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Piloto de 26 anos foi levado para hospital com ferimentos graves.
Aeronave, que decolou em Mato Grosso, seguia para Londrina.
Um avião de pequeno porte, AIR TRACTOR AT-402B, prefixo PR-GRV caiu, nesta quarta-feira (9) no município Primeiro de Maio, no norte do Paraná. O piloto, único tripulante, ficou ferido.
A aeronave pertence a uma empresa de pulverização de lavouras. O piloto de 26 anos partiu do município de Dom Aquino, Mato Grosso, e pretendia chegar a Londrina (PR).
O rapaz foi levado para o hospital com ferimentos graves. Uma perícia da Aeronáutica deve determinar as causas do acidente.
Na quarta-feira, 09/07/1997, o Fokker 100 da TAM, prefixo PT-WHK, fez um pouso de emergência no aeroporto de Congonhas. A 2.400 metros de altitude, uma explosão abriu um rombo na fuselagem do avião.
O senador Richard Shelby disse nesta quarta-feira (09) que o Pentágono decidiu reabrir a licitação de um contrato de US$ 35 bilhões por um avião de carga que havia sido concedido ao Northrop Grumman.
"Esta é a melhor de todas as opções", afirmou o senador pelo estado do Alabama por meio de um comunicado de imprensa, acrescentando que o secretário de Defesa Robert Gates divulgará a nova licitação.
Em 29 de fevereiro, a Força Aérea americana escolheu o construtor europeu EADS, fabricante do Airbus, e a Northrop para que lhe fornecessem 179 aviões de abastecimento, em um contrato de US$ 35 bilhões de dólares, um dos maiores já assinados pelo Pentágono nos últimos anos.
Em 11 de março, a Boeing apresentou um recurso ao GAO, questionando a atribuição do contrato por "irregularidades no desenvolvimento da licitação e na avaliação das ofertas".
Mais recentemente, em 12 de junho, a Northrop Grumman, sócia da européia EADS, reconheceu que o Pentágono havia cometido muito erros na avaliação dos dois candidatos na licitação para renovar sua frota de aviões-tanque.
"A Força Aérea americana descobriu cinco erros no cálculo do custo mais provável do ciclo de vida (do programa), o que implica um leve ajuste dos custos operacionais dos dois aparelhos", declarou na ocasião o grupo de defesa americano, em nota enviada à AFP por e-mail.
Esses erros menores ficaram em evidência durante a revisão do processo de avaliação realizada a pedido do GAO (Government Accountability Office, o braço investigativo do Congresso americano), dentro do recurso apresentado pela Boeing, o outro grupo que havia feito uma oferta.
Ao lado, o Concorde em exibição no museu Intrepid Sea, Air and Space
Acidente inusitado aconteceu quando avião estava em exibição nos EUA.
Jato supersônico será reformado e levado de volta ao museu de origem.
Foi com certo constrangimento que o porta-voz de um museu de Nova York informou que um Concorde deve passar duas semanas na oficina para consertar os estragos causados por uma batida de caminhão.
O lar do Concorde "aposentado" é o museu Intrepid Sea, Air and Space, mas o supersônico estava temporariamente em exposição em um centro recreativo no Brooklyn.
No dia 1º de julho, um caminhão que carregava material de um festival jamaicano perdeu o controle e atingiu o avião, derrubando o clássico bico da aeronave.
Bill White, presidente do museu, diz que o bico será recuperado, recompondo o design original do avião. Ele pediu desculpas à Força Aérea Britânica, dona do jato, e diz que o centro recreativo deveria ter providenciado mais segurança para o Concorde.
Feriado de 9 de julho homenageia veteranos da Revolução Constitucionalista de 1932.
Eles defendem exemplo do movimento paulista para combater corrupção.
O ex-combatente Gino Struffaldi em 1932, como radiotelegrafista (a esq.), e atualmente, quando presidente Sociedade de Veteranos
Medalhas no peito e no pescoço, terno alinhado, fotografias antigas e capacete verde com a inscrição “Veteranos de 32” sobre a mesa. Às vésperas do feriado de 9 de julho, que marca o aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, o militar reformado Gino Struffaldi, de 94 anos, relembrou, em detalhes, como foi sua experiência nos quase três meses de conflitos armados no Estado de São Paulo.
À época com 18 anos, o ex-combatente paulista sobreviveu a dois bombardeios aéreos das forças do ex-presidente Getúlio Vargas em um forte do Exército, na Praia Grande, a 72 km de São Paulo. “Os bombardeios foram assustadores. Derrubaram parte dos alojamentos, mas ninguém morreu. Muitas bombas caíram no mar. Não tínhamos armas anti-aéreas e tivemos de adaptar canhões”, recorda.
Cartaz que convocava voluntários
O movimento, que cobrava a criação de uma Constituição e defendia o fim da intervenção de Vargas no governo paulista, arrebatou a população após quatro manifestantes terem sido mortos em protesto na sede do partido do ex-presidente no Centro da capital. As vítimas eram Martins, Miragaia, Drausio e Camargo, nomes que deram origem à sigla M.M.D.C, que batizou o movimento.
“Como um camarada de 18 anos se interessa por política? Eu aderi porque meu comandante aderiu. Eu não tinha noção. Depois fui percebendo o movimento da população e me entusiasmei”, conta Gino, há três anos à frente da Sociedade Veteranos de 32 – M.M.D.C, que visa manter viva a memória do movimento.
Radiotelegrafista do Exército, ele acompanhou as manobras de seus superiores. Após 76 anos, ele ainda tem gravada na memória a mensagem provocativa que o comandante pediu que enviasse à Marinha, autora dos ataques.
“A guarnição do Forte de Itaipu não teme e vê com desprezo inimigos irresponsáveis como são os que pilotaram os aviões Savoia Marchetti que aqui vieram. Breve nos encontraremos. Não perde esperar”, ditou o ex-combatente à reportagem do G1.
Tricô para soldados
De acordo com Gino, cerca de 70 mil mulheres, à época sem direitos políticos, cooperaram com o movimento. Entre elas, estava Dirce Rudge Pacheco e Silva, hoje com 89 anos, que assume nesta quarta-feira (9) o comando simbólico do Exército Constitucionalista durante o desfile de 9 de julho.
Dirce fazia agasalhos para soldados
Aos 14 anos, a dona-de-casa se empenhava em apoiar os soldados e voluntários da revolução. “Fiz muitas meias de tricô, agasalhos, cachecóis. Era inverno e quem estava na linha de frente morria de frio.” A família dela, que vivia em um casarão no Paraíso, também se engajou. “Meus pais e irmãos estavam entusiasmadíssimos. A gente vivia para isso”, lembrou ela, cujos parentes doaram alianças à campanha de arrecadação de ouro para financiar a revolução.
Apesar da resistência do povo, a revolução terminou sem vitória. Frente à iminente invasão das forças de Vargas, São Paulo estava vulnerável, com poucas armas e munições. As lideranças constitucionalistas fizeram então um acordo com o ex-presidente para pôr fim aos conflitos. Ao final do movimento, em 2 de outubro de 1932, Vargas sinalizou a criação de uma Constituição, promulgada em 1934.
Matraca
A memória do movimento também é preservada no Museu Maria Soldado, localizado hoje no Alto da Lapa, na Zona Oeste. O material, que ficava no Obelisco, monumento em homenagem aos veteranos de 1932 na região do Ibirapuera, na Zona Sul, corria o risco de se deteriorar e foi levado temporariamente ao novo espaço.
O museu, localizado em uma escola na Rua Duarte da Costa, 1246, abre para visitação das 7h30 às 17h no período letivo. O local abriga a réplica da chamada matraca (veja ao lado como funcionava). O aparelho simula o som de tiros de metralhadoras que criavam a ilusão de que os paulistas possuíam bastante armamentos.
“Hoje se fala em 9 de julho e ninguém sabe o que é. O movimento constitucionalista é uma referência de ética, respeito e civismo. Essas referências estão desaparecendo, principalmente devido aos péssimos exemplos da política”, defende seu organizador, José Carlos de Barros Lima, estudioso do movimento.
Para Gino Struffaldi, a revolução de 1932 deveria servir de exemplo às novas gerações. “Acho que deve haver uma mobilização cívica, não militar, em favor da moralização. A corrupção hoje em dia é desenfreada”, defendeu o ex-combatente.
Especialista diz que custo inviabiliza uso de equipamentos que diminuiriam problema.
