As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados.
Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
A Força Aérea Portuguesa recebe hoje a primeira de 12 aeronaves C-295 compradas a Espanha e que vão substituir os antigos aviocar.
O ministro da Defesa e o chefe de Estado-Maior da Força Aérea deslocam-se pessoalmente a Madrid para receber o primeiro avião de transporte táctico. O negócio de aquisição está avaliado em 275 milhões de euros e está previsto na lei de programação militar.
Até final do ano vão chegar mais duas aeronaves, em 2009 a Força Aérea recebe mais sete e em 2010 os restantes dois aparelhos. O contrato de aquisição vale 275 milhões de euros e inclui todos os equipamentos, produtos e serviços associados.
Este contrato com o consórcio espanhol EADS foi assinado em Fevereiro de 2006 pelo então ministro da Defesa Luís Amado. O negócio inclui a construção da fuselagem da aeronave na OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal em Alverca e já se encontra em plena execução.
Das 12 aeronaves compradas, sete vão estar configuradas para transporte táctico e as restantes para vigilância e patrulha marítima.
Com capacidade para 71 tropas equipados e 9 250 quilos de carga, estes aviões representam um aumento de capacidade face ao seu antecessor, o aviocar C-212. A aeronave c-295 é operada actualmente por onze Forças Áreas em todo o mundo.
Nesta deslocação, Nuno Severiano Teixeira, vai manter uma reunião bilateral com a ministra da Defesa Espanhola, Carmen Chacón, que também vai estar presente na cerimónia de entrega da aeronave.
Passaredo vai investir US$ 75 mi até ano que vem e projeta participação de 0,7% do mercado nacional
A Passaredo Linha Aéreas, de Ribeirão Preto, anunciou ontem, durante a apresentação da nova identidade visual da empresa, investimento de US$ 75 milhões na aviação regional. Até o final do ano que vem, a frota da companhia deve saltar de seis para 11 aeronaves e a capacidade de passageiros anual deve subir de 200 mil para 480 mil usuários. Com a medida, a participação nacional da Passaredo, hoje calculada em 0,2%, deve chegar em 2009 a cerca de 0,7% do mercado.
Um contrato de arrendamento operacional permitirá que dois jatos ERJ 145 (capacidade para 50 passageiros), da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), já comecem a operar a partir de maio. No segundo semestre do ano que vem outros três jatos do mesmo modelo serão adquiridos também pelo sistema de leasing. O comandante José Luiz Felício Filho, presidente da Passaredo, disse não temer a atual crise financeira mundial, pois o projeto de expansão tem sido feito com cautela. “A empresa se preparou desde o início do ano, chegamos a refazer o plano por conta da alta do dólar, inclusive com cenários piores, e o modelo se mostrou viável”, disse..
Este ano, a empresa já havia triplicado a frota inicial, chegando a seis aeronaves bimotor EMB-120, cuja capacidade é de 30 passageiros cada. As aquisições garantiram alta de 110% no número de passageiro da empresa em outubro em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) —o índice teve queda de 3,9% na média nacional.
Para Felício Filho, a explicação para o bom momento é resultado das novas políticas governamentais para desenvolver o transporte aéreo regional. “A Passaredo cresceu mais por atender regionalmente cidades que antes tinham que fazer conexão em São Paulo, e agora tem a opção de fazer vôos diretos”, afirmou.
Ecoturismo é aposta da empresa
O Ecoturismo será a próxima aposta da Passaredo. De acordo com José Luiz Felício Filho, presidente da companhia, a idéia é aproveitar nichos de mercado que ainda não estão superexplorados. “Não poderia colocar uma linha para Porto Seguro, mas a Chapada Diamantina e outros pontos de turismo de aventura são viáveis. Temos equipamento perfeito para o ecoturismo, que tem uma demanda menor de passageiros", disse. O comandante afirmou que a disponibilidade para a Chapada Diamantina já existe a partir de janeiro, mas o vôo vai depender da Bahia Tur, empresa com quem está sendo negociada a rota. Quanto aos demais fretamentos, Felício Filho afirmou que hoje a demanda é mais corporativa que turística. “Fretamentos têm saído mais para grupos específicos: empresas, times de futebol, bandas musicais etc”, afirmou o comandante. (DC)
CRESCIMENTO
19 é o total de vôos diários com saída de Ribeirão pela Passaredo
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou hoje que a companhia reduziu 10 vôos por dia na rota entre São Paulo e Rio de Janeiro por conta da integração das malhas da companhia com as da Varig. Em teleconferência para comentar os resultados financeiros do terceiro trimestre, o executivo explicou que agora o grupo mantém vôos a cada meia hora entre as duas cidades.
O executivo ressaltou ainda que a otimização dos vôos permitiu a criação de novas rotas entre cidades previamente não conectadas, como partidas do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para Londrina e para Caxias do Sul (RS). A empresa também aumentou a freqüência de vôos entre destinos considerados de alta demanda como Congonhas/Vitória; Galeão, no Rio, a Brasília; e Confins, em Belo Horizonte, a Curitiba.
A diretora-financeira e de Relações com Investidores da empresa, Anna Cecília Bettencourt, ressaltou que o desempenho da empresa em outubro ainda não reflete a nova malha, mas a expectativa é de uma melhora na taxa de ocupação já a partir de novembro por conta das mudanças realizadas na malha.
A previsão da empresa é de que a integração das malhas da Varig e da Gol deverá contribuir para que a empresa eleve sua taxa de ocupação média no quarto trimestre de 2008 para uma faixa de 63%, ante 60% mantida entre julho e setembro.
O presidente da Gol afirmou ainda que a projeção de crescimento de 6% na demanda doméstica em 2009 leva em consideração o atual cenário econômico e que se houver mudanças estruturais importantes nesse panorama, a companhia poderá fazer uma revisão na estimativa de resultados.
O executivo destacou ainda que a companhia está promovendo uma melhoria dos serviços de bordo, principalmente, dos vôos de maior duração, além de ter ampliado o programa de fidelidade da Varig também para os usuários da Gol, ações que devem aumentar a atratividade dos serviços oferecidos pela empresa.
Varig
A Gol espera alcançar integralmente as sinergias decorrentes da integração com a Varig no quarto trimestre do ano que vem. A partir de então, o grupo estima ter economias de custos ao redor de R$ 180 milhões por ano graças à integração das malhas de vôos e dos serviços.
Das sinergias previstas pela combinação das atividades de Gol e Varig, a maior parte, ou R$ 105 milhões anuais, virá da integração das malhas de vôos. Outros R$ 55 milhões serão possíveis pela união dos estoques e dos serviços das duas marcas. Além disso, R$ 20 milhões serão economizados na área de tecnologia da informação.
Um homem ficou gravemente ferido na queda de um pequeno avião em uma fazenda na costa oriental de Falcón, a uns dois quilômetros da rodovia nacional Morón-Coro, que liga Los Indios a Caracas, na Venezuela, no último domingo (16).
O acidente aconteceu por volta das 6:30 da manhã (hora local) quando os moradores da região escutaram uma explosão no interior de Guaremal na fazenda onde o avião caiu.
Lisandro Rodríguez, da Proteção Civil do Município de Silva, informou que trabalhadores rurais conseguiram resgatar vivo Jorge Luis Enrique Villabal, 36 anos, de nacionalidade venezuelana, que era o piloto da aeronave.
Villabal relatou aos salva-vidas que "um colombiano o teria sequestrado em Maracaibo e ele estava pilotando a aeronave e assim decidiu aterrissar em qualquer lugar", disse un testigo.
Na aeronave, que ficou calcinada em sua totalidade, não foi possível visualizar o prefixo para sua identificação, mas aparentemente é um Beechcraft.
Do sequestrador de origem colombiana não foi capaz de se saber alguma coisa, como se ele morreu durante a manobra de aterragem, porque o fogo destruiu tudo em seu caminho. As autoridades esperam para realizar a perícia e determinar se havia ou não um segundo passageiro.
Jorge Luis Enrique Villabal, foi tratado pelos médicos do CDI Boca de Aroa e transferidos no período da tarde, em condições delicadas, para o hospital Príncipe de Carabobo Lara, uma vez que tem queimaduras em 70% do seu corpo.
Cerca de 40 pessoas se reuniram no Aeroporto Tom Jobim.
Eles usaram faixas e cartazes para criticar Cabral.
Cerca de 40 funcionários da Infraero fizeram um protesto, na manhã desta terça-feira (18), no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, subúrbio do Rio.
A manifestação é contra a privatização do aeroporto e a possível demissão de 600 funcionários, o que representa 50% do efetivo que trabalha no Galeão.
Com faixas e cartazes, eles criticaram o governador Sérgio Cabral, que defende o projeto.
Os funcionários acreditam que, com a privatização, alguns serviços como o uso de carrinhos de bagagem e a limpeza do local passem a ser cobrados aos passageiros. No dia 26 de setembro, a Infraero já tinha protestado contra a privatização.
