O Sindicato Nacional dos Aeronautas informou nesta quinta-feira (10) que a Varig vai suspender as rotas que mantinha para Paris, Madri e México a partir de junho, concentrando suas operações agora na América do Sul.
O motivo da interrupção seriam os prejuízos que as rotas excluídas acarretavam para a companhia.
De acordo com a presidente do sindicato, Graziela Baggio, os executivos da Varig garantiram que não haverá demissões e que os funcionários dessas rotas serão deslocados para operações sul-americanas.
Para Graziela, os argumentos utilizados pela empresa para a medida têm consistência, tanto que no começo deste ano a companhia aérea suspendeu os vôos para Frankfurt, Roma e Londres.
A Varig informou ainda ao sindicato que já fez acordos operacionais com outras companhias para atender seus passageiros a partir de junho.
"Tudo isso na verdade é uma reação à postura do governo e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que querem liberar as tarifas", afirmou a presidente do sindicato à Reuters.
Ela explicou que com a liberação, as empresas brasileiras não vão aguentar a guerra tarifária com as empresas estrangeiras.
Representantes da Varig não estavam imediatamente disponíveis para fazer comentários.
O lucro da Gol, controladora da Varig, caiu em 2007, totalizando 268,53 milhões de reais contra 684,47 milhões de reais nos 12 meses do ano anterior.
Para a analista Luciana Leocádio, da Ativa Corretora, a Varig foi o "calcanhar de aquiles da Gol. A companhia está pagando o preço por crescer em demasiado sua oferta de assento, em função da aquisição em um mercado de demanda retraída, devido à crise no setor", disse ela em nota em fevereiro, quando foi divulgado o balanço da Gol.
Fonte: Denise Luna (Reuters/Brasil Online)
O motivo da interrupção seriam os prejuízos que as rotas excluídas acarretavam para a companhia.
De acordo com a presidente do sindicato, Graziela Baggio, os executivos da Varig garantiram que não haverá demissões e que os funcionários dessas rotas serão deslocados para operações sul-americanas.
Para Graziela, os argumentos utilizados pela empresa para a medida têm consistência, tanto que no começo deste ano a companhia aérea suspendeu os vôos para Frankfurt, Roma e Londres.
A Varig informou ainda ao sindicato que já fez acordos operacionais com outras companhias para atender seus passageiros a partir de junho.
"Tudo isso na verdade é uma reação à postura do governo e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que querem liberar as tarifas", afirmou a presidente do sindicato à Reuters.
Ela explicou que com a liberação, as empresas brasileiras não vão aguentar a guerra tarifária com as empresas estrangeiras.
Representantes da Varig não estavam imediatamente disponíveis para fazer comentários.
O lucro da Gol, controladora da Varig, caiu em 2007, totalizando 268,53 milhões de reais contra 684,47 milhões de reais nos 12 meses do ano anterior.
Para a analista Luciana Leocádio, da Ativa Corretora, a Varig foi o "calcanhar de aquiles da Gol. A companhia está pagando o preço por crescer em demasiado sua oferta de assento, em função da aquisição em um mercado de demanda retraída, devido à crise no setor", disse ela em nota em fevereiro, quando foi divulgado o balanço da Gol.
Fonte: Denise Luna (Reuters/Brasil Online)
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