identidade dos supostos terroristas, alegando que a investigação ainda está em andamento.

Fontes: EFE / ASN

Decola foguete que leva cargueiro espacial europeu

O lançamento do foguete que carrega o cargueiro 'Júlio Verne' aconteceu à 1h05.

Esta é a primeira missão espacial européia.

O foguete Ariane 5 decolou neste domingo (9) da base de Kuru, na Guiana Francesa, à 1h05 (horário local) para pôr em órbita o cargueiro europeu "Júlio Verne", destinado ao abastecimento da Estação Espacial Internacional (ISS).

A plataforma de lançamento européia com o veículo automático de transporte (AVT, sigla em inglês), de oito metros e 20 toneladas, deverá situar sua carga em uma órbita baixa, 260 quilômetros acima da superfície terrestre.

Espera-se que no início de abril o AVT se acople ao módulo russo da ISS, quando os astronautas poderão entrar, transferir sua carga, e utilizá-la.



O cargueiro vai abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS)

Pouco depois da decolagem começou uma manobra pouco habitual, especialmente por sua duração de 66 minutos, até a separação do "Júlio Verne".

O diretor-geral do consórcio europeu Arianespace, Jean-Yves Le Gall, havia destacado que a missão deste domingo estava preparada há dez anos, mas era também totalmente nova porque seus foguetes nunca tinham colocado em órbita uma carga tão pesada, o dobro do habitual.

Nas 20 toneladas transportadas estão 11 de provisões para a ISS, como água (840 quilos), combustível (4 toneladas), alimentação e equipamentos diversos (5,5 toneladas).

"Júlio Verne"

O lançamento do veículo espacial automático europeu, o cargueiro "Júlio Verne", havia sido adiado devido a problemas relacionados à separação do Jules Verne do foguete Ariane-5 que deveria lançá-lo ao espaço.

Durante a última etapa de validação do dispositivo que separa a nave do foguete, havia sido identificado um "problema potencial", afirmou a Agência Espacial Européia (ESA).

Fontes: G1 / EFE

sábado, 8 de março de 2008

Companhia aérea Pantanal vai parar de operar

Empresa não entregou os documentos exigidos pela Anac e fica proibida de voar a partir do próximo dia 25

A empresa Pantanal Linhas Aéreas vai parar de operar a partir do próximo dia 25. A decisão foi tomada agora há pouco pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Conforme foi adiantado ontem pelo Portal EXAME, a empresa tinha até hoje para encaminhar uma série de documentos exigidos pela agência. Dentre eles estavam comprovantes de pagamentos de impostos e obrigações trabalhistas além de informações sobre a regularidade técnica e operacional da companhia. Como os documentos não foram entregues, a agência decidiu não renovar a licença de operação da companhia – que vence no próximo dia 25.

Com isso, os slots (horários de pousos e decolagens) da Pantanal em Congonhas – o aeroporto mais movimentado do Brasil – serão redistribuídos pela Anac para outras companhias aéreas.

A Pantanal vem enfrentando problemas há mais de uma década. Apenas três anos depois de ter sido fundada, a companhia foi colocada à venda. O negócio só não foi fechado por causa do tamanho da dívida da companhia – cerca de 30 milhões de reais na época, valor considerado alto para uma empresa de aviação regional. Depois disso, a companhia foi analisada pela TAM, que não teria fechado o negócio exatamente pelo mesmo motivo.

Fundada em 1993 pelo empresário Marcos Sampaio Ferreira (ex- controlador da Bombril), a Pantanal opera com seis aviões de 45 lugares para as cidades de Presidente Prudente, Araçatuba, Marília e Bauru no interior de São Paulo, além de Juiz de Fora em Minas Gerais e Mucuri na Bahia.

Fonte: Revista Exame

Avião da TAP aterrissa em MG só com mulheres no comando

Hoje (08), Dia Internacional da Mulher, o aeroporto de Confins, em Minas Gerais, recebeu um vôo especial. Um avião da TAP, com tripulação exclusivamente feminina, aterrissou em solo mineiro por volta das 16h30.

A aeronave tem cinco mulheres no comando: Teresa Carvalho, a comandante, Raquel Guedes, a co-piloto, uma supervisora e duas chefes de cabine, além de sete assistentes de bordo.

A escalação das funcionárias foi estrategicamente selecionada para fazer uma homenagem às representantes do sexo feminino neste dia de comemorações. Além disso, também funciona como uma forma de gerar visibilidade à companhia aérea junto a esse público, que cada vez têm mais poder de compra.

A TAP tem mais de 2 mil mulheres em seu quadro de funcionários, número que representa cerca de 37% do total de colaboradores. Na cabine de comando, são oito mulheres comandantes e dez oficiais-piloto. A primeira delas foi admitida em 1990, e a idade média é de cerca de 30 anos.

Fonte: Terra

Polícia e MP prometem acelerar investigação sobre vôo 3054

Delegado e promotor afirmam que será possível concluir caso ainda no primeiro semestre.

Eles querem acesso ao áudio que contém a íntegra dos diálogos na cabine do avião.

Funcionários da TAM entregam caixas com objetos de vítimas em delegacia

(Foto: Roney Domingos/ G1)

O inquérito sobre a queda do avião da TAM em Congonhas em 17 de julho de 2007 deverá ficar pronto antes de a tragédia completar um ano. A expectativa é do delegado do 27º Distrito Policial de Campo Belo, Antônio Carlos Menezes Barbosa, e do promotor criminal que acompanha o caso, Mário Luiz Sarrubo. Os dois receberam parentes das vítimas que foram à delegacia acompanhar a entrega de objetos pessoais retirados dos destroços.

Veja imagens dos objetos recuperados

O promotor afirmou que estão se confirmando as suspeitas com as quais o Ministério Público trabalhava desde o início das investigações: "Temos um problema de pista, de gerenciamento de cabine, pavimento da pista e de treinamento da tripulação", afirmou.

O delegado Barbosa disse que vai dedicar os dias de férias pouco antes do final do semestre para relatar o caso, que tem mais de 10 mil páginas. Ele aguarda o final das transcrições dos diálogos na cabine do avião e a realização de depoimentos de autoridades federais ligadas à aviação civil. De acordo com ele, um perito trabalha exclusivamente nas transcrições dos diálogos na cabine.

