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De volta ao Brasil, mãe conta que dormiu com filho em carro após terremoto.
Grupo de 30 brasileiros voltou ao país nesta terça-feira (2).
Engenheira que foi jogada da cama diz que viveu uma madrugada de terror.
O drama de enfrentar as consequências de um potente terremoto de 8,8 graus de magnitude que destruiu parte do Chile terminou para 30 brasileiros na madrugada desta terça-feira (2). Pouco antes de a tragédia chilena completar três dias, o grupo aterrissou às 2h25 na Base Aérea de São Paulo, na região metropolitana, a bordo do avião reserva da Presidência da República.
Aliviada e muito emocionada, Cláudia Santos, de 34 anos, e o filho Caíque, 7, puderam reencontrar a família. Para rever uma irmã, ela ficou quase um mês no Chile. Mas nos últimos dois dias passou fome e frio, dormiu num carro e só pensou em arranjar comida para o filho.
Caíque, de 7 anos, pula no colo do pai, ao desembarcar em São Paulo
O pequeno Caíque foi um dos primeiros a deixar o avião presidencial. Correu em disparada ao saguão do complexo da aeronáutica, e pulou primeiro no colo do pai, depois no da avó. E chorou muito.
No momento do forte tremor, eles estavam no aeroporto de Santiago, à espera da hora do embarque para São Paulo. “Ficou tudo destruído. Não tinha para onde ir. Sem dinheiro, passei fome e frio. Andei pelo aeroporto e pelas ruas”, contou. “Só comemos lanche”, acrescentou.
Dormiu num carro
Cláudia disse que contou com a ajuda de um policial para superar as dificuldades do primeiro dia pós-tremor. “Ele arranjou um carro para que eu pudesse aquecer meu filho e dormir um pouco. Depois, um brasileiro nos levou a um hotel. De lá seguimos para o prédio da Embaixada Brasileira, e fomos escolhidos para voltar ao Brasil.
Daniella e Rafael se reencontram na madrugada desta terça-feira (2)
A engenheira Daniella Castelucci, de 27 anos, também estava no grupo que retornou ao país nesta terça. Diabética, contou que a equipe da Embaixada do Brasil no Chile lhe arranjou a medicação necessária e a colocou no avião da Presidência da República.
Desespero para voltar
Ela afirmou que os brasileiros que ainda estão em território chileno contam as horas para voltar ao Brasil. “A situação dos brasileiros lá está muito difícil, está ficando bem complicada. Os brasileiros estão desesperados para sair de lá. Alguns já fazem planos para cruzar a cordilheira de carro, e ir até Mendoza (Argentina). De lá, seguiriam viagem de volta ao Brasil”, relatou.
Daniella disse que foi jogada ao chão quando a terra tremeu. “Estava dormindo. O tremor me derrubou da cama. A TV e um espelho caíram sobre mim. Eu não sabia para onde correr”, contou.
Madrugada de terror
Nas ruas, Daniella viu um cenário de guerra, de terra de ninguém. “Havia pessoas seminuas sob um frio de 8 graus. Me deu dó ver a cidade destruída. Foi uma madrugada de terror”, resumiu.
‘Quero beber água limpa’
Depois de rever e abraçar o marido, Rafael, de 23 anos, e os pais, seus próximos passos no Brasil eram simples e curtos. “Quero colocar roupas limpas, fazer uma refeição decente e beber água limpa”.
Dentro de um liquidificador
O médico João Irion, de 80 anos, foi ao Chile fazer turismo. Na companhia da mulher, a professora aposentada Márcia, 74, sentiu os efeitos do terremoto pouco depois de deixar um cassino. “Parecia que estava dentro de um liquidificador. Era como se eu estivesse num colchão no dorso de um cavalo”, afirmou.
Passageiros aguardavam voo para o Chile no Aeroporto de Cumbica.
Brasileiros que vivem no país querem retornar o mais rápido possível.
O médico Patrício Gonzáles foi o último passageiro a conseguir embarcar no voo que partiu de São Paulo em direção ao Chile
Preocupado com a família após o terremoto de 8,8 graus que atingiu o Chile no sábado (27), o médico Patrício Gonzáles, de 55 anos, não via a hora de embarcar em um avião que o levasse do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para seu país natal. O chileno, que tinha voo previsto para a manhã de sábado (27), foi o último passageiro a embarcar em uma aeronave que irá ao Chile na manhã desta terça-feira (2). O voo partiu às 9h45, com 221 passageiros, sendo 120 embarcados no Rio de Janeiro.
Gonzáles contou ao G1 antes de entrar na sala de embarque que o prédio onde vive com a família, em Viña del Mar, cidade turística abalada pelo tremor, está interditado. “Conseguiram tirar algumas coisas lá de dentro”, disse, aliviado por saber que sua família está bem. Ao menos 723 pessoas morreram por causa da tragédia no país sulamericano.
Decidido a embarcar o mais rápido possível, o médico resolveu que ficaria no aeroporto o tempo que fosse. “Já deixei meu telefone com a companhia e nada de me retornarem. Não adianta ser civilizado.” Logo após reclamar, recebeu, com entusiasmo, a notícia de que uma aeronave vinda do Rio tinha ainda um lugar. “Agora poderei voltar para a minha família”, disse, sorrindo.
Contatada, a Lan informou que nesta terça haveria apenas um voo para a capital chilena, Santiago. As empresas Gol e TAM, que também fazem viagens para o Chile, não tinham voos programados para o país nesta terça.
Chilenas dormem enquanto aguardam informações sobre voos para Santiago na manhã desta terça-feira (2)
Entre as dezenas de pessoas que aguardavam informações próximas ao guichê da Lan, na asa D do aeroporto, havia um grupo de brasileiros que residem no Chile e não viam a hora de voltar para casa.
O comerciante Samir de Paula, de 31 anos, está desde sábado apreensivo. Após passar férias em São Bernardo do Campo, onde vivem seus pais, ele foi no fim de semana a Cumbica para voltar ao Chile, país onde vive há nove anos. “Estava já na fila de embarque quando me perguntaram meu destino”. Ao dizer “Santiago”, foi chamado para conversar em particular com um funcionário do aeroporto. “Foi nessa hora que fiquei sabendo do terremoto. Tentei ligar para o Chile, mas os telefones não pegavam. Foi um desespero”, lembrou.
Sem previsão: comerciante Samir de Paula continua sem saber quando conseguirá voltar a seu país
Depois de recuperar o fôlego por conta do susto, de Paula ligou para o amigo Antonio Donizete Castilho, médico brasileiro de 54 anos que vive há três na capital chilena e que também veio a passeio para o Brasil. “Acordei e falei: ‘Não era para você estar voando?’”, afirmou o médico. Ao ser informado da tragédia, tentou contatar conhecidos.
“Conversei com uma vizinha que contou que nosso prédio está inteiro. Mas acho que o interior do apartamento foi destruído. Foi muito forte o terremoto. Chacoalhou tudo”, afirmou. “Mas pelo menos que ninguém que conhecemos morreu”, comemorou.
Brasileiros
Nesta terça, o comerciante de Paula, sua noiva, o médico Castilho, seus dois filhos, a esposa e o cãozinho maltês Budy, de 8 meses, esperavam, com malas prontas, uma oportunidade num outro voo. “Esperamos pegar o próximo avião”, disse.
Funcionários da Lan afirmaram que, na quarta-feira (3), outros dois aviões devem partir para a capital chilena, mas ainda não há previsão dos horários de partida dos voos, nem mesmo se eles sairão de São Paulo ou do Rio de Janeiro. O excesso de passageiros se deve ao grande número de voos cancelados desde sábado por conta do terremoto. Nos guichês das companhias aéreas brasileiras TAM e Gol, a informação é que até quarta-feira (3) não estão previstos quaisquer voos entre o Brasil e o Chile.
Dois caças F-5 se acidentaram hoje (2) em um monte próximo à base de Gangneung, a 240 quilômetros a leste de Seul, durante uma manobra militar, e os três pilotos que viajavam a bordo morreram, informou um porta-voz da Força Aérea.
