O helicóptero presidencial da Aergentina
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi ameaçada de morte, segundo confirmou hoje o ministro-chefe de Gabinete, Aníbal Fernández. A ameaça foi feita mediante interceptação do rádio do helicóptero presidencial durante voo que levava a presidente da residência oficial de Olivos até a Casa Rosada, na sexta-feira. Uma gravação, divulgada na manhã de hoje pelo canal de TV "C5N", registra várias interrupções da conversa entre o piloto do helicóptero e técnicos do aeroporto Aeroparque. No diálogo, escuta-se ordens como "matem-na". (Nota do autor: segundo o site La Nación, as ameaças foram: "Maten a la yegua" e "maten al pescado".)
"O que ocorreu foi muito grave", classificou Fernández. "Estamos falando de equipamentos que somente podem ser usados de uma outra aeronave ou de um lugar onde se administre informação de aparelho DHF, que são os que permitem entrar na mesma frequência", afirmou o ministro em entrevista às rádios. Fernández disse que a interceptação foi "um gesto ameaçador e intimidador" contra a presidente. Ele informou que a Procuradoria Geral vai pedir investigações sobre o caso.
Fernández não descartou um possível vínculo entre o episódio e o início do julgamento do torturador e ex-capitão da Marinha Alfredo Astiz pelos crimes cometidos na Escola Mecânica da Armada Argentina (Esma), o principal centro clandestino de tortura que funcionou durante a ditadura militar no país.
"Não há forma de provar (uma relação entre ambos os fatos), por enquanto", disse Fernández. No entanto, segundo ele, "há possibilidade de que isso esteja intimamente ligado". Vários outros ex-chefes militares estão sendo julgados por violação aos Direitos Humanos.
A Casa Rosada anunciou que a presidente vai fazer um pronunciamento em cadeia nacional de TV e rádio hoje à tarde. O governo não antecipou o conteúdo da mensagem de Cristina, mas se especula que será sobre o episódio.
Fonte: Agência Estado - Foto: Rodrigo Néspolo (La Nación)
"O que ocorreu foi muito grave", classificou Fernández. "Estamos falando de equipamentos que somente podem ser usados de uma outra aeronave ou de um lugar onde se administre informação de aparelho DHF, que são os que permitem entrar na mesma frequência", afirmou o ministro em entrevista às rádios. Fernández disse que a interceptação foi "um gesto ameaçador e intimidador" contra a presidente. Ele informou que a Procuradoria Geral vai pedir investigações sobre o caso.
Fernández não descartou um possível vínculo entre o episódio e o início do julgamento do torturador e ex-capitão da Marinha Alfredo Astiz pelos crimes cometidos na Escola Mecânica da Armada Argentina (Esma), o principal centro clandestino de tortura que funcionou durante a ditadura militar no país.
"Não há forma de provar (uma relação entre ambos os fatos), por enquanto", disse Fernández. No entanto, segundo ele, "há possibilidade de que isso esteja intimamente ligado". Vários outros ex-chefes militares estão sendo julgados por violação aos Direitos Humanos.
A Casa Rosada anunciou que a presidente vai fazer um pronunciamento em cadeia nacional de TV e rádio hoje à tarde. O governo não antecipou o conteúdo da mensagem de Cristina, mas se especula que será sobre o episódio.
Fonte: Agência Estado - Foto: Rodrigo Néspolo (La Nación)
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