O ex-comandante-em-chefe da Força Aérea chilena, o general Ramón Vega, declarou sua inocência e descartou ter recebido quantias em dinheiro pela compra de 25 aviões Mirage recondicionados da Bélgica, no ano de 1994.
"Nunca falei com uma autoridade belga. (...) Nós fazemos informes técnicos, avaliamos os aspectos técnicos de um sistema de armas, não discutimos sobre as negociações, porque não nos corresponde legalmente, não fazemos acordos internacionais, tudo isso corresponde a autoridades do Governo", disse Vega ao jornal El Mercurio.
As declarações do ex-chefe da aviação chilena surgem logo após o jornal local La Nación e a rádio Bío Bío terem antecipado sua prisão, parte do processo no qual é acusado de ter recebido comissões ilegais pela compra desses aviões.
Nesta segunda-feira (19), o juiz Omar Astudillo, responsável pelo processo, citou os advogados envolvidos para manifestar sua decisão na tentativa de esclarecer o destino de US$ 15 milhões de fundos públicos destinados ao pagamento de comissões.
Junto a Vega também seriam detidos os generais Jaime Estay Viveros e Florencio Dublé Pizarro e o coronel Luis Bolton.
Em 1994, o Chile pagou à Bélgica US$ 109 milhões por 25 aeronaves Mirage Elkan, mas apenas US$ 70 milhões chegaram ao país europeu. O restante, US$ 39 milhões, ficou nas mãos da empresa encarregada pela manutenção dos aparelhos e que - segundo a investigação - havia dividido as comissões com o alto comando militar.
"A Força Aérea não tem participação nisso. Fiz a avaliação técnica e informei a quem correspondia, não negociei com ninguém", insistiu.
"Aqui não pode existir comissões, porque [as negociações] são de governo para governo, do ministro daqui ao ministro de lá", afirmou.
O ex-comandante, porém, é acusado de ocultar sua então relação de sogro com Bernardo van Meer, cidadão britânico de origem holandesa, principal negociador, que confessou ter recebido uma comissão no valor de US$ 2,7 milhões.
Fonte: DCI
"Nunca falei com uma autoridade belga. (...) Nós fazemos informes técnicos, avaliamos os aspectos técnicos de um sistema de armas, não discutimos sobre as negociações, porque não nos corresponde legalmente, não fazemos acordos internacionais, tudo isso corresponde a autoridades do Governo", disse Vega ao jornal El Mercurio.
As declarações do ex-chefe da aviação chilena surgem logo após o jornal local La Nación e a rádio Bío Bío terem antecipado sua prisão, parte do processo no qual é acusado de ter recebido comissões ilegais pela compra desses aviões.
Nesta segunda-feira (19), o juiz Omar Astudillo, responsável pelo processo, citou os advogados envolvidos para manifestar sua decisão na tentativa de esclarecer o destino de US$ 15 milhões de fundos públicos destinados ao pagamento de comissões.
Junto a Vega também seriam detidos os generais Jaime Estay Viveros e Florencio Dublé Pizarro e o coronel Luis Bolton.
Em 1994, o Chile pagou à Bélgica US$ 109 milhões por 25 aeronaves Mirage Elkan, mas apenas US$ 70 milhões chegaram ao país europeu. O restante, US$ 39 milhões, ficou nas mãos da empresa encarregada pela manutenção dos aparelhos e que - segundo a investigação - havia dividido as comissões com o alto comando militar.
"A Força Aérea não tem participação nisso. Fiz a avaliação técnica e informei a quem correspondia, não negociei com ninguém", insistiu.
"Aqui não pode existir comissões, porque [as negociações] são de governo para governo, do ministro daqui ao ministro de lá", afirmou.
O ex-comandante, porém, é acusado de ocultar sua então relação de sogro com Bernardo van Meer, cidadão britânico de origem holandesa, principal negociador, que confessou ter recebido uma comissão no valor de US$ 2,7 milhões.
Fonte: DCI
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