Cerca de 150 pessoas, entre familiares e amigos das vítimas da tragédia com o Airbus da TAM, que completa dois anos nesta sexta-feira, realizaram dois atos em homenagem às vítimas. Os protestos ocorreram dentro do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Na sequência, os manifestantes vão até o local da tragédia, um ponto em frente à pista do aeroporto, onde será realizado um ato ecumênico. Com cartazes, faixas e fotos dos parentes, os manifestantes pediram justiça e agilidade nas investigações das causas do acidente.
"Temos esperança que os responsáveis por essa tragédia sejam punidos e vão para cadeia. Nossa dor é eterna", disse Paulo Henrique Ferraz Velozo, 27, funcionário público que perdeu um casal de tios e dois primos pequenos.
Um dos atos foi realizado dentro do saguão, onde dois panos pretos foram estendidos em formato de um avião e estrelas com os nomes das 199 vítimas foram colocadas sobre os tecidos. Muitas das pessoas que estavam no aeroporto se emocionaram com o protesto.
Os manifestantes também distribuíram um manifesto onde diziam que a tragédia era anunciada, já que o aeroporto e a pista apresentavam problemas antes do dia do acidente.
Em frente ao guichê da TAM, os familiares e amigos das vítimas realizaram um minuto de de silêncio, que foi anunciado pelo sistema de som do terminal. Eles rezaram a oração do pai nosso em frente ao guichê.
Grande parte dos manifestantes vestia camisetas pretas com dizeres contra a Airbus, mesma fabricante de um outro avião, dessa vez da Air France, que caiu no oceano Atlântico, em 31 de maio, matando 228 pessoas. As camisetas tinham os desenhos dos modelos dos aviões envolvidos nos acidentes - A320 e A330 - e também uma lista com os acidentes pelo mundo envolvendo as aeronaves da fabricante.
No ato estava presente a empresária Sabrina Donatelli Bianchi, 39, que perdeu a irmã no acidente com o avião da TAM e também perdeu um amigo no voo 447, da Air France.
"Queremos que esse inquérito seja concluído e, acima de tudo, que as irregularidades apontadas sejam consertadas, para que tragédias como essa não aconteçam", disse Sabrina. Segundo a empresária, as famílias dos ocupantes nos dois acidentes estão em contato para a troca de informações.
Fonte: Folha Online
"Temos esperança que os responsáveis por essa tragédia sejam punidos e vão para cadeia. Nossa dor é eterna", disse Paulo Henrique Ferraz Velozo, 27, funcionário público que perdeu um casal de tios e dois primos pequenos.
Um dos atos foi realizado dentro do saguão, onde dois panos pretos foram estendidos em formato de um avião e estrelas com os nomes das 199 vítimas foram colocadas sobre os tecidos. Muitas das pessoas que estavam no aeroporto se emocionaram com o protesto.
Os manifestantes também distribuíram um manifesto onde diziam que a tragédia era anunciada, já que o aeroporto e a pista apresentavam problemas antes do dia do acidente.
Em frente ao guichê da TAM, os familiares e amigos das vítimas realizaram um minuto de de silêncio, que foi anunciado pelo sistema de som do terminal. Eles rezaram a oração do pai nosso em frente ao guichê.
Grande parte dos manifestantes vestia camisetas pretas com dizeres contra a Airbus, mesma fabricante de um outro avião, dessa vez da Air France, que caiu no oceano Atlântico, em 31 de maio, matando 228 pessoas. As camisetas tinham os desenhos dos modelos dos aviões envolvidos nos acidentes - A320 e A330 - e também uma lista com os acidentes pelo mundo envolvendo as aeronaves da fabricante.
No ato estava presente a empresária Sabrina Donatelli Bianchi, 39, que perdeu a irmã no acidente com o avião da TAM e também perdeu um amigo no voo 447, da Air France.
"Queremos que esse inquérito seja concluído e, acima de tudo, que as irregularidades apontadas sejam consertadas, para que tragédias como essa não aconteçam", disse Sabrina. Segundo a empresária, as famílias dos ocupantes nos dois acidentes estão em contato para a troca de informações.
Fonte: Folha Online
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