sexta-feira, 21 de maio de 2010

21 de maio de 1956: A primeira bomba de fusão de hidrogênio (bomba H) é lançada de avião pelos EUA

21 de maio de 1956: os Estados Unidos testam uma bomba de fusão de hidrogênio lançada pela primeira vez a partir de um bombardeiro B-52 sobre uma pequena ilha membro das Ilhas Marshall, um minúsculo país-atol (ou país de atóis) na região da Micronésia, no Pacifico Norte.

A experiência com uma bomba MK-15 de 3.8 megatons (foto acima) foi batizada de "Cherokee", parte da Operação Redwing, e dirigida pelo físico americano Edward Teller.

No teste realizado nesse dia (ainda era 20 de maio na América do Norte) em 1956 não foi utilizada a maior carga já despejada na região das Ilhas Marshall, mas foi - sem dúvida - a melhor demonstração, pois se você pode carregar uma bomba H utilizando seus bombardeiros de longo alcance, você passa a ser realmente uma grande ameaça a todos.

Exibicionismo à parte, sempre houve uma (aparentemente) razão científica para o teste. Uma das ironias dessa prova foi que o erro humano que praticamente 'detonou' o resultado do teste que tinha como objetivo "recolher dados sobre armas de alto rendimento para efeitos de explosões no ar."

Não era para ser assim

O B-52 voou da Ilha Fred para Eniwetak. O local alvo era sobre o Atol de Namu, a noroeste do Atol de Bikini, nas Ilhas Marshall. Porém, a tripulação confundiu a localização ao utilizar como balizamento uma ilha diferente, tendo como resultado, um erro grosseiro no lançamento da bomba termonuclear. A bomba explodiu cerca de quatro milhas fora do alvo, sobre o oceano, a nordeste de Namu. Como resultado, essencialmente, todos os dados sobre os efeitos da bomba foram perdidos.

Assista ao vídeo do lançamento da bomba H em 21.05.1956:




Assista ao vídeo sobre a "Operação Redwing" (em inglês):




Fontes: Wired / Wikipédia

Irregularidade em processo leva à devolução de quase R$ 300 mil a empresa aérea

O Tribunal de Justiça, em sessão das Câmaras Cíveis Reunidas, nesta sexta-feira, 21, concedeu mandado de segurança para que sejam devolvidos à Gol Linhas Aéreas R$ 293.800,00, sacados de contas bancárias da empresa para pagamento de uma ação de indenização por danos morais.

O relator do mandado, desembargador Paulo Velten, considerou que houve irregularidades no processo de primeira instância e abuso de poder na decisão do então juiz da 6ª Vara Cível de São Luís. Os autos, por deliberação das Câmaras, serão enviados à Corregedoria Geral de Justiça para apuração dos fatos.

O relator argumentou que o juiz atropelou regras jurídicas quando, equivocadamente, considerou a Gol como sucessora da Varig em todos os direitos e obrigações e determinou o bloqueio da quantia por penhora on-line, sem permitir que a empresa tivesse acesso ao processo.

A votação foi unânime e de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça. Com a decisão, a beneficiária da ação de danos morais terá que restituir o valor integral à empresa, com juros e correção monetária. O órgão colegiado estipulou multa diária de R$ 300,00 para o caso de descumprimento da decisão.

Dias depois

De acordo com os autos, o então juiz da 6ª Vara Cível, Abrahão Lincoln Sauáia, proferiu decisão, em 7 de abril de 2008, determinando o bloqueio do valor da indenização nas contas da Gol, a título de penhora, pelo não cumprimento de sentença que condenou a empresa de aviação Varig ao pagamento da indenização por danos morais a L. Aguiar e P. S. Ribeiro (já falecido).

A Gol sustenta que só teve conhecimento da decisão dias depois, em 10 de abril, por meio de informação bancária e pelo histórico da movimentação do processo na internet.

A empresa alega que não teve acesso aos autos do processo e, por isso, não pôde recorrer da decisão, tendo que se valer do mandado de segurança. O juiz teria dito que não cabia mandado em decisão interlocutória (determinação de penhora on-line) e que documentos atestavam a compra da Varig pela Gol.

Em sessão de 19 de dezembro de 2008, as Câmaras Cíveis Reunidas converteram o julgamento em diligência, requisitaram ao juiz a cópia integral do processo e suspenderam o levantamento de qualquer quantia, mas o valor acabou sacado da conta da empresa por ordem de liberação dos recursos mediante alvará judicial.

Em seu voto, Paulo Velten confirmou que a Gol enfrentou obstáculos para ter acesso às decisões do juiz e jamais foi intimada para manifestação.

O desembargador disse que o magistrado de 1º grau errou quando pressupôs que a Gol sucedeu a Varig. Explicou que a Gol, por meio de subsidiárias, adquiriu a unidade produtiva individual da Varig, nos termos da Lei de Recuperação Econômica e de Falências, segundo a qual, “o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrecadante nas obrigações do devedor”.

O voto acompanhado pelos demais desembargadores foi pela concessão da medida de segurança, reconhecendo o abuso de poder do juiz e ilegalidade do ato, para anular a decisão e determinar a restituição integral do valor à empresa aérea.

Fonte: Ascom/TJ-MA via Jornal Pequeno

Azul terá mais voos partindo de Curitiba

A Azul Linhas Aéreas vai aumentar de três para cinco os voos diários de Curitiba para Campinas (Viracopos) a partir de julho. A informação foi dada ontem pelo fundador e presidente do conselho da empresa, David Neeleman, em entrevista a jornalistas na Expogestão, feira de negócios realizada em Joinville, Santa Catarina. Neeleman disse também que até o fim do ano espera que a Azul represente 10% do mercado – atualmente, a companhia é a quarta maior do país, com 5,56% de market share, atrás de TAM (42,13%), Gol (40,69%) e Webjet (5,89%), segundo dados de abril.

A estratégia para ganhar mercado é consolidar a liderança nas rotas em que a Azul já atua e aumentar o número de passageiros da classe C. Para isso, a companhia vai facilitar a compra de passagens, oferecendo boletos bancários como forma de pagamento – o objetivo é conquistar o consumidor que não possui cartão de crédito, único meio aceito atualmente em compras pelo site.

No caso dos boletos, 50% da passagem deve ser paga com antecedência, e o restante será parcelado. A nova opção deve começar em cerca de um mês. “O potencial de crescimento no mercado brasileiro é enorme. Se você comprar a passagem com 21 dias de antecedência, é difícil que uma rota seja mais barata via ônibus do que por avião”, afirmou.

Hoje com 15 aeronaves, a Azul vai aumentar em 40% o número de assentos oferecidos até julho, afirma Neeleman. A empresa vai adquirir três novos aviões no próximo mês - todos da Embraer - e quer terminar o ano com uma frota de 21 aeronaves. Ele afirmou ainda que não pretende abrir capital e “tem dinheiro em caixa”. Em janeiro, a Azul recebeu investimentos do fundo americano Texas Pacific Group (TPG). Não há número oficial, mas a operação foi avaliada em cerca de US$ 30 milhões.

O empresário também reclamou da burocracia para o melhoramento da infraestrutura dos aeroportos do país. “É importante que haja fiscalização, mas as obras não podem parar por qualquer motivo. Não se pode parar o progresso.”

Fonte: Breno Baldrati (Gazeta do Povo)

Infraero conclui reforma dos banheiros de Congonhas (SP)

O Aeroporto de São Paulo – Congonhas (SP) finalizou neste mês a reforma dos sanitários das áreas públicas do Terminal de Passageiros. A informação é da Infraero.

Uma das mudanças foi a instalação de prateleiras de granito sobre a bancada do lavatório, que possibilitam a acomodação de objetos, como bolsas e mochilas. As melhorias oferecem mais comodidade aos usuários e foram sugeridas por meio do Sistema de Ouvidoria da Infraero do aeroporto. Os sanitários destinados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida também foram reformados para se adequar à Política de Acessibilidade da Infraero.

As instalações dos banheiros localizados no saguão central agora têm um número maior de displays para papéis e saboneteiras, cestos de lixo maiores, prateleiras de granito e um novo lavatório rebaixado. Além disso, houve melhoria no sistema hidráulico e reforma nas divisórias e boxes sanitários. As melhorias tiveram investimento de R$ 405 mil.