Comandante explica ao G1 como ocorrem as operações com pouca visibilidade.
Visibilidade estava prejudicada nos últimos dias em Cumbica
As condições meteorológicas são propícias para a formação de neblina até domingo (13) em São Paulo, segundo os meteorologistas. As condições do tempo podem voltar a afetar as operações no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que na segunda-feira (7) chegou a ter mais da metade dos pousos atrasados por causa dos nevoeiros.
O diretor-técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, explica que o problema não é provocado por nenhuma falha de projeto ou de equipamento no aeroporto: a neblina afeta de maneira diferente o pouso e a decolagem das aeronaves. O pouso, diz ele, exige um teto mínimo - espaço entre a pista e a base da camada de nuvens. “No caso do pouso, você vem até uma certa altura com instrumentos, mas você precisa ver o chão para pousar”, explica o comandante.
Jenkins diz que Cumbica esá equipado com ILS (Instrument Landing System) – que auxilia as operações em casos de pouca visibilidade – categoria 2. “A diferença é exatamente o teto mínimo. O [categoria] 1 precisa de 200 pés de teto, em torno de 60 metros, e o categoria 2 precisa de 100 pés de teto, o que quer dizer 30 metros”, diz.
Diferentemente do pouso, a decolagem precisa de visibilidade horizontal. “Se você enxergar a linha do centro da pista e a iluminação lateral, você pode decolar, mesmo que o teto seja mínimo. Quando ele [o avião] inicia o descolamento do chão, não precisa mais dessa visibilidade. Ele passa a voar imediatamente por instrumentos”, explica.
Apesar de considerar que Cumbica tem equipamentos modernos, Jenkins diz que já há instrumentos mais sofisticados, mas que os custos deles não compensam. “É muito caro o investimento, tanto para a infra-estrutura quanto para as empresas, por causa do treinamento dos pilotos. Acaba não valendo a pena, porque você vai usar isso dois ou três dias por ano.”
Previsão de neblina
A meteorologista Cássia Beu, do Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura (CGE) diz que teremos condições nesta semana para mais formação de neblina na região de Cumbica. “O que faz a formação de nevoeiro é o fato de a temperatura cair muito durante a madrugada. Até o domingo, temos condição para a formação”, diz.
O meteorologista Franco Villela, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em São Paulo, diz que a posição do aeroporto também facilita a formação de neblina. “Lá, além de ser uma região mais baixa, tem o efeito da Serra da Cantareira, que represa esse ar mais frio."
Um dos fatores que causam a neblina é a inversão térmica, fenômeno típico do inverno. “Nas noites de poucas nuvens e com ventos calmos, forma-se o efeito da inversão, com ar mais frio embaixo e mais quente em cima. Se há ventos, quebram as camadas e tem uma mistura do ar”, explica Franco Villela, do Inmet.
Ele usa como exemplo a Avenida Paulista, um ponto mais alto de São Paulo, e o Vale do Anhangabaú. “É nas regiões mais baixas que se formam os nevoeiros. Quando é forte a inversão, uma pessoa que está na Avenida Paulista estará com céu claro, já no Vale do Anhangabaú vai ter uma cobertura de nuvens”, explicou.
Em noites de inverno sem nuvens, há um resfriamento na superfície e a temperatura perto do solo acaba mais fria do que em maiores altitudes. “Se tivesse nuvens, elas segurariam o calor na superfície. Então, [sem as nuvens] o calor que incidiu durante o dia vai embora e a superfície começa a perder o calor. Essa condição não deixa misturar o ar da superfície com o ar da altitude”, afirma Cássia Beu, acrescentando que isso facilita a formação de nevoeiro.
Fonte: Luciano Bonadio (G1) - Foto: Filipe Araújo (Agência Estado)
Um avião Lancair IV-P, prefixo N488SD, se acidentou durante a decolagem na segunda-feira (07) por volta das 18:00 (hora local) no Aeroporto North Perry, em Pembroke Pines, na Flórida, EUA, informou a porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration) Kathleen Bergen.
O avião de quatro lugares se incendiou e o piloto, Douglas A. Pohl, médico e proprietário do avião, morreu na hora.
O avião está registrado para , mas não foi conformado se ele era o piloto. Apenas uma pessoa que estava a bordo do avião no momento do acidente.
Não foi esclarecido ainda o que causou a queda do avião, mas a FAA está investigando.
A FAA (Federal Aviation Administration) está investigando as causas do acidente com o avião Vans RV-6, prefixo N653DF, que caiu no Aeroporto Municipal de Jerseyville, em Illinois, nos EUA.
O Sheriff do Condado de Jersey, Mark Kallal, informou que o acidente aconteceu por volta das 07:02 (hora local) de terça-feira (08).
Kallal disse que o piloto decidiu pousar no Condado de Jersey para esperar uma passar uma tempestade de chuva que se aproximava.
O piloto David Fleetwood não se feriu no acidente, mas ele ficou preso na aeronave que ficou de cabeça para baixo. Fleetwood era a única pessoa a bordo do avião.
Fleetwood informou à equipe de resgate que que estava voando muito alto e, quando tento baixar a altitude para a aterrissagem, ouviu um forte ruido e o avião tocou o solo com o nariz em primeiro lugar, acabando de cabeça para baixo sobre a relva ao lado da pista.
A aeronave estava marcada com o logotipo da empresa "Metro RPh", uma empresa farmacêtica de Alton, Illinois.
Um porta-voz da FAA informou que os investigadores estão agora em busca não só da forma como o acidente aconteceu, mas também em saber se o piloto estava devidamente licenciado, se a sua licença estava atualizada, se a aeronave estava em condições adequadas e se as regras de vôo foram seguidas, entre outras coisas.
Um relatório da FAA revelou que o avião não tinha se envolvido em qualquer outro acidente ou incidente.
Sofisticados, rápidos e muito caros, os helicópteros que disputam o mercado aéreo em São Paulo, meio de transporte preferido de empresários sem tempo a perder, e também de famosos, dispostos a fugir do congestionado tráfego, despontam como um novo mercado em Minas. Nos últimos quatro anos, o número de aeronaves no estado cresceu 18%, superando o aumento de 12% registrado em São Paulo, maior mercado do país com 477 helicópteros registrados, e também o crescimento da frota nacional, de 13%.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), há 118 aeronaves em Minas e 49 helipontos – apenas um deles, no Palácio das Mangabeiras, é público. São Paulo é a única cidade brasileira que necessita de autorização para pousos e decolagens de helicópteros, devido ao tráfego, que até no ar se tornou congestionado. Em determinadas regiões da capital paulista, o número de helipontos chegou ao limite. Na opinião de especialistas, Minas é um mercado que, ao contrário, tem potencial para expandir e, por isso, atrai investimentos.
“Não existe em Belo Horizonte empresas de táxi-aéreo operado por helicóptero. Vamos inaugurar a HTA até o fim do ano”, diz William Carlos de Andrade, dono da Helit, empresa especializada na manutenção de helicópteros, apostando na demanda garantida. Para quem quer conforto e rapidez, a hora do serviço custará cerca de R$ 3 mil.
Em Belo Horizonte, helipontos privados já podem ser observados em bairros da cidade, especialmente na zona Sul, como a região do Belvedere. Mundialmente, o mercado é liderado por dois grandes fabricantes, a americana Helicópteros Bell e a franco-alemã, Eurocopter. O preço de um modelo, considerado entre os mais simples, bastante utilizado no Brasil e predominante na aviação civil, em Minas Gerais, o Robinson 44, para três pessoas, mais o piloto, custa em média US$ 700 mil, com uma autonomia de vôo que chega a três horas. “Mas existem também versões mais básicas, com dois lugares, do mesmo fabricante, a partir de US$ 300 mil”, informa o presidente do Aeroclube de Minas Gerais, Rui de Souza Gomide. Já o modelo Esquilo, fabricado pela Eurocopter, com capacidade para cinco lugares, mais o piloto, custa em média US$ 2,7 milhões. São os preferidos da Polícia Militar. “Para comprar um helicóptero novo é preciso encomendar. O prazo de espera é de aproximadamente dois anos. Aeronaves usadas são encontradas com uma certa dificuldade”, comenta o piloto-executivo e instrutor de vôo, Luiz Henrique Telles de Oliveira.
