Interceptar o contrabando, o tráfico de armas e de drogas durante a travessia nas fronteiras ainda é um desafio para a Polícia Federal (PF) em razão da extensão do território brasileiro e da falta de efetivo para controlá-lo – são 16,8 mil quilômetros de fronteira.
Pelo menos no Paraná, a promessa da PF é de que o gargalo da fiscalização deva diminuir quando o Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) começar a ser usado. O avião sem piloto tem capacidade para monitorar a movimentação na fronteira e identificar veículos e barcos usados pelos contrabandistas. “Com o Vant vamos poder, em questão de horas, monitorar um estado inteiro”, diz o delegado da PF Reniton Serra. Ainda sem data para começar a operar, o ‘avião espião’ tem uma base no município de São Miguel do Iguaçu, a 45 quilômetros de Foz do Iguaçu. Hoje, o controle do tráfico de armas na fronteira é feito com o auxílio de lanchas e serviço de inteligência.Com as informações do Vant, as autoridades esperam poder rastrear cargas ilícitas na entrada do território brasileiro. Essa seria uma forma de compensar a fragilidade da fiscalização existente no lado paraguaio, onde o comércio negro de armas é feito em lojas de fachada na Ciudad del Este e em Salto del Guaíra. As armas vendidas no comércio paraguaio são originadas no mercado negro existente em outros países.
Fonte: Gazeta do Povo - Fotos: Divulgação/Polícia Federal
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