A reforma nos sanitários da Ala Norte do Terminal de Passageiros (check-in) foi finalizada em novembro de 2009, assegura a Infraero.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Infraero

Passaredo inicia nova rota para Palmas (TO) na segunda

A Passaredo Linhas Aéreas, empresa de atuação regional, começa a operar na segunda-feira, dia 24, sua nova rota que atenderá a capital de Tocantins, Palmas. O inicio da operação faz parte dos investimentos anunciados pela empresa no final de 2009 que vão totalizar em 2010 US$ 90 milhões.

A nova linha ligará São Paulo, Uberlândia (MG) e Goiânia (GO) a Palmas e será operada pelo novo jato Embraer ERJ-145, com capacidade para 50 passageiros. “O agronegócio vem crescendo muito em Palmas, por isso depois de um longo estudo percebemos que existe a demanda para essa ligação que será feita com um voo diário”, afirma o diretor de planejamento da empresa, Ricardo Cagno.

Com o novo destino, a empresa passa a operar em 20 cidades: Palmas (TO), Uberlândia (MG), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Barreiras (BA), Salvador (BA), Vitória da Conquista (BA), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), São José do Rio Preto (SP), Ji-Paraná (RO), Marília (SP), Presidente Prudente (SP), Bauru (SP), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Ribeirão Preto (SP).

Fonte: Brasilturis

Total de voos cresce 27% em 5 anos no Campo de Marte

Campo de Marte tem maior movimento e já preocupa

Especialistas apontam como principal problema o fato de o aeroporto não realizar operações de partida e chegada de aeronaves por instrumentos


O crescimento do movimento no aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital, é preocupante, segundo especialistas em aviação civil. Em cinco anos, as operações (pousos e decolagens) cresceram 27%, passando de 82.362, em 2004, para 104.502, em 2009. No mesmo período, o número de passageiros aumentou 92% (saltou de 162.220 para 312.460).

Mais antigo aeroporto da cidade e quinto maior do País, o local se tornou importante para a logística da aviação brasileira. Desde a crise aérea, o Campo de Marte se transformou em uma referência para os usuários de aeronaves de pequeno porte, principalmente com a limitação de pousos de jatos em Congonhas. Dados do primeiro trimestre revelam que o movimento deve aumentar este ano. Até março foram 28.391 voos ante 23.694 no mesmo período de 2009, variação de 17%.

O problema é acentuado porque o aeroporto não faz pousos e decolagens por instrumentos. As partidas chegaram a ser feitas com auxílio de aparelhos, mas o uso dos equipamentos foi suspenso há três anos. Segundo os usuários, as decolagens por instrumentos foram proibidas porque havia interferência nas aeronaves do aeroporto de Guarulhos.

Com a ajuda de instrumentos, o avião consegue chegar até a cabeceira da pista eletronicamente. Para efeito de comparação, em Cumbica, o equipamento direciona a aeronave até que ela esteja a 400 metros do ponto de pouso. Em Congonhas, a distância é de 800 metros. “O Campo de Marte se torna uma válvula de escape limitada, porque não opera por instrumentos”, diz o chefe do Departamento de Engenharia de Transporte da Escola Politécnica, Nicolau Gualda. O Campo de Marte também se destaca por abrigar parte da frota das polícias Militar e Civil. Na impossibilidade de pousar no local, o que ocorre em dias de pouca visibilidade, os voos são transferidos para Viracopos (em Campinas), Jundiaí e São José dos Campos. Mesmo com movimento menor que o Campo de Marte, esses três aeroportos operam por instrumentos.

O Campo de Marte ganha ainda mais importância porque São Paulo é o principal eixo de aviões executivos e helicópteros do País. Pelo registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), apenas no ano passado foram adquiridas 542 aeronaves só no Estado.

De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Ricardo Nogueira, em Brasília já é testada uma tecnologia de navegação baseada em performance, que controla o tráfego aéreo com mais precisão. “Com essa técnica, permite-se que o espaço entre as aeronaves no ar seja diminuído e o espaço aéreo otimizado”, afirmou. Essa tecnologia também possibilita que os instrumentos de aeroportos próximos não interfiram um no outro. Poderia ser a solução para que o Campo de Marte voltasse a operar por instrumentos.

Dono de hangares no Campo de Marte há 46 anos, o empresário Paulo Roberto Martins reclama da não utilização do aparelho nos pousos e decolagens. Dentre os inúmeros prejudicados pelo problema, ele lembra de um empresário mineiro que teve de pousar em Guarulhos porque o Campo de Marte não oferecia condições visuais. “Ele teve que esperar abrir Marte e fez uma operação a mais e desnecessária. Se o Campo de Marte não abrisse, teria que ir para Campinas.”

A importância do aeroporto chegou a ser colocada em dúvida por técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que até cogitaram usar a área como um futuro terminal do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará São Paulo ao Rio.

Aumento

Segundo projeções da Associação de Pilotos e Proprietários de Avião (APPA), o mercado aeronáutico deverá se expandir 121% até 2025. “A aviação só vai deixar de crescer se a economia sofrer uma retração similar ao que ocorreu na década de 1980”, diz Marcus Reis, professor de Ciências Aeronáuticas da Universidade Estácio de Sá e piloto.

Para acompanhar o crescimento, a Infraero planeja investir R$ 15 milhões no Campo de Marte até 2013. Entre as obras estão a construção de uma nova torre de controle, ampliação do complexo de pistas e elaboração de um novo taxiway. Sem esses investimentos, os especialistas acreditam que o aeroporto pode travar.

Fonte: Luiz Guilherme Gerbelli (Jornal da Tarde) - Fotos: Paulo Pinto (AE)

Espanha: Aeroportos Barajas e El Prat experimentam novo sistema de identificação biométrica

Os aeroportos espanhóis de Barajas, em Madrid, e El Prat, em Barcelona, implementaram um projeto-piloto, desenvolvido pela empresa especializada em TI Indra, que permite agilizar as chegadas dos cidadãos europeus, através de um sistema de identificação biométrica.

O projeto foi apresentado a 13 de Maio, no aeroporto de El Prat, depois de ter sido adjudicado em concurso público pelo Ministério do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba (na foto, experimentando o equipamento), pelo montante de 1,2 milhões de euros.

O sistema, em fase de experimentação até Novembro nos dois aeroportos, funciona através de dupla identificação biométrica, do rosto e da impressão digital, bastando apenas possuir o cartão de identificação eletrônico espanhol ou o passaporte electrónico comunitário, já em vigor em Portugal.

A diferença entre este projeto e os sistemas de identificação biométrica já em vigor noutros países reside no fato de este permitir uma dupla identificação, enquanto os demais apenas recorrem a uma característica biométrica.

O objetivo passa por permitir um acesso mais rápido dos cidadãos europeus à fronteira e aplica-se aos voos com origem ou destino fora da Europa, sendo que apesar de semelhantes, os sistemas utilizados nos dois aeroportos são diferentes, de forma a “avaliar qual dos dois oferece mais conforto aos passageiros e mais garantias de segurança”, explica a Indra, empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto, em comunicado.

Consoante os resultados, o projeto poderá ser estendido a todos os aeroportos espanhóis, tanto no controlo de entradas como de saídas, etapa que, a decorrer, será levada a cabo ao longo do próximo ano.

Fonte: Turisver (Portugal) - Foto: larazon.es

Avião desaparece em Angola com três pessoas a bordo

Um avião da companhia Chicoil desapareceu hoje de manhã nos céus de Angola, próximo da capital, Luanda, com dois tripulantes e um passageiro a bordo, informou hoje o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC).

Segundo Luís António Solo, do INAVIC, o avião, o Beech King Air B200, prefixo ZS-PLY (foto acima), que partiu de Ponta Negra, na vizinha República do Congo, deixou de ser contactado já "provavelmente na província do Bengo".

A mesma fonte advertiu que "é prematuro falar-se na queda do aparelho".

Fonte: Agência Lusa via EPA - Foto: Mistral (avcom.co.za)

TAM apoia modelo de concessões de aeroportos

O presidente da TAM, Líbano Barroso, defendeu hoje o modelo de concessões como solução aos gargalos na infraestrutura aeroportuária brasileira.

O executivo afirmou que a instalação de módulos operacionais para ampliar a capacidade de atendimento em aeroportos dará fôlego ao setor em um prazo de três anos.

Ele disse também que a construção de um terceiro terminal no aeroporto internacional de Guarulhos é uma necessidade para a demanda que surgirá com a realização da Copa do Mundo em 2014.

