As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados.
Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Um avião que transportava 210 passageiros, com destino às Canárias, nesta quarta-feira (27) aterrissou de emergência no Aeroporto de Faro.
A aeronave, um Boeing 757, da companhia aérea Thomas Cook, aterrissou de emergência por volta das 12:45 (hora local) mas tudo "correu com normalidade", de acordo com fonte da ANA, empresa que gere os aeroportos portugueses.
A mesma fonte acrescenta que o voo - com o código TCX037K, saído de Gatwick (Londres) - tinha como destino a ilha de Fuerteventura, no arquipélago das Canárias e que o pedido de aterragem em Faro faz parte da "actividade normal dos aeroportos". "Quando o comandante detecta alguma situação que não estava prevista pede para aterrar no aeroporto mais próximo e foi o que aconteceu", sublinhou.
A aterragem de emergência do voo de ligação às Canárias acontece uma semana depois do desastre em Madrid, que envolveu um avião da Spanair cujo destino era o mesmo arquipélago espanhol.
Mais cedo, os dois seqüestradores haviam libertado os 87 passageiros.
Governo do Sudão diz que eles queriam seguir para território francês.
Os dois seqüestradores do Boeing 737 da companhia sudanesa Sun Air desviado para o aeroporto líbio de Kufra, e que ainda tinham em seu poder seis membros da tripulação se entregaram às autoridades líbias, informou nesta quarta-feira (27) um representante do governo do país à agência France Presse.
Mais cedo, os dois seqüestradores haviam libertado os 87 passageiros, depois de eles terem ficado mais de 12 horas reféns. Apenas os seis tripulantes (que as agências de notícias não confirmavam se eram seis ou oito) permaneciam seqüestrados no aeroporto de Kufra, no sul da Líbia. Todos eles foram libertados sem ferimentos.
Os sequestradores foram transportados a uma das salas do aeroporto, disse o chefe da agência de aviação da Líbia, Mohamed Shlibek, segundo a agência de notícias Jana.
A intenção dos seqüestradores, de acordo com o governo do Sudão, era seguir para território francês nesta quarta-feira, onde queriam ser recebidos como refugiados.
As agências não informam se alguma exigência foi atendida pelas autoridades locais. Os seqüestradores queriam alimentação e combustível.
Um dirigente líbio não-identificado disse as autoridades ainda não sabem de onde vêm os seqüestradores. Ele também disse que uma delegação sudanesa chegou nesta quarta-feira a Kufra, e que um avião civil líbio levará os 87 passageiros para Cartum, seu destino inicial.
O avião, um Boeing 737 com 87 passageiros e seis tripulantes, foi seqüestrado na cidade de Nyala, na província de Darfur, pouco depois da decolagem, segundo o governo sudanês.
A aeronave, que tinha como destino a capital sudanesa, Cartum, teria feito uma primeira tentativa para pousar em Aswan, no sul do Egito. Porém, não teve autorização do aeroporto local e seguiu para a Líbia.
Os seqüestradores ainda não foram identificados. Segundo o governo do Sudão, eles portavam facas. O avião pertence à Sun Air, empresa privada baseada em Cartum.
O objetivo da dupla, de acordo com o governo do Sudão, seria seqüestrar o governador de Darfur, Hmad Ali Mahmud, que não estava a bordo.
Três líderes de uma facção do Movimento de Libertação do Sudão, um grupo rebelde regional que assinou um contestado tratado de paz com o governo, estariam a bordo, segundo um líder do movimento. Um deles seria Mina Minnawi.
A rede Al Jazeera chegou a informar que os seqüestradores seriam dez pessoas ligadas à facção Abdel Wahed do Movimento de Liberação do Sudão, mas um porta-voz do grupo negou participação no caso.
A região de Darfur está em conflito desde que uma rebelião contra o domínio de Cartum estourou há cinco anos. Observadores internacionais dizem que mais de 2,5 milhões de moradores tiveram de deixar suas casas e mais de 200 mil morreram em decorrência da guerra civil.
Em março de 2007, um cidadão sudanês havia tentado seqüestrar um avião sudanês com 201 passageiros e 11 integrantes da tripulação, e que cobria uma rota entre Trípoli e Cartum. O seqüestrador, identificado como Said Majluf, que estava armado com uma faca, ordenou ao piloto que desviasse de sua rota e aterrissasse em Bangui, capital da República Centro-Africana.
Um piloto estagiário em seu primeiro vôo solo morreu quando seu avião colidiu com outra aeronave e caiu em meio a várias casas e uma escola em Melbourne, nesta quarta-feira (27).
Akash Ananth, um estudante de aviação da Índia, caiu com o Cessna A150M, prefixo VH-UPY, pertencente ao Royal Victorian Aero Club, numa garagem pouco antes 12:40 9hora local), a poucos metros da Escola Primária Cheltenham Oriente, no sudeste de Melbourne, na Austrália.
O Cessna 150 esteve envolvido em uma colisão aérea com um Piper Warrior (VH-CGT)antes da queda. O outro avião aterrissou em segurança no Aeroporto Moorabbin.
Fontes: The Age (Austrália) / ASN - Foto: Andrew De La Rue
Um avião Cessna 310R, prefixo YV-1975, bimotor, caiu nas cercanias de Achaguas, no estado de Apure, na Venezuela, na terça-feira (26).
Os quatro ocupantes morreram: o piloto e dono da aeronave, Pedro Alexander Guerrero, sua esposa, Marina de Guerrero, sua filha María Alejandra Guerrero e uma cunhada, Pastora de Colmenares.
O Cessna realizava a rota Puerto Ordaz-Paramillo. A queda ocorreu a 14 quilômetros de Laguna Rica, e por pouco não fez vítimas em solo, pois é uma área muito habitada.
Dois viajantes austríacos, um homem e uma mulher com idade por volta dos 50 anos se acidentaram na queda da aeronave Diamond DA 20-A1, prefixo OE-AKG, pertencente ao Clube Vorarlberg Motorflieger , no domingo (24), na aproximação da pista 18 do aeroporto de Lausanne, na Suiça.
Eles haviam decolado da Áustria em direção a a capital do cantão de Vaud. A Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) irá determinar as circunstâncias exatas do acidente.
Uma aeronave Piper PA28R-200 Arrow, prefixo ZS-MHA, da TAS Flight School CC, caiu no domingo (24) num campo de golfe, em Gauteng, na África do Sul, matando uma pessoa e ferindo duas.
O avião caiu por volta das 13:50. O campo de golfe está perto do aeroporto em Germiston Rand.
As duas pessoas que sobreviveram a queda do avião, apresentavam lesões muito graves.
O avião decolou para um vôo de formação de três horas, mas caiu pouco depois da decolagem num córrego próximo do 7 º buraco do campo de golfe.
A passageira de vinte anos de idade morreu e dois cidadãos estrangeiros, com idades entre 22 e 24 anos, ficaram gravemente feridos.
Sequestradores que forçaram um avião sudanês a pousar na Líbia libertaram todos os passageiros na quarta-feira, mas ainda mantêm seis tripulantes, informou uma autoridade responsável pela aviação libanesa.
A aeronave foi sequestrada na terça-feira depois de deixar a conturbada região de Darfur, no Sudão, e foi forçada a aterrissar no oásis de Kufrah, no deserto do Saara.
Os sequestradores disseram ser membros de uma facção rebelde de Darfur.
A Autoridade Civil de Aviação da Líbia disse que 95 passageiros estavam no Boeing 737/200. Todos eram sudaneses, com exceção de dois passageiros do Egito, dois da Etiópia e um da Uganda.
Todos foram libertados, junto com duas mulheres que faziam parte da tripulação. Outros seis tripulantes continuam com os sequestradores.
"As negociações continuam com os sequestradores para libertar os outros tripulantes e para que eles se entreguem", disse o chefe da Autoridade Civil de Aviação da Líbia, Mohamed Shlibek, de acordo com a agência estatal de notícias Jana.
Ele disse que os sequestradores reiteraram o pedido para que o avião seja reabastecido para que voe a Paris. A Autoridade Civil de Aviação do Sudão disse que dois sequestradores exigiram status de refugiados no país.
"Eles pediram por direito de asilo político, status de refugiados. Esta foi sua primeira exigência", disse o porta-voz Abdel Hafiz Rahim.
A identidade dos sequestradores ainda não está clara.
O piloto disse às autoridades libanesas que os sequestradores eram membros de um braço do Movimento da Libertação do Sudão, grupo rebelde de Darfur, e queriam se encontrar com o líder Abdel Wahed Nur em Paris, segundo a agência Jana.
Mas o grupo negou veementemente que os sequestradores fossem seus membros.
Outra facção do Movimento, que assinou acordo em 2006 com Cartum apesar de Nur ser contra, disse que, entre os passageiros do avião sequestrado estavam sete oficiais seus, três dos quais eram membros de um governo regional transicional, em Darfur.