Preços vão até US$ 3 milhões em MG
William Andrade, que é o responsável pela manutenção da frota do estado, inclusive a militar, aponta que existem de máquinas simples a helicópteros sofisticados de mais de US$ 3 milhões em Minas. “Observamos, que por enquanto, os executivos do estado que investiram na compra de um helicóptero, utilizam a máquina para lazer e turismo e menos para negócios. Este perfil está mudando devagar.” Ao contrário do que pode-se pensar, jovens já fazem parte do perfil destes investidores. “A maioria dos proprietários tem acima de 50 anos mas, em Minas, temos pessoas com pouco mais de 30 anos que já têm o seu helicóptero.”
No caso dos helicópteros, a manutenção preventiva deve ser perfeita. “No ar não existem acostamentos”, brinca Andrade. A manutenção de um modelo R44, por exemplo, é de US$ 500, incluindo também no custo, o piloto, garagem, seguro. Um detalhe: são US$ 500 por hora.
Na outra ponta, quem também está satisfeito com o mercado são os pilotos. Rui de Souza Gomide, explica que o curso de formação tem procura crescente em Belo Horizonte, diferente do que ocorria no passado. “Quando fiz o meu curso de formação , há 10 anos, tive que ir para São Paulo”, lembra Luiz Henrique de Oliveira, 30 anos, piloto-executivo desde os 19. De acordo com ele, que divide o dia em dois trabalhos, o salário inicial, por 40 horas semanais ,é de R$ 6 mil. Com um pouco mais de experiência, o piloto chega a R$ 12 mil. “Minas Gerais tem uma grande demanda. Não falta trabalha”, comenta Luiz Henrique que já acumula 5,7 mil horas de vôo. Para se tornar um piloto de helicópteros, o investimento é alto. Como explica Gomide, o curso teórico custa em média R$ 1,6 mil, com um ano de duração. O mínimo exigido para o profissional são 100 horas. O preço por hora, para o aprendiz, é de R$ 700.
Conforto, agilidade, proteção contra a violência são as vantagens apontadas por quem usa o helicóptero. “Apesar de caro, a demanda é grande. Essa é a máquina de transporte mais perfeita criada pelo homem. É segura e precisa”, diz Gomide.
O helicóptero experimental modelo Christen, prefixo PT-ZKS desapareceu com o piloto a bordo sábado (5), na região de Atibaia (64 km de São Paulo), conforme informações da Appa (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves). O piloto, que é associado à instituição, foi identificado como Antônio de Freitas.
Segundo o presidente da Appa, George William César de Araripe Sucupira, Freitas decolou de Atibaia na tarde de sábado com destino a Ubatuba (SP). O último contato teria ocorrido às 14h20, quando o piloto telefonou do celular para um amigo para dizer que iria pousar em uma clareira porque o tempo estava ruim para continuar. Ele ainda teria afirmado que ficaria incomunicável em seguida porque a bateria de seu telefone estava no fim.
Por telefone, a reportagem não conseguiu entrar em contato com a Aeronáutica ou com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) na noite desta segunda para saber se há equipes procurando pelo piloto.
De acordo com Sucupira, aeronaves da Appa e uma alugada pelo irmão do piloto vasculham a região, mas o trabalho é difícil devido à ausência de um plano de vôo.
Conforme Sucupira, o piloto desaparecido mora em São Paulo e voa por hobby em um helicóptero que ele mesmo construiu.
Um princípio de incêndio numa sala da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), na Avenida Graça Aranha, no Centro da cidade, assustou os funcionários que trabalham no prédio, nesta terça-feira (08).
As pessoas foram retiradas do prédio por medida de segurança.
A brigada de incêndio do edifício foi acionada e, rapidamente, conseguiu controlar o foco de incêndio enquanto chegavam os bombeiros do quartel Central, que praticamente só fizeram uma vistoria no local para se certificar que não havia mais fogo.
Controladores aéreos americanos afirmaram que um avião chileno esteve, no sábado (05), a ponto de se chocar com outro no aeroporto John F. Kennedy (JFK) de Nova York, algo negado pelas autoridades de aviação dos Estados Unidos, segundo a imprensa local.
O incidente ocorreu quando um avião da Cayman Airways se preparava para aterrissar no aeroporto nova-iorquino procedente da ilha de Grand Cayman, no momento em que a aeronave da empresa chilena LAN decolava em direção a Santiago.
Os dois aviões, um Boeing 767 da LAN com 375 passageiros a bordo e um Boeing 737 da Cayman Airways com 150 passageiros, estavam no mesmo espaço aéreo e ficaram a 30 metros de distância.
Os controladores aéreos afirmam que o piloto da Cayman Airways evitou a colisão ao fazer uma manobra e conseguir passar, no último minuto, acima do avião da LAN.
No entanto, a FAA disse em Washington que os aviões não estiveram a menos de 90 metros de distância verticalmente e ficaram a mais de 800 metros horizontalmente.
Depois de mais de 30 anos de serviço, o ônibus espacial americano fará seu último vôo em 31 de maio de 2010, antes de se aposentar, e depois de ter sido um elemento-chave na construção da Estação Espacial Internacional (ISS).
As três naves que compõem a frota espacial americana - Discovery, Endeavour e Atlantis - serão retirados de atividade, em setembro de 2010, anunciou a Nasa, nesta terça-feira (08).
O ônibus ainda deve fazer um total de dez vôos. Dois estão programados para acontecer ainda em 2008: um, no dia 8 de outubro, para uma missão de reparo e manutenção do telescópio espacial; e outro, em 10 de novembro, para abastecer a ISS com provisões e peças. Outros cinco acontecerão em 2009, e três, em 2010, acrescentou o porta-voz da Nasa, Rob Navias.
O último vôo será realizado pelo Endeavour, rumo à ISS, em 31 de maio de 2010. Sua missão será levar peças sobressalentes "importantes", que serão instaladas do lado de fora da Estação, entre elas, antenas de comunicação e um tanque de gás de alta pressão.
Depois disso, a Nasa utilizará um novo tipo de veículo, parecido com a cápsula Apollo, que será lançado por um foguete e se destinará às missões de exploração humana na Lua e em Marte.
As novas naves são a cápsula Orion, "batizada com o nome da estrela mais brilhante e visível no céu" e seu lançador, o foguete Ares, "nome de um deus grego associado a Marte", segundo a Nasa.
O primeiro vôo habitado da Orion deve acontecer, no mais tardar, em 2014, enquanto que o primeiro vôo à Lua está previsto, no máximo, para 2020.
O ônibus espacial, primeiro veículo concebido para ser reutilizável, fez seu primeiro vôo em 12 de abril de 1981, decolando do centro espacial Kennedy, no Cabo Canaveral (Flórida, sudeste dos EUA). Na época, era o Columbia.
Ao todo, foram seis espaçonaves construídas: Enterprise, um veículo de teste, que nunca voou ao espaço, Columbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour. Das cinco em atividade, duas jamais retornaram. A Challenger explodiu pouco depois da decolagem, em 28 de janeiro de 1986, e a Columbia se desintegrou em 1º de fevereiro de 2003, em seu reingresso na atmosfera. Cada uma levava sete astronautas. Toda a tripulação morreu.
O acidente do ônibus espacial Columbia retardou, consideravelmente, os lançamentos da Nasa para a ISS, que foram retomados somente em julho de 2005. Nesse meio tempo, apenas os russos e sua nave Soyouz enviaram astronautas ao espaço.
Quando se aposentar, o Discovery terá feito 38 vôos; o Atlantis, 32; e o Endeavour, 25. Cerca de 35 missões terão sido enviadas para a ISS, a maior estrutura já montada pelo Homem no espaço e uma etapa fundamental na conquista de Marte.
Engenheiros da empresa Astrium, responsável pelo desenvolvimento do Giove-B, apresentaram esta semana os resultados dos testes realizados com o satélite.
Chamada de testes em órbita (IOT, na sigla em inglês), a fase começou depois que o satélite foi lançado e colocado em órbita, e levou cerca de dois meses.
Segundo a equipe da Astrium, o funcionamento do satélite Giove-B foi considerado excelente. Os componentes-chave do Galileo, que são o novo gerador de sinais e o relógio atômico, mostraram estar em perfeito estado de operação.
Lançamento
Após o lançamento e entrada em órbita com sucesso, no dia 27 de abril, o satélite Giove-B transmitiu os primeiros sinais do espaço em 7 de maio. Na época, a transmissão do sinal do segundo satélite do sistema Galileo foi considerada um grande passo para o projeto, que chegou a ser colocado em dúvida há algum tempo.
