segunda-feira, 15 de março de 2010

Companhia aérea ‘abandona’ grupo de alagoanos no Rio de Janeiro

Um grupo de mais de 50 alagoanos está sentindo na pele as agruras da aviação comercial no Brasil. O grupo, que deveria ter embarcado no voo 1388, da Gol Linhas Aéreas, passou a madrugada no Aeroporto Tom Jobim, porque a tripulação da aeronave alegou ter excedido as horas de trabalho.

Em contato com a reportagem do Alagoas24horas, uma passageira disse que a madrugada foi de caos, falta de informação e bate-boca entre os passageiros e os funcionários da companhia. Segundo a passageira, eles obtiveram a informação do cancelamento do voo apenas cinco horas após o horário de embarque, e pelo guichê da companhia em Maceió.

Passageiros denunciaram, ainda, a ausência de policiais federais, civis ou de funcionários da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para prestar queixa sobre o caso.

O grupo afirma que o voo deveria ter decolado às 21h10 deste domingo, dia 14, com destino a Maceió, mas devido a um temporal o aeroporto foi fechado para pousos e decolagens. Após a pista ser liberada, com os passageiros já dentro do avião, os passageiros foram orientados a desembarcar, uma vez que o comandante alegou o fim do horário de trabalho da tripulação.

Após cinco horas no saguão do aeroporto, os passageiros entraram em conflito com funcionários da Gol, que teriam se recusado a dar informações. Os passageiros permaneceram no check in durante toda a madrugada, sem que a companhia providenciasse o traslado para um hotel, conforme prevê o Estatuto de Defesa do Consumidor.

“Quando finalmente resolveram nos transferir, não havia táxis suficientes para levar os passageiros ao hotel”, afirmou uma passageira.

Ainda segundo o grupo, a companhia afirma que os passageiros só poderão embarcar no voo com saída prevista para as 21h10 de hoje, 15 - exatas 24 horas após o primeiro embarque. Contudo, a esposa de um passageiro teria conseguido comprar uma passagem para o voo da companhia que sai às 11h.

O grupo juntou fotos, vídeos, além de documentos e pretendem ingressar na Justiça contra a companhia por danos morais.

Fonte: Cláudia Galvão (Alagoas 24 horas)

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