Os pilotos das companhias aéreas britânicas ameaçam entrar em greve em protesto contra a decisão de transformar o pessoal aéreo no primeiro a receber as polêmicas carteiras de identidade que o Governo trabalhista quer introduzir no Reino Unido.
A Associação de Pilotos de Companhias Aéreas Britânicas, que representa 10 mil pilotos e engenheiros de vôo, se nega a transformar seus membros em "porquinhos-da-índia" desse projeto, que desperta uma forte oposição no Reino Unido, informou hoje o jornal "The Independent".
O Ministério do Interior afirma que as carteiras de identidade servirão para melhorar a segurança nos aeroportos britânicos, e facilitarão a concessão de permissões de trabalho a seus titulares.
O Governo publicará nesta sexta-feira uma norma que obrigará o pessoal de vôo que trabalha nos aeroportos de Manchester e London City a aceitar as carteiras de identidade como condição para receber passes de segurança.
A partir de 2010, as autoridades querem introduzir as carteiras de identidade para todos os jovens britânicos.
O secretário-geral da Associação de Pilotos de Companhias Aéreas Britânicas, Jim McAuslan, anunciou que entrará em contato com os membros desse sindicato sobra a possibilidade de entrar em greve caso o Governo insista em levar seu projeto adiante.
"Pode ser que optemos pela greve. Queremos que o Governo analise obrigatoriedade em seu projeto. No começo foi dito que as carteiras de identidade seriam voluntárias, mas parece que quem não a aceitar não obterá permissão para voar", disse McAuslan.
A Associação Britânica de Transporte Aéreo, que representa as principais companhias aéreas do país, qualificou o plano do Governo como uma "duvidosa iniciativa de relações públicas que não apresenta benefícios reais".
Sambista foi xingado de macaco, acusa Adriana Bombom.
Companhia diz que está investigando incidente entre tripulação e artistas.
Dudu Nobre e Adriana Bombom dizem que sofreram preconceito em vôo vindo de Nova York
Na viagem de volta dos Estados Unidos, o sambista Dudu Nobre e sua mulher, Adriana Bombom, aterrissaram na delegacia da Polícia Federal, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
O casal desembarcou na noite de segunda-feira (17) fazendo queixa de agressão e racismo, sofridos, supostamente, num vôo da American Airlines.
Segundo Adriana, um comissário teria chamado seu marido de macaco no desembarque; e ainda, numa discussão, o tripulante teria cravado uma caneta no ombro de Júnior, produtor de Dudu Nobre.
A assessoria da American Ailines informou que só tomou conhecimento do incidente na manhã desta terça-feira (18). A empresa está averiguando o que ocorreu no vôo 951 entre a tripulação e os passageiros.
Problemas durante todo o vôo
Rainha de bateria da Portela, Adriana contou que desde o início da vôo, que partiu de Nova York, ela teria sido alvo do preconceito da tripulação.A comissária da primeira classe teria debochado que teve dificuldades para abrir a porta do banheiro do avião.
“Desde o início eles estavam de implicância. Durante todo o vôo, essa mulher me perturbou. Mas não quis fazer alarde para não criar confusão. Fui levando. Quando o avião pousou em São Paulo, demoramos um pouco a descer, porque eu estava calçando o sapato das crianças. Aí, a mulher me chamou de estúpida, em inglês. Dudu ouviu e resolveu comprar minha briga”, contou a passista.
Segundo Adriana, houve discussão e um comissário, que ela identificou como sendo um chileno chamado Carlos, começou a imitar macaco e a xingar Dudu Nobre.
“Houve briga, mas o Dudu evitou bater no cara para não perder a razão. Eles ficaram discutindo e aí surgiu o piloto e co-piloto. Nessa confusão toda, o tal comissário pegou uma caneta e enfiou no braço do Júnior. Ele queria acertar o pescoço do Júnior, mas não conseguiu”, disse Adriana, contando que, para não perder o vôo de conexão para o Rio, decidiram registrar o caso no aeroporto Tom Jobim.
Comissário teria agredido produtor
Júnior, que teve a camisa rasgada e o ombro machucado, foi encaminhado para fazer exame de corpo de delito. Adriana disse que, segundo ouviu de brasileiros que trabalham na American Airline, o comissário envolvido no caso já teria sido demitido depois de reclamações de passageiros.
“Não dá para dizer que não vou mais viajar pela American. A companhia não tem culpa. Mas deveria dar uma formação melhor para os funcionários, principalmente para quem tem de lidar com o público. Nunca passei por isso na minha vida. Fiquei muito triste. A gente sai do país da gente, gasta no país deles e ainda é esculachado desse jeito. Isso é um absurdo”, reclamou Bombom.
O casal passou duas semanas nos Estados Unidos. Dudu Nobre fez apresentações em Miami e Nova York, enquanto Bombom passeou com as filhas na Disney.
Laudo do IC sobre acidente foi entregue na tarde desta segunda.
Inquérito deve chegar perto de 17 mil páginas, segundo polícia.
A Polícia Civil de São Paulo deverá concluir até a próxima semana o inquérito sobre o acidente envolvendo um Airbus A320 da TAM que deixou 199 mortos em julho de 2007. Na tarde desta segunda-feira (17), o laudo do Instituto de Criminalística (IC) foi entregue ao delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa, titular do 15º Distrito Policial, que preside o inquérito.
“O laudo é a última peça que falta para fechar esse quebra-cabeça”, disse o delegado. O inquérito tem, até agora, aproximadamente 13.600 páginas. Somando com o laudo do IC, o número de páginas deve chegar perto de 17 mil.
O delegado não divulgou detalhes sobre a investigação, mas afirmou que haverá indiciados. “Há um consenso de que o crime foi o de atentado contra a segurança do transporte aéreo.” Ele afirmou que acredita que os indiciados poderão, caso condenados, cumprir penas de, no máximo, seis anos de prisão.
Laudo do IC
Dez pessoas podem ser denunciadas à Justiça como responsáveis pelo acidente, segundo o promotor responsável pela investigação, Mário Luiz Sarrubo. Devem ser responsabilizados funcionários da Infraero, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da TAM, de acordo com o promotor.
Como o laudo de perícia do Instituto de Criminalística foi concluído neste mês, o delegado Antônio Carlos Barbosa deve enviar o inquérito ao Ministério Público nos próximos dias, para que Sarrubo envie o documento de acusação formal à Justiça.
A Infraero informou na sexta-feira (14) que não iria se pronunciar até receber oficialmente o laudo. A assessoria de imprensa da TAM disse na mesma data que "não tem ciência do laudo e não vai comentar investigações em andamento". A Anac informou, por sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar por não ter sido notificada oficialmente.
Sarrubo vê falhas da TAM, no treinamento de funcionários, da Infraero, em liberar a pista em condições inseguras e da Anac, na fiscalização do aeroporto. Segundo a Promotoria, a Anac deveria ter seguido norma do órgão que proíbe pousos de aviões com freios inoperantes. O freio reverso do Airbus A320 não estava funcionando, conforme apontou a perícia.
Da mesma maneira, a TAM deveria ter treinado os funcionários para pousos com os reversores inoperantes e a Infraero deveria ter proibido que o vôo 3054 pousasse em Congonhas por falta de segurança na pista, segundo Sarrubo. A chuva do dia agravou o risco do pouso.
"Nós temos aí a não observância de algumas normas internacionais de segurança", afirmou o promotor ao G1 na sexta-feira (14). O promotor quer denunciar os envolvidos pelo crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo.
A Azul alterou sua encomenda à Embraer para ter mais aviões adequados à operação no Santos Dumont, aeroporto carioca que tem duas das pistas mais curtas do mundo. A companhia aérea novata, que inicialmente compraria apenas jatos do modelo 195, incluiu no seu pedido aviões do modelo 190, ligeiramente menores.
Se fosse hoje, a empresa não poderia operar no Santos Dumont porque o aeroporto está restrito para vôos a Congonhas, em São Paulo, e uso de avião turboélice. A limitação foi criada para estimular o uso do Galeão, mas não tem fundamentos técnicos. A Azul, que fará seu primeiro vôo comercial em 15 de dezembro, conta com a abertura do aeroporto em breve, uma vez que a própria Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é contra as atuais limitações. Nesta semana, a Anac abre uma consulta pública sobre o assunto.
" A possibilidade de usar o 190 só surgiu depois que o Santos Dumont entrou na equação " , diz Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da empresa. Segundo ele, a Azul não planejava voar no aeroporto carioca quando foi criada, em março. A perspectiva só mudou em meados deste ano quando o governo acenou com a possibilidade de abrir completamente o local.
Com plano de servir 22 cidades a partir do aeroporto central do Rio de Janeiro, a Azul fez os cálculos e concluiu que teria limitações para usar o Embraer 195. Como as pistas do Santos Dumont são curtas - a maior mede 1.323 metros, contra 3.180 metros da menor pista do Galeão, por exemplo -, há restrição técnica quanto ao peso dos aviões. Para adequar o 195, a Azul teria que voar com parte das 118 poltronas vazias ou fazer apenas vôos curtos, em que os jatos podem decolar com menos combustível e, portanto, mais leves.
