terça-feira, 6 de novembro de 2007

FAB restringe pousos de jatos de autoridades no Campo de Marte

Tamanho de pista é prejudicado por acidente geográfico, justifica Aeronáutica.
Outros motivos são custo elevado das aeronaves e segurança dos passageiros.

Uma norma operacional da Força Aérea Brasileira (FAB) restringe os pousos das aeronaves do Grupo de Transporte Especial (GTE), responsável pelos vôos com ministros e autoridades, no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. De acordo com Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), além de questões de segurança, o elevado custo das aeronaves faz com que os vôos não ocorram no local.

O GTE conta com oito aeronaves do modelo Learjet 35, o mesmo que caiu neste domingo (4) sobre casas do bairro da Casa Verde. Outra justificativa para a restrição de pousos no Campo de Marte é que, ao contrário da aeronave acidentada, os jatos do GTE não têm reverso nas turbinas, equipamento que auxilia na frenagem dos aviões em pistas menores, segundo a Aeronáutica.

A pista do Campo de Marte tem 1.600 metros de comprimento, mas um morro que fica na direção da cabeceira impede que as aeronaves façam uma manobra necessária para o pouso logo no início do espaço disponível. Por conta disso, os jatos tocam o solo já com 300 metros de pista, o que faz com que, na prática, haja apenas 1.300 metros para a operação. A norma da FAB determina que os aeroportos usados para o pouso destes jatos tenham, no mínimo, 1.500 metros disponíveis.

O tenente-coronel Henry Munhoz Wender diz que, além da segurança das autoridades, também está em jogo o alto custo das aeronaves. “Existe todo um cuidado com o transporte de autoridades, que são representantes da nação. Mas quando você está operando um Legacy, está operando um equipamento que custa mais de US$ 20 milhões. São equipamentos caríssimos. Todo cuidado é o mínimo que a nação exige de nós”, disse.

Além dos oito aviões do modelo Lerjet 35, fazem parte da frota do GTE o avião presidencial, um Airbus apelidado de “Aerolula”, jatos Legacy, Boeings e helicópteros.

Fonte: G1

Para especialista, pane no motor pode ter provocado queda de avião

Perito ouvido pelo Jornal da Globo acredita que houve problemas no motor direito.

Jato LearJet caiu sobre casas no domingo em SP, matando 8 pessoas.

Peritos que investigam o acidente do jatinho que caiu sobre casas logo após a decolagem no Campo de Marte, em São Paulo, no domingo (4), matando 8 pessoas na zona Norte de São Paulo, acreditam na possibilidade de que uma pane no motor da aeronave nos primeiros segundos tenha provocado o acidente.

Nesta terça-feira (6), começa a perícia dos motores e da caixa de voz do LearJet.

Para especialistas ouvidos pelo Jornal da Globo, a posição das alavancas do avião da maneira que foram encontradas nos destroços sugere que o motor direito não funcionou corretamente, o que explicaria a trajetória do avião e a maneira como ele se chocou com a casa.

As imagens que mostram a posição das manetes de controle da aeronave chamou a atenção do especialista em segurança de vôo, Jorge Barros, que já participou da investigação de 18 acidentes aéreos. Ele acredita que o motor direito tenha parado logo após a decolagem.

"Esta alavanca estando recuada do jeito que se apresenta pode indicar que houve um problema no motor direito e que a tripulação tentou resolver este problema em princípio recuando a manete da direita para proceder a correção do problema do motor e que acabou não dando tempo e o avião se acidentou", analisa o especialista.

Para ele, uma aeronave LearJet 35-A, como a que se acidentou no domingo, pode voar apenas com um motor, mas a decolagem é um momento crítico.

"Se um dos motores deixa de funcionar neste momento crítico, ele (o avião) perde velocidade ou deixa de ganhar velocidade e não consegue subir, mas também não se consegue controlar o avião", afirma Barros.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com a manutenção em dia e a Reali Táxi Aéreo, dona do jato, garante que respeita as normas técnicas.

Em Salvador, o ministro da Defesa Nelson Jobim disse que vai recomendar à Anac que seja determinado uma melhor avaliação das aeronaves de pequeno porte.

“O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) fará a análise desse acidente que ocorreu e eu pretendo que a Anac, então, determine uma maior fiscalização no que diz respeito a essas aeronaves pequenas. Enfim, da aviação geral, que compreende táxi aéreo assim como os aviões particulares", disse Jobim.

Perícia começa nesta terça

Peritos iniciam nesta terça-feira a análise dos motores e da caixa de voz do LearJet que se acidentou no domingo. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda avalia se haverá necessidade de enviar para análise no exterior a caixa de voz.

De acordo com informação da assessoria da Aeronáutica repassada para o G1, aparentemente o item foi preservado integralmente. Nesta segunda-feira (5), a Polícia Civil ouviu depoimentos de testemunhas.

Os depoimentos vão formar o pano de fundo na investigação que apura responsabilidades sobre o acidente nos arredores do Campo de Marte.

“O que a gente pode adiantar é que tudo vai depender dos laudos técnicos periciais, como no caso da caixa que é uma gravação interna da cabine. Nós conversamos com o pessoal da Aeronáutica, então eles vão proceder esses laudos”, disse a delegada da 4ª Seccional Norte de São Paulo, Elisabete Sato, responsável pelo inquérito.

Decolagem

A única certeza até agora é que, na decolagem, o Learjet deveria ter feito a curva para a esquerda, mas, por algum motivo ainda desconhecido, tomou exatamente o sentido contrário. Segundo a Reali Táxi Aéreo, que se apresentou como a dona do avião, a manutenção estava em dia. Ainda segundo a empresa, o piloto Paulo Roberto Montezuma Firmino, contratado em janeiro, era experiente. E o co-piloto Alberto Soares Júnior, que trabalhava há quatro meses na Reali, tinha formação adequada.

De acordo com funcionários do aeroporto de Angra dos Reis, na quinta-feira (1º) à tarde, piloto e co-piloto saíram de São Paulo e pousaram na cidade com seis passageiros. Dois homens, duas mulheres e duas crianças, que ficaram na cidade. O avião pousou em uma pista de 980 metros - menor do que o exigido para esse tipo de aeronave, que é 1.200 metros.

No dia seguinte, sexta-feira (2), a tripulação voltou para São Paulo e trazia de carona um outro piloto, o comandante Wilson. No domingo, às 10h, a tripulação e o carona voltaram para Angra. O Learjet foi buscar os passageiros que havia deixado lá. E voltou ao meio-dia, com os seis passageiros que desembarcaram no Campo de Marte. Às 14h10, o avião decolou pela última vez.

Fonte: G1

Mercado de táxi aéreo cresce 20% em 1 ano

No último ano, o mercado de táxi aéreo no Brasil teve um crescimento de 20%, após dez anos de estagnação. O crescimento, de uma maneira irônica, caminha junto ao caos nos aeroportos. Caos este que, desde a semana passada, praticamente excluíu as empresas de Congonhas, de acordo com o Sindicato Nacional de Táxi Aéreo (Sneta). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o Sneta, as 200 empresas de táxi aéreo existentes no mercado hoje, fazem os trabalhos mais diversificados. Os aviões e helicópteros são alugados para transporte de passageiros, peças de automóveis, órgãos e até reparo de linhas de transmissão energizadas, entre tantos outros, diz o jornal.

O superintendente do sindicato, Fernando Alberto dos Santos, afirma que "com o crescimento da economia e a incerteza nos aeroportos, aumentou muito a quantidade de lideranças empresariais importantes fretando aviões".

De acordo com a Folha de S.Paulo, a Anac informou que o processo para essas empresas serem certificadas tecnicamente para operar e autorizadas a funcionar comercialmente pode levar até nove meses, e é praticamente tão rígido quanto o das companhias de aviação regular.