"Devemos concluir o inquério em junho e depois enviar ao Ministério Público, que vai decidir se deve ou não denunciar os responsáveis pelo acidente, de acordo com o que for apurado."

O promotor Sarrubbo afirmou que a promessa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, de liberar servidores públicos federais intimados a depor no inquérito sem necessidade de expedição de cartas precatórias vai facilitar a tarefa de ouvir todas as testemunhas dentro de duas semanas. "Acreditamos que até junho poderemos dar uma resposta à sociedade na esfera criminal", afirmou.

Sarrubbo disse que já foi feita a requisição judicial da fita com os diálogos da cabine do avião. "A transcrição nós já temos. Agora queremos a peça bruta, para ouvir todos os diálogos. Faltam 22 minutos que podem esclarecer detalhes importantes", afirmou.

Fonte: G1

'Fui injustiçado', diz Chorão após confusão em avião

Cantor se desentendeu com uma comissária da Gol no aeroporto de Cumbica.

Banda vai manter o compromisso da apresentação em Manaus na noite deste sábado.

Cantor do Charlie Brown Jr. discute com comissários ao se recusar a sair do avião

(Foto: Glauco Araújo/G1)

O cantor Chorão, do grupo Charlie Brown Jr., rebateu as acusações de que teria agredido verbalmente uma funcionária da Gol em um desentendimento neste sábado (8) e disse ter sido injustiçado e maltratado pela companhia área.

O vocalista foi convidado a se retirar de um avião da Gol com destino a Manaus por volta das 11h40 deste sábado, depois de uma discussão com uma comissária de bordo. A Gol alega que o cantor se recusou a desligar um aparelho eletrônico antes da decolagem. Chorão nega que tenha desobedecido às normas de segurança. A reportagem do G1 estava no avião no momento do incidente e testemunhou o ocorrido.

"A gente estava a uma hora e meia esperando dentro do avião, sem receber comida, sem receber água, sem receber satisfação. Eu estava cansado e abalado, porque um amigo meu faleceu num acidente ontem, e passei esse tempo todo dormindo e ouvindo música no iPod. Quando a comissária pediu, eu desliguei o aparelho e fiquei com o fone, para continuar dormindo, mas ela não entendeu", declarou Chorão ao G1.

"Logo em seguida, ela voltou e foi completamente grossa. Totalmente louca, estressada. Daí foi para a cabine e o comandante falou no áudio que o 'passageiro inconveniente' da poltrona tal estava colocando a vida dos passageiros em risco, um completo absurdo. Eu estava com o fone, o iPod estava guardado no porta-volumes da poltrona da frente. Mostrei para ela, falei 'isso aqui tá plugado onde, no ar?'", conta o músico.

Ao ouvir a transmissão do piloto, Chorão se levantou e foi até a cabine. Ali, discutiu com a comissária. "Eu disse que já tinha falado mais de dez vezes que tinha desligado o aparelho. Ela achou isso uma grande ofensa. Eu juro pela alma da minha mãe que eu não agredi ninguém verbalmente", diz o vocalista.

O comandante apareceu para intervir e acabou pedindo para Chorão e a banda se retirarem do vôo. O cantor se recusou. "Eu não estou brincando aqui, eu tenho um trabalho a fazer em Manaus. Me prontifiquei a voltar para a minha poltrona e ficar dormindo, ninguém nem ia ouvir a minha voz, mas não deixaram", conta.

Tratamento

Chorão disse que não acredita ter sido prejudicado por ser uma pessoa famosa. "O que aconteceu comigo acontece todos os dias com todas as pessoas que pegam avião neste país. Somos tratados como lixo, estamos a mercê das companhias aéreas, que tomam decisões arbitrárias e não cuidam de seus clientes. Estou transtornado não por ser famoso, mas por ser um cidadão, um cliente desrespeitado", diz ele.

O músico reclama, no entanto, de ser colocado como "vilão" da história. "Eu sou sempre a vidraça, mesmo quando estou dormindo. Me sinto um bicho que fugiu do zoológico nesse aeroporto, tá todo mundo me olhando porque todas as TVs estão mostrando essa história. Eu sou famoso, mas nem tanto", critica.

Na hora que foi abordado, Chorão ouvia músicas da banda norueguesa "Kings of Convenience". "É um som tranqüilo, eu estava dormindo", conta.

"Tentei resolver tudo da forma mais amigável possível, mas para variar todo mundo diz logo de cara que eu sou o culpado. Tenho testemunhas de dentro do vôo que afirmaram que eu não fiz nada de errado, mas a Gol se recusa a me dizer o nome do comandante, o nome da comissária para eu tomar as providências. Mas eu vou, vou até o fim com essa história", afirma. "Porque não sou só eu, o Charlie Brown é uma banda grande e tem um monte de gente que saiu prejudicada com isso tudo", diz ele.

Show mantido

Apesar da confusão, Chorão garante que o show da banda em Manaus está mantido. "Vamos chegar atrasados, mas vamos. Faz 12 horas que eu estou nesse aeroporto. Estou triste, cansado, abalado, então não vai ser uma das melhores apresentações da banda, mas eu vou. Porque sou profissional e pela galera que está lá me esperando. Não vou deixar essa molecada na mão", afirmou o vocalista.

Fonte: G1

Avião monomotor cai no Acre

Vôo era clandestino e transportava sete passageiros

Um avião monomotor caiu a 10 quilômetros de Sena Madureira às 11 horas de ontem após decolar de uma pista clandestina, localizada no interior de uma fazenda. A pista Bela Vista, de terra batida, foi construída no km 8, da BR-364, no município de Sena Madureira.

O vôo, também de procedência clandestina, levava sete pessoas de Sena Madureira com destino a Manuel Urbano. Entre elas haviam três mulheres, três homens e uma criança. Cinco minutos depois de levantar vôo a aeronave teve o motor paralisado e caiu, sem deixar os passageiros gravemente feridos.

