segunda-feira, 7 de junho de 2010

A crise dos aeroportos

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado no dia 31/5, reconhece a situação de caos do sistema aeroportuário, fala em "apagão aéreo" e na instabilidade da ação reguladora e indica que a capacidade dos principais aeroportos do País - Guarulhos, Congonhas, Santos-Dumont, Confins, Pampulha, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Manaus e Natal - é inferior à demanda. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, tentou desqualificar o texto, afirmando, por exemplo, que a capacidade dos aeroportos de Brasília e Manaus é superior à citada.

O documento foi apresentado pelo diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Marcio Wohlers; pelo coordenador de Infraestrutura Econômica, Carlos Campos; pelo coordenador de Desenvolvimento Urbano, Bolívar Pêgo; e pelo assistente de pesquisa do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), Josef Barat.

Entre os principais riscos que o estudo aponta está o do colapso aeroportuário decorrente do aumento da demanda em eventos como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.

Apenas em São Paulo está previsto um acréscimo de 600 mil visitantes em relação à situação atual, o que causará grandes transtornos em Guarulhos e Congonhas, se não forem removidos a tempo os gargalos que afetam os aeroportos.

E não há uma definição clara de estratégias para a aviação civil nos próximos 30 anos nem políticas e regras de regulação econômica que balizem a evolução dos mercados de voos internacionais, domésticos e regionais. Faltou investir em terminais, pátios, pistas e sistemas de aproximação e proteção ao voo.

Entre as hipóteses para superar a crise aeroportuária têm sido mencionadas, segundo o Ipea, a abertura de capital da Infraero; regras para a concessão de aeroportos rentáveis e não rentáveis, com a exigência de investimentos; a ampliação de terminais; e a construção de novos terminais nos aeroportos saturados, por intermédio de Parcerias Público-Privadas.

Sugestões de abertura do capital da Infraero foram feitas, nos últimos meses, com vistas a superar as notórias deficiências de atendimento nos aeroportos por falta de investimentos, como os destinados à construção da terceira pista do Aeroporto de Guarulhos e os necessários para aumentar a segurança do Aeroporto de Congonhas. O ministro Jobim desqualificou essa possibilidade, explicando, com razão, que a Infraero não tem patrimônio nem é detentora de concessões.

Outro estudo, encomendado pelo BNDES à consultoria McKinsey, propõe a transferência, do Ministério da Defesa para o Ministério dos Transportes, da responsabilidade pela aviação civil. Sugere, ainda, transferir da Aeronáutica para uma agência civil o controle do tráfego aéreo. Neste caso, a Infraero seria reestruturada e perderia o monopólio da administração dos aeroportos, que passaria a ser compartilhada com o setor privado.

Segundo a McKinsey, a demanda de transporte aéreo de passageiros quase triplicará até 2030 e existem gargalos críticos em 13 dos 20 principais aeroportos do País. Esses aeroportos precisarão, nos próximos 20 anos, receber investimentos entre R$ 25 bilhões e R$ 34 bilhões, com ênfase em obras nos aeroportos de Guarulhos, Brasília, Viracopos e Confins e acesso mais rápido aos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Galeão.

O estudo da McKinsey, divulgado pelo Globo, apontou a falta de articulação entre os órgãos do setor, além da falta de planejamento para expandir a capacidade dos aeroportos e acompanhar o crescimento da demanda. Não há, segundo o texto, um marco regulatório para o setor, com as regras sobre os contratos de concessão de aeroportos.

O "apagão aéreo", pano de fundo dos estudos do Ipea e da McKinsey, é conhecido por passageiros que viveram situações dramáticas nos últimos anos e de fato pode comprometer o crescimento do País e afetar acontecimentos como as Copas e os Jogos Olímpicos.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Habilitações e certificados da Anac passam a ser impressos pela Casa da Moeda

A partir do dia 1º de julho, as Carteiras de Habilitação Técnica (CHT) e certificados expedidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) serão impressos pela da Casa da Moeda do Brasil. Além dos requisitos de segurança, que dificultam a falsificação, a parceria garantirá mais agilidade e comodidade na entrega dos documentos. A nova carteira de habilitação terá foto, assinatura e um chip com todas as informações do profissional. A arte gráfica, desenvolvida na Anac, retrata na cor azul claro o busto do brasileiro Alberto Santos Dumont e o voo do 14 Bis.

Os certificados serão impressos em papel especial com marca d’água de identificação, moldura com microtextos negativos, fundo invisível reagente à luz ultravioleta, que incorpora o logotipo da Anac, efeito íris e tinta de segurança de variação ótica com luminescência.

As novas licenças serão emitidas para todos os pilotos, mecânicos de voo, comissários, mecânicos de manutenção aeronáutica, despachantes operacionais de voo e operadores de equipamentos especiais regulados pela Anac, sempre que seu titular requerer uma nova licença, uma nova habilitação, a revalidação de uma habilitação já existente, incluir ou retirar uma observação, ou solicitar uma segunda via.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Divulgação/ANAC

MAIS

Para solicitar a CHT, basta preencher e assinar o Requerimento de Licenças e Habilitações, disponível na Internet neste endereço:

http://www.anac.gov.br/habilitacao/rbha61/FORMGPEL.pdf

Depois, é só apresentá-lo ou enviá-lo (via Sedex) para a ANAC ou qualquer uma de suas Unidades Regionais. É importante que o titular da licença mantenha sempre atualizado seu endereço cadastrado na Agência para receber o documento pelos Correios. O valor cobrado pela emissão dos novos documentos não sofrerá reajuste.

AZUL cria sistema de pré-venda de excesso de bagagem

Excesso de bagagem é um dos maiores pesadelos de quem viaja, seja a negócios ou em viagens de lazer. Por isso, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras decidiu inovar e está oferecendo um sistema de pré-reserva de bagagem que garante desconto de até 60% em relação ao valor que seria pago no check-in já no aeroporto.

O novo sistema funciona da seguinte forma, o cliente, no ato da reserva do bilhete, solicita também uma cota de excesso de bagagem que vai necessitar. Por exemplo, o limite permitido é de 23 quilos por cliente, se a pessoa sabe que a bagagem que vai levar tem 33 quilos, pode solicitar mais 10 quilos extras. Só para dar um exemplo, vai pagar nos voos sem escala de curta distância mais R$ 2 por quilo e não R$ 5 como pagaria sem a pré-reserva.

“Temos muitos clientes que vão visitar parentes distantes e querem levar um pouco mais de bagagem ou pessoas que viajam a trabalho e levam material de apoio, instrumentos musicais, ferramentas, sempre acima do limite permitido”, explica o presidente Executivo da Azul, Pedro Janot.

O sistema de pré-venda de blocos de excesso de bagagem começa a funcionar esta semana.

Fonte: Brasilturis

Israel é excluído de manobras aéreas sobre a Turquia

Israel foi excluído das manobras aéreas internacionais que acontecerão nos próximos dias sobre a Turquia, segundo um documento oficial do Exército turco divulgado neste domingo.

A ausência de Israel constitui a confirmação da decisão anunciada esta semana, pelo governo turco, de excluir o Estado hebreu de três manobras militares conjuntas, após o ataque israelense contra a frota de ajuda a Gaza, no qual nove turcos perderam a vida.

Em um comunicado, o Estado-maior geral anunciou que as manobras "Águia Anatolia" ocorrerão a partir de uma base da província de Konya (centro) de 7 a 18 de junho, com a participação, além da Turquia, de Estados Unidos, Emirados Árabes, Itália, Espanha e Otan.

O comunicado não menciona especificamente a ausência de Israel, que participa tradicionalmente destas manobras.

No ano passado, a Turquia já tinha excluído Israel destes exercícios. Ancara explicou que a opinião pública turca, impressionada com a intervenção militar israelense contra Gaza no fim de 2008 e início de 2009, não compreendia porque os dois exércitos treinavam juntos.

Estas manobras são importantes para Israel, pois permitem que os aviões israelenses, que dispõem de um espaço aéreo reduzido para treinar, evoluam sobre a vasta colina turca.

Fonte: AFP

Um novo rumo para a emergente Webjet

Após se tornar a terceira do setor, empresa se esforça para atingir o lucro e deixa os investimentos no crescimento para depois

A Webjet deve realizar hoje a simulação de uma situação de emergência. O episódio consiste em abrir as portas e inflar dois escorregadores (uma via alternativa para os passageiros) em 15 segundos para esvaziar um avião. O objetivo é convencer a Agência Nacional de Aviação Civil de que é possível realizar o procedimento com um número menor de tripulantes, como passou a permitir a regra da agência desde 2009. Essa é a segunda tentativa da Webjet em apenas um mês - na primeira, a companhia não realizou a missão a tempo.