Fonte: Terra

Saito: defesa aérea do País não está "confortável"

Segundo a Folha de S.Paulo, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Juniti Saito, informou que o Brasil não está em posição "confortável" em relação aos equipamentos de defesa aérea. Ele, entretanto, negou que o projeto de reaparelhamento do setor esteja ligado à preocupação com a Venezuela. Na última semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou a reativação do plano de reaparelhamento das Forças Armadas.

De acordo com a Folha, Saito informou que a FAB deve retomar uma idéia de compra de caças que poderia chegar a US$ 4,3 bilhões.

Segundo o brigadeiro, o País não está em uma "posição confortável" quando comparada a situação de sua defesa aérea com a de países da América do Sul. "Não é uma posição confortável, mas estamos trabalhando para melhorar", disse.

Na quarta-feira, Jobim, confirmou, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, a execução do projeto FX-2, que prevê a compra de 36 caças para a Aeronáutica. Entre os argumentos para a execução do FX-2 estavam o sucateamento da frota da Força Aérea Brasileira (FAB) e a informação de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria dado a largada para uma corrida armamentista.

Fonte: Terra

Tráfego de passageiros da Gol recua em outubro

A taxa de ocupação das aeronaves do grupo Gol caiu em outubro em relação ao mesmo mês de 2006, informou a companhia nesta terça-feira.

A relação entre número de passageiros transportados e assentos disponíveis caiu de 70% há um ano para 68,8% em outubro, divulgou a empresa em comunicado ao mercado. Os dados incluem os números da Varig, comprada pela Gol em abril.

O grupo transportou um total de 2,17 milhões de passageiros em outubro, aumento de 62,7% sobre o total apurado no mesmo mês de 2006. Enquanto isso, a oferta de assentos foi de 3,15 milhões, evolução de 65,4% na mesma comparação.

No mercado doméstico isoladamente, a taxa de ocupação do grupo foi de 70,5% contra 70,6% um ano antes. Já no mercado internacional, a taxa caiu de 64,3% para 62,2% no mês passado.

Fonte: Invertia

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Avião da TAM teria desviado de colisão em Brasília

Vôo 3813 fazia a rota entre Palmas e Brasília na manhã desta segunda-feira.
A Aeronáutica negou risco de colisão.

Os passageiros do vôo 3813 da TAM, que fazia o rota entre Palmas (TO) e Brasília, na manhã desta segunda-feira (5), tomaram um susto quando a aeronave fez uma manobra brusca e, em seguida, foram informados pelo piloto que o motivo seria ter que desviar de uma outra aeronave (não identificada) em rota de colisão. Os passageiros ficaram tensos e alguns se sentiram mal.

O fato aconteceu cerca de 30 minutos depois de ter decolado do Aeroporto de Palmas. A aeronave, um airbus com aproximadamente 100 passageiros, tinha tripulação chefiada pelo comandante Edécio.

Entre os passageiros do avião estavam o prefeito de Porto Nacional (TO), Paulo Mourão (PT), e sua mulher Ana (que teve que tomar calmante depois). "Com mais ou menos uns 30 minutos de vôo houve uma manobra brusca do comandante e isso causou muito desconforto. Alem do temor de muitos passageiros. Em menos de dez segundos nós tivemos uma mudança de altitude de mais de seis mil pés de altura", disse o prefeito, após o desembarque em Brasília.

"Teve um momento de tensão onde o piloto teve que fazer uma manobra muito radical e as pessoas se assustaram, ficou um olhando pro outro e o piloto comunicou pelo sistema de comunicação que teve que fazer uma manobra que ele denominou de manobra evasiva. Deu a entender que ele teve que deslocar daquele trajeto que ele ia pra evitar uma colisão com uma outra aeronave", disse o assessor da Caixa Econômica Federal, Kurmaré Zacarioti, que também estava a bordo.

O Comandante Edécio teria registrado a ocorrência no Cindacta 1, em Brasília, e disse que iria encaminhá-la para o Sindicato dos Pilotos da TAM.

Segundo a assessoria da TAM, o avião arremeteu na primeira tentativa de pouso (sem motivo confirmado). A aeronave pousou normalmente na segunda tentativa, às 7h14 da manhã, no aeroporto de Brasília.

A assessoria da TAM informou também que a manobra feita pelo piloto seguiu estritamente as informações do Traffic Allert and Collision Avoidance System (TCAS), equipamento de segurança do avião. A TAM informou ainda que a manobra não colocou em risco a segurança dos passageiros. A companhia aérea, no entanto, não soube informar o que motivou o alerta do aparelho.

A assessoria de comunicação da Aeronáutica informou que o radar do Centro de Controle de Brasília (Cindacta 1) não detectou nenhuma aeronave se aproximando do avião da TAM. Os dados do equipamento indicaram que o avião mais próximo passou a 20 milhas de distância, o que equivale a mais de 37 Km. Segundo a assessoria, não houve risco para o tráfego aéreo.

Fonte: G1 / Vídeo: Terra

Veja foto do Learjet antes do acidente

Foto: Airliners.net

Acidente com Learjet é o 5º em SP nesta semana

O acidente com o Learjet é o quinto que ocorre em São Paulo, esta semana. Na tarde de quinta-feira, três helicópteros caíram num intervalo de duas horas. No dia anterior, um avião Tucano da FAB, caiu em Pirassununga. Segundo a Aeronáutica, o avião teve problemas e o capitão-aviador Luís Herique Velasco Braga, e o segundo sargento André Ricardo Moreira, foram obrigados a ejetar, mas não se feriram.

Menos sorte tiveram os ocupantes do helicóptero Robson 44 prefixo PT- YMF no qual três pessoas da mesma família morreram quando a aeronave caiu no parque da Jandaia, em Carapicuíba, município da região metropolitana de São Paulo.

Duas horas após, caía o helicóptero Robinson 22 prefixo PT-YOU em Mogi das Cruzes. O major-aviador Marco Antônio Molinari e o piloto civil Pedro Baldo ficaram feridos. O terceiro acidente aconteceu às margens da rodovia SP-322, em Ribeirão Preto: os quatro ocupantes ficaram feridos.

Fonte: JB Online

Veja a ficha técnica do Learjet 35A

Clique sobre a imagem para ampliá-la.

Veja quem são as vítimas do acidente aéreo

Oito pessoas morreram e duas ficaram feridas no domingo (4) após a queda de um jatinho executivo sobre residências da região de Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo. A aeronave decolou do Aeroporto de Campo de Marte, também na Zona Norte, e caiu por volta das 14h10.

Seis das oito vítimas fatais pertencem à mesma família. Os outros dois mortos são o piloto e o co-piloto da aeronave. Veja a lista de vítimas:

Paulo Roberto Montezuma Firmino, 39 anos

O piloto era de São José dos Campos, interior de São Paulo, e trabalhava para a Reali Táxi Aéreo, empresa dona do avião. O porteiro do edifício de São José dos Campos onde o piloto morava o descreveu como uma pessoa "extrovertida e brincalhona".

Alberto Soares Junior, 24

O co-piloto era de Piracicaba, interior de São Paulo, e trabalhava para a Reali Táxi Aéreo. Assim como aconteceu com o piloto, seu corpo foi identificado por meio de impressões digitais.

Lina Oliveira Fernandes, 75

Estava com sua família (filho, nora, netas e bisneto) na casa que foi completamente destruída pelo avião. É a vítima mais velha desse acidente.

Aires Fernandes, 54

Filho de Lina, estava na casa que ficou completamente destruída. Também morreram sua mulher, Rosa, sua filha, Ana Maria, e seu neto, Luan. Sua outra filha, Cláudia, estava na casa, mas sobreviveu ao acidente.

