O novo veículo tem o tamanho aproximado de uma grande caminhonete e é mais seguro que o antigo Eagle
A Nasa, agência espacial americana, está testando no deserto ao sudoeste do Arizona, nos Estados Unidos, o novo veículo que poderá ser utilizado pelos astronautas na viagem de volta à Lua, estimada para 2020. O veículo, muito mais tecnológico e seguro que o frágil Eagle - usado por Neil Armstrong e Buzz Aldrin no histórico 16 de julho de 1969 -, entrará em ação logo após a aterrissagem no satélite.
O módulo tem o tamanho aproximado de uma grande caminhonete, com 12 rodas, e infra-estrutura suficiente para abrigar dois astronautas por até 14 dias. Ali dentro, a tripulação encontrará alimentação e instalações sanitárias, além dos computadores e outros equipamentos científicos.
O veículo foi construído para exigir pouca ou nenhuma manutenção e ser capaz de viajar milhares de quilômetros sobre rochas e depressões encontrados na superfície da Lua por um período de até dez anos.
Os astronautas também não precisam sair do tranportador para desenvolver as pesquisas. Na cabine de comando, janelas na parte inferior do veículo permitem que eles se aproximem dos objetos no solo lunar. As rodas também se deslocam lateralmente, facilitando o trânsito nos terrenos acidentados e possibilitando uma movimentação em qualquer direção.
A Nasa está criando ainda novas tecnologias para alimentar as baterias do módulo, células de combustível, freios regenerativos e pneus avançados.
Programa Constellation
A Nasa batizou de Constellation o programa que levará o homem de volta à Lua, quatro décadas depois do primeiro pouso. Um vôo experimental está previsto para o segundo semestre deste ano.
Presa à ponta de um foguete, do qual se desprende em órbita, a cápsula Orion permitirá o transporte de tripulação e carga para estações espaciais e missões no satélite.
A bordo, serão utilizadas tecnologias computadorizadas, novos sistemas de propulsão, proteção térmica, ejeção de tripulantes e escape em caso de emergência, o que garante maior segurança aos astronautas. Também serão incorporados painéis solares para permitir a permanência em órbita durante longos períodos.
A Orion levará astronautas até o superfície lunar enquanto o foguete Ares V ficará em órbita à espera do reembarque da equipe para o retorno à Terra. A cápsula deverá levar até seis astronautas para a Estação Espacial Internacional e de dois a quatro tripulantes para a Lua.
Novo motor
A terceira rodada de testes com um novo motor de foguete foi completada com sucesso na semana passada. Mais seguro, o equipamento reduz os riscos em uma futura aterrissagem no satélite da Terra e aumenta a capacidade de carga durante a viagem.
O novo sistema de propulsão do foguete utilizará o processo criogênico, ou Common Extensible Cryogenic Engine (CECE). Este processo é alimentado por uma mistura de oxigênio líquido e hidrogênio líquido, que são super-resfriados a temperaturas de -147°C (-297°F) e -217° C (-423°F). A composição de gases misturada à produção de vapor quente são os responsáveis por gerar o impulso do foguete, liberando gelo pelo "cano de escape".
A meta é que o motor reduza a velocidade do veículo espacial no momento da aterrissagem na Lua, diminuindo os riscos de acidente. Outra mudança significativa é a capacidade de carga que aumentará sem que haja necessidade de aumentar o número de propulsores utilizado atualmente.
Fonte: Terra - Imagem: Divulgação (NASA)
O módulo tem o tamanho aproximado de uma grande caminhonete, com 12 rodas, e infra-estrutura suficiente para abrigar dois astronautas por até 14 dias. Ali dentro, a tripulação encontrará alimentação e instalações sanitárias, além dos computadores e outros equipamentos científicos.
O veículo foi construído para exigir pouca ou nenhuma manutenção e ser capaz de viajar milhares de quilômetros sobre rochas e depressões encontrados na superfície da Lua por um período de até dez anos.
Os astronautas também não precisam sair do tranportador para desenvolver as pesquisas. Na cabine de comando, janelas na parte inferior do veículo permitem que eles se aproximem dos objetos no solo lunar. As rodas também se deslocam lateralmente, facilitando o trânsito nos terrenos acidentados e possibilitando uma movimentação em qualquer direção.
A Nasa está criando ainda novas tecnologias para alimentar as baterias do módulo, células de combustível, freios regenerativos e pneus avançados.
Programa Constellation
A Nasa batizou de Constellation o programa que levará o homem de volta à Lua, quatro décadas depois do primeiro pouso. Um vôo experimental está previsto para o segundo semestre deste ano.
Presa à ponta de um foguete, do qual se desprende em órbita, a cápsula Orion permitirá o transporte de tripulação e carga para estações espaciais e missões no satélite.
A bordo, serão utilizadas tecnologias computadorizadas, novos sistemas de propulsão, proteção térmica, ejeção de tripulantes e escape em caso de emergência, o que garante maior segurança aos astronautas. Também serão incorporados painéis solares para permitir a permanência em órbita durante longos períodos.
A Orion levará astronautas até o superfície lunar enquanto o foguete Ares V ficará em órbita à espera do reembarque da equipe para o retorno à Terra. A cápsula deverá levar até seis astronautas para a Estação Espacial Internacional e de dois a quatro tripulantes para a Lua.
Novo motor
A terceira rodada de testes com um novo motor de foguete foi completada com sucesso na semana passada. Mais seguro, o equipamento reduz os riscos em uma futura aterrissagem no satélite da Terra e aumenta a capacidade de carga durante a viagem.
O novo sistema de propulsão do foguete utilizará o processo criogênico, ou Common Extensible Cryogenic Engine (CECE). Este processo é alimentado por uma mistura de oxigênio líquido e hidrogênio líquido, que são super-resfriados a temperaturas de -147°C (-297°F) e -217° C (-423°F). A composição de gases misturada à produção de vapor quente são os responsáveis por gerar o impulso do foguete, liberando gelo pelo "cano de escape".
A meta é que o motor reduza a velocidade do veículo espacial no momento da aterrissagem na Lua, diminuindo os riscos de acidente. Outra mudança significativa é a capacidade de carga que aumentará sem que haja necessidade de aumentar o número de propulsores utilizado atualmente.
Fonte: Terra - Imagem: Divulgação (NASA)
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