A fabricante européia de aviões Airbus planeja lançar um sucessor do jato A320 em 2014 e colocá-lo em serviço por volta de 2018, informou o jornal francês La Tribune, nesta terça-feira (08).
O custo de desenvolvimento do projeto, chamado A30X, é estimado entre 8 bilhões de euros (US$ 12,52 bilhões) e 10 bilhões de euros, informou o jornal sem citar fontes.
Uma dos objetivos da nova aeronave e redução de consumo de combustível, informou o diário.
Entretanto, o jornal informou que o cronograma pode mudar, pois depende dos movimentos da concorrência e da flutuação dos preços do petróleo.
A Webjet ultrapassou a OceanAir em participação de mercado, se tornando, em junho, a quarta maior companhia aérea do País, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgados pela Folha de S.Paulo.
No mês passado, a Webjet possuía uma fatia de 2,11% no mercado doméstico, enquanto que a OceanAir tinha um percentual de 1,63%.
Ainda de acordo com o jornal, o setor cresceu 10,3% no mercado doméstico e registrou uma taxa média de ocupação de 67%. No mesmo mês do ano passado, a ocupação foi de 71%.
A TAM continuou a liderar, com uma participação de 48,59% do mercado no País. A Gol aparece em segundo lugar, com 38,62%, seguida pela Varig, com 7,19%.
Atenção, viajante: as férias podem começar como um tormento se não forem tomados alguns cuidados básicos. É preciso ler com atenção aquelas letrinhas dos contratos.
Não basta apenas planejar a viagem. A dica principal é exigir tudo por escrito. Também é importante conferir horários de vôos, localização e referência dos hotéis e aquelas letrinhas miúdas que falam de taxas extras de alimentação e transporte.
A viagem dos sonhos pode ser planejada durante anos, mas se faltar atenção na hora de comprar o pacote pode dar tudo errado. A relações-públicas Tatiana Viana vai para a Bahia. Ela ficou tão feliz na hora de acertar os detalhes que nem leu o contrato.
“Já tinha fechado um pacote uma vez com ele e não tive problemas. Eu sei que teoricamente tem que olhar todas as cláusulas o contrato todo, mas a gente acaba, às vezes, confiando no serviço”, comentou a relações-públicas Tatiana Viana.
Confiar na agência de turismo é importante, seja por uma viagem anterior ou por indicação de amigos. Mas boas referências não bastam. Antes de ir para casa arrumar as malas, é preciso ter alguns cuidados para as férias não se transformarem em um problema.
Um grupo de estudantes do Recife quase perdeu a viagem para os Estados Unidos. Até o dia do embarque, a agência não tinha comprado as passagens. “É muito triste”, comentou uma jovem.
A lua-de-mel dos advogados Cleber Perches e Ivana Achiles começou com separação: um em cada canto do avião.
“Fiquei muito nervosa. Já comecei a viagem angustiada”, disse a advogada Ivana Achiles.
O casal comprou o pacote em São Paulo em dezembro do ano passado. No dia do casamento, no fim de abril, a agência ligou informando que tinha mudado os planos deles.
“Em vez de ir para Miami, mandaram a gente para Atlanta”, conta o advogado Cleber Perches.
Eles ainda estão pagando as parcelas da viagem, que custou R$ 9,1 mil. “Nós vamos lutar pelos nossos direitos na Justiça”, afirmou o advogado.
Para o Procon, quem se sentir lesado deve sim entrar na Justiça, mas alerta que alguns cuidados podem evitar os problemas. Primeiro, é preciso conferir todos os serviços incluídos no pacote: transporte, alimentação e passeios. Além disso, é bom ter certeza de que não existem outras taxas a serem pagas durante a viagem.
A descrição do hotel é importante – qualidade e localização. Uma pesquisa na internet pode ajudar. Horários de saída e chegada devem ser cumpridos rigorosamente por quem vende o serviço. E o mais importante: tudo o que for combinado na agência deve estar no papel, escrito no contrato.
“É importante que o consumidor pegue isso por escrito, para quando ele for exigir o cumprimento da prestação do serviço, ele tenha documentado, tenha como demonstrar que aquilo foi oferecido a ele”, orienta o diretor de atendimento do Procon, Evandro Zulian.
Duas dicas importantes do Procon: verificar sempre se o local de destino exige vacinas e vistos e lembrar que os gastos feitos com cartão de crédito no exterior serão convertidos para reais no dia do fechamento da fatura.
A cotação da moeda pode variar bastante entre o dia da compra e o dia da cobrança. É bom ter isso em mente para não ser surpreendido depois.
Lançamento ocorreu a partir da base da Guiana Francesa.
Serão colocados em órbita os satélites ProtoStar I e o BADR-6.
Depois de alguns adiamentos, o foguete europeu Ariane-5 lançou dois satélites a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa. A missão é colocar em órbita o ProtoStar I, a ProtoStar, e o BADR-6, da Arabsat, ambos equipamentos destinados à transmissões televisivas.
Um caça F-5 da Força Aérea do Irã (avião produzido pelos EUA) caiu no sudoeste do Khuzistão, no Ira, no domingo (07), matando os dois tripulantes a bordo.
O acidente ocorreu às 10:00 (hora local), hora local (0530 GMT) na base militar Omideh. Não foram dados detalhes sobre feridos ou as circunstâncias que levaram ao acidente.
A força aérea iraniana, foi duramente atingida pelo embargo à venda de peças sobressalentes e de novos jatos para realizado pelos Estados Unidos, o que significa que o país tem que trabalhar intensamente para encontrar peças sobressalentes para manter a sua frota no ar.
Muitos dos aviões do Irã em são de origem americana como os F-5 e foram comprados no período anterior a Revolução Islâmica de 1979.
O Irã tem também caças russos, mas ao longo dos últimos anos tem sido anunciando odesenvolvimento de um caça totalmente produzido no país, como o Saeqeh e o Azarakhsh.
Um avião Vans RV3 caiu no domingo (06) no Aeroporto Regional Lake Simcoe, em Barrie, no Canadá matando o piloto.
Após o reabastecimento, o piloto estava praticando um "touch-down" processo que é comum para os pilotos amadores, quando de repente o avião mergulhou de nariz e incendiou-se.
Testemunhas no aeroporto presenciaram com horror quando o piloto começou a descer e, de repente, levantou o nariz tentando colocar potência e, em seguida, passou desceu de nariz para baixo caindo ao lado da pista. Segundos depois, o avião explodiu em chamas.
"A totalidade da área do cockpit foi reduzida a cinzas", disse Rae Simpson, um investigador da Transportation Safety Board. "Neste momento estamos tentando determinar se houve falha do piloto ou um problema técnico."
"Feito em casa"
Ele disse que há dezenas de fatores a considerar.
"Como esses modelos são construídos em casa (vendidos em kit para montar), mesmo um parafuso de tamanho errado pode criar um problema."
Foi a primeira ocorrência com morte no pequeno aeroporto.
Um avião de pulverização agrícola Aero Commander S2R, prefixo N5519X, da Benson Air Ag, caiu no domingo (06) a cerca de 10 milhas a noroeste de Benson, Minnesota, nos EUA.
O piloto, Warren Jackson, 76, escapou sem nenhuma lesão. Ele tinha ido pulverizar um campo de trigo quando o avião atingiu uma linha de força, informaram as autoridades locais.
A esposa do piloto, Jan Jackson, informou que o marido vôo há quase 50 anos e que ele ligou para ela após sair do avião que pegou fogo em seguida, mas não chegou a explodir. Ela calcula que ele estava voando a cerca de 5 a 6 metros acima do campo a cerca de 120 milhas por hora durante a pulverização.
Fonte: StarTribune - Foto: Reed Anfinson (Swift County Monitor-News)
A compra da Varig teve um impacto negativo para a Gol de ao menos R$ 318 milhões, de acordo com cálculos de analistas. O valor representa a soma do efeito negativo da Varig sobre o lucro líquido da companhia nos balanços publicados dos dois últimos trimestres, de acordo com o padrão contábil norte-americano.
Somente a partir do quarto trimestre do ano passado a Gol passou a apresentar o impacto da Varig em separado nos seus resultados. Foram também dois períodos seguidos de prejuízo para a empresa de baixo custo e baixa tarifa. Na última teleconferência de resultados, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou que a empresa investiu cerca de R$ 1 bilhão, entre a aquisição e os investimentos.
