A OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, onde a brasileira Embraer tem uma participação, já está a recorrer a dívida bancária para o pagamento dos salários dos trabalhadores. A medida, segundo escreve hoje o jornal "Público", foi uma das soluções encontradas para a crise do sector aéreo. A empresa admite que já está a sentir uma redução nas encomendas e encontra-se num processo negocial com os clientes para encontrar uma saída viável para a crise.
Cézar Lima, director de vendas e de desenvolvimento da OGMA, disse ao "Público" que a fabricante "já recebeu pedidos de redução da cadência de produção" e "nota uma diminuição do nível de compras". Apesar de ainda não haver "um diagnóstico dos impactos reais da crise", o gestor afirma que, "tal como está a acontecer no resto do mundo, também em Portugal é natural que o negócio abrande".
A OGMA, que fabrica material aeronáutico, é detida em 35% pelo Estado português e em 65% por um consórcio formado pela Embraer e pela EADS (a controladora da europeia Airbus). Além da "revisão em baixa dos pedidos", assiste-se a uma "dificuldade crescente dos clientes efectuarem pagamentos nos prazos contratuais", afirmou recentemente o presidente da empresa.
O líder da OGMA admitia ainda, segundo o "Público", que o plano previsto para os próximos cinco anos, definido em Novembro do ano passado, se baseava num "cenário externo e numa procura de produtos e serviços que agora já não são verdadeiros" e que "a situação tem obrigado a recorrer à banca para manter os compromissos e para ter os salários pagos em dia, assim como as suas obrigações sociais com o Estado português".
A OGMA está a introduzir medidas de redução de custos, que têm intensificado o conflito com os trabalhadores. É o caso da adopção de uma directiva, no final de Dezembro, que reduz de nove para seis os dias anuais remunerados a que os funcionários têm direito para tratar de assuntos pessoais. Também reduziu de dois para meio-dia o tempo regulamentar para dádivas de sangue.
Cézar Lima afirmou que "ainda é cedo para falar numa reestruturação ou em redução da capacidade" porque a empresa "ainda está em conversações com os clientes para analisar os reais impactos da crise". Para já, pedir apoio ao Governo não faz parte dos planos. "Não podemos depender do auxílio governamental. Temos de conseguir as nossas próprias alternativas no mercado", disse o responsável.
Fonte: Portugal Digital
Cézar Lima, director de vendas e de desenvolvimento da OGMA, disse ao "Público" que a fabricante "já recebeu pedidos de redução da cadência de produção" e "nota uma diminuição do nível de compras". Apesar de ainda não haver "um diagnóstico dos impactos reais da crise", o gestor afirma que, "tal como está a acontecer no resto do mundo, também em Portugal é natural que o negócio abrande".
A OGMA, que fabrica material aeronáutico, é detida em 35% pelo Estado português e em 65% por um consórcio formado pela Embraer e pela EADS (a controladora da europeia Airbus). Além da "revisão em baixa dos pedidos", assiste-se a uma "dificuldade crescente dos clientes efectuarem pagamentos nos prazos contratuais", afirmou recentemente o presidente da empresa.
O líder da OGMA admitia ainda, segundo o "Público", que o plano previsto para os próximos cinco anos, definido em Novembro do ano passado, se baseava num "cenário externo e numa procura de produtos e serviços que agora já não são verdadeiros" e que "a situação tem obrigado a recorrer à banca para manter os compromissos e para ter os salários pagos em dia, assim como as suas obrigações sociais com o Estado português".
A OGMA está a introduzir medidas de redução de custos, que têm intensificado o conflito com os trabalhadores. É o caso da adopção de uma directiva, no final de Dezembro, que reduz de nove para seis os dias anuais remunerados a que os funcionários têm direito para tratar de assuntos pessoais. Também reduziu de dois para meio-dia o tempo regulamentar para dádivas de sangue.
Cézar Lima afirmou que "ainda é cedo para falar numa reestruturação ou em redução da capacidade" porque a empresa "ainda está em conversações com os clientes para analisar os reais impactos da crise". Para já, pedir apoio ao Governo não faz parte dos planos. "Não podemos depender do auxílio governamental. Temos de conseguir as nossas próprias alternativas no mercado", disse o responsável.
Fonte: Portugal Digital
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