Não obstante, Barroso assinalou que uma solução de longo prazo para a situação dos aeroportos passa pela participação da iniciativa privada, principalmente por meio de um modelo de concessão.

"Nós acreditamos que é mais viável fazer a concessão porque isso não significa a venda de ativos e é um modelo que está consagrado", afirmou o presidente da TAM, após apresentação dos números da empresa em encontro com analistas e investidores organizado pela Apimec. "Mas isso é uma decisão governamental", acrescentou.

Conforme o executivo, o setor deve crescer a uma taxa média anual de 7% a 9% nos próximos 20 anos, uma tendência comprovada em um estudo da consultoria McKinsey encomendado pelo BNDES - o qual a TAM teve acesso a uma parte do conteúdo há cerca de duas semanas.

Segundo Barroso, os dados desse levantamento confirmam a necessidade de algum sistema de participação da iniciativa privada para levar a cabo os investimentos em aeroportos.

Durante o evento, ele também reafirmou a tendência de recuperação das tarifas de voos domésticos a partir de junho, com o prognóstico de uma variação positiva dentro da faixa de zero a 5%.

Essa tendência reflete a expectativa de crescimento no tráfego de passageiros de negócios, junto com um aumento sazonal da demanda no segundo semestre.

Outro ponto abordado no evento foi o nível de alavancagem da companhia aérea, considerado alto pela própria empresa, que está operando com um múltiplo de 6,6 vezes na relação entre a geração de caixa medida pelo Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing) e a dívida líquida.

A TAM, no entanto, prevê reduzir essa relação para a faixa de 4 a 5 vezes em três anos, como resultado do menor custo das últimas dívidas e do aumento da receita com maior eficiência em custos.

Sobre a expectativa de crescimento na geração de caixa, Barroso afirmou que diversas rotas lançadas entre o fim de 2008 e o início de 2009 já superaram o período de maturação e começam a mostrar resultados.

As preocupações sobre o endividamento da TAM e sua capacidade de elevar as taxas de ocupação levaram a Standard Poor's a rebaixar notas de crédito da companhia aérea na semana passada.

O executivo ainda confirmou para o segundo semestre deste ano a previsão da chegada de três aeronaves da Airbus para a frota da Pantanal, que soma cinco aviões atualmente.

Em um prazo de três a cinco anos, a TAM vê potencial em elevar a frota da Pantanal - adquirida em dezembro - para 20 aeronaves. O plano é aumentar a malha de cidades atendidas pela Pantanal, com foco em municípios de maior densidade demográfica.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online) via O Globo

GOL ajudando a salvar vidas

De acordo relatório divulgado hoje, dia 20, pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), um novo recorde de doação de órgãos foi registrado no primeiro trimestre de 2010: 10,2 doadores por milhão de habitantes. O documento traz também, pela primeira vez, estatística de sobrevida dos transplantados. A entidade revela, por exemplo, que 77% de todas as pessoas submetidas a transplante de coração sobreviveram.

Um dos fatores decisivos para o sucesso nesse tipo de operação é a agilidade. A GOL Linhas Aéreas tem um serviço de transplante de órgãos que tem ajudado a salvar a vida de muitos pacientes.

Fonte: Brasilturis

MAIS

Saiba mais e tire suas dúvidas sobre doação e transplante de órgãos: CLIQUE AQUI.

Aeronaves fazem simulação de pouso em frente a Hospital de Manaus

A Infraero realizou na manhã desta sexta-feira (21), uma simulação de pouso na Avenida Mario Ypiranga, em frente ao Hospital 28 de Agosto, zona Centro-sul de Manaus. O treinamento de pousos de helicópteros de grande e pequeno porte nos arredores do hospital, em casos de transporte de pacientes, foi o motivo do exercício. Para a ação foram envolvidos o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), Sesi, Samu Forças Armadas e a Marinha do Brasil.

Dois helicópteros foram utilizados para a simulação: o Black Hack, pertencente ao Exercito do Brasil e o “Esquilo” do 3° Esquadrão da Marinha. As aeronaves partiram do São Lázaro, zona Sul, até o bairro Adrianópolis onde está localizado o hospital.

De acordo com a coordenação do exercício, a ação envolveu profissionais de várias áreas.Vinte e oito pessoas passaram por um rigoroso treinamento para atendimento aéreo.

Para a simulação,a avenida foi totalmente interditada. Curiosos que estavam por perto ficaram em uma área de segurança, enquanto os helicópteros fizeram uma apresentação rápida.

De acordo com o gerente de segurança da Infraero, Marcio Souto, a simulação foi um sucesso.

"É apenas um prelúdio da próxima operação que será realizada na quarta-feira, (26), e mostrará a simulação de pouso e socorro, com atendimento aéreo e terrestre.Foram três dias de reunião com todas os órgãos envolvidos. No final, a operação saiu como prevista. Manaus conta agora com três hospitais que podem oferecer assistência aérea.”, disse Marcio.

O diretor geral do Hospital 28 de agosto também aprovou a medida e falou da importância do atendimento aéreo para os pacientes.

“É um serviço especializado,a aproximação de um helicóptero na área do hospital exige uma equipe preparada e ciente dos passos a serem seguidos. É uma vitória para o hospital, uma vez que irá trazer rapidez aos pacientes que vierem se tratar no Politrauma.”, disse o diretor geral do hospital 28 de agosto,César Cortez.

Fonte e fotos: Diego Oliveira (Portal Amazônia)

Astronautas americanos finalizam último passeio espacial na ISS

"Atlantis" encerra contribuição à construção da ISS

Os astronautas americanos Michael Good e Garrett Reisman retornaram à Estação Espacial Internacional (ISS) após quase sete horas de trabalhos na última missão do ônibus espacial "Atlantis" ao complexo orbital.

Segundo a Nasa, Reisman e Good haviam deixado o módulo Quest às 7h27 e retornaram à ISS às 14h13 (ambos horários de Brasília), o que significa a terceira e última caminhada espacial dessa missão.

Os ''mecânicos espaciais'' completaram, assim, a instalação das duas últimas baterias entre as seis instaladas no eixo dos painéis de energia solar ao redor do complexo, que orbita a 27 mil km/h e a cerca de 400 quilômetros de distância da Terra.

As baterias da ISS, cada uma das quais avaliadas em US$ 3,6 milhões, armazenam a eletricidade gerada pelos vastos painéis solares, medem quase um metro cúbico e pesam 170 quilos cada uma.

As outras quatro que completam o equipamento foram instaladas na rodada de trabalhos externos realizada na quarta-feira na ISS que, segundo se espera, permanecerá em serviço pelo menos até 2020.

As baterias velhas, instaladas originalmente há dez anos, estão agora no veículo de carga colocado em uma base móvel, que amanhã será devolvida ao "Atlantis", cujo retorno definitivo ao Centro Espacial Kennedy, no sul da Flórida, está programado para a próxima quarta-feira.

Hoje, ao longo do dia, os astronautas instalaram um cabo de apoio no sistema de refrigeração por amônia entre dois pontos da viga principal da ISS. Tal projeto contou com um investimento de US$ 100 bilhões, do qual participam 16 nações.

Ao todo, os trabalhos externos desta missão duraram 21 horas e 20 minutos em três dias, indicou a Nasa.

Esta foi a 239ª excursão espacial realizada por astronautas americanos, a quarta de Good e a terceira de Reisman. Também foi o 146º dia de trabalhos externos em apoio à construção e à manutenção da ISS, que somam ao todo 914 horas e 53 minutos.

Enquanto Good e Reisman trabalharam do lado de fora do complexo orbital, o piloto Tony Antonelli e o especialista de missão Steve Bowen contribuíram com as tarefas do dentro da ISS e a engenheira tripulante da estação Tracy Caldwell Dyson operou o braço robótico.

O comandante do "Atlantis", Ken Ham, supervisionou todas as atividades. Ele esteve a cargo das tarefas de transferência de equipamentos e provisões da nave até a estação.

Antonelli pediu diversas vezes a Good e Reisman que posassem para fotografias, pois estas serão as últimas das janelas do ônibus espacial "Atlantis".

Esta é a 32ª missão espacial do "Atlantis" e a 132ª realizada pelas naves desde o início de seu serviço, em abril de 1981. Mas a primeira missão do "Atlantis" no espaço seria somente quatro anos depois, em outubro de 1985.

Até o fim do ano, a Nasa planeja retirar as três naves que restam e se concentrará em programas de tecnologia e prospecção mais ambiciosos, entre os quais uma visita de astronautas a um asteróide e, eventualmente, a Marte.