Segundo o vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol, Tarcísio Gargioni, o principal fator a influenciar o desempenho foi o aumento do preço do barril de petróleo. "Jamais imaginávamos há cerca de um ano que o preço do petróleo fosse chegar a US$ 150", disse.
A escalada do preço do petróleo foi um dos fatores decisivos para que a Gol mudasse o foco na aquisição da Varig. Quando ela foi comprada, em março do ano passado, por US$ 320 milhões, a leitura do mercado era que a Varig seria usada para rotas de longo curso, especialmente para a Europa e os EUA. Em abril deste ano, a Varig anunciou a suspensão das linhas intercontinentais.
"Poderíamos ter mantido o foco nos vôos de longo curso, mas o preço do petróleo inviabilizou a operação com o Boeing-767", afirmou Gargioni. A empresa ainda faz vôos para Paris, mas a partir de setembro estará totalmente concentrada em rotas no mercado doméstico e para a América do Sul.
O principal prejuízo, segundo André Castellini, da consultoria Bain & Company, foi o econômico, mas não o único.
"A operação já estava mais deteriorada do que pensavam e a economia não ajudou, em termos de preço do petróleo. A Varig absorveu caixa da Gol, gerou perdas e voou com aviões bem mais vazios do que o imaginado. Mas a recente exposição na mídia também não é algo que tenha agradado à Gol, apesar de não lhe dizer respeito diretamente", disse o consultor, se referindo às acusações da ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu sobre a venda da Varig para a VarigLog em 2006.
Para Caio Dias, analista do Santander, o principal problema da Varig foi a utilização de aeronaves velhas nos vôos de longo curso. "A companhia queria disputar mercado com a TAM, em busca do passageiro que valoriza a maior qualidade do serviço, mas começou com aviões velhos. Não havia avião disponível no mercado e a aeronave faz toda a diferença na percepção de qualidade de serviço", disse o analista. Ele estima que a Varig só atingirá o "break even" (ponto de equilíbrio entre receitas e despesas) no final do ano.
Após registrar taxas de ocupação de até 52% no mercado doméstico em julho do ano passado, a Varig registrou em maio deste ano uma taxa de 70%, de acordo com dados da Anac.
A escalada do preço do petróleo fez com que a Gol revisasse as operações e procurasse novas formas de economia. Segundo Gargioni, a alta de preços elevou a necessidade de buscar aumento de eficiência nas operações.
A principal medida é a troca até o fim do ano de toda a frota de Boeings-737/300 por Boeings-737/700 e 737/800 Next Generation, que consomem menos combustível. Na Varig, a padronização deve ser concluída até o fim do ano com a saída dos Boeings-767, usados nas rotas de longo curso.
Outra medida de economia na ponta do lápis foi a redução da velocidade das aeronaves de 5 km/h a 6 km/h, o que diminui o gasto com combustível.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disponibilizou nesta segunda-feira (08) no site os dados relativos a junho e um comparativo de todo o primeiro semestre (http://www.anac.gov.br/estatistica/asspassi6.asp).
Os dados foram fornecidos pelas empresas. Nas linhas domésticas, em relação ao mesmo período do ano passado, o número total de assentos ofertados, por quilômetro, cresceu de quase 31,4 milhões para pouco mais de 36 milhões. Já a taxa de ocupação caiu três pontos percentuais, indo de 70% para 67%.
Das 19 companhias brasileiras, Tam, Gol, Varig, OceanAir e Webjet foram algumas das que contribuíram para esse número. A Tam subiu de 15 mil para 17 mil assentos, com variação da ocupação de 72% para 70%. No mercado, sua participação em assentos manteve os 47% e, em passageiros transportados, os 49%.
A Gol aumentou sua oferta de mais 12 mil para 14 mil lugares, e a ocupação caiu de 71% para 66%. Sua participação no mercado continuou como 38% em número de assentos e 39% em passageiros.
A Varig quase dobrou sua oferta, indo de 1,6 mil para 2,4 mil assentos por quilômetro. A taxa de ocupação também registrou crescimento, aumentando de 57% para 59%. Sua participação no mercado, portanto, variou postivamente: de 5,1% para 6,6% em lugares, e de 4,1% para 5,8% em passageiros transportados.
A capacidade oferecida pela OceanAir também duplicou, de 705 mil para 1,2 mil. O crescimento em ocupação foi significativo: 54% em 2007 e 64% em 2008. No mercado, a representatividade subiu de 2,2% para 3,3% em assentos, e de 1,7% para 3,2% em passageiros.
No marcado internacional, a oferta total subiu de 11,9 mil para 15,6 mil, e a ocupação, de 64% para 68%. Em assentos, a participação no mercado registrada nesse primeiro semestre foi distribuída da seguinte forma: a Tam liderou com 68%, seguida pela Varig, com 24%, pela Gol, com 9% e pela OceanAir, com 1,%. Já no quesito passageiros transportados, a participação da Tam foi de 70%, da Varig, de 18%, da Gol, de 9%, e da OceanAir, de 1%.
Aeronave teve de fazer um pouso não-programado na cidade de St. Louis.
Motivo teria sido um problema mecânico, que foi resolvido antes mesmo do pouso.
O MD-80 da Air Midwest alugado para a campanha de Obama após o pouso de emergência
O avião que levava o candidato democrata à presidência dos EUA, Barack Obama, teve de fazer um pouso de emergência nesta segunda (7) em St. Louis, Missouri, por causa de um problema mecânico, segundo a agência Reuters. De acordo com a agência, o avião pousou em segurança.
Dentro do avião da campanha de Obama, jornalista da CNN filma durante o pouso de emergência em St. Louis nesta segunda. (Foto: AP)
Quando o avião estava descendo, o piloto informou que o problema, no "controle de profundidade", havia sido resolvido. "Temos controle total da aeronave", disse o piloto durante os procedimentos de pouso.
Avião da campanha com Obama a bordo fez pouso de emergência em St. Louis, Missouri. Veja no mapa. (Foto: Arte G1)
Obama havia partido de Chicago, Illinois, com destino a Charlotte, Carolina do Norte, onde deve dar uma palestra sobre economia.
"Foi uma medida de precaução", disse a assessora sênior de Obama Linda Douglass sobre o pouso.
Obama e sua equipe estão a bordo de um an MD-80, que é o avião reserva da campanha.
O avião geralmente usado pelo candidato está na revisão.
A Embraer anunciou nesta segunda-feira entregas de 52 aviões no segundo trimestre, elevando o total despachado nos primeiros seis meses do ano para um recorde de 97 unidades.
A terceira maior fabricante de aviões do mundo fechou o trimestre passado com uma carteira de pedidos firmes de 20,7 bilhões de dólares, ante 15,6 bilhões de dólares um ano antes, valor até então recorde para a empresa.
No segundo trimestre do ano passado, a Embraer havia entregue 36 aviões, num total de 61 unidades no primeiro semestre de 2007.
Em aviação comercial, a Embraer entregou 43 aviões no segundo trimestre, dos quais 21 unidades do modelo 190. O segmento, no acumulado do ano, tem entregas de 81 aparelhos.
A carteira total do setor comercial tem 1.762 pedidos firmes dos quais 478 em carteira.
Já na aviação executiva foram nove entregas do modelo Legacy 600 e no primeiro semestre de 16 unidades do mesmo avião.
A Embraer informou que a nova família de jatos executivos leves Phenom tem contratos firmes "se aproximando de 800 aeronaves".
A empresa manteve sua previsão de entregas no ano entre 195 e 200 unidades, "com tendência para o limite superior, além de dez a 15 jatos (executivos) Phenom 100", informou a companhia em comunicado ao mercado.
Às 11h30, as ações da Embraer subiam 3,53 por cento, enquanto o Ibovespa registrava valorização de 1,85 por cento.
Bombeiros tentam apagar incêndio nas ferragens de Boeing de carga que caiu nesta segunda - Foto: AFP
Policiais investigam os destroços do Boeing que caiu sobre casa na Colômbia - Foto: AP
Um Boeing 747 cargueiro caiu às 03:52 (hora local) a 20 km do Aeroporto Bogotá-Eldorado, na Colômbia. Até o momento estão confirmadas as mortes de três pessoas que estavam na área do impacto.