A intenção da terceira maior companhia aérea do País é cortar custos. A Webjet pretende diminuir sua tripulação em 20%. Além disso, a empresa também decidiu que não vai investir no seu crescimento por enquanto. Não há planos de ampliar sua frota até o fim deste ano e nem renová-la no curto prazo - a média de idade dos aviões é de 17 anos, quase o triplo dos concorrentes TAM e Gol.

Atualmente, a Webjet não possui nenhum pedido de aeronaves usadas nas empresas de leasing. Além disso, a empresa só pretende desenhar seu plano de expansão a partir do segundo semestre. "Esse é o momento de consolidar o crescimento do ano passado e atingir rentabilidade", afirma Julio Perotti, presidente interino da Webjet. Até agora, a empresa nunca fechou um ano com lucro. A expectativa de seus executivos é entrar no azul em 2010.

O problema é que, enquanto isso, os concorrentes crescem. A Azul, empresa que, em abril, registrou uma participação de mercado semelhante à da Webjet, vai receber seis novos jatos Embraer até o fim do ano e outros 12 em 2011. "Se a Webjet continuar parada, sua participação de quase 6% vai virar 3% em breve", acredita um executivo próximo.

A companhia alega que enfrenta o hiato no crescimento consciente de suas consequências. "Para nós, a participação de mercado não é o foco. Queremos ser rentáveis", diz Perotti.

Capitalização. Paradoxalmente, a decisão de não investir na frota se dá exatamente no momento em que o dono da Webjet está mais capitalizado. Em janeiro deste ano, o empresário Guilherme Paulus vendeu 63% da operadora de turismo CVC para o fundo americano Carlyle. Foi por isso, segundo a empresa, que a companhia aérea interrompeu seus planos de capitalização.

Até o ano passado, a Webjet agia em duas frentes: uma emissão de debêntures, que acabou não saindo, e a busca de um sócio. Segundo o Estado apurou, a empresa chegou a receber uma proposta de compra da rival Gol. Oficialmente, a Gol nega a informação e Perotti diz que "não teve conhecimento".

A companhia também teria sido procurada pelo fundo de investimentos Irelandia Aviation, liderado por Declan Ryan, membro da família fundadora da companhia aérea irlandesa Ryanair - Perotti disse que o interesse do fundo ao visitar a Webjet era "conhecer o mercado brasileiro". "Hoje, a companhia não procura um sócio e a emissão de debêntures não é mais necessária", explica Perotti.

Salto. O ano passado foi um marco na trajetória da Webjet. Depois de ser vendida duas vezes e de passar por pelo menos quatro estratégias de negócios diferentes, a empresa finalmente alcançou a condição de companhia aérea emergente. No fim de 2009, a Webjet havia se consolidado como a terceira maior do setor, com uma participação de mercado de 4,46%, quase o dobro do ano anterior.

Trata-se de um resultado modesto diante da participação de mais de 80% acumulada por TAM e Gol, mas robusto o suficiente para distanciá-la de concorrentes como a Avianca e a regional Trip. Neste ano, a fatia de mercado da Webjet chegou a 5,89% em abril.

No momento, a Webjet vive uma situação de instabilidade na sua gestão. Desde o início do ano, o presidente e três diretores deixaram a cúpula da companhia. A equipe era oriunda da TAM e foi responsável pelo processo de reestruturação que trouxe a Webjet ao atual estágio.

O comando foi, então, reduzido e organizado em três vice-presidências. A de operações é ocupada por Julio Perotti (que também é o presidente interino) e a financeira é exercida por Fábio Godinho. Ambos já faziam parte da cúpula da empresa. Um executivo deverá ser contratado para a vice-presidência comercial e de marketing. Segundo o Estado apurou, a presidência será ocupada por Gustavo Paulus, filho de Guilherme Paulus.

Para lembrar

A Webjet foi criada em 2005 pelo advogado Rogério Ottoni. Estreou oferecendo tarifas aéreas a um preço único, estratégia que durou apenas seis meses, derrubada por uma guerra de preços no setor. A empresa foi vendida, então, para o Grupo Águia e o empresário Jacob Barata. Em 2007, a companhia foi comprada por Guilherme Paulus, dono da operadora de turismo CVC. Neste ano, o fundo Carlyle adquiriu 63% do capital da CVC.

Fonte: Melina Costa (O Estado de S.Paulo)

Lua e Terra se formaram mais tarde do que se pensava, diz estudo

Sabia-se que colisão que gerou os astros ocorreu há 4,5 bilhões de anos.

Cientistas agora dizem que choque ocorreu 120 milhões de anos depois.


A Terra e a Lua foram criadas a partir de um choque fortíssimo entre dois planetas do tamanho de Marte e Vênus. Até agora se pensava que essa colisão havia ocorrido quando o Sistema Solar tinha cerca de 30 milhões de anos – cerca de 4.537 bilhões de anos atrás. Novos estudos mostram, contudo, que os astros se formaram até 120 milhões de anos depois dessa data.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Niels Bohr, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, foi publicada na revista científica "Earth and Planetary Science Letters".

"Nós determinamos a idade da Terra e da Lua usando isótopos de tungstênio, que podem revelar se o núcleo ferroso [dos planetas que se chocaram] e a sua superfície rochosa se misturaram durante a colisão", explica Tais W. Dahl, autor do estudo.

Contrariando pesquisas anteriores, Dahl mostra que a colisão não fez com que a camada de rochas e os núcleos se fundissem completamente durante o choque.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Quer viajar para Netuno e voltar em 5 anos por meros US$ 4 trilhões?

Segundo cientistas, isso será possível daqui a cinqüenta anos – e se você tiver uma boa (ou enorme) quantia de dinheiro sobrando.

Agências espaciais consideram, atualmente, voos tripulados um desperdício de dinheiro, além de uma aventura que pode não ter volta.

Mas e se tivéssemos um enorme fundo de reserva para torrar em pesquisas espaciais?

Especialistas estimam que, se houvesse investimento em pesquisas, poderíamos criar um supermotor de naves espaciais daqui a 50 anos. Ele seria suficientemente forte para atingir velocidades nunca antes vistas.

Atualmente, voos tripulados não são feitos por causa da radiação espacial, que comprometeria a saúde dos tripulantes de qualquer nave espacial. Mas se conseguíssemos mais energia para voos mais rápidos, a radiação não teria chance de afetar essas pessoas. E, quando falamos de rápido, queremos dizer rápidos mesmo – conseguiríamos ir e voltar de Netuno em apenas 5 anos.

Mas, lógico, tudo isso tem um custo. Suas férias em um planeta exótico sairiam pela bagatela de 4 trilhões de dólares. Exatamente. Trilhões. Isso é mais do que a verba do Governo dos Estados Unidos inteiro. Então, se você não quer abrir mão de conhecer Netuno, é bom começar a ganhar na Mega Sena – várias vezes.

Fonte: Gizmodo via Luciana Galastri (HypeScience)

Nasa descobre possibilidade de vida em lua de Saturno

Pesquisadores basearam-se em estudos da missão que estuda o planeta.

Organismos vivos poderiam estar se alimentando de hidrogênio e acetileno.


Baseados em dois estudos da missão Cassini, que pesquisa a órbita de Saturno, cientistas da Nasa acreditam ter descoberto evidências de que espécies primitivas de seres vivos poderiam estar morando em uma das luas do planeta. Isso porque a missão analisou a composição química na superfício da Titan, a única lua de Saturno com uma atmosfera densa, segundo especialistas.

A conclusão partiu do questionamento sobre a variação na quantidade de hidrogênio e acetileno em Titan, que poderiam estar sendo consumidos por organismos vivos. Um dos estudos mostrou que moléculas de hidrogênio da atmosfera da lua estavam sumindo quando chegavam à superfície.

Outra pesquisa mapeou os focos de hidrocarbonetos na região e descobriu "buracos" na quantidade de acetileno. Segundo os cientistas, as substâncias serviriam de alimento.

De acordo com os pesquisadores, se a hipótese for confirmada, ela representaria uma segunda forma de vida no universo, independente da ingestão de água, como é na Terra. A partir de análises de lagos observados na lua de Saturno, os cientistas concluíram que pelo menos um deles contém hidrocarboneto na forma líquida. O resultado tornaria Titan o único local no sistema solar, além da Terra, a ter líquido em sua superfície, dizem os pesquisadores.

Fonte: G1 - Imagens: NASA

Meteoro “bebum” avistado

A foto mostra um meteoro formando uma trilha torta, como se ele tivesse “tomado algumas” em um bar espacial. No canto esquerdo, você pode ver maiores detalhes. Clique na imagem para vê-la em tamanho maior

Meteoros, normalmente, são pedaços de asteróides que se desintegram quando entram na terra. Um meteoro em alta velocidade ioniza as moléculas da Terra, pois estão adquirindo elétrons e isso causa o brilho de sua cauda.