Segundo a Aeronáutica sul-coreana, os dois aviões militares desapareceram do radar cinco minutos depois que decolaram em Gangneung, e parte das fuselagens e dos corpos já foram localizados (foto).
"Nossa equipe de resgate encontrou restos dos pilotos e os destroços espalhados ao longo do cume de uma montanha a oeste da base",' disse o porta-voz. "Concluímos que todos os pilotos morreram no acidente".
O acidente aconteceu por volta das 12h locais (0h em Brasília), e por enquanto não foram descobertas as causas.
No momento do acidente, havia pouca visibilidade na zona, pois o céu estava encoberto.
Os caças F-5, fabricados nos Estados Unidos nos anos 70, passaram a ser utilizados pelas forças armadas da Coreia do Sul na década de 80.
Fontes: news.com.au / EFE via UOL Notícias - Foto:Yonhap News
Os instrumentos do Boeing 737-8K2, prefixo PH-HZM, da Transavia Airlines, em rota sobre a Alemanha, 30 de maio de 2008, mostram a aeronave desviando-se do plano de voo para navegar manualmente ao longo das tempestades que tem pela frente.
Sem dinheiro, passageiros ficam sem comida e sem lugar para dormir.
Companhia aérea diz que não pode se responsabilizar.
Turistas chilenos ouvem instruções de funcionária da companhia aérea Lan Chile no Aeroporto de Guarulhos
Um canto da asa D do Aeroporto Internacional de Guarulhos era tudo que restava na noite desta segunda-feira (1º) para cerca de 40 turistas chilenos que não conseguiram regressar a seu país, atingido por um terremoto no sábado (27). Sentados no chão, eles reclamavam da falta de comida, de assistência médica e de pelo menos um local mais confortável para passar a noite. Por volta das 19h30, uma funcionária da companhia aérea avisou que eles devem ganhar a companhia de outros 120 passageiros que haviam saído do Rio de Janeiro.
A assessoria da companhia aérea Lan Chile afirma que, assim como outras companhias, não se responsabiliza pela acomodação dos passageiros. Dois voos partiram para o Chile desde o terremoto. Uma funcionária avisou que o próximo voo partirá na manhã desta terça-feira, mas a companhia não confirma a informação.
No chão, Daniela, Rosa, Maria José e Paulina, que esperavam embarque para Santiago na noite de segunda-feira
Egressas da Bahia e com embarque em Guarulhos marcado para domingo, as estudantes Rosa Campos, de 25 anos, Maria José Venegas, de 24, Paulina Campos, de 24 anos e Daniela Miranda, de 25 anos, aguardavam sentadas no chão e com as cabeças apoiadas em carrinhos de bagagem o momento de embarcar. "Não temos dinheiro para nada, nem para um telefonema. Vamos passar a noite aqui e não temos nem o que comer", disse Rosa. "Procuramos o consulado, mas ninguém consegue nos atender", afirma.
Todas estão preocupadas com os parentes. "A maioria de nós não consegue falar com a família. Não há celular, não há telefone, não há nada", diz Paulina.
Ximena Lillo de Mendez perde a paciência e faz um desabafo: "Não temos comida, não temos nada. Há pessoas que estão há três dias comendo amendoim. Não têm dinheiro para ligar para suas casas nem sequer um lugar para ficar", afirmou.
O Itamaraty confirmou na noite desta segunda-feira (1º) que o avião reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), que acompanhou o presidente Lula em visita ao Chile, partiu daquele país trazendo cerca de 30 brasileiros de volta ao Brasil. Ainda não há informação sobre o destino e horário de chegada do voo, mas, segundo o Planalto, o avião de Lula segue para São Paulo.
Segundo informações da assessoria de imprensa do Itamaraty, o critério de escolha desses passageiros foi a idade e o estado de saúde. Foram embarcados idosos, pessoas com crianças de colo, pacientes hipertensos, entre outros. Também foram chamados os brasileiros que já estavam em contato com a embaixada, já que o embarque foi feito de última hora.
Na manhã de domingo (28), 12 brasileiros foram trazidos de volta ao Brasil em uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira). O avião que trouxe os brasileiros era o mesmo que havia decolado de Brasília na tarde de sábado com o ministro da Justiça chileno, Jorge Toledo, e com o procurador-geral da República, Chahuán Sabas. Eles estavam no Brasil e retornaram ao Chile para participar das coordenações governamentais depois do terremoto.
Lula afirmou na noite desta segunda, durante a visita ao Chile, que o Brasil poderá enviar aviões da FAB para transportar os turistas brasileiros caso não seja possível sair do país pelos voos comerciais. O aeroporto de Santiago ainda está enfrentando problemas após o forte terremoto que atingiu o Chile na madrugada de sábado (27). "Se o aeroporto não funcionar, nós daremos um jeito de buscar os brasileiros aqui", afirmou.
O presidente disse ainda que não há brasileiros entre as vítimas do tremor. Pelo menos 2 milhões de moradores estão desabrigados, e o governo chileno contabiliza mais de 700 mortos.
"Não houve brasileiro vítima do terremoto até agora”, disse Lula ao lado da presidente chilena, Michelle Bachelet. O presidente acrescentou que a embaixada brasileira continuará "atenta".
Na mesma ocasião, a presidente chilena elogiou o apoio do colega brasileiro. "Queria agradecer o presidente Lula, que demonstra uma vez mais o grande líder que é", declarou Bachelet.
Lula é o primeiro chefe de Estado a chegar ao Chile após o terremoto de sábado, que deixou pelo menos 723 mortos. O Brasil já anunciou que vai enviar ao Chile um hospital de campanha da Marinha e equipes de busca e salvamento, mobilizadas pela Secretaria Nacional da Defesa Civil.
Na madrugada de sábado, uma série de tremores com magnitude de até 8,8 graus na escala Richter devastou a região da cidade de Concepción, distante 400 km de Santiago, e provocou tsunamis no litoral chileno, provocando centenas de mortes.
Mais de um milhão de pessoas não esqueceram o espetáculo proporcionado pela etapa do Rio de Janeiro do Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea, disputado na Enseada de Botafogo em 2007. De lá para cá, a pergunta se repetia a cada ano: quando o Air Race voltará ao Brasil?
A resposta: nos dias 8 e 9 de maio próximos, com duas novidades importantes. A primeira é um novo local, o Aterro do Flamengo, mais adequado para receber públicos como o que fez do Red Bull Air Race de 2007 o maior evento esportivo da história do país.
A segunda, não menos importante, é a presença inédita de um herói local para o público brasileiro: Adilson Kindlemann, paulista de 36 anos radicado em Curitiba, fará em 2010 sua estreia na temporada do Red Bull Air Race.
“Disputar o Red Bull Air Race era o meu sonho há mais de três anos, um sonho que finalmente consegui realizar em 2010”, explica Kindlemann, que enfrentará nomes consagrados como o austríaco Hannes Arch, campeão do mundo em 2008, e o atual detentor do título mundial, o inglês Paul Bonhomme, vencedor da corrida carioca de 2007.
“Poder correr ‘em casa’ diante da torcida brasileira no meu primeiro ano fará essa temporada ainda mais especial”, completa.
Com apoio do Governo do Estado do RJ e da Prefeitura Municipal, o Rio de Janeiro sediará a terceira de oito etapas do Mundial 2010, que começa no dia 27 de março em Abu Dhabi e passa ainda por Perth (Austrália) em 18 de abril antes de chegar ao Brasil, com os treinos de classificação acontecendo no sábado 8 de maio e a corrida no domingo, 9.
Depois do Rio, o Red Bull Air Race segue para Windsor (Canadá) em 6 de junho e para uma inédita etapa em Nova Iorque duas semanas depois. Outra novidade será a primeira etapa disputada sobre um autódromo convencional, no dia 8 de agosto no EuroSpeedway em Lausitz, Alemanha. A temporada continua com o retorno a Budapeste na Hungria, em 20 do mesmo mês, e conclui com mais um novo destino: Lisboa, em Portugal, em 5 de setembro.