"Estamos muito, muito preocupados e estamos fazendo tudo o que podemos para entrar em contato com eles", disse Mohammed Bashir, importante membro de uma facção liderada por Minni Arcua Minnawi, único grupo rebelde de Darfur a assinar um acordo de paz.
Darfur vive um conflito desde que explodiu uma rebelião contra o comando de Cartum, há cinco anos. Especialistas dizem que mais de 2,5 milhões de pessoas tiveram de abandonar suas casas e 200 mil pessoas foram mortas. O número de mortos oficial é de 10 mil.
Os rebeldes estão dividos entre várias facções no país.
O avião saiu da capital de Darfur do Sul, Nyala, para Cartum. A Líbia concedeu permissão para o avião pousar depois que o piloto disse que eles estavam ficando sem combustível, segundo a agência de notícias estatal líbia.
A gigante norte-americana de defesa Lockheed Martin confirmou que decidiu não apresentar seu avião caça modelo F-35 Joint Strike Fighter à licitação do governo brasileiro para a modernização de sua frota militar. Segundo a empresa, o motivo para não incluir o jato em sua proposta foi o alto grau de transferência de tecnologia, imposto pelas regras da concorrência.
Pelo estipulado pelo governo para o projeto F-X2, o fabricante vencedor terá que repassar toda a tecnologia necessária para manter o avião em operação.
Por isso, a Lockheed decidiu apresentar à licitação o modelo F-16BR, uma versão do F-16, um dos aviões de caça mais utilizados em todo o mundo, adaptada às necessidades da Força Aérea Brasileira. Embora seja um sucesso de vendas, o F-16 é um caça mais antigo, tendo sido desenvolvido nos anos 1970. Sua vantagem é ser relativamente barato e ter um baixo custo operacional. Já o F-35 foi criado no final da década de 1990, começo dos anos 2000 e tem capacidade furtiva (stealth) e de pouso e decolagem na vertical (VTOL), como o britânico Harrier.
Uma das preocupações da Lockheed Martin ao apresentar a proposta com base no F-16 e não no F-35 - uma aeronave muito mais moderna - tem a ver com o tipo de tecnologia que o governo dos EUA autorizaria repassar ao Brasil. Sem esse compromisso, o negócio poderia ser desfeito.
A Boeing, que concorre com seu F/A-18 Super Hornet, porém, acredita que isso não será problema. A proposta da fabricante inclui um sistema de radar de varredura eletrônica ativa de última geração, fabricado pela também norte-americana Raytheon. Tecnologias como essa normalmente são protegidas pelos governos dos países para os quais foram desenvolvidas, uma vez que o acesso a ela facilita a criação de contramedidas eficientes.
Além do F-16BR e do F/A-18 E Super Hornet, modelos de quatro outras fabricantes também estão concorrendo. Eles são o Rafale, da Dassault; o Typhoon, da Eurofighter; o Gripen BG, da Saab; e o Su-30, da Sukhoi.
A intenção do governo brasileiro é adquirir uma primeira leva de até 36 aeronaves, para entrega a partir de 2010. As compras, porém, podem ser elevadas para um total de 120 aparelhos.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online) - Fotos: jsf.mil
Confira abaixo alguns dos maiores seqüestros de aviões da história. Foram listados apenas os principais incidentes, por ordem cronológica a partir do episódio mais recente.
Nesta terça-feira (26), um Boeing-737 que transportava 87 passageiros e oito tripulantes de Niyala (no oeste do Sudão) para Cartum, foi sequestrado por três rebeldes armados com facas. Eles pretendiam seqüestrar o governador da Província de Darfur, Ali Mahmoud, que supostamente viajaria nesse vôo.
18 de agosto de 2007 - Mais de cem passageiros conseguiram fugir de um avião no aeroporto de Anatólia, na Turquia, após uma tentativa de seqüestro. O avião estava voando do norte do Chipre para Istambul, quando dois homens, que disseram ter uma bomba, tentaram desviá-lo para a capital do Irã, Teerã.
12 março de 2007 - A polícia do Sudão prendeu um sudanês que seqüestrou um avião de passageiros com 201 passageiros e 11 tripulantes, que realizava um vôo entre Trípoli, na Líbia, e Cartum. O seqüestrador, identificado como Said Majluf, que portava uma faca, ordenou ao piloto que desviasse de sua rota e aterrissasse em Bangui, a capital da República Centro-Africana.
03 de outubro de 2006 - Um avião de passageiros da companhia Turkish Airlines foi seqüestrado no espaço aéreo grego, depois de decolar de Tirana, capital albanesa, com destino a Istambul. O piloto do Boeing 737-400, com 107 passageiros e seis tripulantes, conseguiu aterrissar em Brindisi, no sudeste da Itália, segundo autoridades gregas.
01 de abril de 2003 - O avião cubano, que realizava um vôo doméstico entre a ilha da Juventude e a capital cubana de Havana com 46 passageiros e tripulantes a bordo, foi seqüestrado por um homem armado com duas granadas e que exigia ser levado para os Estados Unidos, ameaçando explodir o aparelho.
20 de fevereiro de 2002 - Um avião com cerca de 30 pessoas a bordo foi seqüestrado na Colômbia e desviado para a zona rural do país. A aeronave fazia o trecho Neiva (capital do departamento de Huila)-Bogotá.
11 de setembro de 2001 - Quase 3.000 pessoas morreram quando três aviões seqüestrados pela rede terrorista da Al Qaeda foram jogados contra o World Trade Center, em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington. Um quarto avião seqüestrado caiu na zona rural da Pensilvânia.
16 de agosto de 2000 - No Brasil, um Boeing da Vasp, com 61 passageiros e seis tripulantes a bordo, teve sua rota desviada ao decolar de Foz do Iguaçu com destino a Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e São Luís. Cinco homens encapuzados obrigaram o comandante Sérgio Carmo dos Santos a pousar em Porecatu (norte do Paraná).
24 de dezembro de 1994 - O vôo Air France 8969, que saia de Argel com destino a Paris com 220 passageiros e 12 tripulantes, é sequestrado por quatro terroristas argelinos do Grupo Armado Islâmico.
04 de julho de 1976 - Comandos de Israel resgatam 98 refém israelenses e judeus em Entebbe, Uganda, depois que guerrilhas palestinas seqüestraram um avião da Air France.
06 de setembro de 1970 - Palestinos armados desviam um Boeing-707 da TWA, um Douglas DC-8 da Swissair e um VC-10 da Boac para um antigo campo de pouso britânico na Jordânia. Os 255 passageiros ficaram seis dias presos nas aeronaves. Após a libertação dos reféns, os aviões foram explodidos no solo.
21 de fevereiro de 1968 - Vôo 843 da Delta Airlines, que fazia a rota Chicago-Miami, foi desviado para Havana por um passageiro armado.
23 de julho de 1968 - Três palestinos armados desviaram para Argel, na Argélia, um Boeing-707, que voava de Tel Aviv para Roma.
Dois homens desviaram aeronave da Sun Air com 95 a bordo.
87 passageiros deixaram avião, mas oito tripulantes permanecem a bordo.
Depois de mais 12 horas, os dois homens que seqüestraram nesta terça-feira (26) um avião sudanês com 95 pessoas a bordo libertaram 87 passageiros, afirmam as agências internacionais, com base nas informações fornecidas por um funcionário da companhia área Sun Air, nesta quarta (27). A aeronave permanece em Kufra, no sul da Líbia. Oito tripulantes, porém, permanecem como reféns.
A intenção dos seqüestradores, de acordo com o governo do Sudão, ainda é seguir para território francês nesta quarta-feira. As agências não informam se alguma exigência foi atendida pelas autoridades locais. Os seqüestradores queriam alimentação e combustível.
As informações foram confirmadas pelo gerente-executivo da Sun Air, Mortada Hassan. "No momento, não há informação sobre as razões pelas quais o homem seqüestrou o avião. As exigências que sabemos é por alimentos e combustível para permitir que o avião voe para a França", disse o funcionário.
O avião, um Boeing 737 com 87 passageiros e oito tripulantes, foi seqüestrado na cidade de Nyala, na província de Darfur, pouco depois da decolagem, segundo o governo sudanês.
Mapa mostra o trajeto do avião seqüestrado no Sudão, nesta terça-feira (clique sobre o mapa para ampliá-lo)
A aeronave, que tinha como destino a capital sudanesa, Cartum, teria feito uma primeira tentativa para pousar em Aswan, no sul do Egito. Porém, não teve autorização do aeroporto local e seguiu para a Líbia.
Os seqüestradores ainda não foram identificados. Segundo o governo do Sudão, eles portavam facas. O avião pertence à Sun Air, empresa privada baseada em Cartum.
O objetivo da dupla, de acordo com o governo do Sudão, seria seqüestrar o governador de Darfur, Hmad Ali Mahmud, que não estava a bordo.
Três líderes de uma facção do Movimento de Libertação do Sudão, um grupo rebelde regional que assinou um contestado tratado de paz com o governo, estariam a bordo, segundo um líder do movimento. Um deles seria Mina Minnawi.