O piloto Adolfo Filho se negou a falar sobre o acidente. Mas o passageiro Luiz Ramos, 38, que já havia entrado no mesmo vôo outras duas vezes, afirma que sabia dos riscos que corria em razão das condições em que o vôo era realizado.

A empresa dos dois monomotores que voam de Sena para as cidades de Santa Rosa e Manoel Urbano é de propriedade de Adolfo Rolim, irmão do ex-dono da TAM, comandante Rolim, morto em acidente aéreo. Adolfo alugou o terreno entre duas fazendas no município ao preço, segundo um dos seus pilotos, por um salário e meio ao mês.

Um bilhete de Sena a Manoel Urbano custa R$ 110. Até Santa Rosa, R$ 250. Da capital esses valores sobem para R$ 210 e R$ 350, respectivamente.
Em post publicado no Blog do Braña no dia 4 de novembro do ano passado com o proprietário, Adolfo Rolim, que não faz questão de dizer que é irmão do ex-dono da TAM, mostrou a pista que 'nos construimos', e revelou que pelo menos duas vezes agentes da PF foram ao local fiscalizar as condições da pista de 900m.

“Foi um susto para todo mundo, principalmente por ter sido uma coisa tão rápida. Quando percebemos que o motor falhou e que não tinha mais nada que o piloto pudesse fazer, já caímos”, explica.

Luiz Ramos é agente bancário de uma financiadora e todas as viagens que fez nesse vôo foram a trabalho. Segundo ele, a passagem custa R$ 125 e o avião que caiu não é o único a fazer a rota clandestinamente.

A equipe da TV5, comandada pelo repórter J. Guimarães, chegou ao local no momento do acidente. Segundo ele, o acesso à pista é difícil e por isso a ambulância do Samu demorou cerca de uma hora e meia para chegar às vítimas. Apenas escoriações leves foram sofridas pelos passageiros. Duas mulheres, que se machucaram mais, foram atendidas com fortes dores na coluna.

“Não é apenas uma pista clandestina que há nessa região. Enquanto eu cobria o acidente, presenciei outro avião de pequeno porte aterrissando em uma pista de barro bem próxima de onde estávamos”, disse o repórter. Segundo as vítimas do acidente, o vôo comercial na rota Sena Madureira - Manuel Urbano é diário.

Procurada pela equipe do Página 20 para falar sobre o assunto, a Infraero comunicou que não poderia interferir no ocorrido, já que no Estado ela só administra as cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

Placa com nome da pista

Aeronave preparando para sair

A gasolina usada nas aeronaves

Clique aqui e veja mais fotos da pista (Blog do Braña)

Fontes: O Estado do Acre / Página 20 - Fotos da pista: Blog do Braña

Tudo pronto para lançamento de cargueiro espacial europeu

O foguete Ariane 5 recebe o ATV Jules Verne, na Guiana Francesa

A Agência Espacial Européia (ESA) informa que está tudo em ordem para o lançamento do Veículo de Transferência Automático (ATV) Jules Verne neste domingo, 9, a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa. A nave, um cargueiro espacial teleguiado, levará oxigênio, combustível e 1,3 tonelada de "carga seca", incluindo suprimentos, equipamento científico e bagagem, para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Esta será a primeira missão de um ATV. Até agora, transferências de carga para a ISS vinham sendo feitas por cargueiros automáticos Progress, fabricados e lançados pela Rússia. Se a missão do Verne for bem-sucedida, a ESA espera realizar uma missão de ATV a cada ano.

O lançamento do Jules Verne exigiu adaptações especiais no foguete Ariane 5, informa nota da ESA. O cargueiro tem o dobro do peso usualmente transportado por esse modelo de lançador.

A Agência espacial européia planeja transmitir o lançamento ao vivo a partir de seu website. No horário de Brasília, o evento está previsto para 1h03 da madrugada deste domingo.


Fonte: O Estado de S.Paulo - Foto: ESA (Divulgação)

Justiça francesa em vias de abrir processo contra EUA

A caixa-preta do Boeing 737

A justiça francesa deu razão quinta-feira (06) as famílias das vítimas do acidente aéreo de Charm el-Cheikh no Egipto em 2004 que desejam transferir o processo civil para os Estados Unidos onde, segundo estas, a responsabilidade do Boeing poderá ser posta em causa.

A três de Janeiro de 2004, esta catástrofe provocou 148 mortes, dentre as quais 134 franceses, quando o Boeing 737-300 fretado pela companhia Flash Airlines caiu no meio do lago da estância balnear el-Cheikh pouco depois da descolagem.

Segundo os advogados, a decisão do tribunal de apelação de Paris é "primária".

Fontes: AngolaPress / AFP

Varig comemora Dia Internacional da Mulher

A Varig homenageia as suas passageiras no "Dia Internacional da Mulher" com uma ação desenvolvida pela agência boOm!. Amanhã (08/03) , a Varig distribuirá no ato do check-in, saches com aromas que simbolizam a essência da alma feminina. A ação traz um cartão com a seguinte frase: "Esta é uma homenagem a quem torna a vida mais perfumada e bonita. Feliz Dia Internacional da Mulher".

"A estratégia visa a aproximar cada vez mais a companhia aérea de suas passageiras, de uma maneira sofisticada, envolvente e, principalmente, identificada à importância e relevância de datas comemorativas. O Dia da Mulher é internacionalmente marcante, e a VARIG, mundialmente reconhecida, não poderia ficar de fora", diz Diego Lacerda Cabral, coordenador executivo da ação.

Fonte: Marcado e Eventos

sexta-feira, 7 de março de 2008

Airbus entregará 265 aviões à China antes de 2010

A companhia aeronáutica européia Airbus entregará 265 aviões a seus clientes chineses antes de 2010, informou a companhia em Pequim.

O plano de pedidos contempla a entrega de 75 aparelhos este ano, outros 90 em 2009 e 100 em 2010.

Entre os aparelhos vendidos à China está o Airbus A380, o maior avião do mundo, que será entregue à companhia aérea local Southern Airlines em 2009.

Os dois principais gigantes aeronáuticos do planeta, a Airbus e a americana Boeing, disputam o valioso mercado chinês.