Já com o modelo 190, que transportará até 106 passageiros, a Azul poderá vender todos os assentos e também partir do Rio para destinos mais longínquos, como algumas capitais nordestinas. A possibilidade de fazer vôos mais longos pode ser uma vantagem competitiva, à medida que empresas como TAM e Gol, cujos aviões levam mais de 140 pessoas, teriam dificuldades de fazer os mesmos trajetos devido ao peso dos jatos.
Até o fim de 2009, a Azul terá dez aviões 190 e mais seis jatos 195, num total de 16. A Azul já tem dois aviões 190 que alugou da americana JetBlue e receberá sete aeronaves novas até janeiro, sendo cinco 195 e dois 190. " Não deu tempo de converter esses 195 em 190 porque já estavam sendo fabricados " , diz Miguel Dau, vice-presidente de operações da Azul. A aérea tem 40 pedidos firmes e mais 36 opções com a Embraer.
Por ter localização privilegiada na capital carioca, o Santos Dumont é tão atraente quanto Congonhas. Segundo Alexandre Gomes de Barros, diretor da Anac, a agência também vai levar à consulta pública uma regra para distribuir novos horários de vôo no aeroporto. Com a perspectiva de sua abertura completa, TAM e Gol já pediram mais espaço e empresas como a WebJet, cuja sede é no Rio, também têm interesse em crescer no local.
Imprensa revelou que a aeronave era um avião comercial.
Sobrevivente caminhou 2 km do local do acidente até a costa da ilha.
Sete pessoas morreram e uma sobreviveu na queda de um avião em uma ilha da costa oeste do Canadá, informaram as autoridades locais nesta segunda-feira (17).
A aeronave Grumman Goose transportava oito passageiros quando caiu em Thormanby, pequenha ilha 50 km ao noroeste de Vancouver, segundo o major Mitch Leenders, do centro de coordenação de resgates.
Leenders informou que o sobrevivente caminhou quase dois quilômetros do local do acidente até a costa da ilha, onde foi encontrado por um barco da Guarda Costeira.
A imprensa revelou que a aeronave era um avião comercial da companhia Pacific Coastal que transportava funcionários de um projeto hidrelétrico em uma costa remota da província canadense de Columbia Britânica.
Fonte: France Presse - Foto: Jonathan Hayward (The Canadian Press)
Restos mortais dos tripulantes já estão no IML da Capital. Peritos iniciaram investigações da queda do helicóptero
Os restos mortais dos três tripulantes do helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), que caiu no Município de Icapuí (a 202Km de Fortaleza), na tarde de sexta-feira, já estão no Instituto Médico Legal da Capital e serão submetidos a exames periciais, incluindo o de DNA para a comprovação oficial das identidades. Durante a madrugada, oficiais da Aeronáutica solicitaram da Polícia Civil a expedição de guias cadavéricas e identificaram os mortos.
Conforme o chefe da Unidade Policial de Icapuí, inspetor Raimundo Moreira da Silva, os mortos no acidente aeronáutico foram: Leonardo Lourenço Barbosa, 25 (tenente); Lamberto Morais Ferreira, 46 (suboficial) e Ulisses Nogueira Rego, 26 (tenente). Eles pertenciam ao Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Belém (PA), e participavam dos exercícios de guerra simulada - a ´Operação Cruzeiro do Sul IV´ - no Ceará e Rio Grande do Norte.
Os restos mortais dos três tripulantes - que morreram carbonizados - foram recolhidos no local do desastre, na comunidade de Berimbau, por volta de uma hora da madrugada de sábado. A princípio, seriam levados para o Núcleo de Ciências Forenses de Quixeramobim, mas, pela necessidades de exames mais apurados, o Comando da Base Aérea de Fortaleza solicitou que os restos mortais fossem encaminhados ao Instituto Médico Legal da Capital. Peritos da Aeronáutica acompanham o trabalho de necropsia realizado pelos médicos legistas do IML.
Feridos
Dos três tripulantes que sobreviveram ao desastre com o helicóptero, somente um permanece no Instituto Doutor José Frota. Um deles, o oficial Fábio Marinho Freire, teve ferimentos leves e está sendo acompanhado pela equipe médica da própria Base Aérea. O sargento Ernesto Francisco Barreta Júnior, 38, sofreu queimaduras e deu entrada no IJF com suspeita de trauma na bacia. Outro ferido grave, o sargento André Luiz Barbosa, 38, foi transferido para um hospital particular da Capital.
Ontem, dois helicópteros da FAB pousaram na cidade de Icapuí com oficiais da Aeronáutica. São peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que serão os responsáveis pela apuração das causas do acidente.
Durante toda a madrugada, o local onde o helicóptero caiu permaneceu isolado por soldados da Base Aérea de Fortaleza. Pela manhã, os peritos fizeram medições, fotografaram e filmaram a cena do desastre e recolheram todas as peças que sobraram da aeronave. Apenas um pedaço da cauda estava intacto. A fuselagem ficou completamente destruída por conta do incêndio que atingiu a aeronave, causando a morte de três dos seis ocupantes.
Decisão da juíza do 2º Juizado Especial Cível de Brasília condenou a Tam Linhas Aéreas a indenizar, a título de danos morais, um casal de passageiros que vivenciou vários aborrecimentos por não conseguir embarcar em virtude de "overbooking" - quando a companhia aérea vende mais bilhete do que o número de assentos na aeronave. Cada um irá receber R$ 2 mil a título de danos morais.
Segundo os autores, o casal contratou os serviços da TAM para voar no trecho Brasília/João Pessoa, no dia 15 de dezembro de 2007, às 10h10. No entanto, em virtude de overbooking, somente conseguiram embarcar às 21h15 do mesmo dia, num vôo que fez conexão em Recife. De lá, tiveram que pegar outra aeronave para João Pessoa (PB) às 3h10 da madrugada. Essa confusão, segundo eles, retardou o início das férias em mais de 19h em relação ao horário inicialmente programado, causando graves aborrecimentos.
Nos documentos de contestação, a empresa diz que a alteração dos horários dos vôos ocorreu em virtude de intenso tráfego aéreo e pelo remanejamento da malha aérea determinado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), o que afastaria a responsabilidade da companhia aérea. Disse que não houve dano moral, já que o casal usufruiu dos serviços de hotel no dia da viagem.
Ao decidir a causa, a julgadora afirmou que o pedido de reparação por dano moral deve ser analisado, precipuamente, sob a ótica do texto constitucional, pois nele estão reunidas as inviolabilidades que o constituinte achou por bem proteger, assegurando a possiblidade de indenização pelo dano experimentado pela vítima. No entanto, não devem ser descartadas as normas infraconstitucionais, como o Código de Defesa do Consumidor (CDC), já que estão presentes as figuras do consumidor e do fornecedor, sem prejuízo da incidência de outras regras oriundas do Código Civil ou de outros diplomas legais.
Quanto ao dever de indenizar, entende a magistrada que ele existe, já que houve má prestação dos serviços de transporte aéreo (transportadora não respeitou os horários e itinerários previamente contratados), o que contrariou o art. 737 do Código Civil. A responsabilidade da companhia aérea é objetiva, nos termos da Constituição Federal (art. 37) e do Código de Defesa do Consumidor (art. 22). "No caso dos autos, restaram incontroversos o atraso e a mudança de itinerário do vôo que levariam os autores à cidade de João Pessoa, local escolhido pelo casal para passar as férias na companhia dos três filhos", relata.
Por fim, sustenta que o lapso temporal em que os autores estiveram à disposição da TAM (19 horas), ultrapassou os limites do aceitável, a ponto de interferir na rotina familiar. "Acresça-se a isso, o fato de o casal viajar em companhia dos filhos, o que traz mais motivos de preocupações e os coloca em situação de elevada vulnerabilidade ante o descaso e as informações desencontradas da companhia aérea", conclui. Da decisão, cabe recurso.
Aeronave a álcool estará no evento que ocorre em paralelo com a 1ª Conferência Internacional sobre biocombustíveis
A Embraer mostrará a aeronave Ipanema movida a álcool na Exposição Internacional sobre Biocombustíveis, que acontece no Hotel Hyatt, em São Paulo, entre os dias 17 e 21 de novembro. Paralelamente ao evento, ocorrerá a primeira Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, cujo tema será "Os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável".
"A Embraer acredita que o crescimento da indústria da aviação passará pela utilização dos biocombustíveis sustentáveis, a médio-longo prazo", disse Satoshi Yokota, Vice-Presidente Executivo de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Tecnológico da Embraer. "É por isso que a Empresa investe em pesquisa e desenvolvimento de produtos ambientalmente eficientes, incluindo os biocombustíveis. O Ipanema é uma prova disso, sendo o primeiro avião no mundo produzido em série certificado para voar com álcool."
Com o objetivo de contribuir para a discussão internacional sobre os desafios e oportunidades apresentados pelos biocombustíveis, o evento contará com a participação de representantes de governos, entidades internacionais, parlamentares, comunidade científica e acadêmica, iniciativa privada, sociedade civil e Organizações Não-Governamentais (ONG), entre outros.
Líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 75% de participação, o Ipanema é fabricado pela Embraer e comercializado pela Neiva, subsidiária integral da Embraer localizada no município de Botucatu, no interior do Estado de São Paulo. Em 35 anos de produção ininterrupta, mais de mil unidades foram entregues.
O Ipanema é utilizado na aplicação e pulverização de defensivos agrícolas, e também pode ser usado no combate a incêndios, reboque de planadores, entre outras aplicações. Originalmente movido à gasolina, o Ipanema é a primeira aeronave do mundo fabricada em série certificada para voar com álcool combustível. Desde 2005, foram entregues 54 aeronaves a álcool e 170 kits de conversão, totalizando uma frota de 224 aviões voando no Brasil com este tipo de combustível, que é de duas a três vezes mais barato que a gasolina de aviação. O álcool combustível melhora o desempenho geral do avião e reduz os custos de operação e manutenção, além de apresentar impacto consideravelmente menor sobre o meio ambiente.
Esse projeto é uma das práticas implementadas pela Embraer nos últimos anos para mitigar a emissão de gases que causam o efeito estufa e outros problemas ambientais. Nesse sentido, a Embraer foi a primeira empresa do setor aeronáutico no mundo a conquistar a certificação internacional ISO 14001, que é um atestado das corretas práticas ambientais.
Perfil - A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. - NYSE: ERJ; Bovespa: EMBR3) é uma Empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 110 assentos que tem 36 anos de experiência em projeto, desenvolvimento, fabricação, venda e suporte pós-vendas de aeronaves destinadas aos mercados globais de aviação Comercial, Executiva, e de Defesa e Governo. Sediada em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Embraer mantém escritórios e bases de serviços ao cliente nos Estados Unidos, França, Portugal, China e Cingapura. A Embraer está entre os principais exportadores brasileiros. Em 31 de março de 2006, a Embraer contava com 17.144 empregados e sua carteira de pedidos firmes totalizava US$ 21,6 bilhões. Site: www.embraer.com.br
Eram aproximadamente 16h15 quando os moradores da comunidade de Berimbau ouviram um barulho forte e diferente que vinha do céu. Era o helicóptero da FAB que despencava no ar. Segundo o relato de testemunhas, provavelmente a aeronave apresentou uma pane e o piloto tentou fazer um pouso de emergência, mas o helicóptero entrou em ´parafuso´, girando sem controle e perdendo altura, até cair num descampado.
Tripulante ferido: por volta das 19h30, o primeiro ferido chegou a Fortaleza num helicóptero da Ciopaer. Era o sargento Ernesto, que sofreu traumas e queimaduras
Em seguida, o fogo tomou conta do aparelho. O piloto, tenente-aviador Fábio Marinho, contou no hospital de Icapuí que ainda teve tempo de pular da aeronave. Quando o helicóptero já estava no solo, ele conseguiu resgatar ainda dois colegas de farda, os sargentos Barbosa e Barreta. Os outros três militares não tiveram a mesma sorte. Presos pelos cintos de segurança, foram envolvidos pelo fogo e morreram carbonizados.
O que restou do helicóptero foi apenas uma parte da cauda, que se desprendeu do restante do aparelho no momento da queda. A fuselagem, porém, virou cinzas, assim como praticamente os corpos dos três militares. Somente hoje a Perícia deverá autorizar a retirada dos restos mortais do local.
Socorro
O chefe da unidade policial de Icapuí, inspetor Moreira, informou que, tão logo a notícia sobre a queda do helicóptero se espalhou na cidade, uma patrulha do destacamento da PM, comandada pelo cabo Lins, se dirigiu ao local. Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar, do quartel de Aracati, e duas ambulâncias do Samu foram imediatamente deslocadas até a comunidade de Berimbau. “Infelizmente, temos a notícia de que três corpos estão carbonizados no local da queda do helicóptero”, disse Moreira ainda à tarde.
Os moradores de Berimbau disseram aos repórteres do Diário do Nordeste , que, nos últimos dias, muitos aviões e helicópteros sobrevoavam a área, em vôos muito baixos, deixando a população assustada.
Por sorte, segundo eles, o helicóptero se espatifou numa área cercada por cajueiros e carnaúbas, mas as casas mais próximas ficam a cerca de 500 metros dali. ´Por pouco não aconteceu uma tragédia ainda maior”, disse uma moradora ainda nervosa.
Até a noite passada, dezenas de curiosos permaneciam em volta do local onde o helicóptero caiu. Militares da Base Aérea de Fortaleza chegaram a Icapuí, no começo da noite passada, e isolaram a área.
Avião
O penúltimo acidente aéreo neste Estado ocorreu na noite de 9 de abril passado, quando o bimotor de prefixo PT-RBS, pertencente à empresa Ceará Táxi Aéreo, caiu na Serra do Carrasco, entre os Municípios de Novo Oriente e São José do Tapuio, na divisa entre o Ceará e o Piauí. Os dois tripulantes da aeronave, identificados como Fernando Antônio Chagas Abreu, 50 (piloto); e Augusto César Nóbrega, 51 (co-piloto), tiveram morte imediata.
O avião de sensoriamento remoto R99-B do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia) será acionado a cruzar os céus da floresta em busca de um alvo inédito: 39 grupos de índios isolados que supostamente vivem no território, segundo indícios registrados pela Funai (Fundação Nacional do Índio).
Não há estimativa oficial sobre o número de índios que vivem em condição semelhante aos que foram fotografados no Acre, próximo da fronteira com o Peru, ainda não contatados. As imagens dos indígenas correram o mundo em maio.
A prioridade do serviço de sensoriamento remoto será a confirmação da existência de índios isolados no noroeste do Mato Grosso.
Pressionada por madeireiros e pela atividade agropecuária, a região é uma das frentes de desmatamento da Amazônia. Reúne cinco registros de grupos índios isolados, cuja sobrevivência estaria ameaçada.
"A situação ali é de emergência", diz Márcio Meira, presidente da Funai, que negocia o uso do avião sensor como o mais moderno instrumento dos sertanistas.
Dotado de radar capaz de rastrear pessoas pela temperatura do corpo a uma grande distância, o avião se ajusta à perfeição à política adotada mais recentemente em relação aos índios isolados: de mantê-los isolados, sem contato com a sociedade. Até aqui, o trabalho de verificação dos indícios era feita basicamente por meio de caminhadas na mata.
Na mesma região declarada prioritária pela Funai, a fundação começa a notificar fazendeiros a parar a exploração de madeira e minérios e a não expandir a produção agropecuária em decorrência da confirmação da existência de um grupo, os piripkura, de apenas dois índios isolados.
Portaria
As medidas estão previstas em portaria editada há um mês e meio e que restringe o uso de uma área de 242,5 mil hectares - pouco mais de uma vez e meia a cidade de São Paulo- nos municípios de Colniza e Rondolândia, identificado como território dos piripkura.
A situação é delicada, e funcionários da Funai aguardam a chegada da Polícia Federal ao local para levar as notificações aos fazendeiros. Colniza é o quinto município na lista dos que mais desmataram a Amazônia no ano passado. Pouco antes, a região foi alvo da Operação Curupira, da PF, que investigou esquema de extração ilegal de madeira.
O contato com os piripkuras aconteceu no ano passado, mais de 20 anos depois da primeira vez em que integrantes do grupo teriam sido avistados. Supostamente apenas dois homens do grupo sobreviveram: Tikun e Mondeí.
Demora
Parte dos registros em estudo pela Funai também tem mais de uma década. A confirmação dos indícios costuma levar muito tempo. A etapa seguinte à localização -o conhecimento do grupo, até as preliminares do processo de demarcação do território indígena- consome entre dois anos e três anos e meio.
Embora a prioridade da Funai seja confirmar a existência de cinco supostos grupos de índios isolados no Mato Grosso, o número maior de registros em estudo aparece nos Estados do Amazonas e do Pará. Eles têm, respectivamente, 16 e 8 registros, parte deles dentro de territórios indígenas.
As terras indígenas já regularizadas somam o equivalente a 12% do território nacional. A Funai planeja demarcar mais 127 áreas, segundo previsão do programa de proteção dos povos indígenas.
Em Natal, no Rio Grande do Norte, pilotos de cinco países sul-americanos, além da França, realizam uma grande simulação de combate. O exercício contou pela primeira vez com uma militar brasileira.
O acoplamento aconteceu às 20h01, horário de Brasília.
Astronautas iniciaram as revisões finais antes de abrirem as comportas.
Os setes astronautas que iniciarão os trabalhos na ISS
O ônibus espacial Endeavour se acoplou neste domingo (16) à Estação Espacial Internacional (ISS) e começou as operações que permitirão que o complexo abrigue um máximo de seis pessoas a partir do próximo ano.
O acoplamento aconteceu às 20h01 - horário de Brasília -, informou o Centro Espacial Johnson da Nasa em Houston, Texas (EUA).
