Para garantir o fornecimento de 36 aviões de combate para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa sueca Saab está disposta a fazer uma "parceria" e não apenas uma "transferência de tecnologia" com o Brasil. Segundo o presidente mundial da Saab, Ake Svensson, 40% do desenvolvimento das aeronaves serão produzidas no Brasil. “[Suécia e Brasil] não competem, possuem tecnologias complementares”, apontou, durante audiência pública das Comissões de Relações Exteriores (CRE) e a de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), em Brasília.
O secretário de Estado da Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, defendeu a parceria entre os países. “Minha missão aqui não é dizer o que é melhor, mas posso dizer que a parceria que oferecemos é de 100% de comprometimento e transferência em tecnologia, com custo competitivo”, resumiu.
O processo de compra que já causou polêmica sobre o “comentário” precipitado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que durante a festa de 7 de setembro, anunciou a preferência do governo por outro concorrente, a empresa francesa Rafale.
Ainda há um terceiro concorrente nesta licitação, que deve chegar a R$ 10 bilhões, a empresa americana Boeing, cujos representantes já estiveram presentes no Senado para fazer uma apresentação similar à sueca.
Segundo o senador Renato Casagrande (PSB-ES), uma terceira e última reunião com esta temática está programada para tarde desta quinta-feira. Desta vez, será com a empresa francesa Rafale.
Parceira de longa data
O secretário de Estado da Defesa sueco relembrou o histórico posicionamento de neutralidade daquele país. No entanto, ele fez questão de frisar que a independência militar deles reforçou a possibilidade de ter se mantido neutro ao longo da história recente, passando por dois conflitos mundiais.
O representante do governo sueco também ressaltou que parceira Brasil–Suécia já existe há mais de 100 anos, com a presença de empresa multinacionais suecas no País ,como Scania, Ericcson, entre outras, que empregam, só em São Paulo, quase o mesmo número de funcionários que trabalham nas matrizes suecas. “Isso mostra confiança no Brasil”, afirma.
“A Suécia procura hoje um companheiro confiável para o futuro. Nós sabemos o que o Brasil está procurando e podemos oferecer parceria e nos reunir para aérea da defesa nacional”, destacou Jevrell.
“Decisões democráticas necessitam de informações”, sutilmente alfinetou o secretário sobre a necessidade de maior conhecimento por parte do Brasil antes de definir a compra. “Somos capazes de entregar o que prometemos, com preço competitivo”, reforçou.
“Quando ficarem prontos em 2014, os caças “Gripen NG Brasil” serão os mais modernos do mundo, que estão 10 anos a frente dos outros”, promete Svensson. O executivo ressaltou a intenção de manter um suporte técnico de longo prazo, crédito do governo sueco, se necessário. Ele reforçou que mais esta parceria pode estreitar os laços entre os governos, as forças aéreas e as indústrias das duas nações.
Com relação à segurança do equipamento em questão, o chefe da divisão de assuntos militares, Mats Nilsson, afirmou que aeronaves do tipo operam na Suécia há mais de 10 anos. Neste período, houve apenas três acidentes (em 1999, 2005 e 2007), nos quais ninguém morreu. Todos os pilotos foram ejetados dos aviões e não houve falhas de motor.
O senador democrata, Heráclito Fortes (PI), rebateu a informação do militar sueco, brincando: ”O problema da Suécia é com pilotos e não de aviões”. Nilsson, desconcertado, sorriu e disse: “não vou comentar isso”.
Fonte: Camila Campanerut (iG)
O secretário de Estado da Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, defendeu a parceria entre os países. “Minha missão aqui não é dizer o que é melhor, mas posso dizer que a parceria que oferecemos é de 100% de comprometimento e transferência em tecnologia, com custo competitivo”, resumiu.
O processo de compra que já causou polêmica sobre o “comentário” precipitado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que durante a festa de 7 de setembro, anunciou a preferência do governo por outro concorrente, a empresa francesa Rafale.
Ainda há um terceiro concorrente nesta licitação, que deve chegar a R$ 10 bilhões, a empresa americana Boeing, cujos representantes já estiveram presentes no Senado para fazer uma apresentação similar à sueca.
Segundo o senador Renato Casagrande (PSB-ES), uma terceira e última reunião com esta temática está programada para tarde desta quinta-feira. Desta vez, será com a empresa francesa Rafale.
Parceira de longa data
O secretário de Estado da Defesa sueco relembrou o histórico posicionamento de neutralidade daquele país. No entanto, ele fez questão de frisar que a independência militar deles reforçou a possibilidade de ter se mantido neutro ao longo da história recente, passando por dois conflitos mundiais.
O representante do governo sueco também ressaltou que parceira Brasil–Suécia já existe há mais de 100 anos, com a presença de empresa multinacionais suecas no País ,como Scania, Ericcson, entre outras, que empregam, só em São Paulo, quase o mesmo número de funcionários que trabalham nas matrizes suecas. “Isso mostra confiança no Brasil”, afirma.
“A Suécia procura hoje um companheiro confiável para o futuro. Nós sabemos o que o Brasil está procurando e podemos oferecer parceria e nos reunir para aérea da defesa nacional”, destacou Jevrell.
“Decisões democráticas necessitam de informações”, sutilmente alfinetou o secretário sobre a necessidade de maior conhecimento por parte do Brasil antes de definir a compra. “Somos capazes de entregar o que prometemos, com preço competitivo”, reforçou.
“Quando ficarem prontos em 2014, os caças “Gripen NG Brasil” serão os mais modernos do mundo, que estão 10 anos a frente dos outros”, promete Svensson. O executivo ressaltou a intenção de manter um suporte técnico de longo prazo, crédito do governo sueco, se necessário. Ele reforçou que mais esta parceria pode estreitar os laços entre os governos, as forças aéreas e as indústrias das duas nações.
Com relação à segurança do equipamento em questão, o chefe da divisão de assuntos militares, Mats Nilsson, afirmou que aeronaves do tipo operam na Suécia há mais de 10 anos. Neste período, houve apenas três acidentes (em 1999, 2005 e 2007), nos quais ninguém morreu. Todos os pilotos foram ejetados dos aviões e não houve falhas de motor.
O senador democrata, Heráclito Fortes (PI), rebateu a informação do militar sueco, brincando: ”O problema da Suécia é com pilotos e não de aviões”. Nilsson, desconcertado, sorriu e disse: “não vou comentar isso”.
Fonte: Camila Campanerut (iG)
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