A rede Al Jazeera chegou a informar que os seqüestradores seriam dez pessoas ligadas à facção Abdel Wahed do Movimento de Liberação do Sudão, mas um porta-voz do grupo negou participação no caso.
A região de Darfur está em conflito desde que uma rebelião contra o domínio de Cartum estourou há cinco anos. Observadores internacionais dizem que mais de 2,5 milhões de moradores tiveram de deixar suas casas e mais de 200 mil morreram em decorrência da guerra civil.
Em março de 2007, um cidadão sudanês havia tentado seqüestrar um avião sudanês com 201 passageiros e 11 integrantes da tripulação, e que cobria uma rota entre Trípoli e Cartum. O seqüestrador, identificado como Said Majluf, que estava armado com uma faca, ordenou ao piloto que desviasse de sua rota e aterrissasse em Bangui, capital da República Centro-Africana.
Fogos de artifício iluminam o céu durante o encerramento dos Jogos Olímpicos, no estádio Ninho do Pássaro, em Pequim
Oito aviões e 241 foguetes carregados de componentes químicos estiveram domingo no céu de Pequim para dispersar as nuvens negras que ameaçavam o sucesso da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos, segundo a agência governamental chinesa.
"Decidimos utilizar aviões para cobrir uma zona ampla, além de lançar foguetes a partir do solo para dispersar a chuva", explicou o responsável pela meteorologia nacional, Zhang Qiang.
Os técnicos já haviam lançado mais de 1.000 foguetes às nuvens no dia 8 de agosto, na ceremônia de inauguração.
O céu de Campo Grande está mais movimentado desde segunda-feira (25). A capital recebe o 28º torneio da Aviação de Caça da FAB (Força Aérea Brasileira), que vai até o dia três de setembro.
Quarenta e quatro aviões modelos: F-5, F-2000, A-1, A-29, AT-26, Mirrage e até um avião radar, de onze esquadrões de todo o país pousaram na segunda-feira na Base Aérea de Campo Grande.
Cerca de 400 pessoas de 30 equipes estão envolvidas no torneio que vai simular uma operação de guerra.
“Aqui está o braço armado da Força Aérea. As equipes terão uma missão a cumprir. Terão que destruir alvos e montar estratégia. Em uma das operações, o piloto será ejetado e terá que atravessar o campo do inimigo até chegar na base aliada”, explica o Brigadeiro Gerson Nogueira Machado.
A Base Aérea de Campo Grande é uma das três mais importantes do país e sedia um evento dessa grandiosidade pela primeira vez, “com um torneio como esse será possível para avaliar se a Força Aérea está preparada para entrar em uma guerra”, avalia o Coronel aviador Máximo Ballatore.
Para os participantes o torneio tem clima de competição e integração. O primeiro sargento Cândido, veio de Canoas no Rio Grande do Sul, está nas Forças Armadas há 19 anos. Hoje com 35, é mecânico de aeronaves e diz que nesse torneio não há favoritos.
“Nós já vencemos o torneio de 2006 e agora viemos para ganhar novamente. Treinamos muito para isso e vamos fazer o melhor”.
No pátio, cada esquadrão que pousa é recebido pela banda militar e por lindas modelos que dão as boas-vindas à capital de Mato Grosso do Sul. Entre os rigores militares sempre há um espaço para abraço e brincadeiras entre os militares dos esquadrões.
Para conseguir decolar antes do final do ano, a Azul Linhas Aéreas terá de diversificar a sua frota, inicialmente prevista para operar apenas com jatos modelo Embraer 195. A empresa acaba de assinar um contrato de arrendamento de dois jatos Embraer 190 com a companhia americana JetBlue - empresa fundada pelo mesmo criador da Azul, o empresário David Neeleman. O primeiro chegará nesta quarta-feira (27) à noite a Porto Alegre, onde receberá as cores da Azul.
O segundo 190 está previsto para chegar entre o final de setembro e o início de outubro. Os dois jatos 190, de cem lugares, foram incorporados à frota da JetBlue em fevereiro e março. Porém, com a crise no setor aéreo americano - motivada pela combinação de alta do petróleo e desaceleração econômica -, a JetBlue resolveu arrendá-los para terceiros.
A Azul espera que, até dezembro, outros "três ou quatro" jatos sejam entregues pela própria Embraer. O modelo a ser entregue dependerá da disponibilidade: poderá ser tanto o 190 quanto o 195, de 114 lugares.
Na Azul, os jatos da JetBlue ganharão mais uma fileira de assentos, passando a oferecer 106 lugares. "Mesmo assim, ficarão com um espaço entre as poltronas muito maior do que o praticado no mercado brasileiro", diz uma fonte na Azul.
A companhia corre contra o tempo para obter a certificação operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e assim conseguir estrear antes da alta temporada de festas de fim de ano. O processo de certificação está em fase adiantada, embora a Anac esteja agindo com rigor no cumprimento da regulamentação de certificação. Documentos e procedimentos que no tempo do Departamento de Aviação Civil (DAC), antecessor da Anac, eram dispensados, hoje estão sendo cobrados. Fontes ligadas ao processo revelam que essa adequação às novas exigências atrasou o processo em "algumas semanas".
Agora, com a chegada do primeiro jato, a agência poderá iniciar a fase final de certificação, que são as inspeções com a tripulação em vôo.
A Azul pretende estabelecer sua principal base operacional no aeroporto Santos Dumont, no Rio. Até o final do primeiro semestre, a intenção é de uma oferta de 90 partidas diárias a partir do Santos Dumont. O projeto depende ainda da liberação do aeroporto por parte da Anac. Hoje, o Santos Dumont está restrito a vôos da Ponte Aérea e à aviação regional, com aviões de menos de 50 lugares.
Além do Santos Dumont, a Azul terá base em Campinas e em Curitiba. A empresa também quer voar para o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, que hoje também está restrito à aviação regional.
A Azul tem uma encomenda de 76 jatos 195, entre pedidos firmes e opções. A idéia era terminar o primeiro ano com dez jatos, número que está sendo revisto pela companhia. A antecipação das entregas dependerá da desistência ou solicitação de adiamento de entregas feitos por outros clientes da Embraer.
A NHT Linhas Aéreas, única empresa aérea regular da Região Sul, completa, no próximo dia 28, dois anos de operação. O acontecimento foi comemorado pela empresa, na segunda-feira (25), junto com seus clientes e autoridades do Rio Grande, com um almoço no Hotel Atlântico do centro da cidade.
Durante o almoço, o diretor comercial da empresa, Jeffrey Kerr, anunciou que está prevista para a primeira semana de setembro a chegada de mais uma aeronave L410 UVP-E20, ampliando a frota para seis aeronaves. Também informou que, em outubro, a NHT agregará à sua malha mais três ou quatro municípios do interior paranaense, entre os quais Guarapuava e Pato Branco.
Desde o início de suas operações, a NHT informou que havia encomendado seis aviões. Cinco deles já estão em operação. O sexto atrasou um pouco, mas chega em setembro. São todos aviões dotados de equipamentos de segurança e auxílio à navegação aérea de última geração.
A inclusão de mais esta aeronave poderá significar uma quarta freqüência para Rio Grande, projeto até agora em estudos. Hoje, são três vôos diários na rota Porto Alegre/Rio Grande. "O Município está crescendo e nós queremos crescer junto", relatou.
Em dois anos de atividade, a NHT já realizou 5.500 vôos, transportando 85 mil passageiros, totalizando 12 mil horas voadas. A companhia emprega 100 funcionários diretos e mais 80 indiretos. Atualmente, são atendidas por vôos da NHT as cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Santo Ângelo, Santa Rosa, Pelotas, Rio Grande, Uruguaiana, Passo Fundo e Erechim (no Rio Grande do Sul), Florianópolis, Criciúma, Joaçaba e Caçador (SC), além de Curitiba (PR). São 14 cidades dos três estados do Sul interligadas com seus vôos.
Os aviões da empresa pousam e decolam do Aeroporto Municipal do Rio Grande desde 28 de agosto de 2006, atendendo principalmente executivos e trabalhadores das empresas do pólo naval, Petrobras e Porto do Rio Grande.
Policiais federais com apoio de soldados da PM de Água Boa (300 km de Barra do Garças, em Mato Grosso) prenderam, na madrugada de terça-feira (26), por volta da 3h, uma quadrilha que roubaria dois aviões - Bonanza e Corisco - e seriam levados para a Bolívia para transportar de drogas. A Polícia Federal confirmou, ao Só Notícias que foram presos os bolivianos Freddy Cambero e Ruan Carlos Landivar Avis, além dos brasileiros Mario Sergio de Oliveira Sapelis, de Primavera do Leste, Jonathas Sales Carvalho, de Aragarças-GO. Dois fugiram e residiriam em Rondonópolis.
"Nosso serviço de inteligência obteve informação que esta quadrilha fez levantamentos nos aeroportos Barra do Garças, Nova Xavantina, Querência, Canarana e optou por agir em Água Boa. Eles invadiram o hangar às 23h, manteram o vigia e esposa reféns. Ambos foram agredidos. Cercamos o local e agimos por volta das 3h. Houve tiroteio e já sabemos quem são os dois foragidos que devem ser presos nas próximas horas", afirmou o delegado federal em Barra, Eder Rosa de Magalhães, ao Só Notícias.