Nenhum dos oito ocupantes do avião morreram na queda numa fazenda em Mosquera, cidade vizinha a capital colombiana.
O avião transportava uma carga de flores para o Aeroporto Internacional de Miami (MIA). Ainda não foi confirmado, mas as primeiras informações indicam que a aeronave é o Boeing 747-209BSF, prefixo N714CK, da Kalitta Air, arrendado para a empresa Centurion Air Cargo.
O avião, que caiu na altura do quilômetro 17 da estrada para Mosquera nesta madrugada, se comunicou com a torre de controle de Miami. Bombeiros de Fontibon, Madrid e Mosquera foram para o local para controlar o incêndio que ocorria na parte frontal do avião.
Oito tripulantes ficaram gravemente feridos e foram levados para centros médicos.
As autoridades locais identificaram as primeiras vítimas como sendo Pedro Nel Suárez e seu filho de 14 anos de idade. A esposa desse homem ficou ferida no acidente.
Os restos da aeronave se encontram espalhados por uma área de cerca de 800 metros de um local conhecido como Casa Blanca. No acidente a fuselagem foi destruída em seis partes.
Órgãos ligados à avição civil colombiana estão no local e iniciaram as investigações para estabelecer as causas do acidente.
O co-piloto se encontra internado no Hospital Christus Muguerza
Esta era a aeronave que caiu nesta madrugada en Ramos Arizpe
O avião de carga McDonnell Douglas DC-9-15F, prefixo N199US, da USA Jet Airlines, procedente de Seaport, no Canadá, caiu e se incendiou à 01:15 (hora local) deste domingo (06) quando estava a ponto de aterrissar no Aeropuerto Internacional Saltillo-Plan de Guadalupe, vizinho do Município de Ramos Arizpe, mo México.
O piloto morreu e o co-piloto se encontra em estado grave.
O sub-secretario de Proteção Civil do Governo do Estado, Segismundo Doguin Martínez, informou que a aeronave estava a um quilômetro da pista e caiu na localidade de José López Portillo.
De imediato se ativou o Código Vermelho de emergência policial. Mais de 120 elementos de diversas corporações e do Exército participaram das operações de resgate logo após os bombeiros apagaroem o fogo.
Jhon Mjcintosh, de 40 anos, foi identificado como o piloto que faleceu prensado e queimado na cabine da aeronave, enquanto seu acompanhante, Jean Christopher Martins, de 30 anos, foi resgatado com vida, uma hora depois, mas apresenta queimaduras de segundo e terceiro graus e está politraumatizado.
No hospital Mugerza foi informado que Jean foi submetido a uma intervenção cirúrgica por volta das 03:00 hs. Vários médicos lutavam para salvar sua vida. Porém, seu estado de saúde é delicado.
"Não se conhecem as causas do acidente, é o que se está investigando, sabemos que o piloto se reportou a torre de controle do Aeroporto Mariano Escobedo, na cidade de Monterrey, em Nuevo León, mas no teve contato com o aeroporto de Ramos Arizpe", informou Doguin Martínez.
O avião com 3,6 toneladas de peças para carros, da empresa General Motors, ficou reduzido a cenzas, exceto uma parte da cabine e da fuselagem.
As manobras de resgate foram difíceis, principalmente a retirada do co-piloto, que levou uma hora e, só depois, o piloto Mjcintosh foi retirado, o que levou mais duas horas.
O agente do Ministério Público do Foro Comum, Guadalupe Duarte de Alejandro, entregou ao comandante da Direção de Aeronáutica Civil, Alejandro Ramirez as "caixas- pretas" do avião com as gravações de voz e de dados que serão enviadas para análise num laboratório dos Estados Unidos a fim de determinar as causas do acidente.
Fonte: El Universal - Fotos: Miguel Sierra / Francisco Espinoza (Vanguarda)
Duas pessoas morreram após o avião de fabricação caseira Schweizer 269 em que estavam cair na sexta-feira (04) ao lado da Rodovia Interestadual 680, em Livermore, na Califórnia, EUA.
O porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration), Ian Gregor, informou que o avião havia decolado por volta das 8:30 (hora local) do Aeroporto Municipal de Livermore, em uma aeronave construída a partir de um kit de peças pré-fabricadas.
O avião estava entre 200 a 300 pés de altura e o piloto fez um giro de 180º para retornar ao aeroporto e acabou caindo, de acordo com Gregor.
Houve um intenso incêndio após a queda matando os dois ocupantes.
"Tanto quanto sei, não houve comunicação entre o piloto após a decolagem, a torre", informou Gregor.
Ícone da aviação dos anos 50, o Constellation vai voltar à ativa com equipamentos de segurança novos em folha
Para a imensa maioria das pessoas, uma viagem de avião deve ser não mais que insípida, inodora e, de preferência, indolor. Quanto mais moderna a aeronave, melhor.
Mas há quem sinta saudade dos tempos em que os passageiros eram ensurdecidos pelo barulho das hélices, voavam sob enervante trepidação e podiam colocar a cabeça para fora das janelas. Para esses amantes dos velhos tempos, surgiu uma excelente notícia. Em breve, um avião como o que aparece nestas páginas fará rotas internacionais carregando passageiros de todo o mundo.
Trata-se de um Lockheed Constellation L-1649A, mais conhecido como Starliner.
Construído na década de 50, o modelo entrou para a história da aviação mundial ao ser o primeiro avião a fazer uma viagem de 23 horas sem escalas. Embora potente para a época, o Starliner freqüentemente retornava ao aeroporto logo após decolar por dificuldades mecânicas.
Quadrimotor com hélices, o avião se aquecia muito no chão e sua violenta vibração partia os fios elétricos. Uma informação suficiente para dar calafrios nos mais sensíveis. Mas, amantes da aviação, alegrem-se. Quando o Starliner voltar para as pistas dos aeroportos, essas dificuldades farão parte do passado.
O avião voará com a mesma segurança oferecida por uma aeronave moderna. A responsável pela façanha é a companhia aérea alemã Lufthansa, que vai restaurá-lo para oferecer a seus clientes vôos com clima de nostalgia.
O primeiro vôo do Starliner recauchutado, cujo trajeto ainda não foi definido, está marcado para o início de 2010. “Fazer o Starliner voltar a voar será um marco profissional e emocional para todos os envolvidos”, disse a EXAME August Henningsen, executivo da Lufthansa responsável pela restauração.
Após oito anos de serviços prestados ao Corpo de Bombeiros de São Paulo, as cadelas Dara e Anny se aposentam oficialmente neste domingo (6), durante solenidade que marca o dia do bombeiro brasileiro, lembrado na última quarta-feira (2).
Cadelas labradores Dara (preta) e Anny trabalharam no resgate das vítimas do avião da TAM e do desabamento da obra do metrô
O evento ocorre no Parque da Independência, em frente ao museu do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. Durante a solenidade serão expostas viaturas e equipamentos utilizados pelos bombeiros.
As duas ficaram famosas durante os trabalhos de resgate às vítimas de um acidente que abriu uma cratera na futura estação Pinheiros da linha 4-amarela do metrô, ocorrido em janeiro de 2007.
Elas chegaram a ser oficialmente homenageadas pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), num ato que distribuiu medalhas aos 94 bombeiros e 47 policiais militares envolvidos nas buscas às sete vítimas.
Em julho do mesmo ano, elas foram acionadas para acessar lajes do prédio da TAM Express. Em 17 de julho de 2007 o vôo 3054 realizado por um Airbus-A320 da TAM pousou no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), mas não conseguiu parar, atravessou a pista e bateu em um prédio da TAM Express. O choque provocou um incêndio de grandes proporções e 199 pessoas morreram em conseqüência do acidente.
As cadelas foram acionadas para acessar a parte esquerda do complexo, onde estavam concentrados os trabalhos de busca, e onde os bombeiros não conseguiam entrar.
Depois da aposentadoria, as duas irão para a casa dos adestradores.
Fonte: Folha Online - Foto: Luiz Carlos Murauskas (Folha Imagem)
O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, reabriu neste sábado o aeroporto internacional Toncontín de Tegucigalpa, após ter sido fechado em 30 de maio por conta do acidente de um avião da Taca que deixou cinco mortos e 68 feridos. Após reunir-se por três horas com líderes da iniciativa privada que exigiam a reabertura da pista, Zelaya disse a jornalistas que "Toncontin está aberto neste momento nas condições que está".