Sobre o Red Bull Air Race
Criado em 2003, o Red Bull Air Race é o único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI). O certame já visitou mais de 15 países desde a sua criação, incluindo o Brasil – em 2007, a segunda etapa da temporada aconteceu no Rio de Janeiro, diante de um público de 1 milhão de pessoas na praia de Botafogo.
Quinze pilotos disputam a temporada, voando em etapas como Abu Dhabi, Budapeste e San Diego. Os pilotos voam contra o relógio em um circuito especialmente montado com “Air Gates”, pilões infláveis que demarcam o traçado. Em 2009, o inglês Paul Bonhomme sagrou-se campeão mundial pela primeira vez.
Os passageiros de um voo da TAM que fazia o trajeto Paris-São Paulo tiveram um susto na madrugada desta segunda-feira (1).
Durante o voo, um homem de nacionalidade francesa passou mal e o avião teve de fazer um pouso não programado em Fortaleza (CE). O passageiro, identificado como Laurent Pierre Yves Chauvineau, 44, viajava sozinho e já chegou morto ao aeroporto internacional Pinto Martins. Ao todo, o voo levava 176 passageiros.
O incidente ocorreu no Airbus A330-200, prefixo PT-MVR, durante o voo JJ 8099, que deixou Paris na noite de domingo (28) com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Chauvineau - que segundo a Polícia Federal tinha visto de permanência no Brasil - teria sido vítima de um infarto, segundo informações da companhia aérea.
O voo havia decolado de Paris às 17h20 (horário de Brasília), e o passageiro desmaiou cerca de oito horas após a decolagem. Segundo a TAM, um médico francês que estava a bordo do avião prestou socorro ao homem, mas ele não resistiu e já chegou morto ao Brasil, informou a PF.
Devido ao incidente, o avião teve de pousar em Fortaleza - terminal mais próximo no momento em que ele passou mal - por volta das 3h (horário de Brasília).
"Infelizmente, a notícia que temos é que ele já chegou morto ao aeroporto. O que foi feito aqui [em Fortaleza] foi apenas a remoção do corpo", disse o delegado Thomas Wlassak, chefe da Delegacia de Imigração da Polícia Federal na capital cearense.
O corpo do francês foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Fortaleza. Porém, até o final da tarde desta segunda, ainda não havia a confirmação da liberação do corpo. "Ainda não há nenhuma suspeita de que a morte tenha sido criminosa. Ao que tudo indica, foi uma fatalidade", disse o delegado.
Uma passageira disse à Folha Online que os ocupantes da aeronave tiveram de aguardar por mais de duas horas e meia dentro do avião, para prosseguir viagem para São Paulo. O pouso ocorreu por volta das 9h30 (horário de Brasília).
Em nota, a TAM lamentou a morte do passageiro e disse que "está prestando assistência à família do passageiro, que deve chegar em breve ao país". A PF não soube informar se ele possuía familiares no Brasil, nem onde morava no país. A Folha Online não conseguiu localizar nenhum familiar de Chauvineau para comentar o caso.
Fonte: Marina Novaes e Fernanda Pereira Neves (Folha Online)
Os seis ocupantes de um pequeno avião que viajavam de Santiago a Concepción com ajuda humanitária aos afetados pelo terremoto morreram hoje (1) ao cair a aeronave, confirmaram à Agência Efe fontes da Direção Geral de Aeronáutica do Chile (DGAC).
De acordo com a fonte, o pequeno avião saiu do Aeródromo de Tobalaba, em Santiago, com direção a Concepción, a 515 quilômetros ao sul da capital, mas caiu em Tomei, nos arredores de Concepción, por volta das 16h local (mesmo horário de Brasília) por causas ainda desconhecidas.
O pequeno avião, Piper PA-31 Turbo Navajo B, prefixo CC-PGY (foto), tinha saído de Santiago às 12h28 desta segunda-feira e era pilotada por Marcelo Ruiz, acompanhado de cinco passageiros, todos membros da Universidade San Sebastián.
Um deles era Pablo Desbordes, ex-presidente da Juventude da ultradireitista União Democrata Independente (UDI) e irmão do futuro subsecretário de Pesquisas, Mario Desbordes.
Na aeronave também viajava Luis Ernesto Videla, genro de Belisario Velasco, ex-ministro do Interior no Governo de Michelle Bachelet e alto dirigente do Partido Democrata-Cristão.
Os outros ocupantes eram Ignacio Fernández, Juan Guillermo Moya e Rodolfo Becker.
Fontes: EFE via G1 / ASN - Foto: Antonio Beghello (planepictures.net)
O presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Cristovam Buarque (PDT-DF), acusou hoje a Aeronáutica de corporativismo por ter resistido a entregar para o Arquivo Nacional documentos sigilosos produzidos durante a ditadura militar. O jornal O Estado de S. Paulo revelou que, no início de fevereiro, a Aeronáutica entregou ao Arquivo Nacional documentos que antes dizia terem sido destruídos. Cristovam anunciou que vai levar o caso dos arquivos secretos para ser discutido na próxima reunião da comissão, marcada para quarta-feira.
"Vou consultar os outros senadores para ver o que pode ser feito. Esses documentos têm que ir para as mãos de historiadores", afirmou o senador. "Não defendo a revisão da Lei de Anistia, mas não houve uma lei da amnésia", disse Cristovam. Para ele, "as Forças Armadas de hoje não têm nada a ver com a de 40 anos atrás". "Mas há um corporativismo." Preso pela ditadura militar, o deputado José Genoino (PT-SP) comemorou a entrega dos documentos pela Aeronáutica. "O direito à memória e à verdade é um processo que tem que continuar. É um avanço positivo", afirmou.
OAB
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, criticou as Forças Armadas por "omissão" de documentos secretos produzidos durante a ditadura. "Nada justifica essa omissão que é uma tentativa de modificar a história do Brasil", afirmou Cavalcante. "É um desserviço que temos que conviver, um desserviço à memória dos desaparecidos, que um dia precisa ser investigado", acrescentou.
Para o presidente da OAB, a história não pode se perder por conta de militares que participaram do período da ditadura. "É preciso transparência para com a sociedade. Ainda há possibilidade de consertarmos a história", disse Cavalcante. Ele destacou a importância da aprovação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da abertura dos arquivos da ditadura. Esse debate faz parte da revisão da Lei da Anistia (Lei 6.683/79). A expectativa é de que a matéria entre na pauta de votação até junho. Isso porque o relator da matéria, o ministro Eros Grau, deve se aposentar no meio do ano e se comprometeu em avaliar o assunto até lá. "Abrir os arquivos não é algo que atente contra a soberania nacional ou se atente contra a autoridade das Forças Armadas", destacou.
Desde 2008, tramita no STF uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF nº 153) do Conselho Federal da OAB, que questiona o artigo 1º da Lei da Anistia. O objetivo da medida é punir quem torturou e matou durante o regime militar.
O presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, Marco Antônio Rodrigues Barbosa, afirmou que os documentos entregues interessam a todo o País, "porque contribuem para a restauração do direito à memória e à verdade". Ele disse que os primeiros beneficiados nesse processo são os familiares de 140 desaparecidos políticos, que ainda dependem de informações para localizar os corpos dos seus entes queridos. "Mas interessam também às Forças Armadas, que não podem ser genericamente responsabilizadas pelos crimes de alguns", observou.
Os arquivos do Centro de Informação e Segurança da Aeronáutica (CISA) contêm três cartas inéditas escritas em 26 de novembro de 1970 por Carlos Lamarca e apreendidas num aparelho da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), no Rio de Janeiro. Nos textos, destinadas a companheiros de guerrilha, Lamarca mostra preocupação com o que chama de "parada" de outros grupos de combate à ditadura militar. As cartas estão entre os documentos entregues pela Aeronáutica ao Arquivo Nacional. A força aérea havia informado antes que esses papéis haviam sido destruídos.
Ex-capitão do Exército, Lamarca (foto) tinha trocado a vida do quartel para integrar grupos de combate ao governo militar que comandava o Brasil. Acabou sendo morto pelas tropas do Exército em 17 de setembro de 1971, na cidade de Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia.