A quadrilha foi levada pela Polícia Federal para a delegacia de Barra do Garças. Eles prestarão depoimentos hoje."Este grupo já roubou avião em Primavera do Leste, há alguns meses, que foi levado para Bolívia, sendo usado também para transporte de cocaína em Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso", acrescentou o delegado. "Há pessoas que financiaram ação da quadrilha e os receptadores podem ser cartéis que atuam na Bolívia", afirmou Eder.
Ninguém ficou ferido, segundo os primeiros relatos.
Um Boeing 747 da companhia Air France derrapou e saiu da pista nesta terça-feira (26) no aeroporto Pierre-Eliott Trudeau, em Montreal, no Canadá.
O incidente ocorreu por volta das 18h local (19h de Brasília) e "a tripulação não informou qualquer ferido" a bordo, disse à AFP a porta-voz do aeroporto, Stéphanie Lepage.
O Bureau de Segurança do Transporte fará uma investigação para determinar as causas do incidente, disse Lepage, enquanto a imprensa canadense citava um suposto problema no trem de pouso do avião, que transportava 490 passageiros e 18 tripulantes.
Em agosto de 2005, um Airbus A340 da Air France procedente de Paris saiu da pista ao pousar em Toronto durante uma tempestade. O avião pegou fogo, mas os 297 passageiros e 12 tripulantes foram evacuados, sãos e salvos, em tempo recorde.
Fontes: Agências Internacionais / Globonews - Atualizado em 27/08/08 às 09:45 hs.
Aeronave saiu de Formosa (GO) com destino a Brasília.
Piloto de ultraleve faz pouso forçado próximo ao Vale do Amanhecer
O piloto passa bem, segundo o Corpo de Bombeiros.
Um ultraleve Kolb Flyer SS fez um pouso forçado na tarde desta terça-feira (26) em uma fazenda na cidade de Planaltina, próxima a Brasília.
O piloto de ultraleve Paulo César Macedo, 42 anos, fez o pouso em uma pista de terra próxima ao Vale do Amanhecer, a 45 km de Brasília.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e chegou ao local por volta das 15h. O piloto, segundo o Corpo de Bombeiros, teve uma crise nervosa logo depois de pousar, mas passa bem. Macedo foi encaminhado ao Hospital Regional do Paranoá (HRPa) com ferimentos leves.
Segundo informações do Centro de Atendimento e Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros, o piloto realizava um vôo esportivo.
A aeronave, que havia decolado de Formosa (GO) para Brasília, chegou a capotar na hora do pouso.
De acordo com os bombeiros, o avião, de matrícula PU-GPR, sofreu pane seca. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave está em situação regular. O monomotor vai passar por perícia para detectar as causas do acidente.
Há dois vôos brasileiros atrasados, diz administração do aeroporto.
Problema teria sido detectado há uma semana.
Uma interferência de rádio que afeta as comunicações forçou o cancelamento de vôos do aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires (Argentina), para Brasil, Chile e Espanha, informaram fontes da Força Aérea Argentina à agência EFE nesta segunda-feira (25/8).
Ao G1, a Aeropuertos Argentina 2000, administradora de Ezeiza, informou por telefone que, no momento, há apenas dois vôos vindos do Brasil previstos para atrasar por conta das interferências: o 8018 da TAM (cuja chegada está prevista para 17h45, em vez de 17h10) e o 8634 da Varig (18h54, em vez de 18h35).
Mas segundo a EFE, vôos da TAM e da Varig que partiam de Buenos Aires com destino às cidades de Fortaleza e São Paulo, respectivamente, foram cancelados. E vôos da Gol, da TAM e da Air Europa para Santiago do Chile, Rio de Janeiro e Madri, respectivamente, teriam sofrido atrasos. A assessoria de imprensa da Gol, no entanto, negou que os vôos da empresa tenham sido prejudicados. Já a assessoria da Varig disse que atrasos e cancelamentos foram decorrentes de um nevoeiro na segunda-feira.
O porta-voz da Força Aérea, Fernando Rubio, disse ao G1 por telefone que as interferências foram detectadas há uma semana e informadas à Central de Comunição do governo argentino. "Tivemos que aumentar o intervalo entre as chegadas e saídas de cada avião, para não prejudicar a comunicação com eles", disse. Rubio atribui o problema ao excesso de emissoras de rádio em situação irregular.
Crise da Aerolíneas
Desde meados de 2007, os aeroportos da Argentina foram palcos de múltiplos protestos de passageiros por atrasos e cancelamentos de vôos da Aerolíneas Argentinas e de sua subsidiária Austral por problemas técnicos nos aviões, prática de overbooking e conflitos sindicais.
As duas companhias aéreas sofrem uma crise que levou o grupo espanhol Marsans, que controla as duas, a assinar um acordo com o Governo argentino, em meados de julho, para transferir suas ações ao Estado, operação que é motivo de polêmica e debate no Parlamento.
A página de internet da Aeropuertos Argentina oferece as previsões de chegada e saída de vôos, mas a empresa confirmou que seu site está com problemas técnicos. O telefone da administração do aeroporto é (5411) 5480-6111.
A instalação de um dispositivo na Geórgia causa atrasos em mais de 40 aeroportos americanos nesta terça-feira, 26. Autoridades informam que não foi perdido o contato com nenhum avião e que os radares funcionam normalmente.
Ainda não se sabe se era real a denúncia sobre o vôo com 110 pessoas.
Duas pessoas foram detidas para interrogatório pela polícia.
Passageiros deixam avião da Transavia em Roterdã, na Holanda, depois de uma ameaça de toma de reféns e seqüestro. A polícia ainda não sabem se a denúncia sobre o vôo, que tinha 114 passageiros e ia para a Turquia, era verdadeira ou um boato.
Avião levava 168 passageiros e caiu 8 mil metros em cinco minutos.
Jornal britânico publicou foto que teria sido feita por passageiro.
Foto publicada pela edição online do 'Daily Mail' mostra o interior da cabine do avião que fez pouso de emergência na cidade francesa de Limoges após perder altitude. (Foto: Reprodução)
Um Boeing 737 da companhia Ryanair fez na noite desta segunda-feira (25) uma aterrissagem de emergência em Limoges (sudoeste da França), após ter sofrido uma queda de 8 mil metros em cinco minutos e uma despressurização da cabine. O avião carregava 168 passageiros. De acordo com a agência de notícias France Presse, 16 pessoas foram hospitalizadas.
O tablóide britânico "Daily Mail", em sua versão online, publicou uma foto que teria sido tirada por um dos passageiros durante a descompressão. Nela, os passageiros podem ser vistos usando as máscaras de oxigênio.
O vôo ia de Bristol (Inglaterra) para Barcelona, na Espanha. Segundo a companhia aérea, a aeronave decolou do aeroporto de Bristol e foi desviada como medida de precaução para Limoges, onde um técnico da Ryanair se deslocou para investigar o que ocorreu na aeronave.
"Eu diria que as pessoas pensaram que iriam morrer", disse Hadow, que estava no vôo com sua mulher, Mary, o filho de nove anos, Wilf, e a filha Freya, de seis anos. Ele afirmou à agência France Presse que sua máscara não estava funcionando direito e nem a do seu filho."
Mapa mostra o local do pouso forçado na França
O chefe da empresa, Michael O'Leary, no entanto, insistiu que todas as máscaras estavam funcionando corretamente.
Outro avião da mesma companhia transferiu 127 passageiros para seu destino; os outros não quiseram partir logo depois do incidente.
Aeronave em que estava cantor do Barenaked Ladies caiu no interior do Canadá.
Ninguém que estava no vôo acabou ferido.
O cantor Ed Robertson ao lado de seu avião
O cantor da banda Barenaked Ladies, Ed Robertson, e outras três pessoas sobreviveram a um acidente com um avião monomotor em Bancroft, no estado canadense de Ontário. Segundo as autoridades, ninguém ficou ferido.
O avião Cessna 206H, registrado para Air Guitar, caiu em uma área de mata na tarde do último domingo (24) enquanto Robertson tentava levantar vôo. O cantor do grupo canadense estava acompanhado de sua mulher e de um casal de amigos.
Um outro amigo encontrou os quatro muito assustados nas proximidades ao local do acidente, mas sem ferimentos. Gord Peel disse ao jornal "The Belleville Intelligencer" que Ed Robertson conseguiu realizar com sucesso um pouso forçado logo depois que a aeronave perdeu força.
"Todos estão bem e isso que é o importante", disse o empresário do Barenaked Ladies, Adam Smith. "Isso é tudo que nós a dizer no momento."
O cantor de 37 anos é apresentador de um programa de TV que mostra suas aventuras com o avião modelo Cessna 206. Ele recebeu seu brevê de piloto em 2005.
