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Pelo que se pode ver, o público presente ao Soccer City e os milhões de expectadores que assistirão à cerimônia de abertura do Mundial verão um show memorável.
Fonte: ESPN.com.br - Fotos: César Juarez Caudillo (Terra México) / AP via Globoesporte
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A acusação foi feita esta segunda-feira pela porta-voz da equipa de investigação polaca que está a conduzir um inquérito ao desastre aéreo de 10 de Abril.
De acordo com Monika Lewandowska, foram registados movimentos bancários com cartões de um dos ocupantes do aparelho, o historiador Andrzej Przewoznik, duas horas após a queda da aeronave, em caixas multibanco da cidade russa de Smolensk.
As alegações já foram rejeitadas pelas autoridades russas, que desmentiram que tivesse sido detido quaisquer militar ou agente da polícia, como tinha informado Varsóvia.
A queda do avião presidencial polaco vitimou o chefe de Estado daquele país bem como grande parte da elite política, militar e cultural que se dirigia a Katyn, perto de Smolensk, na Rússia, para participar numa cerimónia de homenagem às vítimas polacas das atrocidades do Exército Vermelho.
Até ao momento, a tese previlegiada por investigadores e pela imprensa dos dois países é a de que a tripulação do voo ignorou ordens dos controladores aéreos russos na aproximação ao aeroporto, num momento em que um intenso nevoeiro dificultava as operações aéreas na região.
Após o desastre, as relações historicamente tensas entre a Polónia e a Rússia registaram uma melhoria graças à colaboração no inquérito ao incidente. As acusações dos investigadores polacos voltam a revelar desconfiança entre Varsóvia e Moscou.
Fonte: SOL (com agências)
Os dias andam agitados na linha de produção de máquinas de guerra, a 300 quilômetros de São Paulo. A fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto, está abrigando uma frota de combate: oito supersônicos F-5E, três caças bombardeiros AMX, e três A-4 Skyhawk, da Marinha, todos passando por um amplo programa de modernização tecnológica.
Novos, há dez turboélices de ataque leve, Super Tucanos. Um deles, do lote de 12 unidades vendido para o Chile, foi entregue na quinta-feira. Outro, com a camuflagem em padrão digital da Força Aérea do Equador, outro país cliente, aguardava liberação da equipe técnica para o dia seguinte.
Ao lado desse hangar, onde câmeras fotográficas não são bem recebidas e é conveniente que as pessoas vestindo farda não tenham nome nem rosto, o clima é outro. Dali saem os sofisticados jatos Phenom executivos. O preço começa em US$ 3 milhões. Quem tiver todo esse dinheiro e puder pagar agora, só vai conseguir com isso garantir um lugar na fila ? para receber o avião apenas em 2013.
Há voos o dia todo, decolando e pousando na pista de cinco quilômetros de extensão, repleta de sensores e recursos de teste. Nesse ambiente, pouca coisa é capaz de atrair a atenção dos 2,2 mil técnicos que trabalham na área. Uma delas, talvez a única, rugia as cinco toneladas de força das turbinas duplas às 10 horas de sexta-feira ? o caça F-5EM, a versão modernizada do modelo II/E da Northrop americana, comprado em sucessivos lotes desde 1974 pela aviação militar, tira o pessoal de dentro dos pavilhões.
"Há torcedores aqui como em clubes de futebol", conta o engenheiro Juliano Castilho. Em sua equipe há um funcionário que guarda anotados detalhes de todos os voos, desde o primeiro, em 2003, dos 38 supersônicos que já passaram por Gavião Peixoto. O caça renovado pela Embraer, associado à israelense Elbit, superou expectativas e vai voar até 2021, afirma um ex-gestor do programa, avaliado em US$ 420 milhões.
Para o atual vice-presidente de Mercado de Defesa, Orlando Ferreira Neto, "o principal benefício para a empresa foi, sem dúvida, desenvolver a capacitação no aperfeiçoamento eletrônico das aeronaves e a integração de sistemas".
Não, esse não será um novo ramo de negócios para a Embraer, "a menos que surja um cliente com necessidade bem específica". Na mesma linha, a companhia cuida da revitalização de 53 AMX, da FAB, e de 12 A-4 Skyhawk, da ala aérea do porta-aviões São Paulo. Significa um faturamento anual da ordem de US$ 100 milhões até 2016, afirma o vice-presidente.