Ninguém sabe, ao certo, porque a trilha desse meteoro está torta. Ele foi avistado duas semanas atrás, nas Ilhas Canárias. Astrônomos não acreditam que a sua cauda esteja torta por causa do movimento do meteoro ou por algum defeito na câmera. A hipótese mais aceita é que o meteoro não era uniforme, logo ele pode evaporar mais rápido de um lado do que do outro, causando esse movimento.

Entender os meteoros é importante para a ciência já que eles são candidatos a terem semeado a vida na Terra, já que poderiam carregar partículas probióticas.

Fonte: Luciana Galastri (HypeScience) - Imagens: NASA

Sobrevivente de queda de helicóptero fala do acidente

Cinegrafista da Rede Record se emociona ao falar do piloto, que não resistiu e morreu

O cinegrafista da Rede Record Alexandre Silva de Moura, o Borracha, falou pela primeira vez com a imprensa após a queda do helicóptero da Rede Record no dia 10 de fevereiro deste ano. Naquele dia, Borracha fazia imagens aéreas de São Paulo ao lado do piloto e amigo Rafael Delgado Sobrinho, que não resistiu ao acidente e morreu.

O Domingo Espetacular exibiu neste domingo (6) uma entrevista do jornalista Paulo Henrique Amorim com o cinegrafista. Borracha conta como foram os dias que passou no hospital e como foi a recuperação. Ele diz ter medo de avião e afirmou que pretende se tornar piloto de helicóptero.

Clique AQUI e assista ao vídeo.

Fonte: R7 - Foto: Filipe Araujo/AE

Nova resolução da Anac pode elevar preços de passagens aéreas

Segundo as companhias, as medidas terão impacto sobre o custo operacional

A nova regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que dá mais direitos aos passageiros quando houver atrasos, cancelamentos ou suspensões de voos pode provocar aumento nas tarifas. Segundo as companhias, as medidas terão impacto sobre o custo operacional.

A Resolução 141 entra em vigor no próximo domingo, dia 13. Entre outras novidades, reduz pela metade – de quatro para duas horas – o tempo para fornecimento de alimentação em voos com atraso. Também obriga o ressarcimento dos valores pagos em caso de desistência e estabelece regras para o direito de informação, reacomodação de passageiros, cancelamentos e preterição (quando sobram passageiros para a capacidade da aeronave).

Confira no infográfico abaixo o que mudou com a resolução da Anac

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico

Esse último item, conhecido como overbooking, vem gerando críticas. A advogada do Instituto de Defesa do Consumidor, Maíra Alves Feltrin, reclama que vai ocorrer uma regulamentação de uma prática que é ilegal.

– A resolução cria o gerenciamento de um dano que não é aceitável.

Sobre os novos direitos dos passageiros, o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snae), Ronaldo Jenkins, afirma que o repasse para tarifas é uma tendência.

Jenkins diz que as empresas vão cumprir as exigências “com ressalvas” e que houve negociação para tornar alguns pontos mais flexíveis. Um deles é o ressarcimento dos passageiros que desistirem de viagens com atraso ou canceladas. O reembolso respeitando o prazo e o meio de pagamento do cliente não poderia ser cumprido no caso de compras à vista se o problema ocorrer em finais de semana ou em voos com grande volume de desistências.

Saiba antes de embarcar

ATRASO

- A empresa podia esperar até quatro horas para reacomodar os passageiros em voo próprio ou de terceiros. Com a nova norma, se a companhia tiver voo para o mesmo destino, será obrigada a recolocar seus passageiros imediatamente.

- A reacomodação de passageiros de voos atrasados terá prioridade. Também será reembolsado integralmente aquele que desistir da viagem depois de quatro horas de atraso. Essas obrigatoriedades não existiam.

CANCELAMENTO

- Em caso de cancelamento, a empresa tinha até quatro horas para reacomodar o passageiro em voo próprio ou de outra companhia. Com a resolução, agirá imediatamente.

- Por opção do passageiro, poderá ser usada outra modalidade de transporte (rodoviário, por exemplo) em cancelamento de voos. O transporte será pago pela empresa aérea.

- Se o passageiro desistir da viagem, a empresa tem de fazer o reembolso integral e imediato, respeitando o prazo e o meio de pagamento usado pelo cliente. A previsão de reembolso integral do valor pago não existia.

- Em caso de interrupção de trecho (uma conexão cancelada, por exemplo), a empresa fica obrigada a transferir o passageiro ao aeroporto de origem caso ele desista de prosseguir.

OVERBOOKING


- A empresa podia esperar até quatro horas para reacomodar os passageiros que sobrassem. A partir do dia 13 de junho, terá de fazer isso imediatamente.

- O passageiro poderá usar outro meio de transporte, a custo da empresa.

- As companhias ficam liberadas para oferecer compensações (brindes ou descontos) aos clientes em caso de lotação. Se o passageiro ficar satisfeito, a empresa não será multada.

INFORMAÇÃO AO PASSAGEIRO

- O passageiro terá pleno direito à informação “clara e ostensiva” acerca do serviço contratado e de eventuais alterações. Não havia essa recomendação.

- A companhia está obrigada a informar sobre o atraso ou cancelamento, o motivo e a previsão de novo horário de partida. Se solicitada, terá de documentar por escrito.

ASSISTÊNCIA MATERIAL

- Depois de uma hora de espera, a empresa terá de garantir facilidade de comunicação aos clientes por telefone ou internet.

- Passadas duas horas, precisa garantir alimentação adequada.

- Depois de quatro horas, tem de disponibilizar acomodações em local adequado e, se necessário, pernoite. A assistência se estende aos passageiros embarcados.

FIQUE DE OLHO

- Em caso de reclamação, o consumidor deve contatar a Anac (0800 725 4445 ou http://www.anac.gov.br/). A íntegra da Resolução 141 está no portal da Agência, que mantém balcões de atendimento nos aeroportos de Porto Alegre, São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Rio (Tom Jobim), Curitiba, Belo Horizonte (Confins), Salvador, Recife e Fortaleza.

Fonte: Flavio Ilha (Zero Hora)

Transbrasil culpa GE por falência da companhia

Credora da empresa aérea, General Eletric diz que quebra era iminente e que não foi única a executar dívidas da Transbrasil

A falência da Transbrasil, decretada em 2003 após pedido da General Eletric (GE), colocou as empresas em batalha judicial. A companhia aérea afirma que a quebra decorre de uma execução de títulos que já foram pagos. No outro lado, a GE alega que a dívida total não foi quitada e que foi apenas uma entre várias empresas que pediram a falência da Transbrasil.

A disputa ainda está longe de terminar, mas a última vitória foi da Transbrasil. Neste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a cobrança das notas promissórias pela GE foi indevida e condenou a empresa a pagar US$ 40 milhões à Transbrasil, o dobro do valor atualizado dos títulos. O advogado da GE, Antônio Tavares Paes Júnior, afirmou que a empresa vai recorrer.

Indenização

Mais do que a multa pela suposta cobrança indevida de notas promissórias, a Transbrasil quer receber da GE uma indenização pela interrupção de suas atividades. Segundo o advogado da empresa, Cristiano Zanin Martins, o pedido de falência pela GE inviabilizou a recuperação financeira da companhia áerea.

"No dia anterior ao pedido, a Transbrasil recebeu 30 mil consultas para compra de passagens. No dia seguinte, foram apenas 300. O temor que se espalhou entre os clientes e fornecedores por este pedido foi uma catástrofe para a Transbrasil", afirma Martins.

A GE não quis se pronunciar sobre o tema, mas, por meio de seu advogado, refutou a acusação de que é responsável pela falência da Transbrasil. "É muito simples atribuir a falência ao pedido de uma empresa", afirma Paes. Para ele, a companhia quebrou por ineficiência, endividamento e pela competição acirrada no setor.

O advogado também afirmou que a dívida da Transbrasil com a GE é "muito maior" do que os títulos executados e que ela ainda não foi sanada. Segundo ele, vários contratos da GE não foram honrados pela Transbrasil e um escalonamento da dívida foi negociado. Como parte dos títulos não foi pago, a empresa pediu a falência da companhia, afirma Paes.