Na época em que escreveu os textos, Lamarca tinha se tornado o principal líder dos grupos armados, principalmente depois da morte de Carlos Marighella. Porém, ele reclamava da resistência de outras siglas, que desejavam mais tempo para organização política e montagem de sua infraestrutura. Nas cartas, Lamarca faz críticas pesadas a esse tipo de comportamento da esquerda e informa, por código, que nos próximos dias seria feito um novo sequestro de diplomata.
De fato, isso aconteceu 15 dias depois, com a ação tendo como alvo o embaixador da Suíça Enrico Buscher. Depois de muita discussão, o governo aceitou libertar 70 prisioneiros em troca do embaixador, mas vetou vários nomes pedidos pelos guerrilheiros.
Reprodução de uma carta de Carlos Lamarca - Clique sobre a imagem para ampliá-la
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Foto: Grupo Tortura Nunca Mais/RJ - Imagem/Carta: mafuadohpa.blogspot.com
O cinegrafista da TV Record Alexandre Silva de Moura, vítima da queda do helicóptero da emissora no dia 10 de fevereiro em São Paulo, foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para uma unidade de terapia semi-intensiva, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein nesta segunda-feira. De acordo com o hospital, Moura está consciente, conversa e não apresenta déficit neurológico, mas ainda não têm previsão de alta.
Moura deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein no dia seguinte ao do acidente, em estado de saúde considerado grave e instável. O helicóptero da TV Record caiu após tentar fazer um pouso de emergência no pátio do Jockey Club, na Zona Sul de São Paulo. Imagens gravadas por um helicóptero da TV Globo mostram o aparelho rodopiando no ar e caindo no gramado. O piloto Rafael Delgado Sobrinho, 45 anos, não resistiu e morreu no local. A queda, ocorrida por volta das 7h20m, aconteceu de uma altura equivalente a um prédio de 15 andares. Em nota, a TV Record afirmou que a aeronave estava em boas condições. A Aeronáutica investiga o acidente.
Durante o voo, o piloto do helicóptero da TV Record fez contato com o piloto da Globo. Os dois aparelhos tinham acabado de fazer imagens aéreas da Avenida Morumbi, na Zona Sul da cidade, onde uma quadrilha usou uma carreta para bloquear a via e tentar assaltar uma agência do Unibanco. Dato de Oliveira, piloto do Globocop, afirmou que Rafael fez contato com ele pelo rádio, falando da instabilidade do aparelho, que seria decorrente de uma pane no rotor de cauda, a hélice traseira do helicóptero. Oliveira teria então sugerido o pouso de emergência e Rafael seguiu para o Jockey, onde o aparelho acabou caindo.
Segundo a Infraero, a determinação da Anac não gerou filas nem atrasou voos
No primeiro dia em que a apresentação do documento de identidade passa a ser obrigatória para passageiros de avião, não foi registrado aumento de filas ou outro tipo de problema nos aeroportos do país, segundo informou nesta segunda-feira (1º) a Infraero.
Procurada pela reportagem do R7, a TAM também não registrou nenhum tipo de problema com a determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que foi publicada no dia 8 de dezembro.
A Gol Linhas Aéreas informou que seus funcionários haviam sido treinados para cumprir a nova determinação e que todos os voos saíram normalmente, sem atrasos ou filas.
A determinação segue padrões já adotados na Europa. Chamada Identificação Positiva de Passageiros, o documento será apresentado ao funcionário da empresa aérea.
A Anac informou em nota que os passageiros que fazem check-in pela internet, nos aparelhos de autoatendimento ou pelo celular não serão mais obrigados a carimbar o cartão de embarque antes de entrar na sala de embarque.
Para evitar atrasos no embarque, a Anac recomenda que o passageiro já tenha o documento em mãos assim como o cartão de embarque. Os dois serão conferidos pelo funcionário para garantir se o passageiro que está entrando no avião é o mesmo do cartão.
Em voos domésticos os documentos aceitos são: RG, CNH, carteira de trabalho, passaporte nacional, documento expedido por categoria profissional tais como Crea no caso dos engenheiros, além de documentos parlamentares – usados por políticos. Vale também cópia autenticada ou boletim de ocorrência no caso de pessoas que foram roubadas ou tiveram seus documentos extraviados. Em viagens internacionais é necessário o passaporte.
Voos para Santiago foram cancelados na tarde desta segunda-feira (1º).
Turistas reclamam de falta de informações e de apoio financeiro.
João Manoel Baeza e sua filha, Daniele, conversam com funcionários de companhia aérea no Aeroporto de Guarulhos
A impossibilidade de embarcar nesta segunda-feira (1º) no voo Gol 0746 do Aeroporto Internacional de Guarulhos para Santiago, no Chile, deixou irritados o contador João Manoel Baeza, de 46 anos, sua filha, Daniele Baeza, de 22 anos, e o namorado dela, Felipe Aravena, de 24 anos. Apesar de saberem do terremoto que afetou a infraestrutura no Chile, eles viram pela internet que o voo estava confirmado e tinham esperança de embarcar após um mês de férias no Brasil. Os três discutiram com o funcionário da Gol diante do check-in ao serem informados que não poderiam embarcar.
"O voo estava aberto na internet e agora está cancelado. Nem temos previsão de quando vamos poder deixar o Brasil", lamentou João Manoel. Daniele mostrou a passagem comprada em 15 de outubro e reclamou do funcionário. "Ele riu da minha cara e disse para irmos por terra. Como vamos chegar lá se as estradas estão todas comprometidas", afirmou. O funcionário disse a Daniela que não riu de sua cara e, sim, que lamentou a situação.
Baeza, que veio ao Brasil para passar o carnaval no Rio de Janeiro, disse que ainda não teve contato com os familiares que ficaram no Chile. Com a estadia vencida, ele, a filha e o namorado dela terão de voltar ao hotel e pagar mais diárias. "Tivemos que expandir o limite do cartão de crédito para pagar as despesas. Não conseguimos contato com ninguém. É uma catástrofe, má sorte, sei lá", afirmou.
Baeza reclama que chegou ao Brasil como turista e está sendo tratado como animal. "Não viemos de favor, não viemos de oba oba. Passamos pelo Rio, por Búzios e gastamos muito. A companhia aérea deveria pelo menos pagar nossa estadia", afirmou. "Agora vamos ter de pagar com o que a gente não tem", reclamou.
A assessoria da Gol informou que, assim como outras empresas aéreas, espera autorização para voar para o Chile. Segundo a empresa, as informações sobre o voo no painel do aeroporto e na internet são enviadas automaticamente e possivelmente não foram atualizadas a tempo. Ainda segundo a empresa, embora não tenha obrigação legal de pagar estadia para passageiros que não puderam embarcar para o Chile, está analisando caso a caso.
Companhias têm permitido que cães e gatos acompanhem passageiros.
Estudo canadense alerta para risco de crises asmáticas repentinas.
Lugar de pet é no compartimento de carga - 'The Canadian Medical Association Journal' apontou riscos causados pela moda de liberar bichos de estimação na área de passageiros
À medida que as empresas aéreas começam a aceitar animais de estimação na área dos passageiros, mais viajantes estão ficando expostos a riscos desnecessários à saúde, sustentam médicos canadenses.
Em editorial publicado no periódico “The Canadian Medical Association Journal”, os médicos pediram a proibição de animais de estimação nas cabines de passageiros em vôos comerciais, alertando que a exposição a esses animais pode causar desconforto, ataques de asma e até reações que ameaçam a vida.
“Animais podem ser acomodados de forma confortável e segura nos compartimentos de carga dos aviões, que é onde devem viajar”, escreveram os médicos.
Uma em cada 10 pessoas tem alergia a animais e, para algumas, a exposição a cachorros e gatos pode deflagrar um ataque de asma ou uma reação perigosa, como anafilaxia, diz Matthew Stanbrook, editor científico interino do jornal e especialista em asma.
O editorial foi uma resposta à decisão da empresa Air Canada, no verão passado (no Hemisfério Norte), de começar a permitir que pequenos animais, incluindo gatos, cachorros e pássaros, viagem na cabine de passageiros. Muitas empresas aéreas adotam políticas similares.
“O problema das alergias é que elas são imprevisíveis”, diz Stanbrook. “Você pode ter reações suaves por um bom tempo e depois ter uma reação fortíssima – é difícil prever.”