Um avião sudanês com 87 passageiros a bordo, que realizava o trajeto entre Niyala (no oeste do Sudão) e Cartum, e que havia sido seqüestrado pouco depois da decolagem, aterrissou em um aeroporto da Líbia, informaram fontes governamentais sudanesas.
Segundo as fontes, a aeronave aterrissou no aeroporto de Al-Kafra, situado no sudeste da Líbia, no deserto do país.
As fontes afirmaram que até o momento não conseguiram identificar os autores do seqüestro.
Segundo informou a rede de televisão catariana "Al Jazira" o avião tentou aterrissar no aeroporto egípcio de Aswan (no sul do país), mas as autoridades se negaram a recebê-lo, fazendo com que o aparelho tivesse que se dirigir à Líbia.
A comunicação com o avião foi interrompida pouco após informar-se que tinha sido seqüestrado, acrescentou a emissora árabe.
Em março de 2007, um cidadão sudanês tentou seqüestrar um avião de passageiros sudanês com 201 passageiros e 11 membros da tripulação, e que cobria uma rota entre Trípoli e Cartum.
O seqüestrador, identificado como Said Majluf, que estava armado com uma faca, ordenou ao piloto que desviasse de sua rota e aterrissasse em Bangui, capital da República Centro-Africana.
Comissão de Investigação de Acidentes de Aviação Civil enviou ao Reino Unido as duas caixas-pretas do avião MD-82 da companhia Spanair acidentado na quarta-feira passada em Madri, para que sejam analisadas.
O secretário desta comissão, Francisco Soto, disse hoje que as duas caixas-pretas, que estavam muito danificadas por causa do impacto, foram enviadas a Londres porque a comissão britânica tem experiência na recuperação de dados nestas situações.
A análise das duas caixas-pretas dará informação sobre o registro de vozes na cabina e sobre os parâmetros do vôo.
Um avião Boeing 737 da companhia sudanesa Sun Air, desviado pouco depois de sua decolagem da região de Darfur, no oeste do Sudão, aterrissou nesta terça-feira em Kufra, no sul da Líbia, declarou o diretor da companhia aérea Sun Air, Mortada Hassan.
"O avião aterrissou em Kufra", declarou Mortada Hassan, no aeroporto internacional de Cartum, referindo-se à cidade oásis no deserto líbio.
Segundo ele, 95 passageiros, e não 87 como indicado antes por um funcionário da companhia, estão a bordo da aeronave.
Segundo informou a rede de televisão catariana Al Jazira o avião tentou aterrissar no aeroporto egípcio de Aswan, mas as autoridades se negaram a recebê-lo, fazendo com que o aparelho tivesse que se dirigir à Líbia.
O porta-voz da autoridade de aviação civil sudanesa, Abdel Hafiz Abdel Rahim, disse: "um avião foi seqüestrado e deve estar na Líbia".
A companhia estatal Sudan Airways declarou que o avião não era dela. Uma fonte informou que ele pertence a Sunair, uma companhia privada sediada em Cartum.
As comunicações com o avião foram cortadas depois do seqüestro, acrescentou a Al Jazira.
Três importantes membros de um antigo movimento rebelde de Darfiur estão a bordo da aeronave, de acordo com um porta-voz do grupo.
A região de Darfur tem sido uma área de conflito desde o início de uma rebelião há cinco anos.
Tentativa de seqüestro
Em março de 2007, um cidadão sudanês tentou seqüestrar um avião de passageiros sudanês com 201 passageiros e 11 membros da tripulação, e que cobria uma rota entre Trípoli e Cartum.
O seqüestrador, identificado como Said Majluf, que estava armado com uma faca, ordenou ao piloto que desviasse de sua rota e aterrissasse em Bangui, capital da República Centro-Africana.
Incidente ocorreu pouco antes da decolagem no domingo.
Ninguém ficou ferido, segundo porta-voz do aeroporto.
Imagem de vídeo amador mostra passageiros escapando de um avião da empresa regional italiana Air Dolomiti depois de um incêndio no Aeroporto Internacional de Munique no último domingo. (Foto: Reuters)
O piloto do avião, que seguia para Bolonha, desistiu da decolagem e mandou os passageiros saírem. Ninguém se feriu e ainda não se sabe o motivo do incêndio, segundo um porta-voz do aeroporto. (Foto: Reuters)
Declarações foram publicadas pelo 'El País' nesta terça-feira.
Jornais espanhóis ainda buscam explicação para acidente que matou 154.
O avião da Spanair que sofreu acidente e pegou fogo na quarta-feira da semana passada no aeroporto de Madri, deixando 154 mortos, "não tinha força quando começou a sair do chão", declarou nesta terça-feira (26) ao jornal espanhol "El País" a única sobrevivente da tripulação, a aeromoça Antonia Martínez.
"Notei que o avião não tinha força quando começou a se levantar", declarou a aeromoça à Guarda civil, escreveu o jornal, acrescentando que os comentários dos demais sobreviventes da catástrofe também vão neste sentido. O jornal citou fontes próximas à investigação.
Tanto o "El País" como o liberal "El Mundo" afirmaram que um dos dois motores do avião foi encontrado em posição "reversa", o que corresponde à posição de marcha-ré do reator.
"Em uma foto dos restos do avião pode-se observar um motor com o sistema de reversa acionado. Em teoria, este mecanismo não devia estar funcionando porque o MD-82 estava em plena manobra de decolagem, e a reversa freia o avião", escreveu o "El País".
A "reversa" são duas placas de aço que quando são acionadas na parte posterior da turbina enviam ar para frente, freando a aeronave, explicou o "El Mundo".
Isto fica claro nas imagens divulgadas pelos dois jornais. No entanto, esta posição "não pode explicar por si só a catástrofe, já que os aviões são construídos para aterrissar com um só reator", diz o "El País".
O jornal disse que esta posição de "reversa" pode dar testemunho da tentativa do piloto de frear a aeronave num momento crítico da decolagem.
"As duas caixas pretas do avião estão sendo analisadas pela Aviação Civil", resumiu o "El País".
O MD-82 da Spanair com 172 pessoas a bordo acidentou-se semana passada enquanto decolava do aeroporto de Madri-Barajas, causando a morte de 154 pessoas e deixando 18 feridos.
Beatriz Reyes conta que 'nasceu de novo' após o acidente que matou 154.
Ela disse que conseguiu até ajudar duas crianças a sair da aeronave.
Beatriz Reyes, sobrevivente do acidente com o avião da Spanair, sorri durante entrevista em hospital em Madri (Foto: AP)
A espanhola Beatriz Reyes, que sobreviveu ao acidente com um avião da Spanair ocorrido no aeroporto de Barajas, em Madri, na quarta-feira passada, disse nesta terça-feira (26) que não sentiu nada estranho antes da decolagem do avião, até o momento em que "girou a asa" e depois notou um "forte golpe".
Reyes, de 41 anos, que inclusive conseguiu ajudar duas crianças feridas no local do acidente, deu entrevista na qual disse que "nasceu de novo" em 20 de agosto.
A catástrofe, na qual 154 pessoas morreram - entre elas o brasileiro Ronaldo Gomes Silva - e outras 18 sobreviveram, aconteceu no momento em que um avião MD82 da Spanair, que iniciava viagem para as Ilhas Canárias, bateu contra o chão junto a uma das pistas do aeroporto e se incendiou. Ainda não há informação oficial sobre o motivo do acidente.
Espanhola Beatriz Reyes, cercada de médicos, chega ao local da entrevista em Madri. (Foto: AP)
Durante a entrevista, a primeira de uma sobrevivente do acidente, Reyes reconheceu que ajudou duas crianças a sair dos destroços do avião e afirmou que qualquer pessoa em sua situação teria feito o mesmo.
A sobrevivente disse que, quando o avião começou a decolar, "talvez não fez isso com tanta força" como é habitual, e que não sentiu nada até o momento em que "girou a asa" e depois notou "um forte golpe".
Sobre a identificação dos cadáveres, trabalho no qual participa um grande grupo de legistas, fontes do Ministério do Interior espanhol informaram à Agência Efe que já foi estabelecida a identidade de 103 das 154 vítimas fatais do acidente.
Segundo o último boletim médico, dos 18 feridos, um saiu do hospital. Trata-se de uma criança de seis anos que recebeu alta na segunda-feira.
A Secretaria de Saúde da comunidade autônoma de Madri informou que o estado de Kim Yvonne Tate, que apresenta pneumotórax e traumatismos múltiplos, piorou e passou de grave com evolução favorável para grave.
Os outros feridos também permanecem internados, um em situação muito grave, dois graves, três estáveis dentro da gravidade, um grave com evolução favorável, oito com evolução favorável e uma mulher levemente ferida.
A respeito da investigação das causas da tragédia, fontes jurídicas informaram à Efe que os responsáveis da comissão constituída pelo Governo se reuniram hoje com o juiz responsável pela investigação do acidente.
Segundo estas fontes, os membros da comissão colocaram ao magistrado vários pedidos para levar adiante o trabalho, e que o juiz aceitou todos eles e já deu as instruções necessárias para que sejam cumpridas.
