O presidente do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman, criticou nesta quinta-feira o plano do governo de privatizar alguns aeroportos. Segundo ele, desde que tenha mais autonomia e atuação independente do governo, a Infraero tem condições de fazer o processo de expansão da infraestrutura aeroportuária brasileira.
'Que todo o dinheiro que a Infraero ganhe fique com eles, para se construir tudo o que é necessário. E isso pode ser feito bem rápido, se ela for desligada do processo do governo. O dinheiro não pode ir para o governo', afirmou, depois de assinar acordo com a GE Celma, para a manutenção e reparos dos motores da Azul nos próximos 15 anos.
Para Neeleman, os aeroportos são 'especiais' para o país, e não devem ser entregues a empresas estrangeiras. Ele citou como exemplo os Estados Unidos, onde, segundo o executivo, os aeroportos mais importantes não são concedidos pelo governo. Neeleman acrescentou que uma lei federal americana determina que todos os recursos arrecadados em um aeroporto sejam aplicados ali.
Elogiando a nova administração da Infraero e o recente direcionamento dado pelo ministério da Defesa, o fundador da Azul cobrou que a estatal tenha ainda mais independência em sua atuação. Na visão de Neeleman, a ajuda externa na expansão da estrutura aeroportuária deve ficar limitada à ajuda no planejamento dessas ações.
'Eles [Infraero] têm dinheiro, estão recebendo bastante. Deixe o dinheiro dentro da Infraero. Se precisarem de ajuda, tem muito conhecimento fora do Brasil. Chama outros para ajudar no planejamento. E depois deixem os brasileiros fazer a construção, fazer tudo para criar mais empregos aqui', sugeriu.
Atuação da Azul
David Neeleman disse estar satisfeito com o primeiro ano de atividade da Azul no mercado, no qual a companhia detém 5% de participação, mas evitou fazer projeções futuras. 'Levamos seis meses para chegar a 5% do mercado, no Brasil. Nos Estados Unidos, a Jet Blue [empresa de Neeleman], em dez anos, não havia chegado a 5%', observou.
Ele destacou a taxa de ocupação nas 12 aeronaves da empresa, em torno de 80%. Segundo Neeleman, é possível que essa taxa chegue a 90% na temporada de verão. Até o fim do ano, mais duas aeronaves serão incorporadas à frota da Azul, destacou Neeleman. Até o fim de 2010, a companhia prevê um total de 21 aviões modelos Embraer 190 e 195.
O executivo mencionou também que a Azul terá dois novos destinos ainda este ano, mas não quis revelar quais serão as cidades.
Fonte: Cirilo Junior (Folha Online)
'Que todo o dinheiro que a Infraero ganhe fique com eles, para se construir tudo o que é necessário. E isso pode ser feito bem rápido, se ela for desligada do processo do governo. O dinheiro não pode ir para o governo', afirmou, depois de assinar acordo com a GE Celma, para a manutenção e reparos dos motores da Azul nos próximos 15 anos.
Para Neeleman, os aeroportos são 'especiais' para o país, e não devem ser entregues a empresas estrangeiras. Ele citou como exemplo os Estados Unidos, onde, segundo o executivo, os aeroportos mais importantes não são concedidos pelo governo. Neeleman acrescentou que uma lei federal americana determina que todos os recursos arrecadados em um aeroporto sejam aplicados ali.
Elogiando a nova administração da Infraero e o recente direcionamento dado pelo ministério da Defesa, o fundador da Azul cobrou que a estatal tenha ainda mais independência em sua atuação. Na visão de Neeleman, a ajuda externa na expansão da estrutura aeroportuária deve ficar limitada à ajuda no planejamento dessas ações.
'Eles [Infraero] têm dinheiro, estão recebendo bastante. Deixe o dinheiro dentro da Infraero. Se precisarem de ajuda, tem muito conhecimento fora do Brasil. Chama outros para ajudar no planejamento. E depois deixem os brasileiros fazer a construção, fazer tudo para criar mais empregos aqui', sugeriu.
Atuação da Azul
David Neeleman disse estar satisfeito com o primeiro ano de atividade da Azul no mercado, no qual a companhia detém 5% de participação, mas evitou fazer projeções futuras. 'Levamos seis meses para chegar a 5% do mercado, no Brasil. Nos Estados Unidos, a Jet Blue [empresa de Neeleman], em dez anos, não havia chegado a 5%', observou.
Ele destacou a taxa de ocupação nas 12 aeronaves da empresa, em torno de 80%. Segundo Neeleman, é possível que essa taxa chegue a 90% na temporada de verão. Até o fim do ano, mais duas aeronaves serão incorporadas à frota da Azul, destacou Neeleman. Até o fim de 2010, a companhia prevê um total de 21 aviões modelos Embraer 190 e 195.
O executivo mencionou também que a Azul terá dois novos destinos ainda este ano, mas não quis revelar quais serão as cidades.
Fonte: Cirilo Junior (Folha Online)
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