Fonte: The New York Times via G1 - Foto: Jim Watson/AFP (13-08-2006)
Empresa de aviação passará a utilizar novo regulamento na segunda semana de março
De acordo com o site OndePedalar, a Gol Linhas Aéreas publicou em seu site que agora bike é considerada bagagem normal e só cobrará a mais se exceder os 23 kg.
Cada cliente adulto tem direito a até duas malas com peso total de 23 kg, conforme a Alínea B do Artigo 37 da Portaria 676, de 13 de novembro de 2000, da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil.
A partir de 09/03/2010, os itens antes considerados como bagagem especial passam a ser inclusos na franquia normal de bagagem despachada, tanto em voos nacionais como em vôos internacionais, no entanto, havendo excesso de peso, este será cobrado normalmente.
- Vara de pescar - Prancha de surf - Bicicleta - Ski - Snow board - Arco e flecha - Kite surf - Patinete
Itens que devem ser despachados como carga separada:
- Caiaque - Prancha de windsurf
Importante: O animal doméstico e o instrumento musical violoncelo (ocupando assento) serão tarifados normalmente, de acordo com o procedimento vigente.
• Crianças de até 2 anos incompletos viajam gratuitamente, sem direito a bagagem, desde que no colo de acompanhante maior de 12 anos. Crianças entre 2 e 12 anos incompletos têm direito a até 2 malas com peso total de 23 kg de bagagem, a partir de 09/03/2010.
A bagagem que exceder a franquia permitida será considerada excesso, sendo cobrado 0,5% da tarifa econômica normal (Y) para voos domésticos ou 1% da tarifa econômica normal (Y) de ida para voos internacionais, por kg em excesso, podendo ser despachada como carga desacompanhada em um próximo voo.
Nesta segunda-feira (1), por volta das 08:00 (hora local - 05:00 Z), o Boeing 737-200, prefixo 5H-MVZ, da Air Tanzania, realizando o voo doméstico TC-100 a partir de Dar Es Salaam para Mwanza, na Tanzânia, com 46 passageiros, se acidentou durante a aterrissagem forçada.
O trem de pouso dianteiro (do nariz) do Boeing apresentou problemas e a tripulação partiu para a aterrissagem utilizado apenas o trem de pouso principal.
Ao tocar a pista de pouso 30 do Aeroporto de Mwanza com os dois trens de pousos principais, o avião virou para a esquerda, saindo da pista e parando sobre uma superfície pavimentada com o nariz da aeronave junto ao solo.
Os ocupantes não sofreram lesões. O avião recebeu danos na fuselagem inferior do cockpit, do motor direito e na asa direita.
As condições meteorológicas locais às 08:00 indicam ventos fracos inferiores a 5 nós de nor-noroeste e nuvens esparsas. Por volta da meia-noite anterior, houve uma tempestade na área com chuva significativa.
Avião tem capacidade para 45 passageiros e chegou na manhã desta segunda
A manhã desta segunda-feira começou agitada no aeroporto Lauro Carneiro de Loyola. Por volta das 6h35, 18 passageiros embarcavam no primeiro voo da Trip Linhas Aéreas em Joinville. No total, 40 pessoas lotaram a aeronave ATR-42, com capacidade para 45 passageiros.
O voo 5610 chegou apenas três minutos após o previsto e o tempo aberto contribuiu para que a decolagem para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do País, pudesse acontecer às 6h45.
Grande parte dos passageiros viajavam a trabalho, como Cleiton Priester, de 32 anos. O representante comercial deve voltar ainda nesta segunda, no último voo do dia para a maior cidade do Estado.
— Se não fosse este novo horário, logo no início da manhã, eu provavelmente teria ido ainda mais cedo, de carro. Esta nova opção veio a calhar, pois não perdemos o dia — comemorou.
Outros nove voos devem passar durante o dia pelo terminal.
A chegada da Trip é o rompimento de dois tabus. Desde 2006, quando a Varig deixou de operar na cidade, que não havia três empresas operando no aeroporto da cidade. E desde 2008, quando a TAM suspendeu os voos para Guarulhos, que havia só um destino para os voos que saíam de Joinville — o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
A empresa também começa a voar para Porto Alegre. O primeiro voo decola às 10 horas, com parada em Criciúma. Desde 2006, que não saíam voos regulares da mais populosa cidade catarinense em direção à capital gaúcha. A última empresa a fazer o voo foi a Oceanair.
Perspectiva artística de um jato da Série C da Republic Airways Holdings
A Bombardier Aerospace anunciou na semana passada que vendeu 80 jatos da nova Série C à Republic Airways Holdings (RAH), dos Estados Unidos. Pelo contrato assinado entre executivos das duas empresas, a RAH comprou 40 unidades do avião CS300 e tem direito de comprar para mais 40 unidades do mês mo modelo. Pelo preço de tabela, o valor do negócio chega a US$ 3 bilhões; caso a opção de compra também seja exercida, o valor sobre para US$ 6,3 bilhões.
A família de jatos da Série C foi lançada pela fabricante canadense na Farnborough Air Show, em julho de 2008. São aeronaves com capacidade para transportar de 100 a 149 passageiros, emitem menos gás carbônico e economizam mais combustível.
Além da Republic Airways Holdings, a Bombardier já vendeu aviões da Série C à Lufthansa e à Lease Corporation International Group.
A Republic Airways Holdings é dona de seis empresas aéreas: Chautauqua Airlines, Frontier Airlines, Lynx Aviation, Midwest Airlines, Republic Airlines e Shuttle America. Juntas, oferecem cerca de 1,6 mil voos diários para 118 cidades em 44 Estados dos Estados Unidos e mais Canadá, Costa Rica e México. Juntas também, essas companhias somam uma frota de 283 aeronaves.
Conhecida como identificação Positiva dos Passageiros, medida já é praticada na Europa e na América do Norte com sucesso, informou a ANAC.
A partir desta segunda-feira (1/3), os passageiros que embarcarem nos aeroportos brasileiros, e que realizarem o check-in sem bagagem pela Internet, nos totens de autoatendimento ou pelo celular, não precisarão mais carimbar o cartão de voo nos balcões das empresas aéreas antes de entrar na sala de embarque, segundo a resolução n° 130 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Conhecida como dentificação Positiva dos Passageiros, a medida já é praticada na Europa e América do Norte e, na avaliação da ANAC garantirá que a pessoa que está entrando na aeronave é a mesma que consta no cartão de embarque. Para isso, o passageiro deverá apresentar um documento de identificação com foto (original ou cópia autenticada) ao funcionário da companhia aérea.
Para as viagens internacionais, o passageiro deverá apresentar passaporte ou outro documento de viagem válido, reconhecido pelo Serviço de Migração, do Departamento de Polícia Federal (DPF).
Desde dezembro, as companhias estão realizando testes e avisando os passageiros sobre a nova regulamentação, informou a ANAC em seu site. Todas as mudanças passaram pela avaliação de um grupo de trabalho formado por representantes da ANAC, Infraero, Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa, Ministério da Defesa e empresas aéreas.
Presidente da empresa ao site G1 falou sobre os desafios do setor.
Pedro Janot diz que infraestrutura de aeroportos deve melhorar em breve.
A guerra de tarifas entre as companhias aéreas derrubou os preços das passagens e fez crescer em quase 20% a procura por voos domésticos no ano passado. A expectativa do setor é de que o número de passageiros dobre nos próximos cinco anos – e, para a Azul, parte desse crescimento deve vir da conquista dos brasileiros que hoje viajam de ônibus.
“São 100 milhões de viagens de ônibus por ano [no país]. Então nosso objetivo é capturar uma parte dessas pessoas para os nossos aviões”, afirmou em entrevista ao G1 o presidente da empresa, Pedro Janot. Para ganhar passageiros do ônibus, a empresa também aposta em preços semelhantes: “A ideia é manter [o preço] próximo ao ônibus”, disse o executivo.