Fonte: EFE

Infraero terá capital aberto, mas sob controle da União

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já bateu o martelo sobre a abertura de capital da Infraero, estatal que administra 67 aeroportos do país. A informação foi confirmada ontem ao Valor pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. " Não haverá privatização nem regime de concessões dos aeroportos existentes. Será abertura de capital na Bovespa " , garantiu a ministra.

Para a construção de novos aeroportos, informou Dilma, o governo já começa a testar o sistema de Parceria Público Privada (PPP) na obra do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. O aeroporto foi incluído, em fevereiro, no Programa Nacional de Desestatização (PND).

A decisão foi tomada em reunião recente de Lula com os ministros da Defesa, Nelson Jobim, da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo, além de Dilma. No encontro, o presidente recebeu um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), justamente sobre a parte relativa às obras nos aeroportos do país.

A privatização da Infraero vinha sendo defendida pelo BNDES, pelo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e pela presidente da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Assessores da Fazenda e empresários interessados em investir no setor aeroportuário também advogaram, em encontros com representantes do governo, a adoção de um regime de concessões. Ontem, Jobim mencionou publicamente a hipótese das concessões.

Na reunião com os ministros, o presidente decidiu optar pela abertura de capital da Infraero. Para poder vender ações em bolsa de valores, mantendo o controle da empresa nas mãos da União, o governo promoverá uma profunda reforma de gestão e governança na Infraero, " compatível com o nível 2 da Bovespa (o mais exigente em termos de governança corporativa) " , explicou a ministra. Como a estatal não possui ativos - os 67 aeroportos pertencem à União -, o governo terá que formalizar em ato legal a transferência de todos os ativos para a companhia.

O ministro da Defesa já foi autorizado pelo presidente Lula a conversar com o BNDES para montar o novo modelo de funcionamento da estatal. O banco poderá contratar uma empresa de consultoria nacional ou internacional para ajudar na tarefa. Segundo a ministra, Jobim é quem coordenará o processo.

A idéia de concessão chegou a ser cogitada em algumas áreas do governo e estava animando empresas interessadas em investir na administração de aeroportos. Um modelo chegou a ser montado, mas não progrediu. Tal concepção pressupunha transportar para os aeroportos o modelo adotado na privatização do Sistema Telebrás, em 1998.

O governo criaria lotes de aeroportos. Dentro de cada lote, haveria um aeroporto rentável - a Infraero estima que apenas dez, dos 67, são lucrativos - e outros deficitários. Cada lote seria licitado em regime de concessão à iniciativa privada - na telefonia, o sistema também é de concessão, a diferença é que as teles privatizadas tinham patrimônio. Nem todos os aeroportos seriam entregues à iniciativa privada. Os que não fossem seriam bancados pela Infraero, cujos investimentos seriam financiados pelo pagamento dos aeroportos licitados.

A ministra da Casa Civil assegurou, no entanto, que o modelo que vai vigorar para a Infraero " será o da Petrobras " . No caso da estatal de petróleo, no passado o governo abriu o capital, manteve o controle (51% das ações) nas mãos da União e vendeu as ações excedentes no mercado. Uma parte das ações foi ofertada aos trabalhadores que possuíam saldos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A Infraero administra, além dos 67 aeroportos, 80 unidades de apoio à navegação e 32 terminais de logística de carga. Possui 26,5 mil funcionários, entre servidores de carreira e terceirizados. Apenas dez aeroportos - entre eles, os de Congonhas, Galeão, Guarulhos, Viracopos e Santos Dumont - são considerados lucrativos.

Fonte: Claudia Safatle (Valor Econômico)

Objetos de vítimas do vôo 3054 são entregues à polícia nesta sexta

São 255 itens encontrados entre destroços e recuperados por uma empresa especializada. Parentes das vítimas vão tentar reconhecer materiais ainda não identificados.

Pedaços de um diário pessoal, de carteiras de documentos, fragmentos de cartões de visita e de crédito, além de jóias e cosméticos estão na lista de 255 itens recuperados e identificados pela empresa norte-americana BMS Cat relacionados às 199 vítimas do vôo 3054 da TAM.

O acidente com o avião aconteceu em 17 de julho do ano passado em Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. A empresa vai entregar cerca de 20 caixas com os objetos ao delegado do 27º Distrito Policial (Ibirapuera) na manhã desta sexta-feira (7).


O delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa disse ao G1 que começará a discutir ainda nesta tarde com as famílias como será a devolução dos bens. Um dos interlocutores é Dario Scott (foto ao lado), pai de Thais Scott, de 14 anos, morta no acidente. Ele tem o catálogo nas mãos, mas afirma que não foram identificados objetos da filha. “Vai ser um momento difícil para muitas famílias”, afirma ele.

Especializada na gestão de catástrofes, a BMS trabalhou na recuperação dos destroços da TAM após o ataque às torres gêmeas em Nova York. No caso da TAM, a empresa garimpou os destroços durante sete meses em um galpão alugado em Embu, na Grande São Paulo. O trabalho terminou há cerca de duas semanas.

O resultado está nas caixas que o delegado Barbosa deverá receber na manhã desta sexta. Antes das caixas, ele recebeu catálogos com fotos dos objetos recuperados e ficou impressionado com a qualidade da recuperação.

“São coisas pequenas, resultado de um trabalho muito minucioso. Quero entregar às famílias o mais rápido possível”, disse o delegado. “É um volume grande de coisas diminutas: dinheiro, jóias, cartões, anotações, papéis”, afirmou.

Além dos objetos identificados, o delegado deverá receber também um volume de materiais não identificados. Ele vai discutir com as famílias a melhor forma de tentar identificar esse material. Uma das dificuldades, diz ele, é o lado emocional da coisa. “Vai ser uma carga emotiva tremenda”, afirma. O que não for identificado pelas famílias, de acordo com o delegado, será remetido ao depósito do Fórum Criminal da Barra Funda, à disposição da Justiça.

Reivindicações

Dario Scott quer discutir também com o delegado Barbosa sobre as reivindicações feitas ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que funcionários do governo federal relacionados ao caso sejam liberados para dar depoimentos no inquérito que investiga o acidente sem que a Polícia Civil paulista tenha de expedir pedidos formais.