Rosa Lima, 54

Mulher de Aires, Rosa também estava na casa atingida pelo avião. Ela tinha duas filhas com Aires: Ana Maria e Cláudia. A segunda, de 16 anos, sobreviveu.

Ana Maria Lima Fernandes, 21

Filha de Rosa e Aires, ela estava na casa com o companheiro, Lucas, e com o filho, Luan. Seu corpo foi identificado pelas impressões digitais.

Lucas de Souza Soh Júnior, 20

Companheiro de Ana Maria, Lucas estava na casa da família dela com o filho, Luan. Seu corpo foi identificado pelo irmão, através de fotografia apresentada pelos peritos.

Luan Vitor de Lima, 9 meses

Filho de Ana Maria e Lucas, é a vítima mais jovem do acidente.

Duas meninas ficaram feridas: a estudante Laís Gonçalves da Silva Mello, de 11 anos, que sofreu ferimentos na cabeça, e Cláudia de Lima Fernandes, de 16 anos, internada com queimaduras.

Fonte: G1

Casas da região da queda de avião devem ser demolidas

Equipes da Defesa Civil do município vão vistoriar hoje as residências no entorno do local do acidente com um Learjet, na tarde de ontem, no bairro da Casa Verde, zona norte da capital.

De acordo com a Defesa Civil, as casas de número 104, 118 e 120 foram interditadas totalmente e a de número 126 teve interdição parcial. As três casas devem ser demolidas, de acordo com a Prefeitura, mas a informação será confirmada apenas após a vistoria da Defesa Civil.

Além dos escombros das casas atingidas e das já interditadas, as residências no entorno do acidente também serão verificadas, para inspeção de possíveis rachaduras, para verificar se é possível continuarem sendo habitadas.

Segundo o Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom), duas viaturas e suas equipes permanecem no local à espera da Aeronáutica. Segundo o Cobom, as equipes estão à disposição para procurar possíveis peças do avião acidentado que ainda possam estar no meio dos escombros.

Fonte: Folha Online

Veja imagens do acidente com o Learjet










Fonte: Folha Online

Veja imagens do acidente com o Learjet









Fotos: Folha Online / Terra

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Leia todas as notícias publicadas pelo G1:

Proprietária do Learjet afirma que aeronave estava regular
Vizinho ajudou no resgate de jovem em escombros
Tripulação do Learjet é identificada pela empresa
Vizinha se abriga em um dos poucos cômodos livres do fogo
Sobrevivente de queda de Learjet se diz preocupada com amiga
Investigação sobre queda de avião vai durar 90 dias, diz Aeronáutica
Avião virou para o lado errado, diz coronel
Jobim quer aumentar fiscalização da aviação geral
Buscas são encerradas: 8 pessoas morreram na queda de avião em SP
Manutenção de avião estava em dia, diz Anac
Veja os bloqueios que a CET montou na região do acidente
Bombeiros dizem que seis morreram em queda de Learjet em SP
Campo de Marte tem alto movimento de aeronaves de pequeno porte
Cães farejadores buscam vítimas da queda do Learjet em SP
Mulher ferida em queda de avião tem 30% do corpo queimado
Testemunha diz que avião desviou de prédio antes de cair
Menina de 11 anos é retirada com vida dos escombros
PM confirma sete mortes em queda de Learjet em SP
Learjet 35 é bimotor de fabricação americana
Empresa dona de avião que caiu é especializada em transporte de pacientes
SP registra cinco acidentes aéreos em uma semana
Queda de avião deixa cinco mortos e três feridosGaroto de 15 anos ajudou no resgate das vítimas de queda de avião
Bombeiros confirmam três mortos em queda de avião
Avião de pequeno porte cai na Zona Norte

Fonte: G1

Acidente com avião executivo em SP


Oito pessoas morreram na tarde de domingo, dia 4 de novembro de 2007, quando um jatinho executivo modelo LearJet 35A caiu sobre residências na região de Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo. O avião, que caiu por volta das 14h10, havia decolado minutos antes do Aeroporto de Campo de Marte, também na Zona Norte da capital paulista.

Segundo o capitão Mauro Lopes, porta-voz do Corpo de Bombeiros, quatro homens, duas mulheres, um bebê e uma vítima não-identificada foram retirados de escombros. A última resgatada, pouco depois das 18h, foi um bebê de aproximadamente 9 meses.

Vinte e duas equipes, com mais de 60 homens, foram enviadas para o local e o trânsito foi bloqueado nas imediações. Em uma das casas atingidas moravam 12 pessoas.

Fonte: G1 / Imagem: Folha de S.Paulo

domingo, 4 de novembro de 2007

Empresas aéreas driblam restrição a Congonhas

Diante da proibição de vôos do Aeroporto de Congonhas para cidades a mais de mil quilômetros de São Paulo, a professora Vera Lúcia Bertolini não pensou duas vezes na segunda-feira. Seguiu para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para embarcar com destino a Cuiabá (MT).

“Quando percebi o erro já era tarde. Estava chegando a Cumbica e perdi o vôo”, disse. No dia seguinte ela embarcou finalmente para Cuiabá. Partindo de Congonhas.

Aproveitando brechas de uma portaria mal escrita, as companhias driblam a restrição e fazem vôos de Congonhas para qualquer lugar do País. Elas simplesmente dividiram o vôo - agora são dois bilhetes - e introduziram uma conexão relâmpago. Em muitas conexões, feitas num aeroporto no perímetro permitido, como Galeão, Confins ou Brasília, o passageiro nem desce do avião. A prática foi flagrada pelo jornal O Estado de S. Paulo terça-feira em dois vôos da TAM.

Eles saíram de Congonhas para Cuiabá (a 1.360 quilômetros) e Salvador (a 1.468 quilômetros).

As restrições, impostas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), foram pensadas no calor da tragédia do Airbus da TAM, em 17 de julho. Três dias depois, o Conac determinou que Congonhas deixaria de ser um ponto de escalas e de conexão de vôos e limitou os percursos a mil quilômetros. A idéia era desafogar o aeroporto mais movimentado do País e reforçar a segurança.

“As medidas não foram seguidas de justificativas técnicas”, diz o especialista Respício do Espírito Santo Junior, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Não admira que companhias estejam aproveitando brechas legais.”

Segundo fontes do setor, vôos de mais de mil quilômetros partindo de Congonhas com conexão relâmpago, sem troca de avião, estão sendo feitos por todas as grandes companhias. Elas revelam que a prática foi adotada pela Gol em rotas similares às da TAM (Congonhas para Salvador e Cuiabá). Procurada, a Gol não se manifestou. O vice-presidente de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, disse que a TAM segue “religiosamente” as restrições.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Colômbia: falha em avião da Embraer força retorno para aeroporto

Um avião da Embraer usado pela companhia aérea colombiana AeroRepública sofreu, após decolar neste sábado, uma falha em um de seus sistemas de ar-condicionado, enchendo a cabine de fumaça e obrigando o piloto a retornar para o aeroporto, informaram passageiros à imprensa local.

O aparelho, com capacidade para 106 passageiros, decolou da cidade de Pereira rumo a Bogotá, quando, surpreendentemente, a cabine começou a ficar cheia de fumaça, provocando pânico entre os passageiros e problemas respiratórios.

Diante disso, a tripulação decidiu retornar para Pereira, onde alguns passageiros receberam atenção médica devido à inalação dos gases. Depois, os 70 passageiros embarcaram em outro vôo da companhia Avianca e seguiram para Bogotá.

A falha, ocorrida hoje no avião comprado pela AeroRepública do fabricante brasileiro Embraer, já tinha sido registrada há um mês, embora não se saiba de foi no mesmo aparelho.