A comissão dará uma entrevista coletiva no ministério espanhol de Infra-Estrutura na qual informará sobre o procedimento seguido neste tipo de investigação e dos mecanismos iniciados depois do acidente.
O chefe do Governo das Ilhas Canárias, Paulino Rivero, confirmou que no próximo dia 30 acontecerá em Las Palmas de Gran Canaria um funeral pelas vítimas do avião acidentado.
Aeronave sofreu uma queda de 8 mil metros em cinco minutos.
Mapa mostra o local do pouso forçado. (Foto: Arte G1)
Um Boeing 737 da companhia Ryanair fez na noite desta segunda-feira (25) uma aterrissagem de emergência em Limoges (sudoeste da França), após ter sofrido uma queda de 8 mil metros em cinco minutos e uma despressurização da cabine. O avião carregava 168 passageiros. De acordo com a agência de notícias France Presse, 16 pessoas foram hospitalizadas.
O vôo ia de Bristol (Inglaterra) para Barcelona, na Espanha. Segundo a companhia aérea, a aeronave decolou do aeroporto de Bristol e foi desviada como medida de precaução para Limoges, onde um técnico da Ryanair se deslocou para investigar o que ocorreu na aeronave.
"Eu diria que as pessoas pensaram que iriam morrer", disse Hadow, que estava no vôo com sua mulher, Mary, o filho de nove anos, Wilf, e a filha Freya, de seis anos. Ele afirmou à agência France Presse que sua máscara não estava funcionando direito e nem a do seu filho. O chefe da empresa, Michael O'Leary, no entanto, insistiu que todas as máscaras estavam funcionando corretamente.
Outro avião da mesma companhia transferiu 127 passageiros para seu destino; os outros não quiseram partir logo depois do incidente.
O MD-82 da companhia aérea Spanair que se acidentou na quarta-feira passada no aeroporto de Barajas, em Madri, teve problemas técnicos na decolagem semanas antes em um vôo de Palma de Mallorca a Copenhague, informa hoje o jornal dinamarquês "Ekstra-Bladet".
O piloto do MD-82 acidentado em Barajas - uma tragédia que deixou 154 mortos, incluindo um brasileiro - teve que suspender a decolagem em Palma de Mallorca após detectar vibrações violentas na aeronave, segundo o jornal dinamarquês, que cita de forma indireta testemunhos de um passageiro.
Os técnicos examinaram durante uma hora o MD-82, com código de vôo JK037 e saída prevista de Palma às 7h30 local, e depois o avião recebeu permissão para decolar novamente e realizou sem problemas o vôo à capital dinamarquesa.
O "Ekstra-Bladet" reproduz hoje uma foto do avião decolando do aeroporto de Palma de Mallorca em 26 de julho, tirada por Jan Persson, um dinamarquês que gosta de fotografar aviões e que tinha ido se despedir de uma amiga.
"As vibrações eram tão fortes que alguns passageiros na parte traseira temeram que a porta de emergência voasse pelos ares", afirma Persson ao jornal, referindo-se ao testemunho da amiga, que estava dentro do avião.
Ao saber da notícia do acidente de Barajas, Persson reviu suas fotos e descobriu que era o mesmo avião que tinha fotografado em Palma de Mallorca, relata ao jornal.
O avião que saiu de Palma de Mallorca estava cheio de turistas dinamarqueses que retornavam a seu país após passar férias na localidade espanhola.
Um porta-voz da SAS - proprietária da Spanair - declara ao jornal que a companhia aérea escandinava não tem constância dos problemas sofridos pelo avião em Palma de Mallorca, já que a filial espanhola conta com uma equipe independente para controlar a segurança aérea.
Destroços que podem ser do avião desaparecido nas Filipinas na noite de segunda-feira são encontrados próximo a Davao, na ilha filipina de Mindanao.
Um avião da Força Aérea filipina com nove tripulantes desapareceu nesta segunda-feira (25) à noite (hora local) quando sobrevoava a região do sul do arquipélago das Filipinas, indicaram fontes militares.
O porta-voz da Força Aérea, comandante Gerry Zamudio, disse que, por enquanto, não se sabe o que aconteceu com o avião modelo C-130 Hercules que decolou às 20h50 (11h50 em Brasília) da cidade de Davao, ao sul da ilha de Mindanao.
A previsão era que a aeronave chegasse a Ioilo, na região central do arquipélago, por volta das 22h30 (13h30 em Brasília).
Zamudio afirmou que a Força Aérea enviou à região equipes de busca e resgate para localizar o avião.
Fonte: EFE -Foto: AFP - Atualizado em 26/08/08 às 15:06 hs.
A TAM Cargo inaugurou nesta segunda-feira (25) seu maior terminal de cargas, em Manaus (AM). A unidade terá área operacional três vezes maior que o terminal anterior e capacidade para armazenar mais de 80 toneladas de carga por dia.
Segundo a TAM, a infra-estrutura da nova unidade facilita a manobra, o estacionamento e circulação de veículos de grande porte, acelerando o processo de liberação das cargas transportadas. Essa rapidez é também garantida pela presença de um posto fiscal da secretaria estadual da Fazenda no local.
O novo terminal, porém, irá processar apenas cargas domésticas, afirma a companhia aérea. As cargas internacionais serão movimentadas pelo terminal da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) por questões alfandegárias.
Manaus é estratégica para a TAM Cargo em função da produção cada vez maior da zona franca e do aumento de vôos internacionais no aeroporto, afirmou o vice-presidente de Planejamento e Alianças, Paulo Castello Branco. O novo terminal comporta cerca de 35% mais carga que o anterior, além de permitir expansão nos próximos anos, conforme as demandas do mercado, acrescentou.
A partir do novo terminal, a TAM espera multiplicar o número de parcerias com empresas aéreas regionais e de transporte rodoviário de cargas para ampliar a cobertura de seus serviços.
Já no ano passado, Manaus foi o terminal de cargas com a segunda maior contribuição em receitas para a TAM Cargo no Brasil. No total, a companhia aérea opera 12 vôos diários no local, 2 deles internacionais (para Miami, nos EUA, e Caracas, na Venezuela). O aeroporto da capital amazonense é o terceiro maior em volume processado de cargas, atrás apenas de Guarulhos e Viracopos (Campinas), ambos no estado de São Paulo.
No mercado doméstico, a TAM Cargo opera vôos diretos para 42 aeroportos nacionais, coletando carga em mais de 400 cidades e com entregas em mais de 3900 locais no país. No âmbito internacional, a empresa chega - diretamente ou por meio de parcerias - a 45 países e mais de 120 cidades do Mercosul, da América do Norte, da Europa e do Ásia e Pacífico.
Os três ocupantes de um pequeno avião morreram nesta segunda-feira (25) quando a aeronave caiu em uma casa de uma fazenda perto da cidade de Curicó, 201 quilômetros ao sul de Santiago, informaram fontes policiais.
O acidente, cujas causas são desconhecidas até o momento, aconteceu a 6 quilômetros de Curicó e a só 3 quilômetros do aeroporto local, disseram as fontes, que acrescentaram que a casa sobre a qual caiu o pequeno avião estava desabitada.
O pequeno avião tinha decolado do Aeródromo de Tobalaba, na capital chilena, com destino ao Aeroporto General Freire (ZCQ), em Curicó.
A aeronave, um Beechcraft modelo BE-55 e com capacidade máxima para seis pessoas, caiu às 14h15 (15h15 em Brasília) e pegou fogo, matando os três tripulantes, incluindo o piloto, identificado como Nelson Leiva Zepeda, de 53 anos, assinalaram as autoridades policiais.
"O piloto teria reportado uma falha de motor ao aeroporto de Curicó, segundo as primeiras informações que temos", afirmou à edição eletrônica do jornal "El Mercurio" o comandante de Carabineiros Carlos Bravo.
Os dois acompanhantes do piloto, que também morreram, não foram identificados até o momento.
Testemunhas do acidente coincidiram com o relatório policial ao assinalar que o motor do aparelho parou instantes antes de esse cair na casa e pegar fogo.
Veja simulação que mostra o que pode ter acontecido na decolagem.
Caixas-pretas do avião já começaram a ser analisadas, diz empresa.
A principal hipótese para o acidente que matou 153 pessoas na quarta-feira (20) no aeroporto internacional de Madri, na Espanha, é que uma falha catastrófica na turbina esquerda tenha danificado as superfícies que sustentam e controlam o avião nas asas e na cauda.
Isso explicaria o fato de o avião ter ido para a direita da pista. Se houvesse ocorrido apenas a perda do motor esquerdo, o avião teria ido para o lado esquerdo.
As investigações sobre o acidente já começaram. A dona do avião, a Spanair, informou nesta quinta-feira que as duas caixas-pretas foram recuperadas, seus dados estão recuperáveis e já começaram a ser analisados.