Também quer saber se vai ser possível ouvir os 23 minutos de diálogo na cabine do avião que foram suprimidos. "Foi constatado o lapso de 23 minutos nas conversas antes de alguém perguntar onde o avião estava, o que para nós é inviável e nos deixa com dúvida", afirmou. Outra preocupação de Scott e dos parentes das vítimas é conseguir ouvir o conteúdo completo da caixa-preta, não liberado pela Aeronáutica, mesmo que tenham de recorrer a autoridades aeronáuticas internacionais.

Fonte: G1

Avião da TAM aborta decolagem em SP

O problema aconteceu com o vôo 3055, que faria o trajeto entre São Paulo e Porto Alegre. Quando a aeronave já ganhava velocidade, apareceu uma luz no painel e o piloto decidiu abortar a decolagem.

Fonte: SPTV 2ª Edição (TV Globo - SP)

Teste de proficiência em inglês para pilotos

Atenção, pilotos que fazem vôos internacionais! A partir de 5/03/2008 será requerida certificação em proficiência lingüística para vôos internacionais.

Comunicações radiotelefônicas entre pilotos de aeronaves, controladores de tráfego aéreo e operadores de estações aeronáuticas requerem o uso das fraseologias padronizadas e exigem facilidade para alcançar entendimento mútuo através do uso de habilidades lingüísticas apropriadas. Tendo em vista alcançar maior segurança na aviação civil, a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em seu Anexo 1, dita normas e requisitos com relação à proficiência lingüística de pilotos, controladores e operadores.

A partir de 5/03/2008, esses profissionais deverão, obrigatoriamente, ter averbada em seus Certificados de Habilitação Técnica a proficiência lingüística em inglês, obtida através da demonstração da habilidade de falar e entender a linguagem utilizada em comunicações radiotelefônicas para continuarem conduzindo vôos internacionais.

Sendo o Brasil um dos países-membros da OACI, cabe à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), como autoridade de aviação civil, a responsabilidade de avaliar e certificar pilotos de aviões e helicópteros. Para que tais pilotos comprovem proficiência lingüística, deverão se submeter a um teste de inglês, o Santos Dumont English Assessment.

Aqueles interessados em realizar a prova deverão entrar em contato com a equipe de proficiência lingüística da ANAC no Rio de Janeiro, pelo endereço eletrônico
proficiencia.linguistica@anac.gov.br, com o telefone para agendamento de exames em Brasília, São Paulo, Rio, Belém ou com as entidades credenciadas em São Paulo:

ANAC - Rio de Janeiro (SEP) - telefone: (21) 2510-9333

ANAC - Brasília - telefone: (61) 3343-3763

ANAC - São Paulo (GER 4) - telefone: (11) 5033-5309

ANAC - Belém (GER 1) - telefone: (91) 3210-7400

SKYLINE – telefones: (11) 4815-1984 e (11) 4815-2325

VARIGLOG – telefone: (11) 3529-5002/ (11) 7240-9899

Comunicamos que as avaliações na GER 4, nos meses de fevereiro e março, ocorrerão nos seguintes períodos:

19/02 - 22/02
26/02 - 29/02
10/03 - 13/03
17/03 - 20/03
24/03 - 28/03

Saiba mais sobre o Santos Dumont English Assessment

Fonte: ANAC (Publicado em 08/02/08, às 12h50)

quinta-feira, 6 de março de 2008

FAB investe R$60 milhões para modernizar tráfego aéreo

Mudanças serão sentidas principalmente nas estações de trabalho dos controladores de vôo

A Força Aérea Brasileira (FAB), com recursos do Fundo Aeronáutico, está investindo R$60 milhões na modernização das estações de trabalho dos controladores de tráfego aéreo e em novos softwares que permitem a troca de dados via satélite. Na prática, isso permitirá aumentar a capacidade de monitoramento de aeronaves. Num segundo momento, os novos softwares permitirão que pilotos e controladores se comuniquem por mensagens de texto (em um formato semelhante ao MSN). Se esse equipamento estivesse em funcionamento, diminuiriam as possibilidades de acontecer tragédias como a do vôo 1907 da Gol, em 29 de setembro de 2006, que deixou 154 mortos.

O novo sistema, quando estiver 100% em operação, notará imediatamente a perda de sinal do transponder. Além disso, o plano de vôo (que causou confusão entre pilotos e controladores, contribuindo para o acidente) será informado via texto. Esse upgrade tecnológico vai dobrar a capacidade de tráfego aéreo na região do Atlântico sob controle brasileiro – uma área que vai até a metade do caminho com a África. A distância entre as aeronaves cairá de 200km para 100km. “É muito comum o controle não autorizar a decolagem de um vôo internacional em Guarulhos por conta de congestionamento no meio do oceano”, explica o consultor de tráfego aéreo, Eno Siewerdt. “Vai melhorar muito.”

Atualmente, a comunicação na região se dá por rádio em alta freqüência (HF), que sofre muitas interferências, e é comum piloto e controlador ficarem mais de uma hora sem se comunicar. A modernização tecnológica está sendo feita em etapas, começando pelas áreas de controle menos complexas. Inicialmente, só o centro de controle de área ACC Atlântico (Recife), responsável por controlar o tráfego de aeronaves de todo o mundo sobre o Atlântico, estará equipado com um sistema de controle de tráfego por satélite, o ADS (Automatic Dependent Surveillance).

O ADS permite a troca automática de informação entre a cabine do avião e a mesa do controlador. Bastará que o transponder do avião esteja ligado para que o controlador saiba exatamente a localização do avião. Isso permitirá ao controlador visualizar de uma só vez todas as aeronaves que estão sobrevoando a região. O contato entre piloto e controlador passa a ser feito não mais por voz, mas por meio da troca de mensagens de texto, pelo CPDLC (Controller Pilot Datalink Communications). “É uma tecnologia 100% nacional”, explica o diretor de defesa da empresa Atech, Cláudio Carvas.