Fonte: AFP

sábado, 3 de novembro de 2007

Vôo do primeiro cão ao espaço completa 50 anos hoje

Viagem ajudou a construir caminho para que vôo espacial com humanos pudesse ser realizado

A cadela Laika
(Foto: AP)

Apenas um mês depois de a União Soviética parar o mundo ao colocar o primeiro satélite artificial em órbita, o bloco atingiu uma nova vitória - um satélite muito maior, levando uma cadela vira-lata chamada Laika. A missão, que completa 50 anos neste sábado, 3, não teve um final feliz, mas ajudou a construir o caminho para o vôo com humanos.

Assim como outros episódios do programa espacial soviético, a missão de Laika foi oculta em um véu de segredos, e apenas depois do colapso da União Soviética os participantes puderam contar a história real por trás dela.

O satélite que levou Laika ao espaço foi construído em menos de um mês no que foi, provavelmente, a missão espacial mais rapidamente preparada da história.

Entusiasmado com a repercussão internacional do lançamento do Sputnik, em 4 de outubro de 1957, o líder soviético Nikita Khrushchev convocou Sergei Korolyov, o pai do programa espacial soviético, e ordenou que ele criasse "algo novo" para celebrar o aniversário, no dia 7 de novembro, da Revolução Bolchevique de 1917.

O pedido de Khrushchev foi um choque até mesmo para Korolyov, que havia conseguido, junto com sua equipe, conseguiu montar o primeiro Sputnik em menos de três meses, disse Georgy Grechko, um cosmonauta que começou sua carreira como engenheiro espacial.

- "Nós não acreditávamos que vocês ultrapassariam os americanos com seu satélite, mas vocês o fizeram. Agora você deve lançar algo novo até 7 de novembro", disse Korolyov contando o que ouviu de Khrushchev, de acordo com Grechko.

Boris Chertok, o braço direito de Korolyov, disse que o prazo curto tornou impossível criar uma espaçonave completamente nova, mas poucos concordaram em simplesmente repetir o lançamento de Sputnik. Assim, quando alguém da equipe sugeriu colocar um cão em órbita, Korolyov abraçou a idéia imediatamente.

Pouco se sabia sobre o impacto do vôo espacial em seres vivos, e alguns acreditavam que eles seriam incapazes de sobreviver ao lançamento ou às condições do espaço.

A União Soviética já havia testado o lançamento de cães em missões suborbitais curtas durante testes de mísseis, e alguns deles sobreviveram a muitas delas. Todos eram vira-latas - os médicos acreditavam que eles eram capazes de se adaptar mais rapidamente a condições difíceis - e todos eram pequenos, para que pudessem caber nas minúsculas cápsulas.

Apenas nove dias antes do lançamento, o doutor Vladimir Yazdovsky escolheu um deles - a cadela Laika, de dois anos - para a missão.

As histórias sobre como ela foi escolhida variam: alguns dizem que Laika foi escolhida por sua boa aparência - um pioneiro espacial soviético tinha que ser fotogênico. Outros dizem que a primeira opção para a missão foi deixada de lado pois os médicos ficaram com pena dela: já que não havia tempo para criar um novo veículo de reentrada para o lançamento, a glória de fazer parte da história espacial também significava a morte certa.

"Laika era tranqüila e charmosa", escreveu Yazdovsky em seu livro, que trata da história da medicina espacial soviética. Ele lembrou que antes de levá-la à plataforma de lançamento, ele levou a cadela para casa para brincar com seus filhos. "Eu queria fazer algo bom por ela: ela tinha tão pouco tempo de vida", disse.

Correndo contra o tempo, Korolyov e sua equipe combinaram uma cápsula que levaria Laika, que possuía sistemas básicos de sobrevivência, com elementos do primeiro Sputnik. Eles decidiram não separar o satélite do segundo estágio do foguete para simplificar seu desenvolvimento.

Eles trabalharam sem diretrizes em um ritmo notável até para a época da corrida espacial e que parece impossível para os padrões de hoje.

"Agora que temos computadores, equipamentos industriais sofisticados, lasers e outras coisas, ninguém é capaz de construir um novo satélite em apenas um ano", disse Grechko em uma entrevista.

"Hoje em dia, levaria um mês apenas para começarmos a fazer os planos. Korolyov nos disse depois que foi o mês mais feliz de sua vida", contou.

Por conta de problemas técnicos de última hora, Laika teve que esperar na cabine pelo lançamento por três dias. No dia 3 de novembro, ela foi lançada ao espaço no Sputnik 2, que pesava 508 quilos _ uma amostra da habilidade soviética de levar grandes cargas ao espaço.

O Sputnik 1 pesava apenas 83,6 quilos, enquanto o primeiro satélite norte-americano, o Explorer 1, lançado em 31 de janeiro de 1958, pesava apenas 14 quilos.

Quando Laika alcançou a órbita, os médicos perceberam, aliviados, que seu batimento cardíaco, que havia subido durante o lançamento, e sua pressão sanguínea estavam normais. Ela comeu uma comida especialmente preparada que estava em um contêiner.

De acordo com os relatórios oficiais, a cadela foi sacrificada após uma semana. A missão de Laika gerou uma série de protestos de ativistas a favor da proteção dos animais.

Apenas após o fim da União Soviética alguns participantes do projeto contaram a verdadeira história: Laika seria, de fato, sacrificada, mas ela morreu, aparentemente em decorrência de superaquecimento, depois de algumas horas em órbita.

"Era impossível construir sistemas confiáveis de sobrevivência e controle do calor em um tempo tão curto", disse Chertok em suas memórias.

Diversos outros cães morreram em lançamentos que falharam antes do vôo bem-sucedido - e retorno seguro à Terra - dos cães Belka e Strelka em agosto de 1960.

Após alguns outros vôos com cães, a União Soviética levou o primeiro homem - Yuri Gagarin - ao espaço em 12 de abril de 1961.

Gagarin é citado por ter dito: "Eu ainda não entendo quem eu sou: o primeiro humano ou o último cão no espaço".

Fonte: Estadão

Avião apreendido no RS é liberado, mas dinheiro fica

Os R$ 24 milhões em moeda estrangeira ficarão no Brasil até o fim das investigações.
Aeronave com destino a Montevidéu pousou em cidade gaúcha por causa de temporal.

Avião que transportava R$ 24 milhões deixa o Brasil
(Foto: Renoir Sampaio/ Zero Hora/ Ag.RBS)

O avião que na segunda-feira (29) aterrissou em Cruz Alta (RS) transportando cerca de R$ 24 milhões em moedas de oito países diferentes decolou na manhã desta sexta-feira (2). O Cessna 411 paraguaio levantou vôo por volta das 9h30 em direção a Santa Maria (RS), de onde seguiria para o Paraguai.

Segundo o chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal no estado, Paulo Ricardo Chagas Meksraitis, o avião estava sob responsabilidade da Delegacia da Receita Federal de Santo Ângelo, e deve ter sido liberado porque não influenciaria na investigação da origem do dinheiro.

Desde terça-feira (30), a Receita Federal trabalha para apurar a origem e o destino dos R$ 24 milhões que estavam no avião contratado pela empresa de transporte de valores Prosegur.

Na segunda-feira, devido a um temporal, o avião com quatro pessoas a bordo teve de aterrissar no Aeroclube de Cruz Alta. Ele transportava o dinheiro de Assunção para Montevidéu.

"O dinheiro segue apreendido enquanto verificamos a documentação. No início da próxima semana, teremos uma posição sobre o que vai ser feito do dinheiro", disse Meksraitis.

Fonte: G1

Grupo provoca princípio de tumulto em Congonhas

Um grupo de passageiros provocou um princípio de tumulto por volta das 23h desta quinta-feira, dia 1º, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em protesto contra atrasos em vôos da empresa Gol. Segundo a Infraero, eles invadiram um finger (corredor que dá acesso à aeronave).

Como as atividades daquele finger já estavam encerradas, ele não estava conectado a nenhum avião. A assessoria de imprensa da Infraero informou que foi chamado apoio de seguranças para que o grupo se retirasse do local, pois houve resistência de algumas pessoas.

