A equipe de tripulação da British Airways (BA) votou a favor de uma greve durante o período do Natal, ameaçando causar grandes problemas a milhares de passageiros. A greve de 12 dias está prevista para começar em 22 de dezembro, como informou o sindicato britânico Unite, depois que 92,5% dos trabalhadores que participaram da votação apoiaram a paralisação.
O sindicato disse que permanece aberto a negociações, mas apenas se a companhia reverter as mudanças impostas às práticas de trabalho. O sindicato também afirmou que não descarta outras ações. Em comunicado, a BA disse estar extremamente desapontada com a decisão, que afirmou demonstrar falta de preocupação com os clientes, os negócios e os outros empregados da companhia.
"Uma greve de 12 dias será completamente injustificada e uma reação exagerada às mudanças modestas que anunciamos para a tripulação com objetivo de nos ajudar a recuperar as perdas financeiras recordes", disse a BA. Se a greve for colocada em prática, será a primeira na companhia desde que o executivo-chefe, Willie Walsh, assumiu o cargo, em 2005.
A empresa e os sindicatos vêm brigando por causa dos planos de reestruturação e dos ajustes às práticas de trabalho implementados para levar a companhia de volta à lucratividade, depois de registrar prejuízo de 292 milhões de libras (US$ 476,3 milhões) nos seis meses encerrados em 30 de setembro.
Como as conversas não progrediram após nove meses, em 16 de novembro a BA implementou mudanças na tripulação no Aeroporto de Heathrow, em Londres, reduzindo o pessoal embarcado de 15 para 14. As duas partes concordaram em comparecer a um tribunal no dia 1º de fevereiro para decidir se as mudanças são contratuais ou não.
A BA defende que as mudanças permitem à companhia aceitar mais de mil demissões voluntárias na tripulação e 3 mil transferências para trabalhos de meio período. A BA emprega 13,5 mil pessoas na equipe de tripulação, das quais 11,5 mil trabalham no aeroporto de Heathrow. Cerca de 9 mil prestam serviço em rotas de longa distância.
A BA pretende cortar 4,9 mil posições durante o ano fiscal que termina em 31 de março de 2010 - 3,7 mil cortes serão no Reino Unido. A BA tem 38,7 mil funcionários.
Fonte: Dow Jones via Agência Estado
O sindicato disse que permanece aberto a negociações, mas apenas se a companhia reverter as mudanças impostas às práticas de trabalho. O sindicato também afirmou que não descarta outras ações. Em comunicado, a BA disse estar extremamente desapontada com a decisão, que afirmou demonstrar falta de preocupação com os clientes, os negócios e os outros empregados da companhia.
"Uma greve de 12 dias será completamente injustificada e uma reação exagerada às mudanças modestas que anunciamos para a tripulação com objetivo de nos ajudar a recuperar as perdas financeiras recordes", disse a BA. Se a greve for colocada em prática, será a primeira na companhia desde que o executivo-chefe, Willie Walsh, assumiu o cargo, em 2005.
A empresa e os sindicatos vêm brigando por causa dos planos de reestruturação e dos ajustes às práticas de trabalho implementados para levar a companhia de volta à lucratividade, depois de registrar prejuízo de 292 milhões de libras (US$ 476,3 milhões) nos seis meses encerrados em 30 de setembro.
Como as conversas não progrediram após nove meses, em 16 de novembro a BA implementou mudanças na tripulação no Aeroporto de Heathrow, em Londres, reduzindo o pessoal embarcado de 15 para 14. As duas partes concordaram em comparecer a um tribunal no dia 1º de fevereiro para decidir se as mudanças são contratuais ou não.
A BA defende que as mudanças permitem à companhia aceitar mais de mil demissões voluntárias na tripulação e 3 mil transferências para trabalhos de meio período. A BA emprega 13,5 mil pessoas na equipe de tripulação, das quais 11,5 mil trabalham no aeroporto de Heathrow. Cerca de 9 mil prestam serviço em rotas de longa distância.
A BA pretende cortar 4,9 mil posições durante o ano fiscal que termina em 31 de março de 2010 - 3,7 mil cortes serão no Reino Unido. A BA tem 38,7 mil funcionários.
Fonte: Dow Jones via Agência Estado
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