A Transbrasil encerrou suas atividades em 2001 e foi a falência em 2003. Atualmenta, a empresa possui cinco aeronaves paradas no aeroporto de Brasília.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Aviões perderam valor e credores não receberam

Sem manutenção e com tecnologia desatualizada, aeronaves dificilmente voltarão a voar; realização de leilões depende da Justiça

A maioria dos aviões parados nos aeroportos brasileiros pertence a empresas falidas, que deixaram suas aeronaves nos pátios quando interromperam os voos. Como os processos de falência se arrastam no Judiciário por anos, os aviões perderam seu valor e dificilmente voltarão a voar. Muitos estão sem motor e peças de maior valor, que foram retiradas por credores e, até mesmo, saqueadas. Sem equipamentos essenciais, manutenção, limpeza e com tecnologia desatualizada, essas aeronaves receberam o apelido de “sucatões”, já que provavelmente serão vendidas a empresas de reciclagem.

Interior do avião da Vasp, parado no aeroporto de Congonhas

Os credores de companhias como Varig, Transbrasil e Vasp aguardam a autorização judicial para a realização de um leilão destes ativos, que prevê levantar recursos para sanar a dívida das companhias falidas. Sem ordens judiciais, a Infraero não pode remover as aeronaves e permanece como fiel depositária, ou seja, responsável pela guarda dos bens.

A demora da Justiça em autorizar os leilões das aeronaves prejudiciou os credores, a maioria deles ex-funcionários e fornecedores. "A Justiça não colocou os aviões à venda em tempo hábil e eles se deterioraram. O que restou é pura sucata, que não vale mais nada e ninguém quer", afirma Graziela Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, entidade que representa os trabalhadores do setor aéreo.

É o caso da Vasp, dona de 29 dos 59 aviões de grande porte parados nos aeroportos brasileiros, segundo dados da Infraero. As aeronaves já foram leiloadas duas vezes, sem sucesso. Elas estão avaliadas em R$ 16,8 milhões, mas o valor ofertado por uma delas no último leilão, realizado neste ano, foi de apenas R$ 30 mil, de acordo com a ex-funcionária Vera Salgado, presidente da Associação dos Ex-empregados Trabalhistas da Vasp (AETV). A estimativa da entidade é que a dívida trabalhista da empresa chegue a R$ 1,6 bilhão, de um passivo total de R$ 4,5 bilhões.

"Quando essas aeronaves pararam de voar, em 2005, elas estavam completas. Agora estão deterioradas. Se tivessem vendido antes, esse patrimônio poderia ser usado para pagar as dívidas da empresa", afirma Salgado. Segundo ela, os trabalhadores ainda não receberam nove salários que estão atrasados desde da falência da empresa, em 2008.

Mudança de perfil

Os anos 2000 foram marcados por uma crise no setor de aviação, que culminou com a falência de três companhias que lideravam a aviação comercial _Varig, Vasp e Transbrasil. Para o consultor Paulo Bittencourt Sampaio, elas sofreram com as variações cambiais e com o aumento da competição no setor. A entrada na Gol no mercado, em 2001, trouxe o conceito de operação com custos reduzidos e venda de passagens a preços mais acessíveis. Endividadas, Vasp e Transbrasil foram à falência e a Varig foi vendida à Gol. "Elas não souberam se adaptar às mudanças do setor", afirma o consultor.

A reportagem do iG procurou duas vezes o admnistrador judicial da Vasp, Alexandre Tajra, mas ele não retornou aos pedidos de entrevista. Representantes das empresas Fly, Flex, Platinum Air e Sky Master também foram procurados, mas seus contatos estão desatualizados nos cadostros de empresas áreas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O avião desativado da Pantanal que está em Congonhas será doado ao Museu da TAM. A companhia está em recuperação judicial e foi adquirida pela TAM em dezembro de 2009. A TAM também comprou, na década de 80, a Votec, mas não confirmou se o avião parado no aeroporto de Jacarepaguá pertence a ela e qual será seu destino.

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Foto: Divulgação

Reforma de aeroportos esbarra em 60 aviões-sucatas

Aeronaves de empresas falidas ou inoperantes estão paradas nos pátios há anos, ocupando um espaço nobre para a aviação comercial

O projeto de expansão dos aeroportos brasileiros terá o desafio de ampliar os estacionamentos de aeronaves sem retirar aviões que estão parados nestes locais há anos. Há 59 aeronaves de grande porte inoperantes em 14 aeroportos do Brasil, a maioria delas estacionada em cidades-sede da Copa de 2014, segundo levantamento da Infraero feito a pedido do iG. Metade desta frota pertence à falida Vasp, mas há também aviões de outras nove companhias aéreas que deixaram de voar, como Transbrasil, Fly e a antiga Varig.

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico

A Infraero anunciou investimentos de R$ 4,5 bilhões nos aeroportos para receber a Copa de 2014. Uma das principais ações é a expansão dos terminais de passageiros e do pátio das aeronaves, que permitirá aumentar a capacidade de operação. Segundo a empresa, os espaços hoje ocupados por aeronaves inoperantes poderiam ser usados para a ampliação de pistas, pátios e criação de hangares, por exemplo.

“As obras nos aeroportos relacionados com as cidades-sede da Copa do Mundo foram projetadas levando em conta todo o potencial do sítio aeroportuário”, afirma a Infraero ao iG, em nota. Como o prazo para a liberação destes espaços e a remoção das aeronaves não dependem do órgão, pode ser que esses aviões ainda estejam nos aeroportos até 2014. Se isso ocorrer, a Infraero estuda realocar os equipamentos dentro do próprio aeroporto, para poder aproveitar as aéreas que elas hoje ocupam. A instituição não informou o número de aeronaves em cada aeroporto.

Espaço nobre

A capacidade de um aeroporto é estabelecida pela extensão do pátio, da pista e pelo controle de tráfego aéreo, afirma o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins. Assim, ele conclui que ocupar posições no solo com aviões que não operam reduz a capacidade do aeroporto. “É até um contrassenso gastar para ampliar o pátio do aeroporto se há posições disponíveis mal utilizadas.”

Essas aeronaves estão exatamente nos aeroportos mais movimentados, onde o espaço é mais disputado. No Antônio Carlos Jobim, o antigo Galeão, no Rio de Janeiro, há aviões da Vasp, da Fly, da antiga Varig e da Platinum Air, companhia que trouxe em 2007 três Boeings para o Brasil, mas não operou por falta de certificação. Em Congonhas, em São Paulo, além de aeronaves da Vasp, há também um hangar desativado da companhia. A Infraero já obteve na Justiça o direito de retomar a área, mas não de retirar partes de aeronaves, móveis e outros bens que estão no local. Até que consiga essa autorização, a utilização do espaço é limitada.

Aeronave da Vasp parada, em frente ao antigo hangar da companhia, no aeroporto de Congonhas

A situação já incomoda as companhias aéreas. “Na área do hangar da Vasp, poderia existir outro terminal de passageiros”, afirma o diretor institucional da Azul, Adalberto Febeliano. Durante evento da companhia no mês passado, o fundador da Azul, David Neeleman, criticou a situação. “Precisamos de mais pátio. Tirando a sucata e abrindo espaço no pátio podemos operar mais rotas.”

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Foto: AE

Indústria aérea global inverte cenário e vê lucro em 2010

As companhias aéreas tiraram da frente dois anos de crise econômica com uma abrupta virada nas previsões para o setor divulgada nesta segunda-feira, passando de um cenário divulgado em março de prejuízo de 2,8 bilhões de dólares este ano para lucro de 2,5 bilhões de dólares.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) afirmou que a economia global melhorou de maneira mais rápida do que qualquer um esperaria, impulsionando o tráfego de passageiros e as tarifas -algo impensável dois meses atrás, durante a crise de cinzas vulcânicas na Europa.

Mas no velho continente, imerso em problemas fiscais e risco de greves durante o verão no hemisfério norte, a situação ainda preocupa.

"Temos um problema de moeda, temos um vulcão que entrou em erupção em abril....e temos alguma tensão com sindicatos, então esses três aspectos fazem a diferença", disse o presidente da Iata à Reuters Insider TV, Giovanni Bisignani.

"Mas temos visto uma recuperação ao redor do mundo. Eu chamaria de recuperação frágil. Há ainda muito com que se preocupar. Mas as empresas estão mandando as pessoas de volta ao trabalho e nosso tráfego corporativo subiu um pouco", afirmou o presidente-executivo da American Airlines, Gerard Arpey, a jornalistas.

Fonte: Adrian Murdoch e Ben Berkowitz (Reuters) via O Globo

Doentes neuromusculares podem viajar de avião sem oxigênio extra

Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), em Portugal, demonstrou que os pacientes com doenças neuromusculares podem viajar de avião sem precisar de oxigênio suplementar, desde que corretamente ventilados.

Em comunicado difundido hoje, a FMUP refere que a demonstração foi feita em dois voos do Porto para Barcelona de dois pacientes com doença neuromuscular que "receberam ar por meio de ventilação não-invasiva contínua, através de uma peça bucal ou de uma máscara nasal, durante todo o voo".