Mas as companhias aéreas American e Continental, dos EUA, a Copa, do Panamá, e a Taca, de El Salvador, anunciaram que começarão a usar novamente o aeroporto em cerca de quatro dias, pois reprogramaram suas rotas. Zelaya alertou, contudo, que "ao estar habilitada (a base aérea norte-americana de) Palmerola, os vôos (de grandes aeronaves das categorias) C e D não irão operar em Toncontín".
No dia 30 de maio, o Airbus 320, que vinha de El Salvador com 124 passageiros a bordo e seis tripulantes, derrapou ao aterrissar no aeroporto de Tegucigalpa, em Honduras, invadindo uma estrada ao lado. O avião foi retirado após 12 dias.
O governo fez esforços para salvar a Varig, enfrenta agora um desgaste político pela interferência da Casa Civil, mas tudo isso não deverá impedir um calote de R$ 10,7 bilhões, a maior parte com credores estatais. De acordo com a edição deste domingo do jornal "O Globo", fontes ligadas ao processo de recuperação da parte antiga da companhia, afirma que hoje R$ 5,3 bilhões são devidos às três classes de credores - que incluem trabalhadores, o fundo de pensão Aerus, Banco do Brasil, Infraero, BR e pequenos fornecedores. Outros R$ 5,4 bilhões se referem a dívidas tributária e previdenciária, segundo a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
No dia 17, acaba o prazo de recuperação judicial de dois anos, período em que a parte da companhia que não foi vendida - a Flex (nome fantasia da Nordeste), a Viação Aérea Riograndense e a Rio Sul - contou com proteção da Justiça. Agora, a falência poderá ser pedida.
Além disso, o grupo ficará vulnerável às investidas da Fundação Ruben Berta (FRB), a ex-controladora da Varig que muitos consideram a algoz da companhia. Afastada, a FRB já tem planos de voltar ao poder.
Relembre, em infográfico, a cronologia do caso (clique sobre a imagem):
A aviação da Índia vai utilizar a versão militar do jato Emb-145, da Embraer, para receber o novo pacote de alerta avançado e controle do espaço, desenvolvido no Centro de Sistemas Aerotransportados, em Bangalore. O contrato cobre três aeronaves e tem valor estimado em US$ 180 milhões.
Na configuração adotada pela Força Aérea Brasileira, a antena externa, com raio de alcance entre 360 km e 400 km, é a Eirieye, da sueca Erickson. O modelo indiano vai adotar equipamento de criação própria. Os jatos sairão da fábrica preparados para receber também subsistemas projetados na Índia.
Além dos aviões brasileiros, a força aérea do país comprou, e já está realizando o teste de recebimento, outros três aviões russos, de maior capacidade. São cargueiros Ilyushin-76, convertidos em unidades de vigilância de grande altitude com cobertura sobre 700 km².
Segundo Luis Aguiar, vice-presidente da Embraer para o Mercado de Defesa, “a primeira entrega está programada para 2011, e as demais ao longo dos 18 meses seguintes”. A Índia opera uma pequena frota de cinco modelos Legacy, quatro dos quais destinados ao transporte executivo de autoridades. O quinto foi configurado em São José dos Campos para a tarefa de observação de solo. É usado pela Força de Segurança de Fronteiras nas divisas a noroeste, com o Paquistão, e nordeste, por onde entram clandestinos que saem de Bangladesh. A missão do Emb-145 de alerta avançado, rebatizado R-99A na FAB, é detectar, identificar e rastrear alvos - incluindo os que estiverem se deslocando a baixa altura.
Apesar de não haver resolução sobre validade de carteira de identidade, algumas companhias aéreas estão pedindo que o RG do passageiro tenha até dez anos de emissão, mesmo em vôos domésticos.
Foi o que aconteceu com o historiador Ricardo Faria, que saiu de Belo Horizonte em direção a Itacaré, Bahia, há três semanas. Sua carteira de identidade foi emitida em 1973 e, apesar de a foto estar antiga, ela é identificável e está em bom estado de conservação.
"Quando fui fazer o check-in, peguei minha identidade, e o funcionário da Webjet falou "Você não tem outro documento, não? Porque a Anac não está aceitando com essa validade'. Realmente a minha é antiga, mas o documento não tem prazo de validade", argumenta.
Ele conseguiu embarcar porque possuía carteira de motorista, renovável a cada cinco anos. "Se não tivesse, eles iam me barrar", acredita Ricardo.
Questionada, a Webjet disse que a "informação não procede" e que a companhia "não impede passageiros de embarcarem por apresentarem documentos de identificação emitidos há muito tempo".
Uma agente de viagens de Brasília, que preferiu não se identificar, disse que todas as operadoras de turismo com que ela trabalha enviam um documento, que deve ser assinado pelo passageiro, dando ciência de que o RG tem até dez anos de expedição. "Mas não fala lá "de acordo com a resolução tal, o decreto tal', nunca achei quem regulamente isso", diz.
O que rege procedimentos de embarque é a instrução IAC 107-1002, da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) feita em 2002. Mas a instrução nem sequer comenta sobre a qualidade do documento, tampouco especifica prazo de emissão. Diz apenas, em seu item 3, que o passageiro deve apresentar "Carteira de Identidade (RG), expedida pela Secretaria de Segurança Pública dos Estados ou Distrito Federal". A partir de janeiro, essa regra foi flexibilizada, permitindo cópia autenticada em vez do original, em vôos domésticos.
O guia de direitos e deveres do passageiro, no site da Anac, recomenda apenas que o documento esteja em bom estado de conservação e com foto que identifique o passageiro.
Os desencontros entre o que é informado na hora do check-in e as posições oficiais não param por aí. Funcionários do atendimento ao consumidor da Gol informaram que há uma orientação para que o documento tenha até dez anos de expedição. Já o serviço de relacionamento com o cliente, da mesma empresa, diz que "todos os documentos são aceitos em original ou cópia autenticada, mesmo que com prazo de validade vencido".
A TAM e a Varig reproduziram o guia da Anac, que diz que o importante é que o documento esteja legível e a foto identifique o passageiro.
Vôos internacionais
Mesmo em vôos para o exterior a desinformação causa transtorno para o passageiro. A agente de viagens de Brasília relata uma experiência: quando o marido foi para o Chile, em setembro de 2007, conseguiu embarcar, sem problemas, com uma identidade expedida em 1994 - 13 anos antes, portanto.
O Consulado Geral do Chile em São Paulo diz que há uma norma chilena exigindo que a identidade tenha até dez anos.
Um acordo firmado entre países do Mercosul, em 1996, permite que os cidadãos de países membros embarquem sem necessidade de passaporte ou visto, apenas com RG.
Mas também decidiu que os passageiros que vão para a Argentina devem ter identidade com até dez anos, segundo informações do Itamaraty.
Apesar disso, a Embaixada Argentina no Brasil diz que "oficialmente não tem nenhum prazo estabelecido" e o Consulado Geral do Brasil em Buenos diz, em e-mail, que "não existe validade para a carteira de identidade desde que a mesma permita à autoridade migratória identificar perfeitamente quem vai entrar". No mesmo e-mail, diz que "quando a fotografia gere dúvidas sobre a identificação poderá ser pedido outro documento".
Foi o que tentou fazer a mineira Luciana Menezes ao ser impedida de embarcar para Buenos Aires por um funcionário da TAM, há um mês.
Mas, ao mostrar a carteira de motorista, o funcionário respondeu que "tinha que ser a identidade", segundo Luciana. "O cara do check-in falou que [o RG] tem que ter no máximo oito anos. Falou que a Polícia Federal não permite", explica.
Ela estava com os pais - que tinham o passaporte - e o marido, que estava com um RG expedido um mês antes. Como era uma "viagem de comemoração", planejada com antecedência, os três decidiram ficar no Brasil enquanto a ida de Luciana não fosse liberada. Resultado: perderam uma diária de hotel (mais de US$ 300/casal) e tiveram que pagar uma multa da TAM para trocar o dia da passagem (US$ 50/pessoa), totalizando um prejuízo de mais de US$ 800 (mais de R$ 1.300).
Poderia ter custado mais: "Se eu não tivesse conseguido tirar a identidade no mesmo dia, eu não embarcaria e perderia todas as diárias", diz Luciana.