Imediatamente após o acoplamento, os sete astronautas da nave iniciaram as revisões finais antes de abrirem as comportas para o encontro com os três ocupantes da ISS.
A delicada operação comandada pelo comandante Chris Ferguson e o piloto Eric Boe aconteceu quase 48 horas após o impecável lançamento da nave desde o Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
Governo pretende fazer investimentos para evitar redução econômica.
O dinheiro seria usado para construir 50 novos aeroportos.
A China planeja gastar 59 bilhões de dólares (400 bilhões de iuans) na construção e modernização de aeroportos até o final de 2010, com o governo fazendo investimentos para evitar uma redução na atividade econômica do país.
A TV estatal citou o diretor de Administração da Aviação Civil da China, Li Jiaxiang, afirmando que o dinheiro seria usado para construir 50 novos aeroportos e modernizar outros 90.
Pouco menos da metade seria gasto na construção e em melhorias em 2009.
A China lançou planos ambiciosos para estimular a economia doméstica com 4 trilhões de iuans.
O governo central vai financiar 30% do pacote diretamente e espera conseguir o restante dos recursos com os governos estaduais.
A companhia aérea Al Jaber Aviation (AJA), dos Emirados Árabes Unidos, que iniciará operações em janeiro com vôos charter a partir de Abu Dhabi, adquiriu oito jatos executivos da Embraer, anunciou hoje a companhia.
Em comunicado, a Embraer afirmou que a subsidiária do Grupo Al Jaber assinou um contrato para a compra de quatro aeronaves Legacy 450 e outras quatro do modelo 500, pelo valor total de US$ 134,6 milhões, baseado nas condições econômicas de janeiro de 2008.
O início das entregas está previsto para 2013.
Este é o segundo contrato assinado entre a Embraer e a AJA depois que o grupo adquiriu, em 2007 cinco aparelhos Lineage 1000 e dois Legacy 600, com opções para outros dois do primeiro modelo e mais um do segundo.
A AJA oferecerá viagens privadas de luxo, tanto terrestres quanto aéreos, a indivíduos, famílias, empresas e representantes de Governos.
As vítimas eram três russos, dois ucranianos, um indiano e um bielo-russo.
Acidente aconteceu quando realizava um vôo de reconhecimento.
Um helicóptero militar americano sofreu neste sábado (15) um acidente na cidade iraquiana de Mossul ao bater contra cabos da rede elétrica, informaram fontes oficiais, que não conseguiram confirmar se houve vítimas.
O acidente aconteceu quando o helicóptero realizava um vôo de reconhecimento pela zona, disseram à Agência Efe, por telefone, fontes policiais dessa cidade.
As fontes acrescentaram que a zona foi cercada rapidamente por soldados americanos para buscar a tripulação.
O acidente foi confirmado por um porta-voz militar americano à agência privada "Aswat al-Iraq", mas também não pôde confirmar se houve vítimas.
O incidente veio à tona dois dias depois que um avião de carga de fabricação russa, fretado pela companhia Federal Express, caiu ao oeste de Bagdá, após informar sobre uma avaria, em um acidente que causou a morte de seis tripulantes e um passageiro.
As vítimas eram três russos, dois ucranianos, um indiano e um bielo-russo.
O término do inquérito sobre as causas do acidente da TAM, que causou a morte de 199 pessoas em 17 de julho de 2007 em São Paulo, foi bem recebido pelos diretores da Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente da TAM (Afavitam). O presidente da entidade, Dário Scott, que mora em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, disse hoje que o provável indiciamento de dez pessoas, entre eles ex-integrantes da cúpula da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), era o que estava dentro das previsões da associação. "Era tudo o que nós (parentes das vítimas) esperávamos. Agora precisamos saber dos detalhes do inquérito, que o delegado Antônio Carlos Barbosa vai enviar ao Secretário de Segurança Pública", afirmou.
Scott, pai da menina Thaís, que tinha 14 anos na época do acidente, concorda com o promotor Mário Luiz Sarrubo e diz que a tragédia não aconteceu por fatos isolados. "Aconteceram erros de todos os lados e toda a sociedade brasileira finalmente saberá o que realmente ocorreu", disse.
Já o 1º secretário da entidade, Christoph Haddad, pai de Rebeca, que também tinha 14 anos, foi mais enfático em sua manifestação sobre a conclusão do inquérito. "Foram 16 meses de angústia e espera. Sei que a lista com os nomes dos dez indiciados está sob sigilo, mas chega de enrolação e desse quase eterno ''cheiro de pizza''. Que os culpados sejam punidos conforme o inquérito do delegado Barbosa", disse.
Os dois dirigentes da associação são unânimes em afirmar que apontar erros dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefaninni di Sacco por estresse não é correto. "Se estavam estressados é por culpa exclusiva da TAM, que não dava boas condições de trabalho a eles e os ameaçava de demissão em caso de reclamação", apontou Haddad. Todos os detalhes do inquérito serão discutidos na reunião mensal da Afavitam, que será realizada nos dias 22 e 23 de novembro, na capital paulista. "Aí já poderemos ter maiores informações sobre as conclusões do inquérito", declarou Haddad.
A Azul Linhas Aéreas trocou o Rio por Campinas (SP) para iniciar suas operações, a partir de 15 de dezembro. A empresa voará do aeroporto local para cidades como Goiânia, Londrina, Aracaju e Recife, com a promessa de tarifas até 35% menores do que as da concorrência e vôos ponto a ponto (sem conexões). Nenhum vôo saindo de Campinas pousará no Rio.
O presidente da Azul, Pedro Janot, disse que todas as explicações técnicas sobre a necessidade de iniciar vôos partindo do Santos Dumont foram detalhadas ao governo do Estado, que ofereceu o Galeão como alternativa, durante cinco meses de conversações. Mas não houve avanço.
- Voar do Galeão não nos traz competitividade hoje. Os planos para o Galeão serão em 2013. Não iremos para lá antes de estarmos no Santos Dumont. Se o Santos Dumont for aberto, faremos uma base lá.
O governo quer manter os vôos que eram do Santos Dumont no Galeão, alegando que são importantes para os planos de privatização. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abrirá consulta pública para aumentar os vôos no Santos Dumont. Janot afirmou que a decisão da Anac não foi tomada para beneficiar a Azul e que outras empresas desejam ter mais vôos no local.
A TAM ingressou ontem na Justiça de São Paulo com um pedido de suspensão temporária do inquérito policial que investiga a tragédia com o Airbus em Congonhas até que haja a definição de qual tribunal é competente para julgar o caso - a esfera federal ou a estadual.
O juiz da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, Hélio Narvaez, decidirá na segunda se o processo vai parar.
Ao menos dez pessoas devem ser indiciadas como responsáveis pelo acidente com o Airbus da TAM, em julho de 2007, o maior da história do país. Funcionários da TAM, da Infraero (estatal que administra os aeroportos) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) serão acusados de atentado contra a segurança de transportes aéreos, com penalidade de homicídio culposo (sem intenção), de acordo com o promotor Mário Luiz Sarrubbo.
Ao menos dez pessoas devem ser indiciadas como responsáveis pelo acidente com o Airbus da TAM, em julho de 2007, o maior da história do país. Funcionários da TAM, da Infraero (estatal que administra os aeroportos) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) serão acusados de atentado contra a segurança de transportes aéreos, com penalidade de homicídio culposo (sem intenção), de acordo com o promotor Mário Luiz Sarrubbo.
Na noite do dia 17 de julho do ano passado, o Airbus da TAM que fazia o vôo 3054 tentou aterrissar no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), não conseguiu e se chocou com um depósito da companhia aérea do outro lado da avenida Washington Luís, em frente à pista principal do aeroporto - 199 pessoas morreram.
Entretanto a TAM, por meio de sua assessoria, disse que não teve acesso ao laudo do Instituto de Criminalística sobre o acidente no aeroporto de Congonhas e "não comenta investigação em andamento". A mesma resposta foi dada pela Infraero, a empresa pública responsável pelos aeroportos.
Já a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou, por meio de nota, "que não recebeu nem teve acesso ao laudo do IC, tendo conhecimento dele apenas através do noticiário". "Por isso, a Anac não tem condições de comentar o referido laudo."
A nota lembra da apuração da Aeronáutica. "O acidente em Congonhas continua sendo investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da Aeronáutica, autoridade do sistema de aviação civil brasileiro responsável pela investigação de acidentes." A agência desautorizou seus funcionários a falarem em nome dela.
Parentes das vítimas do acidente querem que os indiciados respondam por homicídio doloso eventual, e não por crime de atentado contra a segurança do tráfego aéreo, como deverá apontar o laudo do IC.
O criminalista da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 3054), Eduardo Cesar Leite, disse que os envolvidos no caso assumiram o risco do acidente. "A tese de atentado à segurança é absurda", disse Leite, que não quis comentar as informações do laudo antes de o documento ser entregue oficialmente.