Quase uma “estreante” no mercado nacional, a Azul – que começou a operar em 2008 – encerrou janeiro como a quarta maior companhia aérea do país, ultrapassando a concorrentes Ocean Air em participação de mercado. Ainda assim, sua fatia 4,99% do mercado é bem menor que a das duas grandes: TAM e Gol concentram, juntas, 83,83% da aviação doméstica.
Nos próximos anos, dois eventos devem movimentar esse mercado e trazer grandes desafios para o setor: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Parte importante desse desafio será adequar a deficitária infraestrura aeroportuária brasileira a um número bem maior de passageiros. Há hoje planos de obras para sete grandes aeroportos brasileiros – mas o cronograma de obras prevê que parte dos projetos será encerrada apenas em 2014.
Janot diz acreditar, no entanto, que o país terá capacidade de resposta e não terá do que se envergonhar diante dos milhares de turistas esperados por aqui: “[O setor aéreo] tem gargalos realmente sérios, seja de infraestrutura aeroportuária, seja de navegação aérea, seja de regulamentação. [Mas], no curto prazo, se a Infraero fosse capaz de responder às demandas, com baixo investimento e mais decisão você pode aliviar essa estrutura em uns 20%."
Leia abaixo os principais trechos da entrevista do G1 com Pedro Janot:
'Guerra’ de tarifas
– O que aconteceu foi que a aviação terminou um ciclo: quando a Gol comprou a Varig em 2007, de cinco companhias virou duas [TAM e Gol], mas já tinha na outra mão o nascimento de novas companhias, a Azul e a WebJet e a expansão da Trip, e todo esse movimento de mercado trouxe uma redução de tarifas.
A forma mais rápida de colocar pessoas a bordo [quando a Azul começou] era fazer uma promoção agressiva para gerar experimentação, porque nós nascemos num aeroporto secundário, como Viracopos [em Campinas, no interior de São Paulo], que há 25 anos estava no limbo. Você estimula o mercado através de preço.
No reflexo da Azul, as duas companhias [TAM e Gol] baixaram o preço mais ainda. E em agosto setembro teve uma guerra tarifária entre TAM e Gol no Brasil inteiro, numa busca por market share [participação de mercado], aí os preços foram predatórios até meados de novembro, quando eles voltaram a buscar uma nova acomodação.
Estratégia de preços
– A idéia é manter [o preço das passagens] próximo ao ônibus, porque o Brasil tem ainda uma grande população que se desloca de ônibus. No mercado de trabalho poucas pessoas conseguem tirar 30 dias de férias e viajar durante três dias para Recife.
Com a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho com mais renda, essas pessoas estão precisando de um serviço que as leve para lá com velocidade e preço. Então isso é uma estratégia nossa, já está acontecendo. São 100 milhões de viagens de ônibus por ano. Então nosso objetivo é capturar uma parte dessas pessoas para os nossos aviões.
Passagem a R$ 59 [preço a que a companhia vendeu passagens nos dias de carnaval] não é sustentável, mas eu prefiro ter novos entrantes do que voar com uma ocupação baixíssima.
Mas isso não é uma estratégia consistente. O que é consistente são as passagens a 30 dias, que fica em torno do preço de ônibus. Quanto mais longe elas [as pessoas] compram do dia do embarque, mais barato elas pagam. Eu vendo com antecedência, recebo com antecedência, meus bancos vão ficar todos lotados com pessoas novas.
Ampliação da malha aérea
– Nosso projeto até agora está completamente focado no mercado nacional, tem muito o que oferecer nesse mercado. O modelo vigente hoje na aviação brasileira usa quatro aeroportos: Galeão, Brasília, Congonhas e Guarulhos.
É um processo de baldeação: quem vem do sul e quer ir para o norte, para em um desses aeroportos e faz uma baldeação. Nós não vamos usar esses grandes "hubs", vamos usar hubs [centros] secundários. Antes de buscar cidades ainda que ricas e poderosas do interior, a Azul tem outro desafio, que é ligar as cidades entre si em voos diretos sem escala.
Em 2014, as nossas conexões entre cidades vai estar muito mais amplificadas do que hoje. Ao longo deste ano, a gente vai começar a ligar mais cidades entre si, melhorando a conectividade e fatalmente melhorando esse serviço para a Copa do Mundo.
Gargalos na infraestrutura
– A aviação do Brasil deve dobrar em cinco anos. Então quando você bota essa perspectiva, você vê que tem gargalos realmente sérios, seja de infraestrutura aeroportuária, seja de navegação aérea, seja de regulamentação. No curto prazo, se a Infraero fosse capaz de responder às demandas, com baixo investimento e mais decisão você pode aliviar essa estrutura em uns 20%.
[Mas] não é uma coisa da Infraero só. Já saiu o plano de obras de sete aeroportos importantes, todos vão acontecer até 2014. A Azul nessa época vai estar beirando 70 aviões. Aí tem um novo desafio, fazer com que os cronogramas sejam cumpridos, deveremos ter uma boa infraestrutura. Acho que o Brasil vai ter uma boa capacidade de resposta.
Participação de mercado
– Nós não temos nenhum objetivo de falar de market share [participação de mercado]. O que nós queremos ser é importantes nas rotas que nós fazemos. Então, se isso nos der 15% do mercado, 14%, é irrelevante. O que nós queremos é nas rotas que nós fazemos ser os maiores e os melhores.
Operação em Congonhas
– Hoje, Congonhas está artificialmente restrita a 30 movimentos por hora, quase que metade da capacidade. Eu acredito que um dia vai voltar a operar como já operou, com 48, 50 por hora. Acho que brevemente, entre seis meses e dois anos, Congonhas deve continuar o processo gradual de abertura de novos slots
Quando isso acontecer, nós vamos entrar em Congonhas, mas sem desmontar Viracopos, porque o sucesso da Azul em Viracopos é inquestionável e irreversível.
Pelo menos um voo da companhia aérea Lan Chile embarcou na madrugada desta segunda-feira do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) com destino ao Chile.
Segundo a assessoria da companhia, uma aeronave com lotação total, 150 passageiros, decolou por volta de 1h30 desta segunda-feira e pousou na cidade de Iquique, onde os passageiros passaram pelo processo de imigração antes de seguirem viagem para Santiago.
Um outro voo, ainda sem horário confirmado, está programado para sair do Rio de Janeiro nesta segunda-feira. A aeronave fará escala em São Paulo antes de seguir para o Chile.
A Lan Chile disponibiliza um telefone para fornecer informações aos passageiros com passagens compradas para o Chile: 0300-788-0045.
Inicialmente, para as aeronaves que viajam rumo ao Chile, a ordem é que os primeiros pousos ocorram nas regiões de Antofagasta e Iquique. Nestes locais serão verificados os documentos por parte da Polícia Internacional – o equivalente à Polícia Federal –, das autoridades de Alfândegas e do Serviço de Aviação.
Companhias brasileiras
As duas companhias aéreas brasileiras que operam voos para o Chile, a TAM e a Gol, informaram que os voos para Santiago, no Chile, seguem suspensos. Ainda não há previsão para a retomada dos voos.
Para mais informações, os clientes TAM no Brasil devem ligar para 4002-5700 (capitais) ou 0800-570-5700 (demais localidades). Para atendimento no Chile, o telefone é +56-2-6767-900.
Clientes da Gol que quiserem mais informações sobre a retomada de voos para o Chile devem entrar em contato com a Central de Relacionamento ao Cliente: 0800-704-0465.
Saída de Santiago
A decolagem de aeronaves no aeroporto de Santiago, capital chilena, pode ser autorizada nesta segunda-feira, segundo o diário local "La Tercera".
Segundo Paul Ortega, secretário-geral da Direcão-Geral de Aviação Civil (DGCA), o principal problema no momento é a normalizaão da distribuição de combustível para as aeronaves.
A Sata tem diversos voos cancelados e outros atrasados.
As ligações aéreas que ligam S. Miguel às outras ilhas do Arquipélago, bem como ao Continente, estão na sua grande maioria canceladas.
O voo entre Lisboa e Ponta Delgada, devido ao mau tempo, foi desviado para a ilha Terceira até que as condições meteorológicas permitam que seja efetuada a ligação até ao destino.
Já a ligação entre Ponta Delgada e Terceira está cancelada para o dia de hoje.