De qualquer maneira, o "Atlantis" estará preparado como nave de socorro quando o "Endeavour" realizar a última missão no final de novembro.

Os tripulantes do "Atlantis" se prepararão agora para deixar a ISS. No sábado, eles levarão o veículo de carga ao ônibus espacial usando o braço robótico da estação. No domingo, eles pretendem soltar as amarras da nave.

Fonte: EFE via Terra - Imagens: NASA

Fabricante lança na Rússia helicóptero para até 15 lugares

A fabricante de helicópteros AgustaWestland vai lançar o modelo AW 139, com capacidade para até 15 passageiros, na terceira edição da exposição internacional de helicópteros HeliRussia, que começou nesta quinta-feira em Moscou. Até domingo, 156 companhias - 116 fabricantes russas e 40 estrangeiras - vão exibir seus novos modelos.

O AW 139 possui turbina dupla e pode ser usado para transporte de passageiros, combate ao fogo ou atividades militares, segundo a fabricante.

Outro destaque da feira é o Mi-34C1, da Russian Helicopters, de formato compacto adequado para acrobacias aéreas.

Dentro da HeliRussia, há também uma mostra especial de helicópteros militares. Esta edição traz ainda um espaço de exibição de companhias francesas, que são maioria entre as fabricantes estrangeiras, segundo a organização do evento. A feira é uma iniciativa do Ministério da Indústria e Comércio da Rússia junto com a Associação da Indústria de Helicópteros.

Fonte: O Rio Branco - Foto: Divulgação

Próxima geração de satélite GPS será lançado em órbita esta semana

O 45º Space Wing da Força Aérea dos Estados Unidos está encarregada do sistema de satélites GPS. O equipamento é uma nova geração de “IIF” satélites GPS, e o primeiro desse novos aparelhos está previsto para ser lançado ainda nessa semana, no Cape Canaveral, Flórida, a bordo do foguete Delta IV.

Os novos satélites IIF emitem sinais duas vezes mais acurados, sinais mais fortes para aviação comercial, possuem um software on-board que é mais fácil de reprogramar remotamente.

A empresa Boeing também está encarregada de criar 12 novos satélites IIF, e a constelação inteira, de 26 satélites GPS, será atualizada nos próximos anos.

Anteontem, um problema técnico atrasou o lançamento do satélite.

Fonte: InfoGPG - Imagem: NASA

Moçambique: Aeroporto internacional de Nacala ficará pronto em dois anos

A pedra fundamental do novo Aeroporto Internacional de Nacala — cidade portuária na província moçambicana de Nampula — , a ser construído pela empresa brasileira Odebrecht, foi lançada nesta quinta-feira (20). Orçada em U$ 112 milhões, a obra deve ficar pronta em dois anos.

O acordo para o início das obras foi fechado em janeiro entre a empresa brasileira e o Ministério de Transportes e Comunicação de Moçambique, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do governo moçambicano.

As obras incluem a construção dos terminais de carga e de passageiros na antiga Base Militar de Nacala. Também serão feitos prédio de apoio e manutenção, as instalações do Corpo de Bombeiros, da torre de controle e dos sistemas para a operação do aeroporto. Uma via de acesso está projetada.

O aeroporto de Nacala terá capacidade para receber aviões de grande porte, já que tem uma pista de 2,5 quilômetros, que também será reformada. A expectativa da empresa administradora Aeroportos de Moçambique é de que o número de passageiros chegue a 300 mil na primeira fase de funcionamento.

Por ser localizado no norte do país, o aeroporto de Nacala pode tornar-se ponto de conexão dos vôos que ligam países da África e até das Américas com a Europa, o Oriente Médio e a Ásia. A área também desponta para o turismo, com praias de areias brancas e mar turquesa-claro, como as de Chocas, Quissemajulo e Fernão Veloso.

Nacala fica na Baía de Bengo e tem um dos portos mais movimentados da África banhada pelo Oceano Índico. O porto conecta-se ao interior moçambicano e ao Malawi por uma linha de trens que servirá, inclusive, para o escoamento da produção de minério de outra empresa brasileira instalada em Moçambique - a Vale. A própria Odebrecht participou das obras para o início da exploração das reservas de carvão na Província do Tete. A Vale pretende produzir 11 milhões de toneladas de minério, a partir do ano que vem, na região de Moatize.

Segundo o diretor de Desenvolvimentos e Novos Negócios da Odebrecht em Moçambique, Fernando Soares, a empresa está “identificando e criando oportunidades” no país. “É difícil porque os recursos são limitados. Mas vale a pena porque Moçambique ainda vai precisar de grandes obras de infraestrutura, como hidrelétricas por exemplo.”

Fonte: DCI - Imagem: mapsofworld.com

Gestão Obama inaugura nova versão do Data.gov nesta sexta-feira

Uma das estratégias do governo Obama para fortalecer o conceito de administração transparente é o site Data.gov. A página é uma espécie de portal com informações do governo como estatísticas e tópicos polêmicos, como saúde e desenvolvimento. Hoje, são mais de 250 mil arquivos relativos a assuntos da gestão do presidente norte-americano.

O site da revista Wired deu uma conferida na nova versão, que entra no ar na próxima sexta-feira, dia 21, e encontrou uma página completamente redesenhada, com mudanças que tornam o serviço mais acessível para os interesses diários dos partidos. A abordagem também mudou; saem centenas de gráficos e planilhas, entram informações compreensíveis a qualquer internauta.

Assim, em vez de pizzas e uma coleção interminável de números, agora o cidadão americano tem acesso a informações detalhadas e precisas. Um exemplo: é possível fazer comparações entre cidades e condados sobre qual registra o maior consumo de frutas e vegetais, ou sobre qual região possui a maior média de fumantes. Tudo ilustrado com mapas, gráficos e de maneira visualmente agradável.

Uma das inovações mais interessantes da nova versão é a Fly On Time, ferramenta que oferece informação sobre os aeroportos. Em dias de caos aéreo, nada melhor do que uma ferramenta que pode calcular o tempo médio que você vai levar, por exemplo, para passar pelas linhas de segurança no aeroporto. Assim, é possível saber que horas é preciso chegar ao aeroporto para não perder o voo por ter ficado preso nas revistas e procedimentos de segurança. O instrumento vai estar no Twitter.

Vai aos EUA ou está no país atualmente? Então fique atento às novidades que o Data.gov lança nesta sexta-feira. Elas provavelmente serão importantes enquanto você estiver lá.

Fonte: PC Magazine

Aeroporto de Confins aguarda melhorias para receber 10 milhões de passageiros

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) deverá receber cerca de 10 milhões de passageiros anuais até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. É quase o dobro do número de passageiros transportados atualmente, em torno de 6,3 milhões de pessoas por ano, conforme estimativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. Até 2037, a secretaria estima que o aeroporto receba cerca de 37 milhões de passageiros. Para atender esse aumento explosivo de demanda, há urgência nos investimentos na expansão dos terminais.

A aquisição de bens e a contratação de obras e serviços de engenharia necessários à infraestrutura aeroportuária terão maior flexibilidade nos processos licitatórios, segundo texto da Medida Provisória (MP) 489, baixada semana passada, que cria a Autoridade Pública Olímpica (APO). A nova figura é um consórcio público que vai cuidar dos projetos necessários para realização dos jogos olímpicos e paraolímpicos de 2016.

O Ministério da Defesa esclarece, no entanto, que as licitações não vão ser abolidas e nem os controles já existentes. O Ministério afirmou em nota que ainda é prematuro citar valores de investimentos e obras que venham a ser executadas com base em alguma das medidas de flexibilidade proporcionadas pela MP.

O subsecretário de Assuntos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas, Luiz Antônio Athayde, afirma que qualquer processo para acelerar as obras para a ampliação do aeroporto de Confins é bem-vindo. "Já estamos solicitando as obras há 24 meses. Não podemos esperar a demanda acontecer", disse. Confins já opera com número de passageiros acima da capacidade de 5 milhões de pessoas. O tráfego no aeroporto cresceu mais de 30% nos últimos 12 meses.

Caos aéreo

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) alertou que os grandes aeroportos brasileiros vão enfrentar sérias dificuldades de operação antes mesmo da Copa do Mundo 2014. Confins faz parte da lista de aeroportos que já opera acima da capacidade. Segundo o sindicato, em 2009, a demanda de passageiros no aeroporto foi de 5,5 milhões de pessoas ao ano, portanto além da capacidade de transporte dos terminais é de 5 milhões de pessoas.