A Boeing adiou o cronograma de desenvolvimento da mais recente versão do jumbo 747 por vários meses, alegando problemas com a cadeia de suprimentos, limitada disponibilidade de recursos de engenharia na companhia e por causa da recente greve de funcionários que parou o trabalho em fábricas da companhia por 58 dias.
A Boeing informou que o primeiro 747-8 Freighter (cargueiro) será entregue no terceiro trimestre de 2010, em vez de no final de 2009, como estimado anteriormente. Essa mudança afeta principalmente a Nippon Cargo Airlines, do Japão, e a Cargolux, de Luxemburgo.
A versão de passageiros do avião, chamada de 747-8 Intercontinental, será entregue no segundo trimestre de 2011, e não mais no final de 2010.
Esse adiamento afeta a alemã Lufthansa, a única companhia aérea que acertou a compra da versão de passageiros do 747-8. A empresa encomendou 20 unidades em 2006.
O 747-8 é o maior avião já feito pela Boeing, com capacidade para 467 passageiros dispostos em um layout padrão de três classes. Essa é a aeronave da Boeing que mais se aproxima do A380, para 500 passageiros, fabricado pela Airubs, uma unidade da EADS.
A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou a OceanAir Linhas Aéreas a indenizar um passageiro que sofreu atraso de quase um dia em seu vôo. A indenização por danos morais foi fixada em R$ 4.150 na 1ª Instância, valor que foi mantido pelos desembargadores Cláudia Maia (relatora), Nicolau Masselli e Barros Levenhagen.
Segundo os autos, em 30 de julho de 2007 o professor R.A.M., residente em Belo Horizonte, partiu do Aeroporto de Confins em um vôo da OceanAir com escala em Uberaba e chegada a São Paulo prevista para as 13h05. Em Uberaba, antes da decolagem para São Paulo, houve uma pane na aeronave e os passageiros tiveram de sair do avião e aguardar no aeroporto. Às 15h45, os passageiros foram de ônibus para Uberlândia, de onde, segundo funcionários da OceanAir, conseguiriam embarcar em um avião rumo a São Paulo, o que não aconteceu. O professor afirmou que teve de dormir em um hotel e só conseguiu embarcar para São Paulo na manhã do dia seguinte. Ele alegou que tinha que proferir uma palestra em São José dos Campos, e, em virtude do atraso, não pôde descansar e se preparar corretamente para o compromisso.
Na 1ª Instância, o juiz da 13ª Vara Cível da comarca de Belo Horizonte, Llewellyn Davies A. Medina, condenou a empresa aérea a indenizar o passageiro em R$ 4.150 por danos morais. A Oceanair recorreu, alegando que o atraso foi causado por problemas técnicos na aeronave, que ficou impossibilitada de decolar. Ainda segundo a empresa, foram oferecidas todas as comodidades possíveis aos passageiros, como hotel, transporte e refeições, e, portanto, não houve dano moral.
No entanto, para a relatora do recurso na 13ª Câmara Cível, desembargadora Cláudia Maia, “não resta dúvida de que o serviço prestado pela apelante foi defeituoso, tendo em vista que problemas técnicos no avião resultaram na transferência do vôo para o dia seguinte, ou seja, em atraso excessivo”. De acordo com a magistrada, “a disponibilização de hotéis e transporte adequados não se revela suficiente para elidir o dano moral quando o atraso no vôo se configura excessivo”.
Em seu voto, a desembargadora citou ainda o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual “a ocorrência de problema técnico é fato previsível, não caracterizando hipótese de caso fortuito ou de força maior”, de modo que “cabe indenização a título de dano moral pelo atraso de vôo. O dano decorre da demora, desconforto, aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro, não se exigindo prova de tais fatores”. Com base nesses fundamentos, a relatora e os demais componentes da turma julgadora, desembargadores Nicolau Masselli e Barros Levenhagen, votaram pela manutenção do valor da indenização, mantendo inalterada a sentença.
Um fato inusitado aconteceu no aeródromo municipal do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o chamado Aeroclube, na tarde da última quarta-feira, dia 12. Um avião atolou. E para que fosse removido, foi necessário reunir mais de vinte homens, já que se tratava de uma aeronave de médio porte - um bimotor King Air B200, com capacidade para doze passageiros e que pesa mais de duas toneladas.
O avião tinha partido de São Paulo e fez escala em Curitiba (Paraná), tendo no seu interior dois passageiros e dois tripulantes. Após o pouso, por volta das 16 horas, ao manobrar o avião acabou atolando na pista. E isso que não choveu nos últimos dias, quando a situação estava ainda pior. O problema é que a pista de grama é muito úmida e cheia de buracos e ondulações, faltando drenagem. "É a terceira ou quarta vez que isso acontece", lamentou o presidente do Aeroclube, Carlos Eduardo Müller, o "Kadu". Ele lembra que já foram solicitadas melhorias para a Prefeitura, já que o aeródromo é municipal, e como não houveram providências existe até o risco de interdição numa fiscalização da Agência Nacional e Aviação Civil (Anac). Por sorte, a vistoria foi adiada para 2009.
"Kadu" explica que a pista do aeródromo não possui drenagem adequada e falta infra-estrutura. Além do risco de interdição, o que levaria o Aeroclube, escola de formação de pilotos e angares de aviação agrícola e experimental a se transferirem para outro município, existe o perigo de acidentes. O presidente do Aeroclube lembra que algumas empresas nem estão mais pousando seus aviões em Montenegro. "Isso prejudica investimentos, o turismo e a imagem do município", lamenta. "Kadu" destaca que além dos problemas na pista, também falta o cercamento do local, melhorias no acesso e o corte de árvores nas cabeceiras.
O Aeroclube, que estará completando 68 anos no próximo dia 14 de dezembro, mantem o aeródromo, do qual é usuário. Mas, de acordo com "Kadu", as melhorias e infra-estrutura são de responsabilidade do município. Ele lembra que existem no local oito angares e inúmeras aeronaves, além da escola de formação de pilotos onde são ministrados vários cursos. E diariamente entre seis e oito aviões fazem decolagem e poucos no aeródromo de Montenegro. Este movimento já foi maior, tendo diminuído justamente devido a falta de infra-estrutura da pista.
Falta de recursos
As melhorias no aeródromo não devem acontecer neste ano. A informação é do assessor especial da secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (SMIC), Ataulfo Escher. Ele lamenta a demora no repasse de R$ 53 mil do Governo do Estado, priorizados ainda na Consulta Popular de 2003, que teriam mais R$ 14 mil de contrapartida do município. Os recursos seriam investidos no cercamento, alargamento da pista e instalação de rádio-operadores.
De acordo com Ataulfo, a parte do município já está disponível, mas falta a liberação dos recursos do Governo.
Ataulfo diz que uma equipe da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) esteve no local, onde fez um estudo sobre as melhorias necessárias na pista. "Possivelmente deve ficar para o próximo ano", informa. Entretanto, cita que foi feita a limpeza de um valão, bueiro e de um açude que transbordava sobre a pista.
Um dia antes de mais um avião atolar, a TV COM (canal 36) destacou o aeródromo municipal no programa "Estilo Viagem", inclusive com vôo panorâmico na cidade. O programa foi gravado uma semana antes. A expectativa é de que sejam tomadas as providências necessárias para aumentar a segurança na pista, para que o Aeroclube tenha mais motivos para festejar o seu aniversário. Aliás, aniversários que antigamente eram festejados com grandes festas aviatórias.
Fonte: Guilherme Baptista (fatonovo.com.br) - Fotos: Reprodução (FN)
A 5.ª Vara Federal de Brasília concedeu na quinta-feira (13) uma liminar ao fundo americano Matlin Patterson determinando que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se abstenha de exigir um sócio brasileiro na VarigLog, ex-subsidiária de cargas e logística da Varig.
A VarigLog é controlada atualmente apenas pelo Matlin, o que fere a legislação do setor aéreo, que fixa limite de 20% para a participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras.
A Anac informou que não foi notificada da decisão. O Matlin ainda briga na Justiça com os ex-sócios brasileiros da empresa: Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo.
Um helicóptero que viajava desde Uribia com destino a Santa Marta, na Colômbia, com 8 pessoas de nacionalidade estrangeira, aterrissou de emergência na zona rural de Riohacha, na quinta-feita (13) sem deixar vítimas.
O aparelho aparentemente ficou sem combustível no meio do mar e, para levar a aeronave a terra, a tripulação realizou uma manobra, descendo a escassos 25 metros sobre o oceano.
O helicóptero desceu abruptamente sobre parte de uma comunidade indígena que resultou parcialmente destruida.
O aparelho é um Bell 212, da empresa Helicol, com prefixo HK-4222, comandado pelo piloto Nelson García e pelo co-piloto Eribert Raúl Sánchez Jiménez.
O helicóptero vinha de Punta Gallina, onde havia recolhindo os 8 passageiros que se encontravam em um grupo que realiza explorações em alto mar, na jurisdição de Uribia na Alta Guajira.
O incidente ocorreu às 8 da manhã hora local), na comunidade indígena da Cachaca II, Reserva Indígena localizada no munícipio de Riohacha.