Um vôo da American Airlines que deveria pousar no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, às 7h50 de hoje (25), foi desviado para o Aeroporto do Galeão, no Rio. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o vôo transferido vinha de Dallas, nos EUA.
Cumbica operou por instrumentos das 5h13 até as 10 horas, quando passou a funcionar visualmente. A Infraero não soube informar o motivo da transferência do pouso.
Até as 11h30, a assessoria de imprensa da American Airlines não havia passado informações sobre o vôo. Dos 83 vôos programados para Cumbica, 13 atrasaram mais de meia hora (15,7%) e quatro foram cancelados (4,8%).
Um avião MD-82 da companhia aérea espanhola Spanair interrompeu seu vôo entre Barcelona e o arquipélago das Canárias após um incidente técnico sem gravidade, declarou neste domingo a companhia, quatro dias após o acidente de um de seus MD-82 em Madri.
O avião teve de aterrissar na manhã deste domingo em Málaga, na Andaluzia (sul), depois que o piloto informou um incidente.
"São incidentes que acontecem regularmente, é a vida diária de todas as companhias", declarou um porta-voz da Spanair, sem indicar a natureza do problema. O avião que apresentou defeito neste domingo é um MD-82, o mesmo modelo que caiu na quarta-feira.
Os 141 passageiros foram levados para um hotel para pegar outro avião na segunda-feira.
Na véspera, um Boeing 747 da companhia Virgin Atlantic que saiu de Londres com destino a Barbados regressou ao aeroporto de London Gatwick pouco depois de decolar por causas ainda não explicadas.
No mesmo dia, um avião da easyJet com 130 passageiros a bordo, cobrindo a rota Londres-Cagliari (Sardenha, Itália), fez um pouso de emergência em Nice, sul da França, porque a tripulação detectou fumaça na cabine do piloto.
Na quarta-feira passada, em Madri, o MD 82 da Spanair que devia voar de Madri a Las Palmas, no arquipélago das Canárias, bateu e pegou fogo, matando 154 pessoas e 18 feridos, na maior catástrofe aérea na Espanha em 25 anos.
O processo de identificação das vítimas de Madri deve demorar mais do que se pensava por causa do estado de muitos corpos, segundo o ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba.
Na véspera, o ministro havia declarado que a maioria dos corpos das vítimas seria identificada até este domingo, destacando que cerca de 60 pessoas já havia sido identificadas.
"Temos que ter certeza de que o que dizemos às famílias é a verdade", explicou.
O governo mobilizou legistas especializados do ministério da Justiça para colher DNA das vítimas mais prejudicadas fisicamente.
Enquanto isso, os familiares dos 154 mortos se impacientam por não receber explicações satisfatórias sobre o sucedido e pretendem se reunir para estudar a criação de uma associação de vítimas.
Os familiares se reuniram na sexta-feira com a vice-presidente do governo, María Teresa Fernández de la Vega, e depois com os dirigentes da companhia Spanair.
Modelo, não tripulado, sobrevoou o deserto do Arizona por 82h37min.
O Zephyr-6 pesa 30 quilos e pode ser usado com fins militares.
Um avião de fabricação britânica que funciona com energia solar bateu o recorde mundial extra-oficial de permanência no ar, com o tempo de 82h37min.
O Zephyr-6, sem tripulação, conseguiu se manter em vôo no deserto do Arizona com a ajuda de pilhas carregadas com luz solar, informa hoje a emissora "BBC", que afirma que o aparelho pode ser ideal para tarefas militares de reconhecimento.
O vôo foi realizado em uma base do Exército dos Estados Unidos no Arizona, onde o Zephyr-6 quebrou o atual recorde mundial de um vôo não-tripulado estabelecido pelo avião americano Global Hawk, de 30h24min.
Em declarações à "BBC", Chris Kelleher, membro da firma britânica de defesa e pesquisa QinetiQ, responsável pela fabricação do aparelho, disse que os aviões oferecem mais vantagens que os tradicionais.
"A vantagem principal é a continuidade, que pode ficar ali o tempo todo", afirmou Kelleher.
O teste do avião, realizado entre 28 e 31 de julho passado, não é oficial, porque a QinetiQ não envolveu a Federação Aeronáutica Internacional, organismo que regula os esportes aéreos e que dá o sinal verde a todas as tentativas de marcar recordes.
O Departamento de Defesa americano financiou o teste através do chamado Programa Conjunto de Demonstração Tecnológica (JCTD, em inglês), porque busca novas tecnologias para dar apoio a suas tropas em terra.
"Achamos que o Zephyr está perto de ser um sistema operacional, desejamos que seja nos próximos dois anos", disse Kelleher.
O Zephyr, de 30 quilos e montado com fibra ultraleve, foi guiado por meio de controle remoto até alcançar uma altitude de 18 quilômetros e depois voou com piloto automático e mediante comunicações via satélite.
Segundo a "BBC", o Zephyr comprovou que pode suportar temperaturas extremas, desde os 45 graus Celsius em nível do solo no deserto do Arizona até os 70 graus abaixo de zero, ao alcançar uma altitude de 18 quilômetros.
Um grande susto viveram os 25 passageiros do avião de Havilland Canada DHC-8, da companhia Aires Colombia que fazia o vôo 051, rota Curacao – Barranquilla, no momento da aterrissagem às 5:15 da tarde de sábado (23), na Colômbia.
O Centro de Coordenação Aeroportuária disse que o trem de pouso direito da aeronave se partiu. Segundo informações de passageiros, a a fuselagem do avião raspava no pavimento e espalhava fagulhas fogo nas janelas.
A Aeronáutica Civil assumiu as investigações para estabelecer as causas da falha no trem de pouso.
O acidente não deixou feridos.
O Aeroporto Ernesto Cortissoz de Barranquilla permaneceu fechado por mais de 10 horas.
Fontes: Terra (Colômbia) / ASN - Fotos: Diario El Heraldo de Barranquilla
A queda de um avião Cessna 208 Caravan I, prefixo TG-JCS, na Guatemala, neste domingo (24), deixou dez mortos e quatro feridos, segundo informações do corpo de bombeiros. O acidente aconteceu na localidade de El Puente, Teculután, leste do país. Cinco das 10 pessoas que morreram eram turistas americanos, disse uma fonte oficial.
A aeronave levava um grupo de pessoas do aeroporto internacional La Aurora para Estor, no departamento caribenho de Izabal. Segundo a Aviação Civil, o aparelho pertence à empresa Aero Ruta Maya. De acordo com as primeiras informações, o pequeno avião teria apresentado falha em um dos motores e acabou caindo, incendiando-se com o impacto. Os quatro sobreviventes, que sofreram sérias queimaduras, foram levados a um hospital em Zacapa.
Fontes: G1 / ASN - Foto: AP - Atualizado em 25/08/08 às 11:17 hs.
Entre passageiros estavam integrantes de um time de basquete colegial.
Segundo Ministério de Emergência, número de sobreviventes chega a 25.
Mapa mostra onde ocorreu o acidente, na capital do Quirguistão
Roza Daudova, porta-voz do governo do Quirguistão, afirmou que o acidente com o avião Boeing 737-219, prefixo EX-311, da empresa iraniana Itek Air, neste domingo (24) deixou 71 mortos. Entre os passageiros estavam 17 integrantes de um time de basquete de um colégio da capital Bishkek, onde a aeronave caiu.
A mesma informação foi divulgada por Yelena Bayalinova, porta-voz do Ministério da Saúde, que anteriormente havia falado em 87 mortos. “Setenta e uma pessoas morreram e mais de dez foram hospitalizadas no Instituto de Traumatologia, duas delas em estado muito grave", declarou a porta-voz, citando o ministro Marat Mambetov.
O número total de passageiros ainda não foi divulgado oficialmente e também há controvérsias sobre a quantidade de sobreviventes. Roza Daudova afirma que 24 pessoas sobreviveram, enquanto o Ministério de Situações de Emergência afirma que esse número chega a 25.
O avião de passageiros Boeing-737 caiu logo após decolar, em Bishkek, a cinco quilômetros do aeroporto internacional de Manas, situado a 30 quilômetros da capital do país. Um funcionário do aeroporto afirmou que o acidente aconteceu logo depois de um membro da tripulação reportar um problema técnico no vôo, dez minutos após a decolagem. Por isso, comunicou que a aeronave retornaria.
As versões sobre a causa do acidente se dividem em falha no motor, problemas no sistema de controle e descompressão.
Resgate
Pelo menos 14 dos sobreviventes foram levados ao hospital, dois em estado crítico, afirmou a porta-voz do Ministério da Saúde. A base aérea da coalizão antiterrorista liderada pelos Estados Unidos para o Afeganistão, localizada também em Manas, disse ter enviado uma equipe de resgate ao local, atendendo a um pedido de ajuda do governo.
Segundo as informações do aeroporto, o vôo era operado por uma companhia local, a Itek-Air, e se dirigia a Moscou. O destino também é controverso, pois algumas agências dizem que o avião tinha o Irã como destino. A Itek-Air foi proibida de operar no espaço aéreo da União Européia por não atender às exigências de segurança da aviação.