Fonte: Terra

Público de aeroporto de Presidente Prudente aumenta 700%

Aeroporto é o terceiro em movimento do interior de São Paulo

Com apenas uma companhia aérea em operação, o Aeroporto Estadual de Presidente Prudente passou a ser o terceiro do interior de São Paulo em número de passageiros por embarque e desembarque. Com 4.120 passageiros no primeiro semestre de 2006, passou para 29.329 no mesmo período deste ano, um crescimento de sete vezes, conforme balanço do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo). Durante todo o ano passado, o aeroporto teve movimento de 9.570 passageiros e, em 2005, 9.798.


Pista tem 2,1 mil metros, 200 a mais que o
aeroporto de Congonhas em São Paulo

O motivo seria a queda do valor das passagens, que podem ser encontradas por até R$ 79,00 no trajeto de Presidente Prudente à capital do Estado, menos que uma passagem de ônibus leito para o mesmo itinerário, que custa R$ 85,00.

Segundo o levantamento da Daesp, o aeroporto de Prudente fica atrás apenas dos aeroportos de Ribeirão Preto, com 245.680 embarques e desembarques até julho, e São José do Rio Preto que registrou 187.605 passageiros no acumulado de 2007.

Segundo o encarregado administrativo do aeroporto João Carlos Gomes, 54 anos, o aumento no movimento diário do aeroporto trouxe resultados positivos para todos os setores: "A situação melhorou muito para os taxistas, empresas locadoras de veículos e até para o proprietário do restaurante que funciona no local. Ele trabalhava apenas com o pessoal da família, mas agora, com o aumento do movimento, teve de contratar empregados para atender a demanda", afirmou.

Na opinião de Gomes, o aeroporto de Presidente Prudente possui qualidades superiores a muitos outros do País. "Temos uma pista de 2.100 metros, 200 a mais que o aeroporto de Congonhas em São Paulo, uma ampla área de escape e em caso de chuva, apresenta uma drenagem perfeita, sem oferecer qualquer risco de pouso ou decolagem", explica.

"Nosso balizamento está classificado como um dos melhores do País, tanto que as instalações são utilizadas para treinamento de pilotos para aviões de médio porte e serve como base regional para aeronaves militares. Temos sete angares de grande porte e mais um aeroclube com uma excelente escola de pilotagem" explica o encarregado.

De acordo com o diretor regional da Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Fernando Rodrigues Carballal, os dados mostram a demanda reprimida que existia na região. Segundo ele, a falta de concorrência, com a atuação de apenas uma empresa em Prudente, tornava as passagens muito caras.

"O principal é a concorrência, que regula os preços. Se a Gol vier mesmo para Prudente, o que está previsto ainda para este mês, vai faltar aeroporto", considera. As negociações entre o Daesp e a Gol para que a empresa passe a operar em Prudente estão adiantadas.

Para Carballal, é preciso que o Daesp melhore de alguma forma os serviços realizados. "A sala de embarque hoje se tornou pequena. É preciso que ela seja ampliada com urgência para adequar o atendimento aos passageiros". Já estão previstas as reformas e ampliações das estruturas físicas como ampliação do setor de embarque e desembarque, sanitários, restaurante e a modificação para a posição de check-in.

O Daesp está vinculado à Secretaria de Transportes do Governo do Estado de São Paulo e mediante o convênio com o comando da Aeronáutica, através da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), tem a responsabilidade de administrar, manter e explorar 31 aeroportos públicos no Estado. Aeroportos como de Congonhas, Cumbica, Viracopos, Campo de Marte e São José dos Campos são administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária).

Fonte: Terra

Presidente e fundador da BRA anuncia renúncia

O presidente da companhia aérea BRA, Humberto Folegatti, anunciou nesta quinta-feira sua renúncia ao cargo. O executivo não esclareceu os motivos de sua saída, que embora anunciada somente ontem, aconteceu no dia 22 de outubro.

Folegatti continuará na empresa, como presidente do conselho de administração, órgão que agora procura um novo presidente para a companhia aérea.

O executivo fundou a companhia aérea em 1999, ao lado do irmão, Walter Folegatti. Entre os sócios atuais da BRA estão os fundos de investimentos Investments 2234 Overseas Fund VI BV, uma subsidiária do Bank of America Corp.; Darby BBVA Overseas Investments, Development Capital; Gávea Investment Fund; o banco Goldman Sachs & Co.; HBK Investments, e a Millennium Investments.

Fonte: Invertia

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Três helicópteros caem em SP em duas horas; três morrem e seis ficam feridos

Helicóptero com 4 ocupantes cai em Carapicuíba (Grande SP); dois morreram
Foto: Almeida Rocha/Folha Imagem

Três helicópteros caíram em diferentes pontos de São Paulo em um intervalo de duas horas, na tarde desta quinta-feira. No total, três pessoas morreram e outras seis ficaram feridas.

Os acidentes aconteceram em Carapicuíba e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo; e em Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo). Não existe aparente relação entre os acidentes. Fortes ventos foram registrados em regiões de São Paulo, mas não há confirmação de que tenham contribuído para as quedas. As causas serão investigadas.

O primeiro acidente ocorreu por volta das 13h50. O helicóptero - Robinson 44, prefixo PT-YMF - caiu em uma área desabitada do Parque Jandaia, próximo ao Rodoanel, em Carapicuíba. A aeronave caiu logo depois de decolar da Helipark - empresa que, em seu site, se se define como "o maior centro de serviços especializados para helicópteros da América Latina".

Regina Maia Ticoulat Velloso, 78, e João Dante Velloso Viggiani, 16, morreram no local. Ignácio Bueno de Moraes Neto, 62, chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Uma quarta vítima -Regina Maria Velloso de Moraes - permanece internada em estado grave na UTI do hospital.

Inspeção

Pouco depois, por volta das 14h10, um Robinson 22 prefixo PT-YOU caiu no bairro de Taiçupeba, em Mogi das Cruzes (região metropolitana).

De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), a aeronave saiu do aeroporto de Cumbica (Guarulhos) levando o major-aviador Marco Antonio Molinari e o piloto civil Pedro Ivo Baldo, que ficaram feridos. Ainda não se sabe quem pilotava o helicóptero.

A FAB informou que o major Molinari é inspetor de aviação civil. Baldo realizava um vôo de inspeção, uma espécie de reciclagem para revalidar a habilitação para pilotar aeronaves. Ambos foram socorridos pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e medicados no Hasp (Hospital de Aeronáutica de São Paulo), localizado na zona norte de São Paulo.

Ribeirão Preto

Em Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo), outro helicóptero caiu por volta das 16h, às margens da rodovia SP-322.

Segundo a Polícia Militar, três pessoas ficaram feridas. A aeronave havia saído de um heliponto ao lado do Novo Shopping, voou por poucos minutos e caiu, no bairro Manoel Pena. O helicóptero pegou fogo após a queda.

O helicóptero pertence à empresa ABC Helicópteros, que informou que a causa do acidente será investigada.

Fonte: Folha Online

Zuanazzi diz haver "agenda oculta" que não quer pobre em avião

As autoridades brasileiras deveriam admitir a existência de uma agenda oculta que não quer pobres viajando de avião. Essa foi a mensagem deixada hoje pelo presidente demissionário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, em entrevista na qual se despediu do cargo e procurou esclarecer e defender suas ações à frente do órgão durante o apagão aéreo.

Ele não citou nomes, mas claramente se referiu ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. Não vou falar em nomes, mas quem diz que aeroportos se transformaram em rodoviárias (...) precisa ser honesto e assumir que não gosta nem quer pobres em aeroportos e aviões, fulminou o diretor, citando frase dita pelo ministro.