Para que todo o Atlântico Sul seja controlado por satélite, sistemas similares estão sendo instalados em Dacar, Cabo Verde, Ilhas Canárias, Johannesburgo e Santa Maria de Lisboa. O programa de modernização da FAB atinge 22 dos 29 centros de controle de aproximação (APPs), onde se encontram os radares, e os quatro centros de controle de área (ACC) nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindactas) de Brasília, Curitiba, Recife e Manaus. Para esses centros, a modernização consiste apenas na atualização das estações de trabalho, com monitores de alta definição e tela de cristal líquido (após o acidente da Gol, os operadores reclamavam que as telas em preto-e-branco eram de difícil visualização), computadores potentes e outros equipamentos de comunicação.

Esses equipamentos funcionarão com um novo software. Ao todo, 130 estações de trabalho estão sendo modernizadas – a metade já está em operação. O restante deve ficar pronto até 2010. Para o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Ciscea), coronel Carlos Aquino, a velocidade com que todo o sistema passará a funcionar por satélite (ADS), com transmissão de dados (CPDLC), dependerá de questões técnicas, operacionais e financeiras. “Mas o mundo está migrando para isso.”

Fonte: AP

TAM e Gol vão cancelar vôos em 4 cidades de médio porte

A Gol e a TAM vão cancelar, a partir do fim de março, vôos para cidades de médio porte, devido principalmente à insuficiência de demanda para encher aviões grandes como os que são utilizados pelas duas companhias aéreas.

A Gol informou em nota que cancelará suas operações em São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a partir do dia 25 deste mês. Já a TAM comunicou, também em nota, que deixará de operar vôos nas cidades de Caxias do Sul (RS) e Maringá (PR) após o dia 24.

No caso da Gol, a empresa afirmou que os cancelamentos se devem à baixa demanda e ao fato de que a companhia precisou cortar alguns vôos para se adequar à redução do número de slots no aeroporto de Congonhas (SP). A empresa operava, tanto a partir de Rio Preto quanto de Ribeirão Preto, dois vôos diários para São Paulo e mais um vôo diário entre Rio Preto e Cuiabá. A empresa informou que não vai demitir os funcionários nos aeroportos.

Já a TAM deixará de realizar dois vôos diários a partir Maringá, um ligando a cidade paranaense a Curitiba e o outro a São Paulo. A empresa não confirmou o número de operações feitas a partir de Caxias, mas pelo site é possível ver que há pelo menos um vôo direto que liga a cidade a São Paulo. A TAM operava essas rotas de tráfego moderado com os aviões Fokker 100, que têm cerca de 108 assentos. Mas a empresa devolveu todos os aviões desse modelo no fim do ano passado e agora opera as rotas domésticas com os Airbus A319 e A320 - com cerca de 140 e 180 assentos, respectivamente. A demanda em algumas desses destinos, portanto, não é suficiente para viabilizar operações rentáveis com as aeronaves maiores.

A desistência das companhias pode ser considerada um indício de que existem rotas viáveis para empresas aéreas que operam aviões menores. É justamente a oportunidade de assumir esse espaço no mercado que está sendo estudada pelo empresário americano David Neeleman, criador da JetBlue. Nos seus planos para criar uma companhia aérea brasileira, estão contemplados vôos diretos em cidades de médio e grande porte, que seriam realizados com jatos da Embraer. A fabricante nacional oferece jatos cujas capacidades variam de 70 a 122 lugares.

Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico, para o Valor Online)

Anac quer abrir espaço para outras companhias aéreas em Congonhas

Orgão regulador pretende combater o duopólio TAM/Gol, que começa a receber críticas em cidades do interior

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pretende rever os critérios de alocação de slots - espécie de vaga para pouso e decolagem - no Aeroporto de Congonhas para acomodar a entrada de uma nova companhia que venha a fazer frente ao duopólio TAM e Gol. "Nosso papel como órgão regulador é estimular a competição", disse ao Estado o diretor da Anac, Alexandre Gomes de Barros. "Não queremos favorecer nenhuma empresa, mas sim impedir a formação de cartel. Precisamos de mais competidores e é preciso haver oportunidade para se gerar mais competição.

"Com a redução do número de pousos e decolagens após o acidente do Airbus da TAM em Congonhas, a disputa pelo aeroporto mais movimentado do País ficou ainda mais acirrada. "Se uma nova empresa chegar hoje e solicitar slots em Congonhas ela poderá ter dificuldades. Mas com o passar do tempo, a cada troca de malha, podemos acomodar outros pedidos", afirmou Barros.

A Anac estuda mudar a lei para permitir a retomada rápida de slots que não estejam sendo utilizados. A idéia é coibir a prática na qual as companhias pedem mais slots do que necessitam - os chamados slots de gaveta. "Estamos trabalhando uma forma de contabilizar a regularidade e a pontualidade das companhias e vamos usar isso no julgamento de pedidos de renovação de horário", diz. "As empresas terão de ter índices mínimos. Caso contrário, perderão o slot.

"Barros explica que a Anac pode liberar ou não slots quatro vezes ao ano, a cada troca de malha nas mudanças de estação. "Nunca tivemos problema na hora de mudar essas malhas. Mas se houver demanda por uma terceira empresa, no momento da troca de malha será possível realocar alguns slots."

Segundo apurou a reportagem, o empresário americano David Neeleman, que se prepara para lançar sua empresa aérea no Brasil, já foi informado das novas diretrizes. Neeleman, que pretende investir US$ 200 milhões no País, é visto pelo governo como um empresário capaz de enfrentar o duopólio TAM e Gol-Varig, que tem mais de 90% do mercado.

Efeitos do duopólio

A Gol anunciou o cancelamento, a partir do dia 24, de duas rotas de Congonhas para o interior de São Paulo (Ribeirão Preto e São José do Rio Preto), que serão servidas apenas pela TAM. Coincidente, no mesmo dia a TAM deixará de voar para Maringá (PR) e Caxias do Sul (RS), deixando a Gol sozinha. O movimento das empresas está mobilizando políticos, que já enviaram ofícios à Anac e à Defesa, e fez reacender o debate em torno do duopólio. "É um movimento natural de acerto de rentabilidade", afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo, Respício do Espírito Santo. "Quando uma empresa sai de uma localidade, a sociedade chia. Mas não há nada a fazer. As companhias têm liberdade para voar e deixar de voar para onde quiserem, desde que não haja limitação de infra-estrutura."