O Quirguistão é um país pobre e montanhoso a oeste da China. Bishkek, a capital e maior cidade do país, tem população de 1 milhão de habitantes.
Fontes: G1 / ASN / AP / EFE / France Presse / Reuters
Um turista americano que tirava fotografias de aviões foi atingido e morta por um avião que decolava do aeroporto em St. Barthelemy, em Guadalupe, na quarta-feira (20).
O fotógrafo estava em pé na praia, na área próxima ao final da pista 10, quando foi atingido na cabeça pelo trem de pouso de um avião da Tropical Airlines.
O homem de 40 anos de idade foi levado de helicóptero para o Hospital Universitário de Point-with-Pitre/Abymes onde morrer mais tarde.
Na foto: St. Barthelemy é um aeroporto famoso pelas passagens baixas dos aviões e ao lado de uma praia localizada a poucos metros da pista.
O avião Cessna 150, prefixo N65436, registrado para a empresa Ormond Beach Aviation, partiu do Aeroporto Municipal de Ormond Beach, na Flórida (EUA) para um vôo de uma hora, de formação, com um estudante e o instrutor bordo neste sábado (23).
Após voar por uma hora, a aeronave retornou para o Aeroporto de Ormond Beach para um treino de pouso e decolagem rápida (touch and go).
Durante a subida de retomada, o avião perdeu potência a uma altitude entre 300 a 400 pés. O avião fez uma aterrissagem de emergência num campo de golfe em Riverbend atingindo algumas árvores.
Companhia garantiu que está em condições de lidar com pagamento de indenizações.
Familiares cobram prazos reais para identificação dos corpos.
Os familiares das vítimas do acidente aéreo da última quarta-feira (20), no aeroporto de Madri, insistiram nas últimas horas em pedir explicações à companhia Spanair sobre as razões que levaram a empresa a autorizar a decolagem do aparelho, apesar de terem detectado uma avaria no mesmo horas antes.
As famílias das vítimas e representantes da Spanair participaram de uma reunião na qual, segundo disseram à Agência Efe fontes presentes ao encontro, parentes quiseram saber especialmente por que o avião tentou decolar apesar dos erros detectados anteriormente.
Representando a Spanair esteve o vice-diretor da companhia, Javier Mendoza, que explicou que o comandante, falecido no acidente, detectou um mau funcionamento do aquecedor da sonda que mede a temperatura tanto em terra como em vôo, um instrumento que deve ser desativado automaticamente em terra.
Como o mecanismo automático falhou e a sonda seguia ativada, o piloto optou por retornar às oficinas de manutenção.
A citada sonda alimenta o computador que controla alguns parâmetros do motor, admitiu Mendoza, que, no entanto, expressou dúvidas sobre se o problema pode estar relacionado com o acidente.
Durante 33 minutos, a aeronave foi revisada por um mecânico de 41 anos e com experiência de mais de 20, que optou, como prevêem os procedimentos habituais, pelo desligamento do aquecedor.
Segundo Mendoza, "foi feito o que tinha que ser feito" na revisão que motivou o retorno da aeronave às oficinas de manutenção.
"Uma só causa nunca provoca um acidente aéreo. É sempre uma série de causas", acrescentou Mendoza, que defendeu ainda o alto índice de segurança de sua companhia e do modelo de avião acidentado, um McDonnell Douglas de 15 anos.
O modelo, disse, tem um índice de 0,26 acidente por cada milhão de horas de vôo, um dos mais baixos da aviação comercial.
O vice-diretor da Spanair também garantiu que a companhia está em condições de lidar com o pagamento de indenizações pelo acidente e que tratará de fazer chegar o mais rápido possível às famílias os celulares e utensílios pessoais resgatados no local da catástrofe.
Em nome dos familiares das vítimas, Ismael Rodríguez, amigo de um dos falecidos no acidente, disse que o que os parentes querem é que existam "prazos reais" no tempo de espera de identificação dos corpos, pois a demora na comprovação do DNA está provocando tensões.
Rodríguez lembrou que após a tragédia foi assegurado oficialmente que em um prazo de até 48 horas depois do acidente já teriam sido realizadas todas as identificações.
Lamentou ainda que até agora o número de identificações chegue a apenas 60, quatro dias depois da tragédia.
"Vai demorar mais do que esperávamos", reconheceram fontes da Defesa Civil espanhola.
Com isso, sobe para 154 o número de vítimas do vôo JK 5022.
Estado de outros dois sobreviventes é ‘muito grave’, segundo hospital.
Maria Luisa Estevez Gonzalez, 31, morreu na noite deste sábado (23) no hospital La Paz, em Madri, onde estava internada com queimaduras em 72% do corpo. Ela estava entre os 19 sobreviventes do acidente aéreo de quarta-feira (20) no aeroporto de Madri que, agora, soma 154 mortos.
“Seu estado era grave e só nos resta dar apoio à família”, afirmou o médico Carlos Malo, segundo a CNN. Outros dois sobreviventes apresentam estado “muito grave”, de acordo com informações do hospital.
O governo espanhol afirmou neste sábado que pretende concluir em 24 horas a identificação da maioria das cem vítimas ainda não reconhecidas. Assim informou o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, que visitou em um hospital da capital espanhola alguns dos feridos na tragédia. Rubalcaba disse ainda que os trabalhos de verificação por DNA tiveram início e permitirão a identificação da maioria dos mortos no acidente de quarta-feira.
Análises de impressões digitais já permitiram identificar 59 das vítimas, incluindo o brasileiro Ronaldo Gomes Silva, que ia viajar em lua-de-mel.
"Estamos trabalhando o mais rápido possível, tanto a Polícia como a Guarda civil e o Instituto Médico Legal", declarou o ministro, que preferiu não se manifestar sobre o mal-estar entre os parentes dos mortos e a companhia aérea Spanair, acusada de esconder informações sobre as causas da tragédia. Segundo ele, o governo está empenhado em acabar o mais rápido possível com os trabalhos de identificação. "No fim, saberemos o que aconteceu. Devemos isso às vítimas", disse.
Apoio psicológico
As famílias das vítimas do acidente aéreo que ainda esperam a identificação de seus entes queridos estão extenuadas, após vários dias de espera e incerteza. Segundo Daniel Rodríguez, chefe da equipe da Cruz Vermelha que dá apoio psicológico aos parentes, que destacou que "a incerteza e o cansaço estão fazendo um estrago" nestas pessoas após três dias de sofrimento pela tragédia.
Cerca de 30 psicólogos e agentes de saúde continuam ao lado dos familiares, hospedados em um hotel próximo ao aeroporto, para tratar de mitigar sua dor, aos quais se somaram voluntários da Spanair, companhia aérea proprietária do avião.
Rodríguez informou que na ilha de Grande Canária, lugar de destino do avião acidentado, será mantido um dispositivo psicológico para apoiar também as pessoas que recebam ou acompanhem os corpos dos falecidos no momento da mudança.
Impagável
Luis Ojeda, sobrinho de um dos falecidos, qualificou de "impagável" o trabalho destas pessoas e disse que, graças a eles, muitos dos que estão lá não desmoronam por completo.
Ojeda expressou a queixa de muitos parentes sobre o tratamento dado pela Spanair, com cujos responsáveis mantiveram na sexta-feira uma reunião que durou apenas 10 minutos, e expressou seu ceticismo sobre os resultados de uma nova reunião prevista para este sábado.
Após a primeira reunião, os afetados expressaram seu descontentamento pela demora na divulgação da lista de passageiros, assim como pela desinformação existente sobre as causas do acidente.
Os familiares descartaram criar uma associação de vítimas e declararam que agora só querem receber os corpos de seus entes queridos para levá-los a seus lugares de origem.
O advogado Ismael Rodríguez, amigo de outro falecido, expressou suas dúvidas sobre a viabilidade de uma associação, levando em conta que os afetados moram em diferentes cidades. Rodríguez destacou que, antes de pensar em associações, os ânimos dos parentes têm que se acalmar e relatou que em reunião que mantiveram entre eles "houve insultos".
Vítima brasileira
O corpo do brasileiro Ronaldo Gomes Silva, uma das vítimas do acidente, foi identificado por impressão digital, informou ao G1 o irmão da vítima, Rodinaldo Gomes Silva. Segundo ele, ainda há possibilidade de um exame de DNA, que ainda não teve o resultado divulgado. O corpo da esposa de Ronaldo, Yanina Celis Dibowsky, será reconhecido pela arcada dentária.
Rodinaldo informou que a família decidiu cremar o corpo de Ronaldo. "Até pela falta de tempo, decidimos pela cremação. Agora estamos vendo a possibilidade da vinda de familiares até Madri", explicou.
Em entrevista ao G1 assim que chegou a Madri, Rodinaldo contou que só soube da morte do irmão na manhã desta quinta quando recebeu um telefonema de uma ex-namorada que mora atualmente na Espanha. "Um amigo meu de São Paulo entrou em contato com ela pelo Orkut e ela me telefonou para dar a notícia", disse.