Segundo Zuanazzi, há uma agenda oculta para o setor aéreo, na qual se propõem medidas que levem a aumento no preço das passagens e, consequentemente, à limitação do acesso às classes mais pobres. Abertamente, o presidente critica as propostas de Jobim de reduzir a oferta em alguns aeroportos e restringir as horas de vôos das aeronaves que, segundo ele, devem levar a aumento nos preços e diminuir a chance de pobres e de a classe média viajarem.

Ainda sem se referir diretamente a Jobim, Zuanazzi comparou as mudanças na diretoria da Anac com um time de futebol que, atuando mal, troca seu treinador. Às vezes o problema é esse, mas na maioria dos casos, o motivo (do mau desempenho) é outro. Mas, segundo ele, isso é praxe na política brasileira, que agora vê um movimento sendo criado e que leva à saída da diretoria de uma agência de Estado.

Fonte: José Sergio Osse - Valor Online

Aeronáutica encerra inscrições para 110 vagas

Vagas são para médicos, dentistas e farmacêuticos.

Aprovados farão parte dos quadros do Corpo de Oficiais da Ativa da Aeronáutica.

A Aeronáutica encerra nesta quinta-feira (1) as inscrições para o exame de admissão aos cursos de adaptação de médicos, dentistas e farmacêuticos da Aeronáutica (Camar, Cadar e Cafar). Os aprovados farão parte dos quadros do Corpo de Oficiais da Ativa da Aeronáutica.

Clique aqui para ver o edital

São 110 vagas para as seguintes especialidades: anestesiologia (7 vagas), anatomia patológica (2), cancerologia (2), cardiologia (8), cirurgia geral (5), cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (2), clínica médica (22), clínica odontológica (3), dermatologia (1), endocrinologia (2), farmácia bioquímica (3), farmácia hospitalar (2), ginecologia e obstetrícia (3), infectologia (3), medicina intensiva (6), mastologia (1), nefrologia (1), neurologia (1), odontologia para pacientes com necessidades especiais (1), oftalmologia (1), otorrinolaringologia (5), ortodontia (1), ortopedia (4), pediatria (3), periodontia (1), pneumologia (1), prótese dental (3), psiquiatria (8), radiologia (3) e urologia (5).

O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e os interessados podem inscrever-se por meio do site www.fab.mil.br (link "Concursos/Em andamento").

Os interessados também poderão obter informações sobre o exame com os Serviços Regionais de Ensino (Serens) e com o Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), por intermédio dos seguintes telefones:

Serens 1 – Belém - PA: (91) 3231-2989 e FAX: 3238-3500

Serens 2 – Recife - PE: (81) 2129-7092 e FAX: 2129-7222

Serens 3 – Rio de Janeiro - RJ: (21) 2101-4933, 2101-6015, 2101-6026 FAX: 2101-4949

Serens 4 – São Paulo - SP: (11) 3346-6109 e FAX: 3208-9267

Serens 5 – Canoas - RS: (51) 3462-1204 e FAX: 3462-1132

Serens 6 – Brasília - DF: (61) 3364-8205 e FAX: 3365-1393

Serens 7 – Manaus - AM: (92) 2129-1736 e FAX: 2129-1735

CIAAR. Belo Horizonte - MG: (31) 4009-5066, 4009-5098, 4009-5068 e FAX: 3491-2264

Fonte: G1

Avião gigante pode virar jato particular de magnatas

O A380 personalizado poderia custar até US$ 470 milhões

O novo Airbus A 380, o maior avião comercial do mundo, acabou de completar sua primeira viagem e já há planos para transformá-lo em um jato privado de luxo. Duas companhias européias, a alemã Lufthansa Technik e a suíça Jet Aviation, anunciaram a intenção de converter a enorme aeronave em uma mansão voadora, com quartos, cinema e academia, com sauna e banheira de hidromassagem.

Na Europa, a mídia afirma que a Lufthansa Technik, uma subsidiária da companhia aérea Lufthansa, já recebeu uma encomenda para um jato de luxo particular, do magnata russo Roman Abramovich, dono do time inglês Chelsea, entre outros investimentos. No entanto, tanto a empresa quanto o empresário negaram.

"Definitivamente há um mercado para uma versão executiva do Airbus 380", diz Bernd Habbel, diretor de comunicação da Lufthansa Technik. A compra de jatos particulares alcançou nível recorde e cerca de 1 mil aeronaves já foram entregues em 2007. Analistas dizem que as vendas podem chegar a US$ 200 bilhões na próxima década.

Contudo, a maioria destes aviões são relativamente pequenos, como os modelos Learjet, Cessna Citation ou Gulfstream e custam entre US$ 2 milhões e US$ 5 milhões. Os maiores aviões modificados para tornarem-se um jato particular, atualmente, são os modelos A320 ou Boeing 737, vendidos por cerca de US$ 70 milhões.

A Lufthansa Technik não fala em preço, mas a Airbus já comentou que um A380 custa US$ 320 milhões. Especialistas dizem que a personalização interior pode custar entre US$ 50 milhões e US$ 150 milhões.

Fonte e Foto: AP

Integrantes de CPI vão a show pago pela TAM

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito e outros integrantes da CPI do Apagão Aéreo no Senado receberam ingressos gratuitos para uma apresentação fechada do Cirque du Soleil patrocinada pela TAM. A companhia aérea foi alvo de investigação na CPI. A denúncia foi feita pela Folha de S.Paulo.

Entre os nomes dos senadores que estiveram no show como convidados da TAM estão Romero Jucá (PMDB-RR), Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Inácio Arruda (PC do B-CE).

A Folha informa que outros parlamentares participaram do evento. Entre eles José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP) -que disse ter sido convidado pela "produção do evento"-, Augusto Botelho (PT-RR), Marco Maciel (DEM-PE), Heráclito Fortes (Democratas-PI) e Pedro Simon (PMDB-RS).

Viana negou que a ação tivesse vínculo com a CPI: "Não vejo qualquer relação com a CPI. É vínculo zero, não houve nenhum contato com diretor", disse.

Segundo o jornal, o Bradesco e a TV Globo também distribuíram convites para sessões fechadas. Entre os que participaram dessas sessões estão o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello.

A TAM, por sua vez, informou que é uma das patrocinadoras do Cirque du Soleil no Praís e que isso lhe garante o direito de realizar sessões fechadas do espetáculo.

Fonte: Folha de S.Paulo

Cia. aérea proíbe sexo nas suítes de luxo do Airbus A-380

A Singapore Airlines (SIA), a primeira operadora comercial do Airbus A-380, proibiu os usuários de suas 12 suítes de luxo de manter relações sexuais durante os vôos, para não ofender a tripulação e o resto dos passageiros.

Em comunicado publicado hoje pela imprensa de Cingapura, a SIA explicou que a medida afeta especialmente as 12 suítes, equipadas com uma cama de casal, monitores de televisão de tela plana, uma mesa de escritório e poltrona reclinável.

Segundo a SIA, as cabines não são totalmente isoladas. Assim, a atividade sexual poderia perturbar ou incomodar os passageiros e causar problemas durante as turbulências aéreas.

O Airbus A-380 da SIA realizou na semana passada seu primeiro vôo comercial entre Cingapura e Sydney, com 471 passageiros.

Fonte: EFE

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Avião da FAB cai, mas pilotos conseguem se salvar

Um avião Tucano T-27, da Força Aérea Brasileira (FAB), caiu na tarde de hoje (31) na área nordeste da Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga, região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Os dois pilotos conseguiram se ejetar e foram resgatados por um helicóptero da Academia.

A aeronave, usada para treinamentos de cadetes, fazia um vôo de experiência rotineiro após um período em manutenção. As causas do acidente já estão sendo investigadas pela FAB.