Os nativos disseram que logo que o helicóptero tocou o solo, os gringos olhavam para o céu dando graças à Deus. Saudaram os ocupantes em espanhol, mas eles só falavam inglês.
Para a organização do jogo particular entre o Brasil e Portugal, marcado para 19 de Novembro, foi preciso investir 700 mil euros em logística. A verba, a cargo dos promotores da partida, inclui os gastos com os quatro aviões que foram fretados e as reservas em quatro hotéis.
Os jogadores portugueses viajam para Brasília, palco do jogo, na próxima segunda-feira, num dos quatro A340 da TAP. A escolha do modelo fica a dever-se aos 36 lugares de classe executiva, que rebatem 180 graus, algo que é considerado fundamental para o repouso dos jogadores, já que a viagem dura cerca de nove horas.
Os jogadores lusos terão a companhia de alguns internacionais brasileiros. «Em princípio, dos 23 convocados por Dunga, 18 actuam na Europa e grande parte deles viaja com Portugal», explicou Miguel Macedo, agente FIFA promotor do encontro, à Agência Lusa. Kaká, Alexandre Pato e Maicon, por exemplo, devem chegar a Lisboa por volta das 14h, e depois esperam na sala VIP do aeroporto até à hora do voo para Brasília.
Depois, já na capital brasileira, há que ter em conta a utilização de quatro hotéis. A selecção portuguesa vai ficar no Kubitschek Plaza, de cinco estrelas. Depois está reservada uma outra unidade hoteleira para a selecção da casa, outra para a equipa de arbitragem, liderada pelo uruguaio Jorge Larrionda, e ainda outra para os convidados.
Após o jogo, que segundo o promotor está definitivamente marcado para as 22h locais (meia-noite em Lisboa, já no dia 20), vão ser utilizados mais três aviões. Primeiro os jogadores seguem para Lisboa (chegada ao meio-dia de dia 20), e depois há duas rotas já reservadas: uma ligação a Milão e outra que segue para Londres e Manchester, as cidades dos clubes que mais jogadores cedem.
Aeronave chega ao aeroporto de Natal para simulação
Os aviões da Operação Cruzeiro do Sul (Crezex IV), treinamento de pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), chegaram ao aeroporto de Natal (RN) para simulações de combate que aconteceram neste sábado.
Nos exercícios de guerra, aviões das categorias "azul" e "vermelha" simularam enfrentamentos no céu. Participaram do treinamento também as Forças Aéreas da Argentina, Chile, Venezuela e Uruguai.
Fonte: Mateus Ghisleni, de Natal (RN), para o Terra
Cerca de 10 aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoaram a cidade durante toda a tarde de quinta-feira em função de um treinamento de pilotos da Academia da Força Aérea (AFA), sediada na cidade de Pirassununga (a 200km de Bauru).
Conforme apurou a reportagem, desde a última segunda-feira a equipe está sendo submetida a exercícios em aeronaves do tipo Neiva T25 A Universal para testar a mobilidade do esquadrão fora da sede e para aperfeiçoar os pilotos em navegação.
No decorrer desta semana, a corporação também passou pelos municípios de Presidente Prudente e Campo Grande (MS). Ontem, no horário de almoço, os pilotos fizeram uma pausa no Aeroclube de Bauru para descansar. No final do dia, provavelmente seguiram de volta a Pirassununga.
Uma aeronave monomotor com matrícula argentina caiu e se incendiou na quinta-feira, em circunstâncias não esclarecidas, num povoado localizado a sudeste da capital Assunção, mas os ocupantes conseguiram escapar com vida.
O comissário policial Angel Cabrera disse a The Associated Press, que na quinta-feira a noite, a aeronave caiu no povoado de Avaí, departamento de Caazapá, a uns 300quilômetros a sudeste de Assunção.
Cabrera salientou que o avião era um Piper PA 24-250 série 05, prefixo MV-HBJ, tinha matrícula argentina.
Em Natal, no Rio Grande do Norte, pilotos de cinco países sul-americanos, além da França, realizam uma grande simulação de combate. O exercício contou pela primeira vez com uma militar brasileira.
Repórteres registram o maior exercício aeronáutico da América Latina, voam num caça e acompanham a primeira participação de uma pilota brasileira em manobras militares.
Você acompanha pelas imagens de dentro de aeronaves, as simulações de combate da maior manobra aérea militar da América Latina, a Cruzex, que terminou na tarde desta sexta-feira em Natal.
Pela primeira vez também uma piloto de caça participou de exercícios reais, que envolveram mais de 100 aviões de cinco países sul americanos, além da França.
Aviões, helicópteros, 2400 militares, cinco países, parece guerra. Tudo isso sobre o nordeste brasileiro.
“Apesar de toda essa simulação, o piloto e os oficiais de estado maior, os planejadores, todos estão treinando de verdade, em cima de um cenário fictício que foi criado para isso, mas realmente estamos treinando o tempo todo", fala o brigadeiro Egito, Aeronáutica.
Guerra fictícia, treinamento real. Brasil, França, Venezuela, Chile e Uruguai participaram da operação. Em duas semanas, 650 missões aéreas.
Nós participamos do treinamento. Objetivo: resgatar um piloto em solo inimigo. “No máximo em um minuto nós temos que retirar esse militar de lá", diz o capitão Mário, Aeronáutica.
Sete helicópteros, quatro aviões 150 quilômetros de percurso. Depois de quase duas horas de vôo, chegamos ao objetivo da missão. O resgate do piloto. Os militares descem, a identidade do piloto é confirmada e em menos de um minuto o piloto esta a salvo.
Longe dali, outra missão é preparada... Os ajustes finais. Quase tudo pronto... Esta é a tenente Daniele Lins. Tem apenas 23 anos de idade, e seis de Força Aérea. Uma história de esforço, inclusive para convencer a família.
“Foi um baque muito grande pra eles, mas hoje em dia eles gostam, eles apóiam muito, eles vibram muito com a minha profissão. Me dão totalmente apoio", afirma a tenente Daniele, piloto de caça.
Há um ano Daniele pilota um super tucano equipado com mísseis, bombas e metralhadoras. Para quem estranha o fato de ela ser mulher e jovem, a piloto de caça responde.
“De uniforme eu sou piloto, como todos os outros pilotos, sem o uniforme, eu sou eu de novo, volto a ser eu como mulher. Na profissão a gente veste a camisa, então tem que aprender a diferenciar a separar as etapas, né", diz Daniele.
Inspirado pelas palavras da tenente Daniele, aceito o convite para ser o primeiro jornalista a participar de uma missão operacional num caça da FAB.
“Voar num avião de caça é emocionante e esperamos que a gente não tenha nenhum problema. Eu também espero", fala o tenente coronel Felipe.
Notando minha pouca convicção, o comandante do esquadrão me promove a oficial por um dia. Sem ter muito tempo para refletir, sou conduzido para vestir o macacão anti-g essa roupa se infla automaticamente durante as manobras mais velozes e impede que pela força da gravidade o sangue desça e a pessoa desmaie.
“Subir na cabeça ela não consegue evitar, ela só consegue evitar que ele saia da parte superior do corpo, né”, orienta o tenente Pablo.
Quarenta aviões vão participar do exercício, de fictício, só as bombas. E a missão é explodir uma antena, que teoricamente já estaria no país inimigo.
Embarco no caça bombardeio A-1, o piloto é o major Marschall. Doze anos de experiência. O repórter cinematográfico José Carlos vai em outro caça. Serão duas horas de vôo.
A vista é privilegiada, manobras radicais a quase mil quilômetros por hora. É como se o corpo suportasse quatro vezes o próprio peso. No meu caso é como se 320 quilos me pressionassem contra a cadeira. Apesar disso, tudo correu bem, a missão de ataque foi um sucesso.
“Missão complexa, né, de ataque ao solo com 40 a aviões e a gente foi com segurança e atingimos o nosso objetivo e voltamos com segurança.", declara o major Marschall.
Com segurança e com a certeza para mim que voar desse jeito de novo, só na lembrança.
E uma nota triste, um helicóptero da Força Aérea, que transportava participantes da Operação Cruzex, caiu nesta sexta-feira no fim da tarde entre Natal e Fortaleza. Três militares morreram e três ficaram gravemente feridos.
O helicóptero era um modelo UH-1H. O acidente aconteceu quando os militares regressavam para a base. O comando da Aeronáutica vai investigar as causas da queda.
Aeronáutica informou que tiro foi disparado por outro soldado.
Hospital das Clínicas diz que ele foi ferido na cabeça e estado é grave.
Um soldado da equipe de serviço do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, foi atingido por um disparo de arma de fogo de um outro soldado da mesma equipe por volta das 18h desta sexta-feira (14), segundo informações da assessoria da Aeronáutica.
Depois de receber os primeiros socorros no Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP), o soldado ferido foi encaminhado, pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, para o Hospital das Clínicas (HC), onde se encontra internado em estado grave. Por volta das 22h, a assessoria de imprensa do HC informou que o homem foi ferido na cabeça e deveria passar por cirurgia. Entretanto, ele estava em avaliação na sala de emergência.