A Infraero planeja investir em Confins quase R$ 400 milhões até a Copa de 2014. O plano do governo é capacitar o aeroporto para servir de apoio para o corredor multimodal de tecnologia que pretende desenvolver no Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (área do aeroporto de Confins, Lagoa Santa e municípios próximos). O corredor vai contar com investimentos em sete setores potenciais: defesa e aeroespacial, ciências da vida (nanotecnologia, biotecnologia, equipamentos médicos e farmacêuticos), tecnologia de informação (serviços de suporte de TI e desenvolvimento de softwares), componentes eletrônicos, turismo de negócios, educação e parques de logística de distribuição e comércio atacadista). Esses setores devem atrair investimentos de US$ 21,9 bilhões, sendo US$ 15,3 bilhões em manufatura e serviços e US$ 6,6 bilhões em pesquisas.

Fonte: Geórgea Choucair (Estado de Minas) via Portal UAI - Foto: Divulgação

Constrangimento olímpico

Membro do comitê internacional para os Jogos de 2016 teve a máquina fotográfica furtada em aeroporto brasileiro

Gerente dos Jogos Paraolímpicos, o grego Athanasios Kostopoulos, 36 anos, fez teste involuntário sobre a qualidade dos aeroportos brasileiros. Ele recebeu sua mala, no Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, violada e constatou o roubo de máquina fotográfica avaliada em R$ 1.500, segunda-feira. Para melhorar os terminais brasileiros já para a Copa de 2014, o governo federal liberou a Infraero de fazer licitações e agilizar as obras em 13 aeroportos — o Tom Jobim é um deles.

Membro do comitê internacional para os Jogos de 2016 teve a máquina fotográfica furtada em aeroporto brasileiro

Na delegacia da Polícia Civil no aeroporto, onde registrou o furto, Athanasios perguntou a policiais quantos roubos e extravios de bagagens são registrados por dia. Ele não conseguiu a estatística, mas afirmou a um colega, diante dos agentes, que relatará o crime ao Comitê Paraolímpico Internacional.

Titular da delegacia do aeroporto, a delegada Teresa Maria Pezza informou que o roubo aconteceu, provavelmente, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, onde a comitiva desembarcou de Frankfurt, na Alemanha, antes de pegar a conexão para o Rio. Em depoimento, a vítima afirmou que também suspeita que o crime tenha acontecido lá pois sua mala chegou rapidamente à esteira de bagagem no Rio. Segundo investigadores, são comuns roubos praticados por maleiros do terminal paulista. Eles aproveitam o momento da transferência das bagagens de uma aeronave para outra. A Infraero, responsável pelos dois aeroportos, disse que a responsabilidade é da companhia aérea. A TAM não quis se pronunciar.

Fonte: Maria Mazzei (O Dia Online) - Foto: Carlo Wrede/Agência O Dia

Aeroporto de Bagdá com novos investimentos

Com planos que incluem novos terminais de passageiros, um centro de movimento de cargas e uma zona franca, o aeroporto de Bagdá entra em fase de novas obras dentro de um plano de investimento aeroportuário que vai se estender pelo Iraque, informa o boletim do Gulf News em sua edição de hoje. Os projetos incluem a duplicação de capacidade do aeroporto , que receberá três novos terminais, além de um centro de triagem de cargas e uma zona franca de 3,5 km2.

O projeto inclui também um centro de conferências, com áreas para exposição, shopping centers e hotéis. Também está previsto um ramal na ligação com a rede ferroviária do país. A expansão deverá gerar 70 mil empregos e pode atrair receitas de US$ 2 bilhões. Diversos grupos internacionais participarão nos investimentos.

Fonte: Brasilturis - Foto: Divulgação

Morales ordena que Forças Armadas reforcem fronteira com Brasil e Paraguai

O presidente boliviano, Evo Morales, ordenou que as Forças Armadas e a Polícia de seu país reforcem a fronteira da Bolívia com Brasil e Paraguai, diante da presença na região de tráfico de drogas, de armas e exploração ilegal de recursos naturais, informou nesta quinta-feira o Governo.

O vice-presidente do país, Álvaro García Linera, disse que Morales, em visita à Europa, ordenou que as Forças Armadas garantam "a soberania territorial" na região da Chiquitanía boliviana, na fronteira com Brasil e Paraguai.

Linera disse que se trata de ter "presença militar, policial, produtiva, educativa em quase 30%" do território boliviano, onde há "baixa densidade demográfica, mas uma ampla riqueza produtiva, de biodiversidade, de minerais e de florestas".

Segundo ele, os comandantes militares estão posicionando várias unidades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica na região, "para ter um melhor controle do Estado e da soberania".

O anúncio foi feito depois de denúncias de tráfico de drogas no departamento de Santa Cruz, no leste do país e fronteiriço com Brasil e Paraguai, onde houve enfrentamentos entre grupos criminosos com o envolvimento de policiais.

Fonte: EFE via EPA

Ministro diz que governo vai flexibilizar licitações em aeroportos para Copa-2014

O governo federal vai flexibilizar as regras para licitações da Infraero como forma de conseguir ampliar os aeroportos dentro dos prazos da Copa-2014.

O ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse nesta quarta-feira que o governo federal vai flexibilizar as regras para licitações da Infraero como forma de conseguir ampliar os aeroportos dentro dos prazos da Copa-2014. O ministro classificou a situação dos aeroportos como o "gargalo central" para o evento.

Segundo Orlando Silva, a ideia é primeiro avaliar os preços e depois a documentação necessária. Assim, de acordo com o ministro, a parte burocrática será concentrada apenas na proposta com o melhor preço.

"Levando em conta que aeroporto é o tema mais sensível e deliciado, e o prazo é absolutamente exíguo, entendemos por bem que nesse caso o rito deve ser mais simplificado. Nosso objetivo é ganhar tempo", disse.

A medida foi incorporada em Medida Provisória e deve atingir licitações que somam mais de R$ 4 bilhões para adequar os aeroportos. Orlando Silva disse ainda que esse modelo foi escolhido pois era a única maneira de conseguir cumprir os prazos para a Copa-2014. "O Brasil é continental, não há alternativa para circular nesse país".

Em audiência pública na Comissão de Desporto da Câmara dos Deputados, Orlando Silva afirmou que as obras de apenas três dos 12 estádios para a Copa-2014 foram iniciadas. O ministro, no entanto, minimizou os atrasos.

"Cuiabá, Manaus e Belo Horizonte já começaram as obras. É desigual a situação nas cidades, mas todas tiveram evoluções importantes. Não vou hierarquizar", afirmou.

Fonte: ES Hoje

Brasil e UE formalizam acordos de incentivo ao setor aéreo

Durante a reunião da Cúpula União Europeia – América Latina da Aviação Civil, que vai discutir no Rio de Janeiro rumos e oportunidades de desenvolvimento do transporte aéreo nas duas regiões, dias 25 e 26 de maio, será firmada uma declaração a respeito de dois importantes acordos entre o Brasil e a União Europeia, que serão assinados em julho próximo.

Um dos acordos prevê a designação de companhias aéreas dos países membros como européias e não mais pelo país de origem. Assim, uma companhia alemã poderá solicitar rotas para o Brasil partindo da França, da Espanha ou de Portugal, por exemplo, e com isso, aumentam as possibilidades de voos internacionais. O acordo também permitirá ao Brasil negociar acordos bilaterais com a União Europeia e não mais com cada país do bloco individualmente.

O outro acordo vai impulsionar exportações da Embraer e outros fabricantes brasileiros de produtos aeronáuticos. Será o reconhecimento mútuo dos certificados de aeronavegabilidade e segurança emitidos pela Anac na UE e os emitidos pela Easa (órgão regulador europeu) no Brasil. Com o acordo, uma aeronave fabricada no Brasil e certificada pela Anac não precisará ser novamente certificada pelo regulador europeu e vice-versa.

As negociações para os dois acordos estão concluídas, a assinatura ocorrerá em julho após o cumprimento das formalidades entre os países. A declaração sobre os acordos será firmada pelo ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e pelo vice-presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da UE), Siim Kallas, às 9h30 da terça-feira, dia 25 de maio.

Mais informações sobre o evento na página da Anac na Internet, no endereço:

www.anac.gov.br/anac/cupula.asp.