O comunicado de imprensa, divulgado no site da FAB, informa que o acidente ocorreu por volta das 15h30 e que o capitão-aviador Luís Henrique Velasco Braga e o segundo-sargento André Ricardo Moreira estavam conscientes no momento do resgate.

Após o atendimento no hospital da Academia, eles permaneceram em observação.

O avião pegou fogo e ficou destruído.

Fonte: Agência Estado

CPI pede indiciamento de ex-diretora da Anac e livra ex-dirigentes da Infraero

Sem a presença de senadores da oposição, a CPI do Apagão Aéreo do Senado aprovou nesta quarta-feira - por seis votos a um - o relatório paralelo dos governistas elaborado pelo senador João Pedro (PT-AM). O relatório pede o indiciamento da ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu e de mais 15 pessoas.

A oposição se recusou a participar da votação depois que os governistas decidiram apresentar um texto paralelo para derrotar aquele que foi elaborado pelo relator Demóstenes Torres (DEM-GO) - que pedia o indiciamento de 23 pessoas por fraudes cometidas na Infraero (estatal que administra os aeroportos).

No texto paralelo, os governistas retiraram nomes de nove autoridades do sistema aéreo nacional que tiveram o indiciamento recomendado por Demóstenes, o que gerou protestos da oposição. O relatório dos governistas exclui da lista de indiciados o ex-presidente da Infraero Carlos Wilson, além de servidores da estatal como Eleuza Terezinha (ex-diretora de engenharia), Fernanda Brendaglia (ex-diretora comercial), José Wellington Moura (ex-diretor comercial) e Marco Antonio Oliveira (ex-superintendente da região Centro Oeste).

Por outro lado, o texto paralelo sugeriu o indiciamento de duas pessoas que não constavam do relatório de Demóstenes: a empresária Sílvia Pfeifer, dona da Aeromídia, e José Oliveira Sobrinho, representante da Associação Brasileira de Mídia Aeroportuária.

No voto em separado, Pedro argumenta que os critérios usados para exclusão dos nomes foi baseado em documentos e depoimentos colhidos pela CPI e por investigações da CGU (Controladoria Geral da União).

O petista afirma que o seu texto não cometeu os mesmos "erros" de Demóstenes, com o argumento de que não que transformar a CPI em duelo entre governo versus oposição. O democrata reagiu às acusações ao argumentar que efetivamente havia uma "quadrilha" que operava na Infraero sob o comando de Wilson.

"Vocês têm maioria para ganhar, mas tenho consciência que meu trabalho não foi político. Eu não conheço o senhor Carlos Wilson, o respeitei para não ser convocado. Mas os indícios contra ele são contundentes. Mantenho o voto que proferi", disse Demóstenes.

Além de excluir indiciados, o relatório de Pedro inclui recomendações à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para garantir aos vôos comerciais as mesmas normas de segurança do avião presidencial. Os governistas também pedem a realização de auditorias pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e CGU (Controladoria Geral da União) par apurar a venda de espaços publicitários nos aeroportos brasileiros.

Com a aprovação do relatório paralelo, a CPI do Apagão do Senado encerrou seus trabalhos.

Acidente TAM

Assim como no relatório final de Demóstenes, o voto em separado dos governistas afirma que ainda é precário apontar causas para o acidente com o Airbus-A320 da TAM.

João Pedro afirma, no texto, que antes da conclusão das investigações do Cenipa (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes) não é possível apontar o que provocou o choque da aeronave com o hangar da TAM no aeroporto de Congonhas (SP).

Os governistas sugerem alteração na legislação brasileira para obrigar as companhias aéreas a divulgarem "imediatamente após um acidente aéreo" a lista de passageiros que estavam no vôo.

Fonte: Folha Online

Jato da Força Aérea japonesa pega fogo durante decolagem na cidade de Nagoya

Avião estava em fase de testes num aeroporto no centro do país.
Dois pilotos ficaram levemente feridos.

Bombeiros se aproximam dos destroços de um jato F-2, da Força Aérea do Japão, no aeroporto de Toyoyamacho, em Aichi, no centro do país, na manhã desta quarta-feira (31). (Foto: Hironori Asakawa/AP)

No Japão, um jato da Força Aérea, que ainda estava em fase de teste, pegou fogo durante a decolagem no aeroporto da cidade de Nagoya.

O avião caiu três segundos depois de ter levantado vôo. Os dois pilotos a bordo do jato F-2 sofreram apenas ferimentos leves.

Fonte: G1

A tragédia com o Fokker 100 da TAM - 11 anos depois

Após 11 anos da tragédia que vitimou os 96 ocupantes do Fokker 100 - PT-MRK, vôo 402 da TAM, no dia 31/10/1996, no bairro do Jabaquara em São Paulo, 19 famílias ainda não receberam suas indenizações.

Leia tudo sobre essa tragédia CLIQUE AQUI

Milton Zuanazzi diz que vai deixar Anac


O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, deixou nesta quarta-feira (31) o cargo. Ele era o último remanescente da antiga diretoria do órgão que foi totalmente renovada com a chegada de Nelson Jobim ao Ministério da Defesa. A substituta de Zuanazzi deve ser Solange Vieira, já indicada por Jobim ao posto.

O ex-presidente da Anac deixou a agência reguladora fazendo críticas ao ministro da Defesa e disse que o motivou que levou à sua saída foi não querer trabalhar com o Jobim."Estou saindo porque eu não queria trabalhar com o ministro Jobim", disse Zuanazzi em entrevista coletiva. Ele informou que terá um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta tarde para entregar o pedido de exoneração do cargo. "Vou levar a minha renúncia hoje à tarde ao presidente Lula", disse.

O ex-presidente da Anac aproveitou para dizer que deseja deixar a vida pública e retornar à iniciativa privada. "Estou há 30 anos na vida pública e estou pensando em voltar ao mundo privado, voltar a lecionar, fazer algo no planejamento turístico. Esse é o projeto".

Ele disse também que o ministro da Defesa é desinformado sobre o funcionamento de Congonhas. "Quando o ministro afirma na CPI que no aeroporto de Congonhas, se o DAC existisse o acidente [da TAM] não teria acontecido. É uma desinformação absoluta, absoluta desinformação do histórico do aeroporto", disse.

E afirmou ser injusta as cobranças sobretudo do ministro da Defesa que disse que havia "leniência" na agência. "Eu não faço lei, eu cumpro lei. Eu não posso ser criticado pelo o que não posso fazer. E foi isso o que a gente mais sofreu nesse tempo, crítica de leniência e coisa do tipo", disse o ex-dirigente.

Mas avaliou que a nova diretoria terá mais "fôlego" do que a anterior. "A nova diretoria deve ter mais fôlego do que nós tivemos", disse Zuanazzi.

Desde o acidente com o avião da Gol, em setembro do ano passado, que matou 154 pessoas, a Anac vem sendo alvo de críticas sobre a atuação no setor. O próprio ministro disse que a agência não tinha ação satisfatória para regular a aviação civil.

As críticas cresceram e se concentraram em Zuanazzi e na ex-diretora Denise Abreu, que já deixou o posto, com o acidente da TAM, o maior da história da aviação brasileira, que matou 199 pessoas, em São Paulo.

Zuanazzi explicou que preferiu também abdicar do mandato de diretor da Agência por entender que ele nãoa poderia mais contribuir para incrementar o funcionamento do órgão regulador. Além de presidente da Anac, Milton Zuanazzi tinha mandato a ser cumprido até 2011.

"Eu achei que não ajudaria muito os meus futuros colegas, o próprio governo e ao próprio país. É um ponto muito crítico", disse Zuanazzi. E reforçou as críticas ao ministro da Defesa dizendo que Jobim não se importa com a autonomia da Anac. "Parece que o ministro quer mudar a lei das agencias, da Anac Ele (Jobim) não dá muita bola para autonomia", disse.
Ele descartou que tenha sentido pressionado para sair do órgão. "O ministro Jobim pressionou, mas eu não me senti pressionado", afirmou.

