A família francesa de uma aeromoça da Air France morta no acidente do voo AF447, que caiu no oceano Atlântico em junho de 2009 matando todos os passageiros e tripulantes, pediu à justiça francesa que se equipare com a do Brasil.
O juiz brasileiro Mauro Nicolau Junior, da 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou na quinta-feira a companhia aérea Air France a pagar 2,04 milhões de reais por danos morais à família de uma vítima do acidente, ocorrido em 1º de junho de 2009 quando o avião seguia para Paris, após decolar do Rio de Janeiro.
Na França, a família da aeromoça Carla Mar Amado, de 31 anos, anunciou, após a condenação da Air France no Brasil, que pedirá que a justiça francesa se coloque no mesmo nível da brasileira.
"Não pode haver duas justiças: uma justiça brasileira corajosa e uma justiça francesa medrosa", afirmou à AFP Jean Claude Giudicelli, advogado da família da vítima, residente no sul da França.
Segundo o advogado, a família da jovem não esconde o mal-estar frente à "lentidão das investigações" e ante "uma verdade que já é conhecida".
"A verdade não está no fundo do mar, está no relatório que questiona os sensores (de velocidade) Pitot".
O juiz brasileiro acusou a Air France de "conduta negligente".
Na quinta-feira, o Escritório de Investigações e Análises (BEA), organismo francês encarregado da investigação técnica, anunciou o adiamento da retomada das buscas das caixas pretas devido a "dificuldades administrativas e técnicas".
No acidente morreram 216 passageiros e 12 tripulantes. Muitas famílias abriram processos, as últimas em novembro passado, quando parentes de oito vítimas foram à justiça de dois estados dos Estados Unidos.
Fonte: AFP
O juiz brasileiro Mauro Nicolau Junior, da 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou na quinta-feira a companhia aérea Air France a pagar 2,04 milhões de reais por danos morais à família de uma vítima do acidente, ocorrido em 1º de junho de 2009 quando o avião seguia para Paris, após decolar do Rio de Janeiro.
Na França, a família da aeromoça Carla Mar Amado, de 31 anos, anunciou, após a condenação da Air France no Brasil, que pedirá que a justiça francesa se coloque no mesmo nível da brasileira.
"Não pode haver duas justiças: uma justiça brasileira corajosa e uma justiça francesa medrosa", afirmou à AFP Jean Claude Giudicelli, advogado da família da vítima, residente no sul da França.
Segundo o advogado, a família da jovem não esconde o mal-estar frente à "lentidão das investigações" e ante "uma verdade que já é conhecida".
"A verdade não está no fundo do mar, está no relatório que questiona os sensores (de velocidade) Pitot".
O juiz brasileiro acusou a Air France de "conduta negligente".
Na quinta-feira, o Escritório de Investigações e Análises (BEA), organismo francês encarregado da investigação técnica, anunciou o adiamento da retomada das buscas das caixas pretas devido a "dificuldades administrativas e técnicas".
No acidente morreram 216 passageiros e 12 tripulantes. Muitas famílias abriram processos, as últimas em novembro passado, quando parentes de oito vítimas foram à justiça de dois estados dos Estados Unidos.
Fonte: AFP
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