Fonte: Portal Panrotas

ABSA Cargo Airline eleva participação no mercado doméstico

Companhia já responde por 40% do mercado de carga aérea nacional na rota GRU-MAO-GRU.

A ABSA Cargo Airline, empresa de carga aérea de bandeira brasileira, encerrou o primeiro trimestre do ano apresentando um crescimento expressivo em sua participação no mercado doméstico. Ratificando o acerto da companhia em investir nesse segmento, a rota Guarulhos-Manaus-Guarulhos - com apenas um ano de operação - já registra 40% de participação no mercado nacional de carga aérea, superando as expectativas dos executivos da empresa. A meta inicial da companhia era alcançar 30% de participação ao final do primeiro ano de operação.

O sucesso, resultado de uma ocupação em torno de 97% nos voos, alçou a cargueira brasileira à liderança entre as empresas aéreas que atuam nessa rota e fez com que a ABSA dobrasse, num curto espaço de tempo – sete meses após o lançamento da rota GRU-MAO-GRU – a oferta de voos semanais, de cinco para dez voos.

Para chegar a estes resultados, a ABSA priorizou a eficiência, pontualidade e segurança. Destinou uma aeronave nova, genuinamente cargueira e extremamente eficiente, um Boeing 767-300F com capacidade para transporte de 57 toneladas de carga, para atender os clientes da nova rota e estabeleceu horários fixos e adequados às necessidades dos usuários deste modal na região. O restante da carga transportada para essa região é levada por aviões cargueiros e em porões de aviões de passageiros.

O lançamento da rota GRU-MAO-GRU, que confirmou o retorno da ABSA ao mercado doméstico, foi precedido de um amplo estudo na região que revelou a existência de uma demanda não atendida, em função da falta de regularidade e pontualidade dos operadores de carga que lá atuavam. “Hoje a ABSA consegue atender parte dessa demanda que o mercado, a indústria de Manaus e comércio de São Paulo, necessitavam. Estamos com um nível de pontualidade muito próximo a 96% e uma alta ocupação, o que nos permite interpretar que nossa aceitação no mercado é bastante grande”, afirma o gerente regional de Vendas da companhia, Lindelso de Jesus.

A ABSA Cargo Airline mantém uma estrutura própria em Manaus: um escritório no Aeroporto Internacional de Manaus e um amplo armazém, próximo ao aeroporto. Toda esta estrutura foi montada para atendimento a operação nacional. São aproximadamente 30 funcionários da ABSA e outros 30 terceirizados, um grupo grande de pessoas treinadas e especializadas em carga para oferecer um atendimento adequado a seus clientes.

A empresa

A ABSA Cargo Airline está sediada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP) e mantêm filiais nos principais aeroportos do país. Em atividade desde 1995, a ABSA começou a operar voos regulares cargueiros em 2001 e conta atualmente com uma equipe de cerca de 300 funcionários. A frota própria da ABSA Cargo Airline conta com dois cargueiros Boeing 767-300F, com capacidade para transportar até 57 toneladas por viagem, incluindo itens como produtos perecíveis, animais vivos e artigos controlados.

Em cooperação com outras conceituadas empresas no mundo da aviação, a ABSA Cargo Airline integra uma Aliança Estratégica de carga aérea com a LAN Cargo, Mas Air e LANCO, que lhe garante oferecer uma das mais amplas malhas de destinos no mercado de exportação e importação, com cobertura de diferentes destinos em toda a América Latina, México, Estados Unidos, Europa, Ásia e Oceania.

Fonte: Portal Fator Brasil

O hidroavião Jahu

O Jahu é um hidroavião Savoia-Marchetti S.55 (versão C), o último de seu modelo no mundo. O Savoia-Marchetti S.55 foi um hidroavião produzido pela fábrica italiana Savoia-Marchetti no ano de 1924 (mas comercializado apenas a partir de 1926). Logo após o seu lançamento, este hidroavião estabeleceu os recordes de velocidade, carga, altitude e distância.

Motor Isota Fraschini de 12 Cilindros em corte longitudinal

O S.55 foi projetado pelo engenheiro italiano Alessandro Marchetti. Um projeto moderno e ousado para a época. Muito versátil, teve uso tanto militar (bombardeiro, reconhecimento) quanto civil (correio aéreo, socorro marítimo).

Graças a seu desempenho, este hidroavião ganhou status de verdadeira legenda em sua época. Os nomes de grandes aviadores do século XX e suas façanhas estão ligados a ele: João Ribeiro de Barros, os italianos Italo Balbo e Francesco de Pinedo, entre outros.

Durante a II Guerra Mundial foi utilizado ativamente pela Itália e Alemanha (Luftwaffe). Foi retirado de serviço no ano de 1945.

O JAHU abandonado: esquecimento matam sua história

Curiosidades

Em 15 de Janeiro de 1931 chega ao Brasil liderada por Italo Balbo uma esquadrilha de 11 S.55 (14 partiram de Orbetello (Itália) a 17 de Dezembro de 1930 porém 3 acidentaram-se durante a viagem matando suas tripulações). O governo brasileiro adquiriu estas aeronaves em troca de café.

O último exemplar do Savoia-Marchetti S.55 ainda existente em todo o mundo encontra-se hoje no Brasil e é também o último hidroavião usado nas travessias transatlânticas remanescente daquele período. Trata-se do Jahú a aeronave utilizada por João Ribeiro de Barros para realizar a primeira travessia aérea transatlantica Africa - América do Sul sem escalas da história no ano 1927. Atualmente encontra-se restaurado e em exposição Museu Asas de um Sonho da cidade de São Carlos-SP (foto acima).

Fontes: Wikipédia / Projeto Jahu - Fotos: Wikimedia / Projeto Jahu

A primeira travessia aérea do Atlântico Sul num avião pilotado por um brasileiro

Antecedentes

A primeira travessia do Oceano Atlântico foi realizada pela dupla John Alcock e Arthur Whitten Brown em 1919. A primeira do Atlântico Sul foi realizada pela dupla Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922, seguida pela de Ramon Franco e uma equipagem da Força Aérea Espanhola, no hidroavião Dornier DO J (Wahl) "Plus Ultra".

O raide do Jahu

O idealizador do raide foi João Ribeiro de Barros (foto ao lado), nascido em Jaú a 4 de abril de 1900, em família abastada graças à lavoura de café. Ainda jovem, influenciado pelo pai, apaixonou-se pela aviação, o que o levou a viajar à América do Norte, pela primeira vez, em 1919. Em fevereiro de 1923, prestou exame no Aeroclube do Brasil, tendo obtido o brevet internacional de nº 88 (reprodução abaixo).

A travessia dos portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, no contexto das comemorações do Centenário da Independência do Brasil, inflamou a imaginação do jovem aviador paulista: era a época dos grandes "reides" transoceânicos, tão perigosos quão gloriosos, em vista da precariedade de meios e do baixo grau de confiabilidade da aviação de então, que deixava os aviadores entregues à própria sorte, à mercê dos elementos; muitos foram os que perderam as vidas nessas tentativas.

Um desses pioneiros foi o italiano conde Casagrande, que por sua conta e com apoio do Governo Italiano, adquiriu junto à Società Idrovolanti Alta Itália (SIAI) – mais conhecida como Savoia Marchetti – um hidroavião do tipo S-55C (Civile) para uma travessia do Atlântico Sul. Tratava-se de uma aeronave de aparência curiosa, com dois "botes" ("scafi") gêmeos e empenagem de leme triplo, sustentada por lanças em treliça. A aeronave foi batizada na fábrica como "Alcyone". Casagrande empreendeu uma tentativa e chegou a cobrir cerca de um quinto do caminho entre a Itália e a Argentina, mas as dificuldades com a hidrodinâmica fizeram-no abortar o reide em Casablanca. O "Alcyone" foi, assim, devolvido à fábrica.

Atento às tentativas de cruzar o Atlântico, Ribeiro de Barros seguiu para Nova Iorque e estudou o assunto com o seu amigo e mentor, Gago Coutinho. Decidiu-se pela aquisição de um S-55 e preparou um pacote de sugestões a ser levado à fábrica SIAI em Sesto Calende, próximo a Gênova. À época, os grandes reides transoceânicos eram iniciativas custosas, patrocinados por grandes empresas ou por governos, e não por pessoas comuns. O fabricante, não querendo ou não podendo ceder a um desconhecido uma aeronave nova, propõs ao aviador brasileiro a venda do "Alcyone". Barros aceitou, estipulando uma série de condições: o avião deveria ser reformado, com a troca dos motores por dois "Isotta Fraschini Asso 500" (desenvolvendo 550 HP de potência máxima cada) e a troca dos "scafi" ineficientes por duas unidades de proa alta e melhor hidrodinâmica. O aerobote foi rebatizado com o nome de "Jahu" (na ortografia da época). Na Itália, Barros impressionou o pessoal da SIAI com a sua habilidade em pilotar o pesado aerobote.

