Modelo de falcão robô da empresa White Flight Brasil
Para afastar os urubus das rotas dos aviões que operam no Aeroporto Internacional Tom Jobim, a Infraero contratou os serviços de um falcão robô. Em teste há uma semana, o aeromodelo (pequeno avião operado por controle remoto) travestido simula o comportamento de uma ave de rapina e dá rasantes para espantar os pássaros. Ainda que incipientes, os primeiros resultados são positivos: já diminuiu a presença de urubus e quero-queros nos arredores das pistas.
O superintendente do aeroporto, André Luis Marques, afirmou ainda ser necessário mais um tempo de testes para ter noção da real eficácia do invento.
- Os pássaros precisam se sentir ameaçados diariamente para não retornarem. Precisam se sentir intimidados - explicou.
O Tom Jobim, como vários aeroportos do país, enfrenta problemas com a presença das aves, que podem se chocar com os aviões. Nos dois primeiros meses deste ano foram registradas quatro ocorrências desse tipo. Nesses acidentes, as aves colidem com as turbinas, com as asas dos aviões e até com as cabines dos comandantes.
O falcão robô, uma engenhoca italiana, foi testado ano passado no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. O equipamento funcionou bem do ponto de vista de seu manuseio. No quesito dispersão de aves, o falcão apresentou resultado eficaz para afastar as principais espécies existentes no local, como quero-quero, carcará, pombo, biguá, maria-faceira e socó. Mas, em relação aos urubus, não foi obtido resultado satisfatório, segundo relatório técnico.
Os testes são acompanhados por um ornitólogo. Se o aparelho for aprovado, a fabricante será contratada como prestadora de serviço.
Fonte: Evandro Éboli (O Globo)
O superintendente do aeroporto, André Luis Marques, afirmou ainda ser necessário mais um tempo de testes para ter noção da real eficácia do invento.
- Os pássaros precisam se sentir ameaçados diariamente para não retornarem. Precisam se sentir intimidados - explicou.
O Tom Jobim, como vários aeroportos do país, enfrenta problemas com a presença das aves, que podem se chocar com os aviões. Nos dois primeiros meses deste ano foram registradas quatro ocorrências desse tipo. Nesses acidentes, as aves colidem com as turbinas, com as asas dos aviões e até com as cabines dos comandantes.
O falcão robô, uma engenhoca italiana, foi testado ano passado no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. O equipamento funcionou bem do ponto de vista de seu manuseio. No quesito dispersão de aves, o falcão apresentou resultado eficaz para afastar as principais espécies existentes no local, como quero-quero, carcará, pombo, biguá, maria-faceira e socó. Mas, em relação aos urubus, não foi obtido resultado satisfatório, segundo relatório técnico.
Os testes são acompanhados por um ornitólogo. Se o aparelho for aprovado, a fabricante será contratada como prestadora de serviço.
Fonte: Evandro Éboli (O Globo)
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