Segundo ela, o pivô da confusão - sua carteira de identidade - tinha sido emitida 12 anos antes, ou quando ela tinha 20 anos de idade, e sua aparência não mudou quase nada nesse período. "E a minha identidade sempre ficou guardada, nunca deixei na carteira, então ela não tinha nenhuma dobra, estava em perfeito estado", diz.
A assessoria de comunicação do Ministério das Relações Exteriores diz que informa os passageiros sobre a norma do Mercosul pelos "mecanismos ao nosso alcance", como o site do Itamaraty. Comentando o caso de Luciana, diz que "é até melhor [ser barrada no check-in] porque pode resolver o problema aqui; evita o constrangimento de ir e voltar".
Padre Adelir de Carli sumiu em abril, durante vôo com balões.
Partes de corpo foram localizadas no litoral do Rio de Janeiro.
Padre Adelir de Carli está desaparecido desde 20 de abril
Moradores de Paranaguá (PR) aguardam os resultados dos exames que podem indicar se as partes do corpo encontrado na sexta-feira (4), no litoral do Rio de Janeiro, são do padre Adelir de Carli, desaparecido desde abril.
Foi com tristeza que a cidade recebeu a notícia de que o corpo encontrado pode ser realmente do padre. Entre os fiéis, ainda havia esperança de que o religioso estivesse vivo. A confirmação ainda depende de um exame de DNA.
Na segunda-feira (7), parentes do padre Carli, que moram em Ampére (PR), e o pai, que mora em Mato Grosso, devem ir para o Rio para acompanhar o trabalho dos legistas.
Desaparecimento
O padre Adelir de Carli desapareceu em 20 de abril, durante um vôo com balões de gás coloridos. Ele decolou de Paranaguá, com o objetivo de seguir para a direção de Mato Grosso do Sul, e desapareceu.
Com informações dadas na época do desaparecimento pelo Corpo de Bombeiros da cidade, pelas coordenadas recebidas da Capitania dos Portos, o religioso teria desaparecido em uma região próxima ao balneário de Penha, em Santa Catarina.
Suspenso por cerca de mil balões, Carli queria ficar 20 horas no ar e bater o recorde neste tipo de vôo. Segundo a equipe que apoiava o padre, o recorde neste tipo de vôo pertence a dois norte-americanos, que ficaram 19 horas no ar.
Além do recorde, o padre dizia ainda que iria divulgar a Pastoral Rodoviária, de apoio a caminhoneiros. Mesmo com o céu nublado e pancadas de chuva, o padre manteve o vôo. Segundo o empresário José Agnaldo de Morais, da equipe de apoio, Carli chegou a ser aconselhado a adiar a viagem, mas se recusou.
Os funcionários da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) decidiram entrar em greve a partir do dia 15 de julho. A decisão sobre a paralisação ocorreu nesta sexta-feira (4), com adesão dos funcionários que trabalham na sede da Infraero, em Brasília.
Os servidores dos demais aeroportos do país votaram pela greve, em assembléias que vêm ocorrendo desde o dia 2. A assembléia foi realizada de manhã, no aeroporto de Brasília, e vários funcionários que trabalhavam no pátio chegaram a abandonar seus postos para votar.
No entanto, de acordo com representantes da categoria, não houve atrasos em vôos, porque outros funcionários que fazem parte de um “plano de contingente”, assumiram os postos dos colegas. Os atrasos ocorridos nos vôos foram creditados ao fechamento do aeroporto de Porto Alegre, devido a condições climáticas impróprias.
Os aeroportuários são responsáveis por serviços como operação de equipamentos de raio-X nos aeroportos, pela fiscalização de bagagens no embarque e desembarque, pelo controle do movimento de aeronaves na pista e pela liberação e manobra de cargas. A categoria não aceita a retirada de benefícios que teria sido sugerida pela empresa na renovação do acordo coletivo.
Entre os benefícios que a empresa quer retirar, de acordo com o Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina), está o pagamento de promoções e do bônus de Natal aos funcionários. De acordo com o sindicato, uma das sugestões apresentadas pela Infraero foi diminuir o percentual pago pela hora-extra.
De acordo com o presidente do Sina, Francisco Luiz Xavier de Lemos, a proposta de reajuste de 5,04% é insuficiente para a categoria. Os aeroportuários querem um reajuste de 6%, mais o acréscimo de 5,32%, percentual referente ao crescimento do setor aéreo.
O presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, divulgou nota hoje afirmando que a Infraero encontra-se ainda em fase de negociações. “Sobre as assembléias que acontecem em diversos aeroportos administrados pela Infraero nesta semana, o presidente da estatal, Sergio Gaudenzi, informa que tais manifestações são previstas em momentos em que são realizadas negociações com o Sindicado da Empresa."
Na nota, Gaudenzi argumenta que as negociações estão em andamento e o canal entre a empresa e o sindicato continua aberto para as tratativas.
A Infraero informa ainda que a operação dos aeroportos continua normal, mesmo porque há sempre uma equipe de contingência que atua em momentos de possíveis anormalidades.
Com base no resultado das assembléias que estão sendo realizadas, a Infraero volta a reunir-se com o sindicato em breve para dar continuidade às negociações. “A situação é prevista e tolerável, fazendo parte do processo. Lembro que as negociações não estão concluídas e estamos trabalhando para um consenso geral”, diz a nota assinada por Gaudenzi.
Foi confirmado na quinta-feira (03) a aquisição da Embraer Liebherr Equipamentos do Brasil S.A. (Eleb), anunciada em 21 de dezembro de 2007. A partir de agora, a Embraer detém toda as ações de emissão da Eleb, que passa a ter a razão social ELEB Equipamentos S.A. Suas operações permanecerão inalteradas.
A empresa foi criada em 1999 e pertencia à Liebherr Aerospace S.A.S. Com sede em São José dos Campos, a empresa de 750 funcionários, fabrica trens de pouso, componentes hidráulicos e equipamentos de precisão para aeronaves.
Um acidente ocorreu na quinta-feira (03) em Stefanesti, na Romênia, quando o piloto se preparava para uma aterrissagem forçada. A área onde o avião caiu, um local de armazenagem de legumes e frutas, foi isolado para as investigações sobre as causas da queda.
O avião, um Antonov AN-2, utilitário da Eurojet, utilizado na agricultura, queimou em uma proporção de 75% após a colisão. Restos da aeronave se espalharam em um raio de cem metros.
Fontes locais informaram que os dois ocupantes não se feriram gravemente, razão pela qual se recusaram a ir para o hospital.
Mircea Ciuca, diretor da Divisão de Transportes Aéreos, disse que a tripulação encontrou uma perda de potência do motor e decidiu pela aterrissagem forçada. Ele disse também, que durante essa manobra o avião se chocou contra algumas vigas de aço que estavam em um armazém de legumes e frutas, o que causou o incêdio na aeronave.
Os três tripulantes de um avião de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter, da Força Aérea do Chile morreram na quarta-feira (02) a tarde, logo que a aeronave em que viajavam colidiu com cabos de energia elétrica e caiu em seguida.
Segundo informações, as três vítimas fatais são: o Comandante Sergio Ismael Fuentes Castorene, o Sub-Tenente Gabriel Alejandro Medel Caster e o 2º Sargento Marcos Tomás Oyarzo LLauquén.
O acidente ocorreu nas cercanias de Cochamó, região de Los Lagos, por volta das 14:00 (hora local), quando a aeronave iniciou um vôo de instrucão, a baixa altitude, que teria como destino Cochamó, a umas duas horas e meia e Puerto Montt.
Quando o avião estava a ponto de chegar a essa localidade, ele se chocou em cabos de de energia elétrica, aparentemente da empresa Saesa, mudando bruscamente sua rota, caindo no setor de la Lobada, situada a 15 quilômetros de Cochamó.
Fontes da empresa de energia informaram que a aeronave bateu contra uma linha de média tensão, de 23 mil volts, que atualmente estavam habilitados apenas com a metade de sua capacidade, devido a menos demanda de abastecimento en Río Puelo e Cochamó. A Saesa informou que a linha, de mais de mil metros de extensão e 12 anos de existência, era connhecida pelos pilotos, e que haviam diversos elementos de segurança regulamentados, como balizas, que permitiam que os cabos fossem vistos no ar pelas aeronaves.
Em sua queda, o avião arrastou a linha e outros cabos de baixa tensão, além dos postes que os sustentavam. Em razão disso, o serviço elétrico ficou suspenso em Cochamó e Puelo.
Segundo fontes locais, o avião se incendiou depois de cair.