Iniciou-se então a seleção da tripulação: juntou-se a ele o amigo e mecânico, Vasco Cinquini e, do Brasil, foi-lhe indicado como navegador o capitão Newton Braga, oficial de cavalaria em vias de passar à reserva. Para segundo piloto este lhe sugeriu, entre outros, o nome do tenente Arthur Cunha, jovem piloto de caça formado na Escola do Campo dos Afonsos.

No tocante à parte técnica, a carga útil da aeronave havia sido reduzida a um mínimo, suprimindo-se até o equipamento de rádio. O avião fora transformado-se em um grande tanque de combustível voador, com 16 reservatórios (8 em cada "scafo") conferindo-lhe uma autonomia entre 14,5 e 16 horas de vôo, a uma velocidade de cruzeiro de apenas 166 km/h.

Início do raide - 1926 Lago de Sesto Calende na Itália

O aerobote foi transportado então para Gênova, de onde Barros e sua tripulação decolaram a 13 de outubro de 1926, sob as ovações dos italianos, para a primeira fase do reide, rumo a Gibraltar. Após apenas cinco horas de vôo, surgiram problemas e, com os motores rateando perigosamente, Barros foi forçado a descer em Dénia, no golfo de Valência, de onde seguiu para Alicante, que não estava prevista na rota. As autoridades espanholas, desprevenidas, imediatamente detiveram os aviadores, que somente foram soltos após a intervenção da diplomacia brasileira. De volta ao avião, mas sem meios de reparar a avaria no sistema de alimentação dos motores, o Jahu decolou rumo a Gibraltar, com Cinquini alimentando os motores manualmente. Lá chegando, as melhores condições de manutenção e uma inspeção cuidadosa revelaram a presença de uma borra abrasiva nos filtros de combustível; uma mistura de terra, areia e sabão caseiro havia sido introduzida nos tanques, revelando claramente a sabotagem da qual o avião havia sido vítima.

O JAHU ancorado em Porto Praia na África

Limpos os reservatórios, o Jahu decolou rumo às ilhas Canárias, em 25 de outubro. O motor traseiro voltou a ratear por falta de alimentação, fazendo com que Cinquini e Braga esgotassem as suas forças nas bombas manuais. Apesar de tudo, o Jahu chegou à Grande Canária em 07h 15min, batendo o recorde de Coutinho e Cabral. Lá, foi descoberta a causa da nova avaria: uma engrenagem desgastada na bomba de alimentação, que teve que ser substituída por outra, usinada artesanalmente na ilha.

Sanado o problema, o Jahu decolou rumo a Praia, no arquipélago de Cabo Verde (alcançado em 9h 26min de voo), para o que seria então o seu maior teste.

Os fatos que se sucederam então, são até hoje polêmicos para os historiadores, tendo em vista que apenas se dispõe de uma versão para os fatos. Há quem nisso veja um sintoma dos graves conflitos políticos e sociais que haveriam de resultar nos conflitos da década seguinte. Segundo o registro de Barros, uma vez em Praia, e estando para se iniciar a parte mais crítica do voo, o tenente Cunha exigiu que lhe fosse entregue o comando do avião e que a tripulação seguisse as suas ordens. Segundo consta, ainda no Brasil o jovem havia entrado em entendimentos com o jornal "A Pátria", que se propusera a remunerá-lo pelo "furo" de revelar que o avião chegaria ao Rio sob o seu comando. Posteriormente, quando do triunfo do Jahu e da descoberta do esquema, o jornal seria empastelado por uma multidão enfurecida.

Sem poder demover Cunha de seu intento, Barros foi forçado a desligá-lo da tripulação, enviando-o para Lisboa. Com Braga a caminho da Itália para trazer um técnico que pudesse consertar as avarias do avião, Barros e Cinquini ficaram ilhados em Praia, uma vez que a aeronave não havia sido projetada para ser pilotada por um só piloto.

Rumores correm de que Barros desistiria; o Presidente Washington Luiz chegou a mandar-lhe um telegrama pedindo-lhe que desmontasse o avião e voltasse ao Brasil. Deprimido, após quatro acessos de malária e com o avião avariado, Barros consultou a sua mãe, Dona Margarida, que respondeu com um telegrama emocionado, segundo o qual:

"...Providenciaremos continuação do reide custe o que custar. Paralisação reide será fracasso. Asas avião representam bandeira brasileira...".

A convite da família Barros, apresentou-se o tenente João Negrão, aviador da Força Pública Paulista que, sem nunca ter pilotado um hidroavião, zarpou para Praia, onde foi recebido efusivamente pela tripulação, mais uma vez completa.

O JAHU amerrissando nas águas da Baía de Guanabara

Isto posto, partiu-se para a revisão total do avião, que tinha ficado ancorado ao relento durante meses. Para espanto de todos, foi descoberta a presença de um pedaço de bronze solto no carter do motor traseiro, revelando nova sabotagem contra o Jahu. Felizmente, o próprio exagero no tamanho da peça usada tinha feito com que ela permanecesse no fundo do carter, evitando maiores danos ao motor.

Após os últimos preparativos, na madrugada de 28 de Abril de 1927, o Jahu decolou rumo ao Brasil. Voando a uma altitude de 250 metros e a uma velocidade recorde de 190 km/h, voou durante 12 horas ininterruptas, sem escalas, rumo a Fernando de Noronha, pousando na enseada Norte da ilha sob o sol poente, com problemas na hélice traseira e com 250 kg de combustível ainda a bordo. Todo o país explodiu em comemorações, com acolhidas festivas aos aviadores em todas as demais etapas do percurso: Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, até à conclusão do reide na represa de Santo Amaro, em São Paulo, em Agosto do mesmo ano.

Baía de Guanabara - O JAHU ancorado

O Jahu nunca voaria outra vez. Sempre irrequieto, Barros chegou a planejar um novo reide, do Rio de Janeiro a Lisboa, tendo para isso adquirido especialmente um Breguet 19A GR (Grand Rayon), ou "Breguet Bidon", o qual batizou de "Margarida". A crise econômica mundial e a Revolução de 1930 puseram fim às esperanças do piloto, que viu o avião ser confiscado pelos revolucionários para uso pela aviação do Exército; o "Margarida" seria enfim perdido em um acidente sem vítimas. Barros veio a falecer em julho de 1947.

Fontes: Wikipédia / Projeto Jahu - Fotos: Wikimedia / Projeto Jahu

Jaú (SP) terá show aéreo no domingo

Como parte das comemorações dos 83 anos da Travessia do Atlântico Sul, realizada pelo comandante João Ribeiro de Barro, a prefeitura de Jaú (47 quilômetros de Bauru) promove domingo, às 16h, no Parque do Rio Jaú, show com a Esquadrilha da Fumaça.

O Esquadrão de Demonstração Aérea, ou Esquadrilha da Fumaça, é o principal agente de comunicação social da Força Aérea Brasileira (FAB) e distingue-se das demais esquadrilhas por realizar voos invertidos em formação, manobra que rendeu ao grupo recorde mundial em 2006, quando 12 aeronaves voaram na posição.

O suporte à atividade aérea, feita com aviões modelo Tucano pintados com as cores da bandeira brasileira, é realizado por um oficial especialista em manutenção de aeronaves, uma oficial de comunicação social, uma oficial médica, 28 graduados especializados em diversas aéreas e um grupo de soldados.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

TAM marca para agosto o início dos voos em Bauru (SP)

Empresa volta à cidade com horário até Congonhas em Airbus A319

A empresa TAM Linhas Aéreas marcou para agosto o início de suas operações com aeronaves próprias em Bauru, fazendo a linha entre o aeroporto Moussa Tobias e Congonhas (veja arte ao final da matéria).

A assessoria de imprensa da empresa confirmou a informação ao BOM DIA, mas disse que não há datas, nem horários disponíveis.

A empresa informou, porém, que a linha será operada em um dos horários atualmente disponíveis pela Pantanal, com aeronave Airbus A 319. A Pantanal foi comprada pela TAM no ano passado e continuará operando em Bauru, segundo a assessoria, com os aviões ATR42.