Ainda que não estejam cometendo nenhuma ilegalidade, para o presidente do Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do ITA, Alessandro Oliveira, a coincidência dos cancelamentos pode ser um "sinal de que elas estão coordenando estratégias". "O mercado está muito concentrado e é muito importante que o órgão regulador e o sistema de Defesa da Concorrência monitorem de perto esses sinais pois isso pode se tornar sistemático", afirma. "Até para ter argumentos para justificar a abertura de Congonhas para uma terceira empresa."

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo

Avião da TAM tem problema e suspende decolagem em Congonhas

Problema ocorreu em aeronave da TAM que partia em direção a Porto Alegre.

Passageiros tiveram que trocar de aeronave para seguir viagem.

Os passageiros de um Airbus A320 da TAM que partia do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, para o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, passaram por um susto no final da tarde desta quinta-feira (06).

O vôo JJ 3055 interrompeu o procedimento de decolagem devido a um aviso de alta temperatura no sistema de refrigeração dos computadores de bordo.
De acordo com a assessoria da companhia aérea, o vôo JJ 3055 estava programado para partir de Congonhas às 15h40. Houve atraso e às 16h50, após o procedimento de decolagem ter começado, o piloto recebeu um aviso de alta temperatura no sistema de refrigeração dos computadores de bordo e anunciou a necessidade de manutenção não programada no avião.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), porém, informou que o que houve foi uma trepidação no freio mecânico e por isso o piloto teria abortado a decolagem.

Os passageiros chegaram a ficar mais de meia hora dentro da aeronave enquanto técnicos avaliavam se o problema era simples e a aeronave poderia seguir viagem após ajustes rápidos ou se era mais complexo e seria necessária a troca por outro avião.

De acordo com a companhia, os 87 passageiros foram embarcados em outra aeronave, que decolou às 18h07 para Porto Alegre.

Segundo a Anac, a aeronave vai ser avaliada pela TAM com acompanhamento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Fontes: UOL / G1

Tarifas de pouso para aviões parados aumentam 500%

Com o objetivo de reduzir os atrasos no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu aumentar em 500% as tarifas de pouso para aviões que fiquem parados em solo por mais de 60 minutos. A tarifa aumentará mais 500% a cada meia hora em que o avião estiver parado.

"Congonhas é um ativo valioso e queremos utilizá-lo da forma mais eficiente possível", disse Alexandre Gomes de Barros, diretor da Anac.

Atualmente, TAM, Gol e Varig pagam R$ 117 a cada pouso em Congonhas. Com o novo regime tarifário, o preço subirá para R$ 700 na primeira meia hora e para R$ 1.285 na meia hora seguinte. "É uma forma de incentivar a pontualidade", afirmou Barros.

Segundo ele, são poucos os aviões que têm horário de solo programado acima de 60 minutos. Entretanto, com a volta das conexões no aeroporto, muitas vezes os aviões extrapolam o tempo de solo programado para esperar outros vôos de conexão. "Quando as companhias ficam esperando para fazer as conexões, elas geram congestionamento no pátio e acabam atrasando outros vôos, gerando o efeito cascata." É justamente esse congestionamento no pátio que provoca o troca-troca de portões de embarque, motivo de muita reclamação.

As novas tarifas entram em vigor no dia 21 de março. Essa é a primeira medida de diferenciação tarifária em aeroportos adotada pelo órgão regulador. A Anac tentou aumentar as tarifas no aeroporto de Guarulhos, também em São Paulo, mas enfrentou forte resistência das companhias aéreas estrangeiras e das cargueiras. Depois de ir a consulta pública, o aumento de até 5000% nas tarifas de permanência de aviões no pátio de Guarulhos, previsto para março, foi adiado para o final de novembro.

Os novos valores a serem cobrados em Guarulhos ainda não foram definidos, mas devem ser publicados até o dia 31 de maio. "Vimos que, se adotássemos as tarifas inicialmente planejadas, só iríamos gerar prejuízo para as companhias e não atingiríamos o nosso objetivo, que era liberar o pátio para os vôos domésticos, estimulando as companhias estrangeiras a deixar os aviões durante o dia em outros aeroportos, como o Galeão", disse Barros.

No lugar de um drástico aumento em Guarulhos, a tendência é que seja dado um desconto na tarifa do Galeão, a ponto de compensar os custos da companhia aérea de levar o avião para o Rio de Janeiro no intervalo entre a chegada do vôo pela manhã e a partida à noite.

Fonte: Agência Estado

Gana recebe 2 aviões de combate chinês

Um K-8 Karakorum da Força Aérea Chinesa

As Forças Armadas do Gana receberam quarta-feira em Accra dois aviões de caça do tipo "K8" destinados a reforçar a sua frota, indica um comunicado oficial.

Os dois aviões, construídos pela Sociedade Nacional Chinesa de Aero- Tecnologia, elevam para quatro o número de aparelhos de combate de fabrico chinês possuídos pela Força Aérea Ganense.

A entrega destes aviões de caça inscreve-se no quadro da retomada do aparelho presidencial em troca de quatro aviões de caça e dum simulador de voo.

O ministro ganense da Defesa, Kan-Dapaah, afirmou que a entrega destes aparelhos está conforme com a intenção do Governo de reforçar as capacidades operacionais da Força Aérea.

Fonte: Panapress

Confirmado uso de querosene em avião

Polícia ainda não sabe o motivo da troca de combustíveis.

Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.


Um laudo da Aeronáutica confirmou nesta quinta-feira (6) que o combustível usado pelo monomotor que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, era querosene.

Segundo o manual de instalação e operação do motor da aeronave, o tanque deveria ter sido abastecido com gasolina de aviação (AVGAS). Quatro pessoas morreram no acidente.

O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.

Investigações

O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.

O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.

Segundo o delegado, nos EUA, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.