"Até agora nunca se tinha monitorizado a respiração durante o voo em doentes com insuficiência respiratória de origem neuromuscular, pelo que poder-se-ia pensar que seria necessário oxigénio suplementar também neste contexto", afirma o autor do estudo, João Carlos Winck.

Fonte: Agência Lusa/Diário Digital - Foto: oxivida.com.br

Ensaio de acrobacias aéreas causa susto e correria nas imediações do Soccer City, na África do Sul

Eram cerca 15 horas (horário local, 10 horas de Brasília), quando um barulho assustador chamou a atenção de todos nas imediações do Soccer City, na África do Sul. Nos restaurantes do IBC, onde ficam os estúdios de rádio e TV, houve quem derrubasse o copo de bebida. Uma repórter espanhola soltou um grito agudo. Dois voluntários colocaram as mãos na cabeça.

O barulho repetiu-se por uma, duas, cinco, dez vezes. Menos assustados, os presentes nas imediçoes do principal estádio da Copa do Mundo enfim entenderam do que se tratava: era o ensaio de acrobacias aéreas que serão feitas na cerimônia de abertura do Mundial.

Cinco aviões da força aérea sul-africana cruzaram os céus de Johanesburgo em voo rasante, fazendo o chão tremer. Depois do susto inicial, eles viraram alvo de uma multidão empunhando máquinas fotográficas.

Pelo que se pode ver, o público presente ao Soccer City e os milhões de expectadores que assistirão à cerimônia de abertura do Mundial verão um show memorável.

Fonte: ESPN.com.br - Fotos: César Juarez Caudillo (Terra México) / AP via Globoesporte

Paraguai uma nova aérea de bandeira e outras pretendentes

A PAL Airlines, empresa chilena, está em aceleradas negociações para se constituir como nova companhia aérea do Paraguai, identificada sob bandeira nacional. De caráter familiar, constituída em 2003 com suas unidades de negócios (voos charter e regulares na região andina), a empresa presidida por Carlos Musiel Harenke esteve em Assunção neste final de semana para conhecer as exigências e providências do Dinac – organismo controlador das atividades aéreas no país.

Além da necessidade que o pais tem em contar com uma empresa de bandeira, o que não acontece desde a saída da LAP (Líneas Aéreas Paraguaias), pesou intensamente no interesse chileno o crescente movimento de passageiros. São cerca de 600 mil passageiros por ano com destinoa São Paulo e Buenos Aires que deverão ser as rotas prioritárias para os primeiros voos..

A instalação da Paraguay Línea Aérea S/A, com capital próprio integral já está assegurada, faltando somente detalhes de instalação. Serão investidos cerca de US$ 10 milhões para a presença da PAL Airlines até o final deste ano. A frota da companhia, no Chile, é integrada por unidades Boeing 737, modelos 400, 800 e 200, além do Airbus A 340, entre outros.

Além da nova companhia já assegurada, outras cinco aerolineas estão interessadas em operar no Paraguai, segundo a ministra do turismo, Liz Kramer, que participa em Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu, da reunião da OMT. A expectativa é que pelo menos duas se estabeleçam até o ano que vem.

Entre elas estão a Sol del Paraguay, já em fase de certificação, a Ibéria, Lan Peru, Copa Airlines (Panamá) e a colombiana Aire. Também se noticiou neste fim de semana o interesse da Buquebus (BQB), a nova empresa uruguaia que está realizando primeiras incursões no mercado e começou a operar em maio . Ela deverá solicitar autorização para a rota Punta del Este-Assunção.

Para Liz, ‘esta decolagem que se prenuncia, abrirá o potencial do turismo e dará oportunidade de trabalho para muitos paraguaios’.

Uma outra aerolinea formada por capital paraguaio e brasileiro, a Valle Del Sol, que também se encontra em processo de certificação, e que deverá ser a Air Guarai, pretende operar voos com o Brasil - Rio de Janeiro, Campo Grande e São Paulo – além de cidades da Argentina, La Paz na Bolívia, Santiago do Chile, Santa Cruz e Cochabamba, na Bolívia já no inicio de 2011, utilizando jatos Embraer E195. No plano apresentado, em 2015 teria 10 aviões entre os modelos Embraer de maior porte (190 e 195).

Atualmente, os voos internacionais desde o Aeropuerto Internacional Silvio Pettirossi, são da TAM Airlines, Pluna, Aerosur Bolivia, Aerolíneas Argentinas, Gol e Taca. A AeroRegional, que estava operando, teve sua licença suspensa em abril por 90 dias, para regularização de condições técnicas, financeiras e de segurança.

Fonte: Brasilturis

Russos acusados de roubar bens de vítimas de desastre aéreo

As autoridades polacas acusaram agentes da polícia e soldados do exército russo de roubar bens de vítimas mortais do desastre aéreo de Smolensk, em que morreu o Presidente polaco Lech Kaczynski. Moscou rejeita as alegações.

A acusação foi feita esta segunda-feira pela porta-voz da equipa de investigação polaca que está a conduzir um inquérito ao desastre aéreo de 10 de Abril.

De acordo com Monika Lewandowska, foram registados movimentos bancários com cartões de um dos ocupantes do aparelho, o historiador Andrzej Przewoznik, duas horas após a queda da aeronave, em caixas multibanco da cidade russa de Smolensk.

As alegações já foram rejeitadas pelas autoridades russas, que desmentiram que tivesse sido detido quaisquer militar ou agente da polícia, como tinha informado Varsóvia.

A queda do avião presidencial polaco vitimou o chefe de Estado daquele país bem como grande parte da elite política, militar e cultural que se dirigia a Katyn, perto de Smolensk, na Rússia, para participar numa cerimónia de homenagem às vítimas polacas das atrocidades do Exército Vermelho.

Até ao momento, a tese previlegiada por investigadores e pela imprensa dos dois países é a de que a tripulação do voo ignorou ordens dos controladores aéreos russos na aproximação ao aeroporto, num momento em que um intenso nevoeiro dificultava as operações aéreas na região.

Após o desastre, as relações historicamente tensas entre a Polónia e a Rússia registaram uma melhoria graças à colaboração no inquérito ao incidente. As acusações dos investigadores polacos voltam a revelar desconfiança entre Varsóvia e Moscou.

Fonte: SOL (com agências)

Boeing trabalha em acordos para vendas de modelos 777 e 787

A Boeing está trabalhando em acordos para vender os modelos 777 e 787 a uma série de companhias aéreas pelo mundo, mas não vê uma recuperação decisiva na demanda por aeronaves grandes até 2012, afirmou o diretor da aérea de transporte de passageiros.

Os comentários ocorrem quando a indústria avalia uma possível retomada na demanda por parte de companhias áreas do Golfo Pérsico e um repentino aumento no otimismo por parte da associação que representa as empresas aéreas, Iata, que reviu nesta segunda-feira previsão de prejuízo anual do setor para lucro anual.

"Espero que a Iata esteja certa, mas eu não estou tão otimista", disse Jim Albaugh, presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, à Reuters.

"Continuo achando que as companhias aéreas voltarão ao lucro em 2011 e 2012 será o ano em que veremos elas aumentando os pedidos de aeronaves maiores", disse Albaugh.

A rival europeia Airbus informou no final de semana que vai anunciar encomendas durante a feira de aviação de Berlim.

Executivos da indústria afirmam que há crescente especulação de que pesos-pesados do Golfo Pérsico, como a Emirates, podem anunciar encomendas de jatos da Airbus e da Boeing, em breve.

A Boeing, que recentemente informou que vai impulsionar a produção do popular 737 para 34 unidades por mês, está avaliando se ampliará mais o fluxo de montagem, disse Albaugh.

O executivo afirmou ainda que a Boeing defenderá a posição da companhia no mercado de aviões com cerca de 150 lugares.

"Não abandonaremos o mercado de aviões pequenos", disse ele.

Airbus e Boeing estão competindo entre si por clientes enquanto tentam se defender do desafio da família de aviões CSeries da Bombardier, com capacidade para 100 a 145 passageiros, e as perspectivas de competição vinda da China mais no longo prazo.

Fonte: Tim Hepher (Reuters) via O Globo - Imagens: Divulgação/Boeing

Bastidores: ...e assim, naquela manhã de junho, o F-5 interceptou o Vulcan

Tem história o caça mais importante da FAB. Abateu Mirages franceses e ameaçou os F-16 americanos em jogos de guerra. Quando ainda era o F-5E Tiger II, foi protagonista de uma história emocionante, durante a guerra entre Argentina e Grã-Bretanha pelas Ilhas Falklands/Malvinas. No dia 3 de junho de 1982, dois caças do 1.º Grupo de Aviação da base aérea de Santa Cruz, no Rio, foram acionados para interceptar um bombardeiro Vulcan, britânico (foto abaixo).