A TAM tinha voos em Bauru, no Aeroclube da cidade, que era o único aeroporto disponível em Bauru, no fim da década de 1990, com os aviões Fokker 50 e 100. No entanto, a operação cessou no começo da década.

Atualmente, o aeroporto Moussa Tobias recebe três empresas – Gol, Passaredo e Pantanal.

Elas oferecem voos em 12 horários diferentes para São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Presidente Prudente, Araçatuba e Marília.

Número de passageiros dobrou

Depois de quase quatro anos sem utilização em massa da população da região, o Aeroporto Moussa Tobias já demonstra sinais de aquecimento no número de venda de passagens aéreas.

O número de usuários dos voos oferecidos no local quase dobrou, considerando o período entre janeiro e abril de 2009 e a mesma faixa de tempo de 2010. No ano passado, 12.595 pessoas utilizaram o aeroporto os quatro primeiros meses do ano. Neste ano, o número é de 25.020, aumento de 98,65%.

A grande responsável pelo aumento do número de passageiros é a empresa Gol Linhas Aéreas, que começou a operar em Bauru em fevereiro, com um horário diário para São Paulo.

Em janeiro deste ano, o aeroporto foi utilizado por 3.044 pessoas. Em fevereiro, esse número quase dobrou, indo para 6.048 passageiros. Março apontou 7.925 usuários e abril, 8.003.

Apesar do aumento de passageiros, os números do Aeroporto Moussa Tobias ainda estão longe de outras aerovias administradas pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), como Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Presidente Prudente.


Fonte: Rede Bom Dia

Anac libera pousos e decolagens no aeroporto de Tarauacá (AC)

Governo do Acre investiu R$600 mil e promoveu intervenções que garantem a qualidade do funcionamento do aeródromo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a operação do aeroporto de Tarauacá para pousos e decolagens a partir desta quarta-feira, 19. O anúncio foi feito de Brasília pelo diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura Aeroportuária do Acre (Deracre), Marcos Alexandre. "A partir de hoje, os aviões já podem pousar e decolar normalmente naquela pista", confirmou Marcos.

A pedido da Prefeitura de Tarauacá (administradora do local) o Governo do Estado, através do Deracre, atendeu ao relatório da Anac e durante o período de janeiro a março deste ano realizou as intervenções necessárias para conforto e qualidade da navegação aérea e a melhor operação do aeródromo. Com investimentos que chegam a R$ 600 mil, o Deracre ampliou a zona de segurança, modernizou a sinalização, aumentou a área de estacionamento e promoveu adequações no terminal de passageiros. Os recursos demandados levam em conta também as indenizações para aquisição das terras laterais da zona de segurança da pista.

Até então, os moradores de Tarauacá, viajantes e as empresas aéreas estavam utilizando o aeroporto de Feijó, a quarenta quilômetros. "Durante os três meses de trabalho, procuramos atender ao relatório da Anac", informou Marcos Alexandre.

Fonte: Edmilson Ferreira (Agência de Notícias do Acre) - Foto: Divulgação

Air China lidera a indústria chinesa de aviação

Lançamento do EMD - Documento Miscelâneo Eletrônico

Depois de lançar os bilhetes eletrônicos em 2003, a Air China Limited (Air China) assumiu a liderança lançando o primeiro Documento Miscelâneo Eletrônico (Electronic Miscellaneous Document, referido daqui por diante por sua sigla em inglês EMD) em Pequim no dia 11 de maio de 2010.

Atualmente o EMD da Air China pode ser usado para remarcar vôos de bilhetes domésticos na mesma classe. No futuro, o EMD irá proporcionar aos passageiros da Air China um volume mais amplo e conveniente de serviços, incluindo cobrança de mudanças nos bilhetes, seguro de aviação, reserva de hotéis, aluguel de carros e outros produtos adicionais.

O EMD da Air China foi autenticado pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA - International Air Transport Association) e é o primeiro sistema entre as companhias aéreas chinesas a alcançar este marco. A IATA notificou formalmente a Air China que seu EMD está em linha com o padrão da IATA para EMD - Resolução 725, e a Air China se tornou a primeira companhia aérea a utilizar o EMD no norte da Ásia. Ao mesmo tempo, a Air China é a segunda companhia aérea em todo o mundo a utilizar o EMD, após a Vargem Atlântica.

A IATA disse que, durante os anos, a Air China sempre liderou a indústria da aviação no norte da Ásia na iniciativa Simplificando o Negócio (StB - Simplifying the Business), promovida pela IATA. A IATA parabenizou a Air China por suas conquistas com o projeto EMD e acredita que a Air China irá continuar a liderar o norte da Ásia e toda a indústria de forma geral em outros projetos StB.

Fonte: PRNewswire via Yahoo! Notícias

Encontrada caixa-preta do avião que caiu no norte de Cabul

As equipes encarregados de buscar o avião que explodiu segunda-feira no norte do Afeganistão com 43 passageiros encontraram a caixa-preta da aeronave e vários corpos, informou nesta sexta uma fonte da agência afegã Pajhwok.

Uma equipe de resgate conjunta formada por membros do Ministério de Transporte e da companhia aérea à que pertencia o avião, a Pamir Airways, segue as buscas no ponto em que ocorreu o acidente.

Os corpos dos passageiros encontrados devem ser transportados hoje mesmo para Cabul.

Segundo o porta-voz do ministério de Transporte, Nangyalay Qalatwal, os restos do avião foram localizados em uma área montanhosa situada entre a província de Cabul e o distrito de Ghorbund, da província de Parwan, um pouco mais ao norte.

O avião saiu de Kunduz (norte) na segunda-feira passada às 8h30 local (1h, Brasília) com destino a Cabul e os operadores aeroportuários perderam contato com ele cerca de 36 km ao norte da capital.

No avião viajavam 38 passageiros e cinco tripulantes, sendo que 11 pessoas eram estrangeiras.

As buscas foram dificultadas pelas más condições meteorológicas.

A equipe trabalha com sete helicópteros e mais dois moradores da região que rastreiam a área a pé e a cavalo.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Reuters

Fim de operação de satélite não influencia monitoramento na Amazônia

Pesquisadores usavam 500 imagens por ano enviadas pelo Cbers-2B.

Satélite indiano que opera desde outubro tem capacidade semelhante.

O fim da operação do satélite Cbers-2B, anunciado por Brasil e China na semana passada, não deve prejudicar o monitoramento de áreas de desmatamento na Amazônia. O Cbers-2B foi lançado ao espaço em 2007 e chegou a completar cerca de 13 mil voltas na órbita da Terra, gerando cerca de 270 mil imagens para usuários brasileiros e outras 60 mil para mais de 40 países.

Sua contribuição para a medição do corte ilegal de madeira na Amazônia significava o envio de imagens da floresta a cada 26 dias. Por ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) utilizava cerca de 500 fotografias enviadas pelo satélite, cada uma cobrindo uma área de 14400 quilômetros quadrados. Com o fim do satélite, as imagens deixam de ser enviadas.

Lançamento do Cbers-2, em 2003, satélite que deu origem ao Cbers-2B

"Com a perda do Cbers-2B, contratamos uma campanha de margeamento da Amazônia para fazer isso durante certo tempo", diz João Vianei Soares, responsável pela Coordenação-Geral de Observação da Terra do Inpe. "Não existe hipótese de o monitoramento ser prejudicado pela falta de um satélite, por que há outros".

O pesquisador explica que, desde 2003, o instituto usa uma série de satélites para ajudar no monitoramento. A vantagem dessa estratégia é que diminuem as chances de ter a visão prejudicada pelo excesso de nuvens.

Além de usar imagens dos satélites americanos Terra/ Modis e Landsat-5, o Inpe recebe dados do indiano Resource Sat desde outubro do ano passado, que tem desempenho semelhante ao Cbers-2B no que diz respeito ao desmatamento na Amazônia, segundo Soares.

O Inpe também tem parceria com a empresa britânica DMC, que gerencia um consórcio de satélites de diversos países, os quais podem ser programados de acordo com a necessidade do cliente. "São dados que servem como um backup. Se outros falharem, usamos esses. Também usamos essa opção geralmente entre julho e agosto, quando a cobertura de nuvens é a menor possível e podemos registrar mais imagens", explica Soares.

Fonte: Lucas Frasão (Globo Amazônia) - Foto: Cbers / Inpe / Divulgação