Também o voo que liga Ponta Delgada a Santa Maria está atrasado, sendo que esta ligação se deverá efetuar ainda ao final do dia.
A partir desta segunda-feira, 1, funcionários das companhias vão conferir documentos de passageiros
A partir desta segunda-feira, 1, os passageiros terão que apresentar documento de identificação com foto no portão de embarque dos aeroportos brasileiros. Com a Identificação Positiva de Passageiros, estabelecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o país pretende dar mais segurança a empresas aéreas e passageiros.
Com a nova medida, os funcionários das companhias farão a checagem do documento com o cartão de embarque para ver se o passageiro que está entrando na aeronave é realmente o que consta no cartão. Por isso, a Anac orienta os passageiros para que já estejam com o documento em mãos na chamada para o embarque.
Segundo a Anac, vários documentos, com foto, são aceitos no embarque. Carteira de identidade (RG); carteira nacional de habilitação (modelo com fotografia, mesmo que vencida); carteira de trabalho; passaporte nacional; documento expedido por ministério ou órgão subordinado à Presidência da República; carteira de identidade emitida por conselho ou federação de categoria profissional (com fotografia e válido em todo o território nacional).
O gerente de Facilitação do Transporte Aéreo da Anac, Leonardo Boszczowski, disse que o procedimento não acarretará filas nem atraso no embarque. "O processo de conferência é rápido. Será verificado apenas o nome do passageiro para permitir o acesso", comentou ele, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
"A Anac discutiu alguns modelos e decidiu que a Identificação Positiva do Passageiro é a melhor maneira de oferecer segurança ao passageiro e é uma garantia para a empresa aérea de que todos estão sendo embarcados. Não há motivos para preocupação, porque essa medida não traz transtornos no processo de embarque", afirmou Leonardo.
Empresa aguarda reabertura de aeroporto chileno para retomar voos.
Terremoto na região central do Chile deixou mais de 700 mortos.
A Gol Linhas Aéreas anunciou nesta segunda-feira (1º) que não cobrará taxa de remarcação ou cancelamento de bilhete para passageiros com viagens de/para Santiago marcadas para o período de 27 de fevereiro a 7 de março. A empresa aguarda a reabertura e a liberação do Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, na capital chilena, para operações comerciais antes de anunciar a retomada dos voos diários G3 7456 (ida) e G3 7457 (volta) – ambos, via Buenos Aires.
Para mais informações, a companhia aérea orienta os clientes a entrar em contato com a Central de Relacionamento pelo telefone 0300 115 2121, ou via Atendimento Online, no site www.voegol.com.br.
Na madrugada do último sábado (27), um terremoto de 8,8 de magnitude que atingiu a região central do Chile, derrubando prédios e deixando mais de 700 mortos. O epicentro do tremor foi localizado no mar, a 35 km de profundidade, em Maule, a 99 km da cidade de Talca.
Boeing 767 sairia de Ottawa, no Canadá, com destino a Londres, na Inglaterra
Um Boeing 767, que tinha Londres, na Inglaterra, como destino, teve de abortar o voo depois que um passageiro encontrou um rato, no compartimento de bagagens de mão, quando o avião ainda estava na pista do aeroporto de Ottawa, no Canadá.
O piloto do voo AC888, da Air Canada, ordenou a evacuação de todos os 205 passageiros para que o rato fosse caçado.
Apesar de toda a busca, o roedor desapareceu dentro da aeronave. O voo, então, foi cancelado e os passageiros passaram a noite em um hotel, próximo ao Aeroporto Internacional Macdonald-Cartier.
A reação de quem iria esperar pelos passageiros no aeroporto de Heathrow, na Inglaterra, foi de surpresa.
Richard Jones aguardava sua namorada Victoria quando recebeu um telefonema.
- Ela disse que um rato gigante havia sido encontrado no avião. Já vi as companhias aéreas inventarem várias desculpas por causa de atrasos em voos, mas esta foi a mais original de todas.
Neste domingo (28), às 09:45 (hora local) um pequeno avião caiu em Waldzell, localizado no distrito de Ried im Innkreis, no estado de Alta Áustria.
A aeronave Cessna 150E, prefixo OE-CFT, registrada para BFS Verkehrsfliegerschule Salzburg, caiu por causas ainda desconhecidas, matando as duas pessoas a bordo (um instrutor de voo, de 38 anos, e seu aluno, de 21).
Equipes de emergência se dirigiram para o local. Segundo relatos de testemunhas, o avião fez um giro no ar e caiu em seguida. Na área que sobrevoava, não há nenhum obstáculo.
O inquérito sobre a causa do acidente será conduzida pela Comissão de Acidentes de Aeronaves do Ministério dos Transportes e do respectivo órgão de Investigação Criminal da Alta Áustria. Ao mesmo tempo, uma autópsia das vítimas foi ordenada.
Richard Branson pediu "coragem" aos líderes empresariais do planeta para que invistam e ajudem a economia a recuperar, para que liderem o combate às injustiças globais e para que desbloqueiem o impasse no debate sobre o ambiente.
"Não podemos deixar que o governo faça tudo. O governo já alimentou as economias com dinheiros públicos. Agora é a nossa vez, como líderes empresariais", afirmou o dono do império Virgin, em Barcelona (Espanha).
"Temos que ser mais corajosos, criar empregos, novos negócios, investir na economia. É uma boa altura para investir. Está tudo a metade do preço. Não podemos ter medo. Se ficarmos com medo não fazemos o nosso papel. E então sim, há o risco de uma dupla recessão", sublinhou.
Um setor onde essa influência pode ser imediata é na energia limpa porque é economicamente rentável e porque "em cinco anos a procura ultrapassará a oferta de petróleo".
"Temos que resolver isto. Eu tenho empresas sujas, como as companhias aéreas. O que faço é transfiro todos os lucros dessas empresas para investir em energias limpas", disse.
"O que é importante é que empresas continuem a criar riqueza. As pessoas continuarão a precisa de viajar de avião. Mas temos que tornar as empresas aéreas o mais ambientais possíveis. E depois usar os lucros de negócios mais sujos para encontrar combustíveis alternativos", afirmou.
Com uma fortuna estimada em 2,5 mil milhões de dólares e o controlo de 250 empresas (com rendimentos anuais de 30 mil milhões de euros), o dono do grupo Virgin conversou sobre negócios, vida pessoal e desafios de liderar no encerramento da Cimeira Global de Liderança da Young President's Association.
A YPA é uma rede global de 17 mil jovens, líderes empresariais, que entre si controla sensivelmente cerca de seis por cento do PIB mundial. O encontro de Barcelona é o primeiro com acesso parcial à imprensa, e a agência Lusa a ser um de três órgãos de informação europeus convidados.
"A comunidade empresarial pode e deve ajudar, com os seus conhecimentos e experiência, a travar injustiças. Não devemos deixar isso nas mãos dos políticos", afirmou.
"Os empresários devem ter um papel mais ativo a combater injustiças, a travar conflitos e a resolvê-los, a combater doenças em África, a avançar no mercado de carbono", considerou.
Questionado sobre como ele próprio aplica esses conselhos, especialmente tendo uma riqueza "desproporcionadamente elevada" face à maioria da população, Branson considerou essencial agir "com responsabilidade", defendendo o capitalismo "que apesar das suas falhas parece ser o melhor sistema".
"O fato de haver enorme riqueza nas mãos de poucas pessoas trás enorme responsabilidade. Não a de competir por maiores iates ou aviões privados, mas usar essa riqueza para criar novos negócios, abrir novas tendências, ajudar zonas do mundo que desesperadamente necessitam de ajuda", disse.
"Usar os teus conhecimentos empresariais para ajudar a melhorar condições de vida dos outros", frisou.
E, aliás, "é bom que os ricos se sintam culpados pela sua riqueza", especialmente se não aplicarem a riqueza "com responsabilidade e a ajudar". "Nós não somos melhores que um bom médico um bom professor, uma boa enfermeira", enfatizou.