Fonte: G1

Avião pega fogo após pousar na Indonésia

Aeronave carregava diesel para a próvíncia de Papua.

As oito pessoas que estavam no avião saíram sem ferimentos.

Avião de carga Transall C-160NG, prefixo PK-VTQ, pertencente a empresa Manunggal Air, pegou fogo logo depois de pousar no aeroporto de Wamena (WMX/WAJW), às 9:20 (hora local) na manhã desta quinta-feira (06) na província de Papua, na Indonésia.

A aeronave, que carregava diesel, tinha oito pessoas a bordo e todos escaparam sem ferimentos, segundo a agência de notícias “Antara”.

Fonte: G1 - Foto: Reuters

quarta-feira, 5 de março de 2008

Avião cai no Oklahoma (EUA) e mata os cinco ocupantes

Um avião Cessna 500 Citation I, prefixo N113SH, pertencente a Southwest Orthopedic and Sports Medicine Clinic caiu nesta terça-feira (04) a aproximadamente 6,5 Km a sudoeste do Aeroporto Oklahoma City-Wiley Post Airport (PWA/KPWA), nos Estados Unidos.

O avião era pilotado por Tim Hartman, diácono da South Yukon Church of Christ e pelo co-piloto Rick Sandoval, que trabalhou como missionário no Brasil por 11 anos na Igreja de Cristo. Os outros três ocupantes eram os passageiros: Garth C. Bates Jr. (presidente da United Engines), Frank M. Pool Jr. (vice-presidente da mesma empresa) e Lloyd G. Austin. Os cinco ocupantes faleceram no acidente.

A aeronave caiu numa área arborizada logo após a decolagem e, segundo testemunhas, a provavel causa do acidente foi a sucção de um pássaro por um dos motores.

Fonte: The Associated Press - Tradução: Site Desastres Aéreos

Funcionários são flagrados furtando malas em Cumbica (SP)

Dois funcionários foram presos após furtarem objetos de dentro de malas no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP). Eles eram empregados de uma empresa terceirizada que cuida do despacho de bagagens, e foram filmados pelas câmeras do circuito interno.



Fontes: UOL / G1

Manual alerta para os riscos de combustível errado em avião

Informação reforça teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene.

Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.

O manual de instalação e operação do motor da aeronave que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, alerta que o uso de combustível errado "vai resultar em danos ou na destruição do motor" e que isso ocorreria mais provavelmente na decolagem.

Segundo a polícia, a informação reforça a teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene em vez de gasolina, que é o combustível recomendado pelo fabricante. O documento é entregue ao proprietário no momento da compra da aeronave.O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.

Investigações

O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.

O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.

O representante técnico da empresa que fabricou o motor do avião prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (5) na delegacia. Os relatos ainda não foram divulgados.

O delegado informou ainda que, nos Estados Unidos, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.

Fontes: G1 / RJTV 2ª Edição (TV Globo RJ)

Infraero quer que aviões permaneçam pelo menos 45 minutos em solo entre pouso e decolagem

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) quer que os aviões tenham um tempo mínimo de permanência no solo de entre 40 minutos e 45 minutos em seus aeroportos mais movimentados. Isso, segundo a empresa, permitira uma redução no número de atrasos de vôo no país.

Na verdade nossa proposta é mais realista, pois é praticamente impossível pousar e decolar de Guarulhos em 20 minutos, disse o diretor de operações da Infraero, o tenente brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio Silva.

Na prática, afirma a estatal, não haverá redução no número de vôos, mas no índice de atrasos. O vôo será o mesmo. O que mudaria seria o quadro de horários das empresas, afirma o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi.

A idéia foi levantada durante o anúncio dos resultados da Operação Verão da estatal, criada para minimizar problemas como os ocorridos em 2006 durante a alta temporada 2007/08, encerrada no último dia 1º.

Segundo Gaudenzi, o trabalho do Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional, que comandou a Operação Verão, vai continuar. Ele afirma que a intenção é implementar um grande sistema integrado de informações nos principais aeroportos, para reduzir os transtornos aos passageiros. Segurança, pontualidade e regularidade. A prioridade é o passageiro, acrescentou.

A proposta de impor um tempo mínimo de solo às aeronaves foi apresentada pela Infraero ao Ministério da Defesa e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O intervalo de 45 minutos valeria para os aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília (SP). Teriam limite mínimo de 40 minutos as operações de solo em Congonhas (SP), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Campinas (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Confins (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Manaus (AM).

Nos demais aeroportos operados pela companhia no país, o tempo mínimo de permanência dos aviões em solo seria de 30 minutos.

Outra sugestão encaminhada pela estatal é para que seja realizado um estudo para a flexibilização das operações de check in, e a transformação dos Núcleos de Acompanhamento regionais em Centros de Operações. Os primeiros que receberiam esses centros seriam os aeroportos de Guarulhos, Galeão e Brasília. Eles seriam equipados com sistemas eletrônicos integrados que permitiriam o rápido gerenciamento de qualquer problema nas operações. Segundo a Infraero, esses centros devem estar já em funcionamento em 2009.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Piloto não será punido por pouso que quase virou desastre, diz jornal

Aeronave conseguiu aterrissar apenas na segunda tentativa, na Alemanha.

Imagens mostram o momento do susto.

Apesar da discussão sobre a segurança de vôo sob condições climáticas extremas, a empresa aérea Lufthansa afirmou que não vai fazer qualquer advertência ao piloto responsável pela aeronave que quase se acidentou em Hamburgo, na Alemanha.

"Não existe nenhuma razão para isso", disse um porta-voz da companhia, segundo o jornal suíço "NZZ". Tanto o piloto quanto a co-piloto, uma garota de 24 anos, controlaram a situação emergencial bem, afirmou a Lufthansa nesta quarta-feira (5).

Segundo a empresa, não existe qualquer sinal de que uma pista de aterrissagem seria melhor do que a outra -possibilidade sugerida por especialistas após constatarem que a pista usada pelo piloto deste vôo estava com muito vento lateral no momento do pouso.


Entenda o caso

Um avião Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.

A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no último fim de semana com o mau tempo.

O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.

Fonte: G1