A NASA não tem olhos apenas para o que acontece fora da órbita da Terra. Os planos da agência espacial norte-americana para melhorar o nosso dia a dia também fazem parte de suas ações e, acredite, ela está pensando em absolutamente tudo. O próximo passo deve ser dado na aviação civil, já que há indícios de que a entidade está planejando desenvolver métodos que poluam menos o ar, como a criação de propulsores elétricos.
A agência segue angariando parceiros para o desenvolvimento de um avião elétrico que seja usado por grandes players da aviação comercial. Em termos técnicos, o ponto central está nos motores, um sistema de propulsão chamado de Electrified Aircraft Propulsion (EAP), ou Propulsão Eletrificada para Aeronaves.
Segundo documentos internos, a NASA pensa em começar a produzir esse tipo de propulsor até 2035, inicialmente limitando seu uso em aviões menores e de baixa autonomia, como turboélices e jatos executivos e aviões comerciais a jato de pequeno porte que façam pontes-aéreas.
O prazo interno para a apresentação de propostas nesse sentido é 20 de abril de 2021, portanto é uma corrida contra o tempo para empresas que querem se aliar à agência nesse audacioso projeto.
A NASA afirma que seus estudos mostraram que a eletrificação da propulsão de aeronaves pode ter um impacto significativo na redução do uso de energia e das emissões de óxido de carbono e nitrogênio — na mesma linha que os motores elétricos produzem menos emissões que contribuem para as mudanças climáticas.
Empresas como a Boeing, por exemplo, já registraram compromisso de utilizarem combustíveis 100% sustentáveis em suas aeronaves, como óleo vegetal, gorduras animais e resíduos agrícolas até 2030, mas nada foi dito sobre propulsores elétricos.
Fonte: Engadget via canaltech.com.br
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