Em consequência do bom desempenho, o Comando da Aeronáutica mantém o F-5EM, senão em sigilo, ao menos sob intensa discrição. O principal avião de combate da Força é uma evolução do tipo original do qual, desde 1964, foram fabricadas 3.806 unidades. Recebeu um novo painel com telas digitais coloridas de cristal líquido, comando unificado, computadores de última geração, capacidade para uso de capacete com visualização de sistemas e de lançamento de bombas guiadas por laser, de mísseis de alcance além do horizonte, armas antirradar e recursos para elevar o índice de acerto no emprego de bombas "burras".
O principal diferencial incorporado, entretanto, é o novo radar Grifo, multimodo, com alcance de 80 quilômetros. Pode detectar até quatro diferentes alvos ao mesmo tempo, priorizando cada um deles pelo grau de ameaça.
Na sexta-feira, o piloto de ensaios Carlos Moreira Chester, um ex-caçador militar de 41 anos, levou o 4827 para os 13 mil metros. O voo, o terceiro antes da entrega para a FAB, só revelou problemas de rotina. Uma diferença de empuxo entre as duas turbinas e a dificuldade de leitura dos cartões de dados de navegação. O lado direito do canopy, cobertura transparente da cabine, está embaçado.
"Em combate é que se avalia como isso pode ser importante", comenta Chester. Raro profissional, seu treinamento, no Comando de Tecnologia Aeroespacial, o CTA, de São José dos Campos, durou 45 semanas e custou US$ 1 milhão. A avaliação do piloto é a ponta do longo processo de recebimento pela FAB. Dele participam 15 técnicos da Força e 30 da Embraer.
O caça perdeu um de seus dois canhões de 20 mm originais, abrindo espaço para o radar. As outras medidas continuam iguais. O F-5EM Tigre, o nome completo, é esguio e mede 14,5 metros. Asas curtas, de 4 metros. Velocidade máxima de 1.900 km/hora ? a operacional não passa de 1.770 km/h. O alcance fica em 2,5 mil km, mas o caça pode ser reabastecido no ar. O armamento, além do canhão, é composto por dois mísseis ar-ar. Leva 3,2 toneladas de cargas de ataque.
Fonte: Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo - Foto: Divulgação/FAB
A saúde e o estado psicológico dos voluntários serão monitoradas o tempo inteiro.
"Comecem o experimento", ordenou Igor Ushakov, diretor do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia nesta quinta, local em que se encontra o simulador de nave espacial.
"Às ordens", respondeu entusiasticamente o comandante dos "viajantes interplanetários", o russo Alexey Sitev. Em seguida, os seis voluntários entraram no simulador, cujas portas foram fechadas.
A tripulação foi autorizada a levar para o simulador alguns itens pessoais e serem abastecidos com livros, filmes e laptops. Participantes do experimento posam para foto antes de entrar no simulador em que ficarão trancados por mais de um ano
Outras experiências
Em novembro de 2007, foi realizado um primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado eles terminaram uma simulação de voo ao Planeta Vermelho de 105 dias.
Todos eles compartilharão durante um ano e pouco mais de cinco meses os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos, que constituem o simulador.
Na fase "marciana" do experimento, será usado um simulador da superfície do Planeta Vermelho, de 1,2 mil metros cúbicos, ao qual sairão devidamente vestidos os participantes do experimento.
A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 este ambicioso projeto, ao qual se uniu posteriormente a China e no qual também colaboram outros países, como os Estados Unidos.
Fonte: G1 (com informações da EFE, da BBC e do Globo Notícia) - Foto: Reuters
As aeronaves, dois aviões de combate e um de transporte de combustível, foram incapazes de aterrissar no Aeroporto das Malvinas (foto) em razão das condições climáticas adversas e desviaram para o Chile em direção ao Aeroporto de Punta Arenas.
No comunicado, a Força Aérea relatou: "Na tarde de quarta-feira 02 de junho, três aeronaves pertencentes à Real Força Aérea, sediada nas Ilhas Malvinas, tiveram que aterrissar em Punta Arenas (Chile), porque, devido às condições meteorológicas, o aeroporto da Malvinas foi fechado para todas as operação."