Vital também é o papel dos empresários, e dos próprios media, para empurrar os Governos a fortalecer a garantia de concorrência, apoiando as empresas menores, eliminando barreiras a quem quer "abrir uma nova empresa num setor dominado por uma mão cheia de grandes empresas".
"E quem queira entrar nesses mercados tem que inovar ter melhores pessoas, ter um melhor produto e ter sucesso", afirmou
Fonte: António Sampaio (Agência Lusa) via Diário de Notícias (Portugal)
Franklin Chang-Diaz, físico do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT) e antigo astronauta, garante que com o novo motor plasma VASIMIR (Variable Specific Impulse Magnetoplasma Rocket), que inventou, a viagem da Terra até Marte pode levar apenas 39 dias. Os sistemas de propulsão atuais permitem fazer a viagem - cuja distância varia de 55 a 400 milhões de quilômetros - em pelo menos seis meses.
"No início do projeto, em meados de 2000, a NASA [agência espacial norte-americana] deu um apoio mínimo, porque não apostavam em tecnologias avançadas como fazem agora", disse Franklin Chang-Diaz, que tem no seu currículo sete viagens espaciais. Contudo, em finais de janeiro, o Presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou o abandono do programa de regresso à Lua e sublinhou que a NASA ia consagrar mais recursos ao desenvolvimento de novas tecnologias.
"É uma mudança interessante para a NASA que já o devia ter feito há 10 ou 20 anos atrás", afirmou Chang-Diaz à AFP. "A agência nunca pensou realmente num sistema de propulsão de fusão não química e previa enviar os astronautas a Marte com motores químicos, o que para mim não é possível", acrescentou.
O VASIMIR usa uma fonte eléctrica (solar ou reator nuclear) para ionizar o hidrogénio, o hélio ou o deutério, transformando-os num plasma de altas temperaturas (11 milhões de graus). Este plasma é acelerado e dirigido pelos campos magnéticos para uma tubeira - sem tocar nas paredes - de forma a impulsionar o veículo espacial. A viagem de ida e volta poderia levar seis meses. Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Imagens: Divulgação
Devido à suspensão temporária dos voos para Santiago, no Chile, ocasionada pelo fechamento do aeroporto da capital chilena, em função do terremoto ocorrido naquele país, a companhia aérea Lan Airlines colocou à disposição de seus clientes - hoje (28/2) até às 21h e amanhã (1/3) a partir das 8h30 - o número de telefone0300-789-0045 para que se informem sobre a programação dos voos.
A Lan informa que as demais operações internacionais que a companhia mantém a partir de São Paulo - tanto para Lima (Peru) como Buenos Aires (Argentina) continuam de forma absolutamente normal.
Em casos que há solicitação, a Lan está oferecendo todas as facilidades para a remarcação de dadas da viagem, uma vez se normalize as operações em Santiago.
Hoje os primeiros voos internacionais pousaram no aeroporto de Santiago, mas ainda há restrições, principalmente devido aos danos causados no prédio do terminal.
O primeiro grupo de brasileiros resgatados do Chile chegou neste domingo (28) às 5h15 à Base Aérea de Brasília (foto abaixo). Os 12 brasileiros vieram no Legacy VC-99 B da FAB (Força Aérea Brasileira) que foi ao Chile no sábado (27) para levar duas autoridades chilenas que estavam no Brasil. A FAB informou que, até o momento, não estão previstos novos voos para resgatar brasileiros, mas que está de prontidão.
No avião estavam nove civis e três militares, selecionados pela Embaixada Brasileira no Chile, que têm uma lista de cerca de 200 brasileiros com intenção de voltar ao Brasil e à espera de vôos comerciais, ainda sem previsão de normalização. De acordo com a FAB, a primeira a desembarcar no Brasil foi Tatiana Soares.
- Muito bom voltar ao nosso país maravilhoso. O que passamos lá foi uma situação muito ruim.
A estudante brasileira Rafaela Link também estava no voo. Rafaela morava havia dois meses na capital chilena, Santiago. Na noite deste sábado (27), ela estava em um bar de karaokê com amigos quando o local começou a tremer.
- Parecia que tudo ia cair. Foi um pânico generalizado. Vi a morte bem de perto. Quando o avião pousou, eu chorei. Fiquei muito emocionada por estar de volta.
Rafaela disse ainda que não pretende deixar o Brasil tão cedo.
A enfermeira Petra Rangel também desembarcou neste domingo em Brasília. Ela estava em Santiago para um congresso que aconteceria no sábado, mas foi cancelado. Petra dormia no hotel quando ocorreu o terremoto.
- Fiquei super feliz em voltar.
Entre os militares que voltaram, estava o coronel da FAB Luiz Fernando Aguiar. O coronel tinha a volta ao Brasil marcada para este domingo. Ele passou dois anos como adido da Aeronáutica no Chile e viveu o terremoto, portanto, em seu último dia no Chile.
- Eu nunca tinha passado por uma situação como essa. Não era possível ficar em pé.
De acordo com o militar, pessoas que estavam na rua na hora do tremor disseram que o asfalto parecia uma folha de papel, se mexendo para cima e para baixo.
A aeronave brasileira foi a primeira estrangeira a chegar ao Chile após o terremoto, levando o ministro da Justiça do Chile, Jorge Rui Toledo, e o procurador-geral da República, Chahuán Sabas, que cumpriam agenda oficial no Brasil. Ela pousou no pátio militar em Santiago. Segundo os pilotos, a pista e o controle de tráfego aéreo estão em perfeitas condições operacionais. Já a estrutura do aeroporto ficou destruída.
O fechamento dos aeroportos do Chile por causa do terremoto de 8,8 graus na escala Richter, que atingiu o país no sábado, impediu o retorno de turistas chilenos que estavam no cidade. Sem condições de ir para um hotel, cinquenta deles - incluíndo idosos e crianças - acamparam na frente do guichê da companhia áerea Lan Chile, no terminal 1 do Aeroporto Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, para aguardar o reestabelecimento da rota regular entre o Brasil e o país andino.
Entretanto, a Lan Chile afirma que não tem responsabilidade pelos turistas e por isso está isenta de pagar hospedagens para os passageiros, uma vez que o cancelamento das decolagens foi feito por causa de uma catastrofe natural. Além disso, a empresa afrmou que os voos para o Chile devem ser retomados na terça-feira.
Cansados de esperar, alguns chilenos utilizaram cartazes para pedir que a Força Aérea Brasileira (FAB) ajude no transporte deles para a capital Santiago. Os aviões da FAB decolaram em direção ao Chile com a intenção de trazer de volta os brasileiros que estão no país e que queiram retornar ao Brasil.
O engenheiro chileno Patricio Aguilar, 45 anos, é dos turistas que estão acampados no Aeroporto Tom Jobim. Segundo ele, todos estão com pouco dinheiro e não há como pagar hospedagens em hotéis até terça-feira. A estimativa é que pelo menos 600 chilenos estejam na mesma situação no Rio de Janeiro.
O terremoto no Chile
Centenas de pessoas morreram após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter registrado na madrugada de sábado. A contagem de corpos passa de 700, e o número de afetados chega a 2 milhões, segundo o governo. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" no país. O tremor foi 900 vezes mais forte do que o abalado ocorrido no Haiti no dia 12 de janeiro.
O tremor teve epicentro no mar, a 59,4 km de profundidade, no centro do país e a 300 km ao sul da capital, Santiago. Por isso, foi enviado um alerta de tsunami ao chile, Peru e Equador. Segundo fontes oficiais, o terremoto aconteceu às 3h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília). As regiões mais atingidas pelo tremor foram os estados Maule, BioBío, Valparaíso, O'Higgins e Araucanía.
Modelo que vinha de Santa Catarina teve problemas por causa do vento
Um avião anfíbio — modelo Super Petrel —, que vinha de Santa Catarina, não conseguiu pousar na pista do Aeroclube do Rio Grande do Sul por causa do vento e teve que pousar na água na praia de Ipanema, zona Sul de Porto Alegre. De acordo com Lauro Andrade, um dos ocupantes, por volta das 13h deste domingo eles tiveram que pousar na água para esperar que o vento acalmasse.
— Ficou arriscado pousar no aroclube e pousar na água era mais seguro— explica Andrade