A Nasa comemorou este ano meio século de existência com um currículo tecnológico e científico inigualável, como a conquista da Lua, as missões robóticas em Marte, o telescópio espacial Hubble, que revolucionou a astronomia, e os satélites que detectam a mudança climática.
"Desde sua criação, a Nasa realizou missões espaciais e programas espetaculares de vôos espaciais humanos, robóticos e de pesquisa aeronáutica", afirma Steven Dick, o historiador da agência.
Além da conquista da Lua com a Apolo e seis missões durante as quais 12 americanos tocaram o solo lunar (1969 a 1972), "a Nasa lançou uma série de sondas robóticas que visitaram todos os planetas do Sistema Solar", continuou.
"O impacto social da Apolo foi profundo, mostrando pela primeira vez imagens da Terra vistas da Lua, suspensa no espaço, frágil e sem fronteira nacional, que transformaram como nunca a percepção do planeta pela humanidade", considerou.
Após a conclusão do programa Apolo, que era uma resposta ao desafio proposto pela União Soviética com o lançamento de Sputnik em 1957, o primeiro satélite artificial, americanos e soviéticos conheceram seu primeiro período de cooperação espacial.
Este período culminou em 1975 com a entrada em órbita das cápsulas Apollo e Soyouz, um acontecimento precursor da futura cooperação russo-americana para construir a Estação espacial internacional 25 anos mais tarde.
A próxima etapa significativa na conquista do espaço começou em abril de 1981 com o vôo do ônibus espacial Columbia, primeiro engenho espacial que pousou como um avião e pôde ser reutilizável. O ônibus também foi capaz de colocar cargas pesadas em órbita.
Apesar de as naves terem sido bem mais caras que o previsto e também mais arriscadas, com as tragédias do Challenger (1986) e do Columbia (2003), elas representam inúmeras realizações fundamentais nesta área.
Além da montagem da Estação Espacial Internacional (ISS), única base para a preparação de futuros vôos humanos espaciais de longa duração, graças às experiências conduzidas em microgravidade, as naves permitiram a colocação em órbita de inúmeros satélites de observação terrestre e de instrumentos de astrofísica maiores.
A Nasa também lançou o Hubble em 1990, o primeiro telescópio espacial, que revolucionou a astronomia, seguido por três outros Chandra X- Ray (1999) e Spitzer (2004).
O satélite "Cosmic Background Explorer" ou COBE (1989-1993) conseguiu demonstrar a existência no universo de um campo uniforme de radiações cósmicas, cuja hipótese havia sido antecipada em 1964 e que sustenta a teoria do Big Bang.
O COBE também esclareceu a formação das galáxias e a matéria escura que forma mais de 20% do universo.
Dois físicos, dos quais um trabalha para a Nasa, John Mather, obtiveram o Prêmio Nobel de Física em 2006 por seus trabalhos sobre o COBE que também permitir avaliar a idade do universo em 13,7 bilhões de anos.
A Nasa também estuda a possibilidade de existência de vida extraterrestre, procurando em outros sistemas estelares planetas similares à Terra.
Entre as maiores 25 descobertas científicas dos 25 últimos anos selecionadas em 2007 por um jornal americano, nove são do setor espacial e oito diretamente da Nasa, destacou também seu diretor, Michael Griffin.
Fonte: AFP
"Desde sua criação, a Nasa realizou missões espaciais e programas espetaculares de vôos espaciais humanos, robóticos e de pesquisa aeronáutica", afirma Steven Dick, o historiador da agência.
Além da conquista da Lua com a Apolo e seis missões durante as quais 12 americanos tocaram o solo lunar (1969 a 1972), "a Nasa lançou uma série de sondas robóticas que visitaram todos os planetas do Sistema Solar", continuou.
"O impacto social da Apolo foi profundo, mostrando pela primeira vez imagens da Terra vistas da Lua, suspensa no espaço, frágil e sem fronteira nacional, que transformaram como nunca a percepção do planeta pela humanidade", considerou.
Após a conclusão do programa Apolo, que era uma resposta ao desafio proposto pela União Soviética com o lançamento de Sputnik em 1957, o primeiro satélite artificial, americanos e soviéticos conheceram seu primeiro período de cooperação espacial.
Este período culminou em 1975 com a entrada em órbita das cápsulas Apollo e Soyouz, um acontecimento precursor da futura cooperação russo-americana para construir a Estação espacial internacional 25 anos mais tarde.
A próxima etapa significativa na conquista do espaço começou em abril de 1981 com o vôo do ônibus espacial Columbia, primeiro engenho espacial que pousou como um avião e pôde ser reutilizável. O ônibus também foi capaz de colocar cargas pesadas em órbita.
Apesar de as naves terem sido bem mais caras que o previsto e também mais arriscadas, com as tragédias do Challenger (1986) e do Columbia (2003), elas representam inúmeras realizações fundamentais nesta área.
Além da montagem da Estação Espacial Internacional (ISS), única base para a preparação de futuros vôos humanos espaciais de longa duração, graças às experiências conduzidas em microgravidade, as naves permitiram a colocação em órbita de inúmeros satélites de observação terrestre e de instrumentos de astrofísica maiores.
A Nasa também lançou o Hubble em 1990, o primeiro telescópio espacial, que revolucionou a astronomia, seguido por três outros Chandra X- Ray (1999) e Spitzer (2004).
O satélite "Cosmic Background Explorer" ou COBE (1989-1993) conseguiu demonstrar a existência no universo de um campo uniforme de radiações cósmicas, cuja hipótese havia sido antecipada em 1964 e que sustenta a teoria do Big Bang.
O COBE também esclareceu a formação das galáxias e a matéria escura que forma mais de 20% do universo.
Dois físicos, dos quais um trabalha para a Nasa, John Mather, obtiveram o Prêmio Nobel de Física em 2006 por seus trabalhos sobre o COBE que também permitir avaliar a idade do universo em 13,7 bilhões de anos.
A Nasa também estuda a possibilidade de existência de vida extraterrestre, procurando em outros sistemas estelares planetas similares à Terra.
Entre as maiores 25 descobertas científicas dos 25 últimos anos selecionadas em 2007 por um jornal americano, nove são do setor espacial e oito diretamente da Nasa, destacou também seu diretor, Michael Griffin.
Fonte: AFP
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