O enorme jato, projetado para lançar mísseis nucleares, voltava de um longo ataque contra radares da defesa aérea argentina. Com autonomia de apenas 2,7 mil km, o percurso de 18 mil km, com margem de segurança, ida e volta à ilha de Ascensão, na linha superior do Atlântico, exigia vários reabastecimentos no ar por meio de uma frota de aviões-tanque Victor.

O Vulcan teve dois problemas: um de seus mísseis Shrike, antirradar, não se soltou do cabide no momento do disparo ? e a sonda de transferência de combustível quebrou. Temendo a ação dos caças inimigos, o comandante inglês decidiu tomar a direção do Rio em silêncio de rádio. O que ele não sabia é que os serviços de inteligência relatavam a possibilidade de um ataque de advertência contra o Brasil, que apoiava claramente a posição da Argentina.

Sob esse foco, os F-5E decolaram às 10h50. Romperam a barreira do som quando ultrapassaram a velocidade de 34o metros por segundo. O estrondo foi ouvido em vários pontos da cidade. Vidraças quebraram. Prontos para o fogo de abate, os caças se aproximaram do grande bombardeiro, que reagiu rápido, às 11h04, declarando emergência e pedindo socorro.

Guiado pelos brasileiros até a base aérea do Galeão, o impressionante Vulcan, com sua asa delta que mede 368 m² de área, pousou às 11h17. O míssil que trazia foi removido e minuciosamente examinado por especialistas do CTA. Ninguém confirma, mas a versão corrente é de que a arma nunca foi devolvida e teria servido de base para o desenvolvimento da versão nacional do mesmo tipo de equipamento.

26 anos depois. Em novembro de 2008, aconteceu de novo. O caça já era o F-5EM do 1.º Grupo de Aviação de Caça, da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio. Interceptou um DC-8 comercial ao largo do litoral, na altura de Cabo Frio. A aeronave, um cargueiro com 20 toneladas a bordo, era fretada pelo governo britânico. O jato estava armado com mísseis e um canhão de 30 milímetros e, mais uma vez, seguia do arquipélago das Falklands/Malvinas rumo à Ascensão.

O piloto do cargueiro pretendia pousar em Cabo Frio para reabastecer. Por uma falha na documentação, ou erro na comunicação, o jato foi classificado como invasor. Passava das 15 horas. O DC-8 foi interceptado em sete minutos. A tripulação não resistiu à ordem de acompanhar o caça. O DC-8 foi comboiado para o terminal militar do Aeroporto do Galeão.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S.Paulo) - Fotos: aereo.jor.br / mod.uk

Tigre renovado é o principal caça da FAB

Embraer completa a modernização de 46 jatos F-5E na unidade de Gavião Peixoto, a fábrica de aviões de combate

Os dias andam agitados na linha de produção de máquinas de guerra, a 300 quilômetros de São Paulo. A fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto, está abrigando uma frota de combate: oito supersônicos F-5E, três caças bombardeiros AMX, e três A-4 Skyhawk, da Marinha, todos passando por um amplo programa de modernização tecnológica.

Novos, há dez turboélices de ataque leve, Super Tucanos. Um deles, do lote de 12 unidades vendido para o Chile, foi entregue na quinta-feira. Outro, com a camuflagem em padrão digital da Força Aérea do Equador, outro país cliente, aguardava liberação da equipe técnica para o dia seguinte.

Ao lado desse hangar, onde câmeras fotográficas não são bem recebidas e é conveniente que as pessoas vestindo farda não tenham nome nem rosto, o clima é outro. Dali saem os sofisticados jatos Phenom executivos. O preço começa em US$ 3 milhões. Quem tiver todo esse dinheiro e puder pagar agora, só vai conseguir com isso garantir um lugar na fila ? para receber o avião apenas em 2013.

Há voos o dia todo, decolando e pousando na pista de cinco quilômetros de extensão, repleta de sensores e recursos de teste. Nesse ambiente, pouca coisa é capaz de atrair a atenção dos 2,2 mil técnicos que trabalham na área. Uma delas, talvez a única, rugia as cinco toneladas de força das turbinas duplas às 10 horas de sexta-feira ? o caça F-5EM, a versão modernizada do modelo II/E da Northrop americana, comprado em sucessivos lotes desde 1974 pela aviação militar, tira o pessoal de dentro dos pavilhões.

"Há torcedores aqui como em clubes de futebol", conta o engenheiro Juliano Castilho. Em sua equipe há um funcionário que guarda anotados detalhes de todos os voos, desde o primeiro, em 2003, dos 38 supersônicos que já passaram por Gavião Peixoto. O caça renovado pela Embraer, associado à israelense Elbit, superou expectativas e vai voar até 2021, afirma um ex-gestor do programa, avaliado em US$ 420 milhões.

Para o atual vice-presidente de Mercado de Defesa, Orlando Ferreira Neto, "o principal benefício para a empresa foi, sem dúvida, desenvolver a capacitação no aperfeiçoamento eletrônico das aeronaves e a integração de sistemas".

Não, esse não será um novo ramo de negócios para a Embraer, "a menos que surja um cliente com necessidade bem específica". Na mesma linha, a companhia cuida da revitalização de 53 AMX, da FAB, e de 12 A-4 Skyhawk, da ala aérea do porta-aviões São Paulo. Significa um faturamento anual da ordem de US$ 100 milhões até 2016, afirma o vice-presidente.

Em consequência do bom desempenho, o Comando da Aeronáutica mantém o F-5EM, senão em sigilo, ao menos sob intensa discrição. O principal avião de combate da Força é uma evolução do tipo original do qual, desde 1964, foram fabricadas 3.806 unidades. Recebeu um novo painel com telas digitais coloridas de cristal líquido, comando unificado, computadores de última geração, capacidade para uso de capacete com visualização de sistemas e de lançamento de bombas guiadas por laser, de mísseis de alcance além do horizonte, armas antirradar e recursos para elevar o índice de acerto no emprego de bombas "burras".

O principal diferencial incorporado, entretanto, é o novo radar Grifo, multimodo, com alcance de 80 quilômetros. Pode detectar até quatro diferentes alvos ao mesmo tempo, priorizando cada um deles pelo grau de ameaça.

Na sexta-feira, o piloto de ensaios Carlos Moreira Chester, um ex-caçador militar de 41 anos, levou o 4827 para os 13 mil metros. O voo, o terceiro antes da entrega para a FAB, só revelou problemas de rotina. Uma diferença de empuxo entre as duas turbinas e a dificuldade de leitura dos cartões de dados de navegação. O lado direito do canopy, cobertura transparente da cabine, está embaçado.

"Em combate é que se avalia como isso pode ser importante", comenta Chester. Raro profissional, seu treinamento, no Comando de Tecnologia Aeroespacial, o CTA, de São José dos Campos, durou 45 semanas e custou US$ 1 milhão. A avaliação do piloto é a ponta do longo processo de recebimento pela FAB. Dele participam 15 técnicos da Força e 30 da Embraer.

O caça perdeu um de seus dois canhões de 20 mm originais, abrindo espaço para o radar. As outras medidas continuam iguais. O F-5EM Tigre, o nome completo, é esguio e mede 14,5 metros. Asas curtas, de 4 metros. Velocidade máxima de 1.900 km/hora ? a operacional não passa de 1.770 km/h. O alcance fica em 2,5 mil km, mas o caça pode ser reabastecido no ar. O armamento, além do canhão, é composto por dois mísseis ar-ar. Leva 3,2 toneladas de cargas de ataque.

Fonte: Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo - Foto: Divulgação/FAB

FAB increve para 164 vagas até o dia 17

Segue aberto o prazo de inscrições para participar do exame de admissão aos cursos de formação de oficiais aviadores, intendentes e de infantaria da Aeronáutica para o ano de 2011. São oferecidas 164 vagas em todo o país.

É necessário ter completado o ensino médio para se candidatar aos cargos de oficial de aviação (90), oficial intendente (49) e oficial de infantaria (25). Para este último cargo, as ofertas são destinadas apenas a candidatos do sexo masculino.

Os aprovados em todas as fases do processo de seleção se tornarão cadetes e frequentarão cursos de formação específicos para os cargos pretendidos. Para oficiais de aviação, o conjunto de aulas consiste em instrução de voo, com o objetivo de preparar o cadete aviador à pilotagem militar. Já o curso para oficial intendente visa prover formação administrativa ao cadete intendente. Os cadetes de infantaria serão preparados para combates em terra.