O Comunicado informou ainda que o Centro de Controle de Área de Comodoro Rivadavia havia autorizado a rota de emergência para o aeródromo de destino, em cujo trajeto sobrevoariam parte da Ilha de Tierra del Fuego, em conformidade com as regras de tráfego aéreo, que prevêem, em circunstâncias excepcionais, prioridades para o sobrevoo e aterrissagem de aviões quando eles devem ser direcionados para aeroportos alternativos.
O alarme surgiu quando uma pessoa em Tierra del Fuego interceptou uma comunicação de rádio entre os pilotos e a torre de controle de Punta Arenas, no Chile. Na Patagônia, a Força Aérea da Argentina não tem radares.
O incidente veio num momento em que o conflito entre Argentina e Grã-Bretanha foi reativado após a exploração de petróleo no arquipélago.
Enquanto isso, o governo do Chile minimizou a aterrissagem das aeronaves britânicas e argumentou que a operação foi devido à "força maior", em razão de denso nevoeiro nas Malvinas.
Fontes do Ministério das Relações Exteriores chileno disseram ao jornal La Nación que as autoridades da aviação foram avisadas do problema do clima nas Malvinas que impediam a visibilidade - a cerca de cem metros de distância - em tempo hábil e pediram permissão para pousar. A tripulação passou a noite em Punta Arenas e continuou sua viagem para as Ilhas Malvinas, na manhã de quinta-feira.
Fonte: La Nacíon (Argentina) - Tradução e edição: Jorge Tadeu - Foto: Opi Santa Cruz
O site Airlines.Net tem duas espetaculares imagens de "contrails" (link 1) (link 2) que você não pode deixar de ver. A NASA também publicou fotos numa de suas páginas de inúmeros rastros deixados por aeronaves vistos a partir de terra e registrados também por satélite na região da Nova Escócia, no Canadá, e no Sul dos Estados Unidos.
Há até estudos indicando que em regiões de alto tráfego aéreo estas trilhas de condensação acabam por aumentar a cobertura de nebulosidade, alterando o clima local. Marinheiros há muito enxergam os rastros no céu deixados pelos aviões para saber o que pode ocorrer com o tempo. Dizem eles que se ao avião não deixa trilha ou ela se dissipa rápido, a tendência é de tempo bom. Por outro lado, se a trilha se mantém no céu por muito tempo é um sinal de mudança do tempo. E mudança no tempo é o que devemos ter nesta sexta com frente fria e uma área de baixa pressão que devem trazer chuva para os gaúchos. Hoje, a Nordeste das trilhas no céu, havia uma corrente de jato importante. A rádio-sondagem do Aeroporto Salgado Filho das nove da manhã de hoje acusou vento de 135 nós a 12.700 metros de altitude, o máximo em todos os níveis observados. A 10 mil metros, na altitude de voo de cruzeiro, o vento soprava a 100 nós.
Fonte: Alexandre Amaral de Aguiar (MetSul Meteorologia)
Rastros provocados por passagem de aeronaves permaneceram por mais tempo do que o normalDe acordo com Estael Sias, da Central de Meteorologia, a temperatura mais baixa do que o normal na altitude onde os aviões voam e o céu limpo podem ter contribuído para que o fenômeno fosse melhor observado. O rastro é causado pelo contato dos vapor lançado pelos exaustores das aeronaves em alta temperatura com o ar gelado, em marcas negativas.
Se o temperatura estiver muito baixa, o feixe branco pode se transformar em minúsculos cristais de gelo, que se transformam numa verdadeira pista que fica na atmosfera por mais tempo. O vapor de escape ocorre geralmente acima de 8 mil metros de altitude, onde a temperatura está abaixo de -40 °C. Quem está dentro do avião não percebe, mas no solo, quando as condições climáticas são favoráveis, é possível observar melhor o espetáculo meteorológico, como ocorreu ontem.
Os rastros fazem parte de pesquisas até da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa). Há estudos que indicam que as trilhas podem afetar o equilíbrio da radiação na Terra. Após o atentado de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, o tráfego aéreo ficou bloqueado por dias. As medições de cientistas mostraram que, neste período, sem as linhas de vapor ocasionadas pelos aviões, um anormal aumento da temperatura média diurna foi registrado em todo o território americano, verificado por 4 mil estações meteorológicas espalhadas pelo país.
Fonte: Zero Hora