Por meio de nota oficial veiculada pelo seu site oficial, o comando da Aeronáutica lamentou o ocorrido e informou “que, além de prestar todo o apoio necessário aos familiares dos militares, já adotou todos os procedimentos administrativos cabíveis para a averiguação do fato”.
O helicóptero H-1H-8532 da Força Aérea Brasileira (FAB), que fazia parte da operação de simulação de guerra Cruzeiro do Sul (Cruzex IV) caiu, no final da tarde de hoje, na localidade Berimbau, em Icapuí, no litoral leste cearense, na fronteira com o Rio Grande do Norte. Na queda morreram três militares da Aeronáutica e outros três ficaram feridos. O helicóptero saiu da Base Aérea de Natal (RN) com destino à Base Aérea de Fortaleza (CE) e caiu numa área de salinas entre carnaúbas. Os seis tripulantes eram de origem da Base Aérea de Belém (PA).
Nas fotos: os destroços da aeronave destruída pelo incêndio. Em baixo, a chegada do sargento Ernesto Barreto ao IJF.
Os nomes dos três mortos carbonizados ainda não foram divulgados pela FAB. Já os três feridos são o major André Topini e os sargentos Fábio Marinho e Ernesto Perreta. Eles receberam os primeiros socorros no hospital municipal de Aracati e foram transferidos para Fortaleza com queimaduras de primeiro e segundo graus.
Segundo testemunhas, o helicóptero da FAB voava baixo dando sinais de problemas técnicos, quando começou a girar em torno de seu eixo. A aeronave acabou caindo, seguindo-se uma série de pequenas explosões, até o aparelho explodir e incendiar totalmente.
Através de nota o Comando da Aeronáutica lamentou o acidente. A integra da nota é a seguinte: "O Comando da Aeronáutica lamenta informar que na tarde de hoje, 14 de novembro de 2008, um helicóptero da Força Aérea Brasileira, modelo H-1H acidentou-se no deslocamento entre Natal (RN) e Fortaleza (CE). Em conseqüência, dos seus tripulantes da aeronave três vieram a falecer e três encontraram-se feridos, tendo sido imediatamente encaminhados para o hospital do Município de Aracati (CE), onde receberam os primeiros socorros. O Comando da Aeronáutica iniciou as investigações para identificar os fatores que contribuíram para o acidente".
Fontes: Agência Estado / TV Verdes Mares (CE) - Fotos: Kid Júnior / J.Luiz (DN)
Com base num inquérito concluído pelo Instituto de Criminalística, a promotoria paulista quer processar a Anac, a Infraero, a fabricante do Airbus 320, e a própria TAM pela tragédia em São Paulo.
Um ano e cinco meses de espera por uma resposta. Quem foi responsável pelo acidente com o vôo 3054 da TAM que matou 199 pessoas?
"O acidente foi causado por conta de algumas omissões e negligências de membros da Anac, Infraero, da empresa aérea e até mesmo pela fabricante da aeronave", fala Mario Luiz Sarrubbo, promotor.
O promotor se baseia no laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo. Os peritos concluíram que um dos responsáveis pela tragédia foi a Airbus, a fabricante do avião.
A empresa criou, mas não tornou obrigatório, um alarme para alertar a tripulação sobre erro na posição das manetes, as alavancas que controlam a potência dos motores.
O laudo constatou que, no dia do acidente, enquanto uma acionava o reverso de um motor, a outra estava em posição de aceleração do outro motor.
O documento afirma que a TAM falhou no treinamento da tripulação. Os pilotos não seguiram a norma do fabricante sobre a posição das manetes.
“Os indícios são de que houve um erro de posicionamento dos manetes por parte da tripulação, mas nos sempre ressaltamos que este é o fator menos importante, na verdade os pilotos são levados a este erro por conta de vários fatores anteriores”, fala Sarrubbo.
A Infraero também é responsabilizada. A empresa, que administra o aeroporto, liberou pousos e decolagens na pista de Congonhas que na época estava sem o 'grooving', as ranhuras que ajudam a escoar a água da chuva.
E a Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, foi considerada negligente por não ter editado normas mais severas para as operações em Congonhas.
O laudo do Instituto de Criminalística é a última peça que a polícia precisa para concluir o inquérito sobre o acidente. Ele ainda está sendo finalizado, mas o Ministério Público, que acompanha o trabalho, já anunciou que pretende responsabilizar cerca de dez pessoas por atentado contra a segurança do transporte aéreo.
"As pessoas que trabalham no transporte aéreo não estão imunes à responsabilidade penal. É preciso muita responsabilidade pra lidar com vidas humanas", declara o promotor.
Tam, Anac e Infraero só vão se pronunciar sobre o laudo do Instituto de Criminalística quando forem notificadas oficialmente.
Por enquanto, o Ministério Público não vai denunciar a Airbus, que tem sede no exterior, para não atrasar o processo.
Ele ganhou a viagem em concurso de arte promovido por clube em Curitiba.
Jovem afirma que se sentiu humilhado pelos agentes da imigração.
Rodolfo ao lado da gravura vencedora do prêmio; ele pretendia conhecer galerias na Inglaterra
O estudante de artes plásticas Silvio Rodolfo, de 25 anos, foi barrado no aeroporto de Londres e passou três dias detido antes de ser deportado para o Brasil. Ele chegou ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na tarde de quinta-feira (13).
“Se eu tivesse levado um tapa na cara, seria menos humilhante. Eles me trataram com muita arrogância, fizeram terrorismo psicológico. Eu me senti discriminado”, afirmou Rodolfo ao G1. O estudante, que mora em Curitiba, vai passar alguns dias na casa de parentes em São José dos Campos (SP). "Eu queria sair para mostrar meu trabalho, acabei voltando para o interior do país."
Rodolfo contou que ganhou a passagem para a Inglaterra e R$ 3 mil para gastos com a viagem em um concurso de arte promovido por um clube em Curitiba. Ele pretendia visitar museus e entrar em contato com representantes de galerias de arte em Londres para tentar expor seus trabalhos. A gravura vencedora viajou com ele.
Rodolfo conta que apresentou uma carta da organização do clube, escrita em inglês, atestando as informações, além de ter mostrado a passagem de volta ao Brasil e comprovado que tinha dinheiro na conta.
De acordo com o estudante, o responsável pela imigração não acreditou que ele venceu o concurso e questionou todos os documentos apresentados por ele. Rodolfo afirma que teve a bagagem revistada e o celular apreendido.
“Eles me chamaram de mentiroso e me mandaram de volta. Podiam ter checado as informações. Minha vida está em Curitiba, não pretendia ficar lá”, afirmou.
Prisão
O estudante conta que ficou detido no aeroporto junto com estrangeiros de vários países por algumas horas. Depois, ele foi levado de carro para um local semelhante a uma prisão.
“Eu fiquei em uma cela. O lugar tinha grades, senhas nas portas para entrar e sair e não falaram comigo. Fui levado na madrugada de terça-feira e só saí de lá na quarta-feira, quando voltei para o aeroporto e embarquei”, disse.
Rodolfo afirmou que ainda não sabe o que vai fazer sobre a deportação. “Eu não gosto de brigar. Acho que vou entrar em contato com o clube para tentar conseguir outras passagens para lá ou algum outro país, não sei ainda. Foi uma humilhação que eu passei. Não sei se quero voltar à Inglaterra, apesar de ser interessante profissionalmente para mim”, afirmou.
Rodolfo está com trabalhos expostos em uma galeria chamada A Casa, em Curitiba. A exposição “Abrigo” termina no dia 15 de novembro. Ele também expõe desenhos, gravuras e fotos em um bar chamado Era só o que faltava, na Av. República Argentina, 1.334, também em Curitiba.
O G1 tentou entrar em contato com a embaixada da Inglaterra, em Brasília, e com o consulado, em São Paulo, por volta de 18h, mas não obteve retorno.
A defesa da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, reagiu hoje à possibilidade de ela ser responsabilizada criminalmente pelo acidente com o Airbus A320 da TAM, em julho de 2007, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. "Seria um absurdo jurídico", afirmou o advogado de Denise, Roberto Podval, em nota. "Não há qualquer nexo ou ligação de causa e efeito entre o trágico acidente e a atuação de Denise Abreu no colegiado que dirigia a Anac."
Podval destaca ainda o fato de que outros quatro diretores atuavam ao lado de Denise, "sob o comando do presidente Milton Zuanazzi". "O acidente não teria ocorrido se os manetes do avião estivessem na posição correta", destacou a nota.
Denise era diretora da agência quando o avião da TAM varou a pista do Aeroporto de Congonhas e se chocou contra um prédio da empresa, matando 199 pessoas. O relatório final da investigação do acidente foi entregue na quarta-feira à direção do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo indica que dez altos funcionários e integrantes da cúpula da Anac na época do acidente devem ser enquadrados por atentado contra a segurança de transporte aéreo.