É possível se candidatar apenas no site www.fab.mil.br até o dia 17 de junho. No ato da inscrição, o candidato deve optar pela organização militar de apoio (Omap) de sua preferência. A taxa de participação custa R$ 60.

Para estarem habilitados a frequentar os respectivos cursos de formação, os candidatos passarão por quatro etapas. A primeira delas, prevista para ocorrer no dia 15 de agosto, será uma prova escrita. Depois disso, serão submetidos a prova de aptidão psicológica, avaliação médica e teste de condicionamento físico.

Fonte: JC Concursos via Diário do Pará

TAP diz que não vai refletir no preço dos bilhetes os prejuizos da nuvem de cinzas

O vice-presidente executivo da TAP declarou que a companhia não vai refletir nos preços dos bilhetes os prejuízos resultantes da nuvem de cinzas que, em finais de abril, parou os voos durante quase uma semana.

"Por causa especificamente do problema da cinza vulcânica não haverá passagem desse fenómeno para o preço [dos bilhetes], porque o preço decorre de uma concorrência. Existe uma oferta imensa no quadro mundial e europeu e uma guerra tarifária bastante grande e os preços já são bastante comprimidos", disse Luiz Gama Mór em entrevista à agência Lusa.

A TAP estima em mais de 12 milhões de euros os prejuízos que sofreu devido à crise da nuvem de cinzas lançadas por um vulcão islandês. Após o fim da crise, ou seja, quando os voos foram retomados, a imprensa económica europeia deu conta de que algumas companhias estavam a aumentar os preços das tarifas entre a Europa e os Estados Unidos em cerca de 20 por cento.

Fonte: Agência Lusa via RTP (Portugal)

Regras da Anac: mais direitos e riscos a passageiros de aéreas

Assegurar o direito à informação e à reparação material em caso de problemas com voos. Esses são os principais objetivos da resolução 141/2010, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que passa a valer a partir de 15 de junho, bem às vésperas das férias escolares de julho - um dos picos de movimentação nos aeroportos. Como mostra reportagem de Luciana Casemiro, publicada na edição deste domingo do Globo, a resolução, que, de maneira geral, representa um avanço à assistência aos passageiros, é veementemente criticada pelas entidades de defesa do consumidor por criar regras para casos de preterição. Ou seja, casos em que as empresas deixam de embarcar passageiros com passagem comprada ou reserva confirmada.

É que, para os especialistas, isso é o mesmo que overbooking, como é chamada a sobrevenda de bilhetes, prática considerada ilegal.

- Overbooking é uma prática ilegal. Criar regras sobre como as empresas devem agir nesses casos é legalizar a prática. É reconhecer que o overbooking pode acontecer, quando nós temos brigado para que isso não ocorra. Se preterição não é overbooking, isso deveria estar claro na resolução, assim como o fato de que é vedada tal prática - argumenta Maíra Feltrin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Roberto Pfeiffer, diretor-executivo da Fundação Procon-SP, lembra que a resolução foi motivada pela ação civil pública movida pela entidade em parceria com o Idec, em 2006, depois do caos aéreo que prejudicou milhares de brasileiros. Apesar de avaliar positivamente a resolução, Pfeiffer destaca que faltou clareza em alguns pontos.

O diretor-executivo da Fundação Procon-SP diz se preocupar ainda com o escalonamento da assistência material aos passageiros, que estabelece, por exemplo, fornecimento de alimentação apenas após duas horas de atraso.

A Anac nega que a resolução discipline o overbooking. A norma, argumenta a agência, "trata da conseqüência nos casos de sobrevendas/reservas ou preterição de embarque (quando a empresa deixa de transportar algum passageiro com bilhete já emitido para determinado voo)".

Fonte: O Globo

Grupo Águia quer nova aérea operando até o fim do ano

O Grupo Águia, que atua em diversos segmentos do turismo, e já foi dono da Webjet, tenta nova incursão no ramo da aviação, desta vez, com uma nova empresa, ainda sem nome, para atender especificamente o mercado executivo. Segundo o presidente da nova empresa, Paulo Enrique Coco, que já foi presidente da Webjet e da Transbrasil, além de ter dirigido a Rio Sul, do Grupo Varig, a intenção é que a empresa já esteja operando até o fim do ano.

A frota da empresa, ainda em formação, será composta por helicópteros e jatos. O lançamento deve ocorrer já no segundo semestre. Coco trouxe para sua equipe executivos que participaram da criação da Webjet. Geraldo Souza Pinto, que era diretor de Operações e mantém a mesma função, e José Carlos Martins, diretor administrativo e financeiro. Pedro Mattos, diretor de TI do Grupo Águia, participa do processo de implementação da nova empresa como diretor da área comercial.

Fonte: Portal Panrotas

domingo, 6 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 787-8 Dreamliner, prefixo N7874, o 4º da série, em voo teste no Boeing Field / Aeroporto Internacional King County (BFI/KBFI), em Seattle, Washington, nos EUA, em março de 2010.


Foto: Kevin Scott - Jetwash Images (Airliners.net)

Pane obriga avião do governador do Tocantins fazer pouso improvisado

O avião em que viajava o governador do Tocantins, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), teve de arremeter o pouso após um incidente ocorrido na noite de ontem (4), em Gurupi (230 km de Palmas - em destaque no mapa), no sul do Estado. A aeronave teve de abortar a descida logo após o início do procedimento por causa de pane na iluminação da pista.

Segundo um integrante da segurança do governador que estava no avião, e pediu para não se identificar, ao se aproximar da pista o piloto foi surpreendido pelo fato de as luzes terem sido apagadas. Ao menos 50 policiais civis e militares foram chamados pela segurança do Palácio Araguaia e chegaram ao aeroporto. Outro assessor de Gaguim disse que a funcionária responsável pelo aeroporto só foi localizada momentos depois do incidente. Enquanto isso, à espera da solução do problema, o piloto, por alguns minutos, teve de sobrevoar a área do aeroporto.

A aeronave pousou apenas após a improvisação de dois carros com faróis acesos na cabeceira da pista. Ninguém ficou ferido. Ainda conforme o membro da segurança do governador, duas horas antes do pouso outra equipe foi até o aeroporto e constatou que não havia nenhum problema com os equipamentos. A Secretaria de Comunicação informou que vai solicitar às polícias Civil e Federal investigação do caso.

A administração do aeroporto informou que houve um problema no sistema de energia e balizamento da pista, que foi solucionado em seguida, e o avião pousou com segurança.

Fonte: Cristiano Machado (Folha Online) - Mapa: Darlan P. de Campos (Wikipédia)

Companhia de aviação muda de nome

O presidente da transportadora aérea nigeriana “Virgin Nigeria Airways” anunciou, na quarta-feira, em conferência de imprensa, em Lagos, que a companhia vai mudar de nome, passando a chamar-se “Air Nigeria”.

Jimoh Ibrahim afirmou que a nova designação já registada na Comissão de Negócios em Abuja.

“A mudança de denominação era necessária para dar à empresa um cariz inteiramente local”, disse, adiantando:

“Tudo nesta companhia vai reflectir fielmente a cultura nigeriana para mostrar que a nação pode fazer a diferença”, afirmou.

Jimoh Ibrahim indicou que o primeiro avião ostentando a nova designação chega à Nigéria no final desta semana proveniente de França.

“Até 1 de Outubro, um mínimo, dez aviões entram em circulação. Os bons dias estão de regresso”, declarou.

Fonte: Jornal de Angola - Foto: Reuters

Detidos em NY são acusados de terrorismo

A polícia dos Estados Unidos acusou de terrorismo dois suspeitos detidos no sábado à noite no aeroporto JFK, de Nova York, quando tentavam embarcar para a Somália em voos separados.

Segundo as autoridades americanas, Mohamed Mahmood Alessa, de 20 anos, e Carlos Eduardo Almonte, de 24 anos, pretendiam se unir a um grupo militante na Somália com o objetivo de matar soldados americanos atuando no país africano.

Os Estados Unidos apoiam um governo de transição no país e, há algum tempo, o Pentágono suspeita de que seus soldados na Somália poderiam ser alvo de grupos militantes.

Os suspeitos, ambos de Nova Jérsei e, aparentemente, com cidadania americana, vinham sendo investigados há quatro anos e devem comparecer a um tribunal federal em Newark na segunda-feira.

Eles são acusados de conspiração para matar, mutilar e sequestrar pessoas fora dos Estados Unidos, quando se juntassem ao grupo al-Shabab, baseado na Somália e ligado à rede al-Qaeda. O grupo foi designado pelo governo americano como uma organização terrorista em 2008.

Um agente disfarçado do Departamento de Polícia de Nova York teria gravado conversas entre os dois em que eles teriam falado sobre matar americanos.

