Nove meses depois da tragédia com o Airbus-A320 da TAM, em Congonhas, a Polícia Civil de São Paulo diz ter reunido provas para indiciar pelo menos dez pessoas no inquérito que apura os responsáveis pela morte de 199 pessoas. A informação foi divulgada pelo delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa, do 27º DP de São Paulo.
Responsável pelas investigações, Menezes Barbosa participou, neste sábado (26), do oitavo encontro dos familiares das vítimas do vôo JJ 3054. Deu-se em Porto Alegre, num auditório do Hotel Embaixador (assista aqui à reportagem da RBS).
O delegado esquivou-se de mencionar os nomes dos prováveis indiciados. Disse apenas que serão acusados de lesão corporal e homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Previu para junho a conclusão do inquérito. De resto, afirmou que a tragédia poderia ter sido evitada se uma regra da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) tivesse sido respeitada.
Trata-se da norma que proibia o pouso, em Congonhas, de aeronaves com os freios auxiliares travados. “Se a norma tivesse sido obedecida, o avião não pousaria em Congonhas e, conseqüentemente, poderia não haver acidente”, disse Menezes Barbosa.
O delegado disse ainda que tenta, há dois meses, inquirir Milton Zuanazzi, o ex-presidente da Anac que renunciou no auge da crise aérea. Deseja ouvi-lo justamente sobre a norma que diz ter sido desrespeitada.
Zuanazzi diz que não recebeu nenhuma intimação. Afirmou também que, na época do acidente, a norma mencionada por Menezes Barbosa ainda não estava em vigor.
Fonte: Josias de Souza (Blog do Josias)
Responsável pelas investigações, Menezes Barbosa participou, neste sábado (26), do oitavo encontro dos familiares das vítimas do vôo JJ 3054. Deu-se em Porto Alegre, num auditório do Hotel Embaixador (assista aqui à reportagem da RBS).
O delegado esquivou-se de mencionar os nomes dos prováveis indiciados. Disse apenas que serão acusados de lesão corporal e homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Previu para junho a conclusão do inquérito. De resto, afirmou que a tragédia poderia ter sido evitada se uma regra da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) tivesse sido respeitada.
Trata-se da norma que proibia o pouso, em Congonhas, de aeronaves com os freios auxiliares travados. “Se a norma tivesse sido obedecida, o avião não pousaria em Congonhas e, conseqüentemente, poderia não haver acidente”, disse Menezes Barbosa.
O delegado disse ainda que tenta, há dois meses, inquirir Milton Zuanazzi, o ex-presidente da Anac que renunciou no auge da crise aérea. Deseja ouvi-lo justamente sobre a norma que diz ter sido desrespeitada.
Zuanazzi diz que não recebeu nenhuma intimação. Afirmou também que, na época do acidente, a norma mencionada por Menezes Barbosa ainda não estava em vigor.
Fonte: Josias de Souza (Blog do Josias)
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