Preparação

Alega-se que Alessa e Almonte teriam assistido a imagens de ataques contra soldados americanos e atentados suicidas na internet e ouvido gravações de mensagens de Anwar al-Awlaki - um clérigo radical americano de ascendência iemenita ligado a uma série de atentados e complôs ao redor do mundo - em que ele promovia a guerra santa violenta e justificava a morte de civis.

A polícia acredita que os dois suspeitos planejaram a viagem para a Somália por vários meses, juntando milhares de dólares, praticando táticas de combate em campos de paintball e em jogos de realidade virtual e adquirindo equipamento e roupas para serem usados depois que eles se unissem ao al-Shabab.

O comissário de polícia de Nova York Raymond Kelly disse em um comunicado: "Também ficamos preocupados com o fato de que se eles não tivessem sido detectados e não tivessem alcançado suas aspirações internacionais, eles poderiam atacar em território doméstico, o que foi discutido como uma possibilidade neste caso".

O comentário, aparentemente, se refere a uma suposta conversa em que Alessa teria dito: "Vamos começar a matar por aqui se não conseguirmos fazê-lo por lá".

Os suspeitos foram detidos em Nova York depois de duas tentativas fracassadas de atentados contra os Estados Unidos nos últimos meses: a de explodir um carro bomba em Times Square, no mês passado, e a de explodir uma bomba no dia de Natal a bordo de um avião que seguia para Detroit.

Assista a reportagem (em inglês):



Fonte: BBC Brasil via O Globo

Avião da GOL aborta decolagem após choque com ave em Fernando de Noronha

O Boeing 737-300 da GOL que ia decolar do aeroporto de Fernando de Noronha, em Pernambuco, às 18h35 deste domingo (6), com destino a São Paulo (voo 1709), com escala no Recife, teve que abortar o procedimento de decolagem após uma ave se chocar em uma das turbinas do aparelho.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da companhia aérea, o choque aconteceu pouco antes da decolagem. Apesar do susto, ninguém se feriu. Após o choque, o avião foi encaminhado para manutenção e, em seguida, liberado para o voo.

Ao todo, 83 passageiros embarcaram às 20h e, de acordo com a assessoria da GOL, já chegaram a seus destinos. As 37 pessoas que desistiram do embarque terão que remarcar o voo. A empresa realiza voos diários para o arquipélago de Fernando de Noronha.

O choque com aves, ou bird strike como é conhecido tecnicamente, é bastante comum na aviação. Em geral, causa pequenos incidentes, mas algumas situações mais graves, como a amaragem no Rio Hudson, em Nova Iorque, em janeiro de 2009, também são registradas.

Fonte: JC Online

Africano que ingeriu cocaína morre durante voo e avião para no Recife

Segundo Polícia Federal, foram encontradas 104 cápsulas da droga.

Suspeita é que uma delas se rompeu.

Um africano de 32 anos morreu durante um voo entre a Argentina e a Alemanha. Ele passou mal e, por isso, o avião teve que fazer um pouso de emergência no Recife, na madrugada deste domingo (6). Dois médicos tentaram socorrê-lo no aeroporto da capital pernambucana, mas ele já estava sem vida.

Cápsulas de cocaína encontradas pela Polícia Federal

Segundo a Polícia Federal, durante perícia, foi constatado que o sul-africano havia ingerido 104 cápsulas de cocaína. Uma delas teria apresentado sinais de rompimento e isso pode ter causado a morte do passageiro. O resultado da análise que vai apontar a causa da morte deve ser encaminhado à PF, que deve investigar o envolvimento do estrangeiro com tráfico internacional de drogas.

A polícia informa que essa foi a quinta apreensão de entorpecentes feita pela corporação, neste ano, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre. Cinco estrangeiros foram presos.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/PF

Chávez anuncia pagamento por lote de aviões chineses K-8

Chávez informou que aprovou uma conta de US$ 82 milhões para pagar os aviões

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, informou hoje que aprovou uma conta de US$ 82 milhões para pagar parte dos 18 aviões K-8 para treino de pilotos que comprou da China.

O governo da Venezuela anunciou em 2008 a compra dos 18 aviões K-8 da China para utilizar no treino dos pilotos da Força Aérea nacional. "Trata-se de um avião de treino básico com capacidade para entrega de armamento, com bombas leves, foguetes e disparo de metralhadoras que cumpre com todos os requerimentos para a formação dos pilotos venezuelanos", disse em outubro de 2008 o general de aviação Luis Berroterán Acosta.

Em fevereiro, Chávez assinalou que além dos aviões de treino, comprará da um sistema de radares da China, no marco da política de modernização da Força Armada Nacional Bolivariana.

Nos últimos anos, o governo venezuelano comprou 24 aviões caça Suhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 da Rússia, por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.

Fonte: EFE via Terra - Foto: EFE

Pequeno avião bate em prédio de escritórios em Long Island

Um pequeno avião pegou fogo depois de se chocar, na tarde de sábado, com um prédio de escritórios, em Long Island, nos Estados Unidos, segundo a CNN. O piloto, que estava fazendo exercícios de pouso no Aeroporto de Islip MacArthur, foi levado para um hospital com graves queimaduras. Um passageiro também ficou ferido.

O avião Beechcraft B19 Sport 150, prefixo N1958W, só tinha lugar para duas pessoas. Há relatos de que uma pessoa que estava em terra foi atingida, mas a polícia local só confirmou que as duas que estavam a bordo da aeronave sofreram ferimentos. Dois escritórios do prédio atingido foram danificados. Segundo Richard Sottosanti, dono de um escritório próximo, o avião tocou uma rede de energia antes de cair. Ainda não se sabe as causas do acidente.

Fontes: O Globo / ASN - Fotos: Reprodução/CNN

Astronautas passarão um ano e meio trancados para simular ida a Marte

Voluntários ficarão isolados por 520 dias.

Operação russa quer testar tolerância da equipe em voo a outro planeta.




Uma equipe de pesquisadores vai passar quase um ano e meio trancada em uma cápsula sem janelas para simular uma expedição a Marte.

Clique aqui e veja imagens do lugar onde os astronautas ficarão isolados

A simulação, que começou nesta quinta-feira (3) em Moscou, na Rússia, manterá seis voluntários isolados do mundo durante 520 dias e servirá para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo interplanetário.

O experimento simula uma viagem de 250 dias a Marte, com 30 dias de explorações na superfície e outros 240 dias de viagem de volta.

Os nomes que comporiam a tripulação que faria parte do experimento de 520 dias foram divulgados em maio. São eles: o francês Romain Charles, 31; os russos Sukhrob Rustamovich Kamolov, 37, Alexey Sergevich Sitev, 38 e Alexandr Egorovich Smoleevskiy, 32; o ítalo-colombiano Diego Urbina, 27 e o chinês Yue Wang, 27.

Durante o experimento, eles não vão enfrentar a falta de gravidade, mas terão rotina dura: viverão e trabalharão como astronautas em uma viagem interplanetária. Praticarão exercícios diariamente e terão duas folgas por semana, exceto quando houver simulações de situações de emergência.

Além disso, uma das atribuições dos astronautas será a prática de video games regularmente, com um propósito sério: os resultados dos jogos ajudarão a desenvolver "parceiros eletrônicos" computadorizados para apoiar equipes em futuras missões espaciais de longa duração.

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico

A saúde e o estado psicológico dos voluntários serão monitoradas o tempo inteiro.

"Comecem o experimento", ordenou Igor Ushakov, diretor do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia nesta quinta, local em que se encontra o simulador de nave espacial.

"Às ordens", respondeu entusiasticamente o comandante dos "viajantes interplanetários", o russo Alexey Sitev. Em seguida, os seis voluntários entraram no simulador, cujas portas foram fechadas.

A tripulação foi autorizada a levar para o simulador alguns itens pessoais e serem abastecidos com livros, filmes e laptops.

Participantes do experimento posam para foto antes de entrar no simulador em que ficarão trancados por mais de um ano

Outras experiências

Em novembro de 2007, foi realizado um primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado eles terminaram uma simulação de voo ao Planeta Vermelho de 105 dias.

Todos eles compartilharão durante um ano e pouco mais de cinco meses os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos, que constituem o simulador.

Na fase "marciana" do experimento, será usado um simulador da superfície do Planeta Vermelho, de 1,2 mil metros cúbicos, ao qual sairão devidamente vestidos os participantes do experimento.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 este ambicioso projeto, ao qual se uniu posteriormente a China e no qual também colaboram outros países, como os Estados Unidos.

Fonte: G1 (com informações da EFE, da BBC e do Globo Notícia) - Foto: Reuters