Saída

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse na terça-feira (30) que o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, deixaria o cargo nesta quarta (31). A informação é da assessoria de imprensa do Ministério da Defesa.

Jobim afirmou que a informação foi repassada a ele pelo ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, segundo a assessoria. Padrinho político de Zuanazzi, Mares Guia conversou duas vezes com o presidente da Anac entre segunda e esta terça-feira.

Fonte: G1

Interpol deve apurar origem de dinheiro que estava em avião

A Polícia Federal do Rio Grande do Sul solicitou auxílio da Interpol e da Assessoria Internacional do órgão (Arin-PF) para investigar a origem de um avião com cerca de R$ 23 milhões, em moedas de vários países. O material era transportado do Paraguai para o Uruguai e fez um pouso de emergência em Cruz Alta (RS), na noite de segunda-feira (29).

Segundo informações preliminares da polícia, os pilotos alegaram falta de condições climáticas para prosseguir viagem até Montevidéu.

De acordo com o superintendente da PF gaúcha, Ildo Gasparetto, o piloto e o co-piloto, além dos dois seguranças que estavam no avião, prestaram depoimento na terça-feira (30) e foram liberados. A aeronave e o dinheiro continuam apreendidos.

O superintendente informou ainda que os malotes não foram abertos e o valor transportado é uma estimativa, baseada no depoimento dos tripulantes. "Os malotes só serão abertos se as informações coletadas até o fim do inquérito forem insuficientes", disse Gasparetto.

O caso está sendo investigado pela PF em Santo Ângelo, município mais próximo de Cruz Alta. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias. Além das informações dos órgãos internacionais, será realizada uma perícia no avião para verificar sua origem e regularidade.

Espaço aéreo

"Já sabemos que a aeronave não tinha licença para passar pelo Brasil. Pela rota que fez, também deve ter passado pela Argentina, queremos verificar se havia autorização para isso, mas precisamos das informações da Interpol antes para saber se ele estava legalizado no Paraguai e no Uruguai. O mesmo ocorre com a tripulação", disse Gasparetto.

A cota prevista para circulação de moeda estrangeira no Brasil é de até R$ 10 mil. Os 13 malotes lacrados com o dinheiro foram levados para o Banco Central de Porto Alegre. Segundo a polícia, seriam pelo menos oito tipos diferentes de moeda corrente, como dólares, peso chileno, argentino e yen japonês, que entraram no país sem serem declarados à Receita Federal.

Fonte: G1

Avião com R$ 24 milhões faz pouso de emergência no RS

Aeronave saiu do Paraguai com destino ao Uruguai quando ficou sem combustível.
Moedas de pelo menos oito países foram encontradas em malotes.

Avião apreendido no Rio Grande do Sul
(Foto: Renoir SampaioZero Hora AG. RBS)

A Polícia Federal e a Receita Federal apreenderam no Rio Grande do Sul um avião carregado com cerca de R$ 24 milhões em moedas de vários países. A aeronave saiu do Paraguai e seguia em direção ao Uruguai quando ficou sem combustível e fez um pouso de emergência em Cruz Alta (RS), na noite de segunda-feira (29).

A cota prevista para circulação de moeda estrangeira no Brasil é de até 10 mil reais. Um inquérito vai apurar a origem do dinheiro. O piloto e o co-piloto, além de outros dois paraguaios que transportavam o material, foram ouvidos pela polícia nesta terça-feira (30).

Os 13 malotes lacrados com o dinheiro serão levados para o Banco Central de Porto Alegre. Segundo a polícia, seriam pelo menos oito tipos diferentes de moeda corrente, como dólares, peso chileno, argentino e yen japonês, que entraram no país sem serem declarados para a Receita Federal.

Fonte: G1

Menina de 3 anos sobrevive a queda de avião no Canadá

O avião era pilotado pelo avô da criança e ia da Colúmbia Britânica para Alberta.
Ela sobreviveu porque viajava em uma cadeira para crianças acoplada ao banco do avião.

Reprodução da TV

Uma menina de três anos sobreviveu a um acidente de avião nas Montanhas Rochosas, oeste do Canadá, ao ficar pendurada de cabeça para baixo numa cadeira de segurança durante 4h antes de ser resgatada.

O Cessna 172 pilotado pelo avô da criança caiu de nariz contra um rio gelado. O avô e outro passageiro morreram no acidente.

Quando as equipes de resgate finalmente chegaram ao local, em meio a um terreno montanhoso, a menina disse como se chamava Kate Williams e pediu que pegassem seu ursinho de pelúcia, informou o jornal "Globe and Mail". Ela sobreviveu porque viajava em uma cadeira para crianças acoplada ao banco do avião."

Peguei o ursinho e ela disse que não queria porque estava coberto de neve. Tive de limpar antes que ela pegasse", contou o sargento Scott Elliston.

As autoridades indicaram que o piloto, de 65 anos, havia decolado de Golden, Colúmbia Britânica, no domingo à tarde, para ir a Edmonton, Alberta, onde tinha uma empresa de engenharia. Uma hora depois, o avião começou a transmitir um sinal de socorro.

A menina passou a noite no hospital e voltou para casa na segunda-feira (29). O sargento Marko Shehovac, da Polícia Montada, disse que se tratou de um milagre, pois a criança não quebrou nenhum osso e tinha apenas um ferimento no rosto.

Fonte: G1

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ações da Bombardier caem em meio a problemas com avião Q400

As ações da Bombardier recuavam quase 9 por cento nesta segunda-feira, um dia após a companhia aérea escandinava SAS decidir manter em solo a sua frota de aviões Q400 com turbopropulsores feitos pela fabricante canadense de aeronaves e trens.

Os papéis de classe B da Bombardier caíam 0,48 dólar canadense, para 5,05 dólares canadenses na bolsa de valores de Toronto logo depois do início dos negócios. Ao meio-dia, no horário local, operavam a 5,24 dólares canadenses, com perda de 0,29 centavos.

A SAS informou no domingo que pararia de usar os aviões Dash 8 Q400 da Bombardier após uma série de pousos forçados devido a problemas com o câmbio, feito pela Goodrich.

A SAS cancelou mais de 60 vôos nesta segunda-feira após um terceiro avião da sua frota de 27 Q400 ter de fazer pouso forçado no sábado no aeroporto de Kastrup, em Copenhague. Ninguém se feriu com gravidade no acidente.

A companhia aérea disse esperar custos extras entre 47 milhões e 62 milhões de dólares neste ano devido à decisão de parar de usar o Q400, com 78 assentos, o que deve afetar o lucro do ano que vem.

Fonte: Reuters

Os aviões Q400 da Bombardier são descartados por empresa aérea escandinava


A fabricante canadense de aviões Bombardier disse neste domingo que estava "decepcionada" com a decisão da companhia aérea escandinava SAS, que não vai mais utilizar suas aeronaves modelo Q400, no momento em que ainda está em curso uma investigação.

Um avião deste tipo precisou fazer uma aterrisagem de emergência no sábado no aeroporto de Copenhague, devido a um trem de pouso defeituoso. Ninguém se feriu.

"A Bombardier está decepcionada pela decisão de SAS de deixar de usar sua frota de Q400, já que a investigação das autoridades dinamarquesas sobre o incidente continua", anunciou o grupo em um comunicado.

A SAS divulgou neste domingo que não deixaria imediatamente de utilizar seus aviões Q400 por causa de vários acidentes recentes envolvendo o modelo da Bombardier.

Fonte: AFP

Helicóptero cai sobre caminhão-tanque na Noruega

Um helicóptero que transportava três pessoas caiu em cima de um caminhão-tanque
quando fazia um pouso de emergência, na cidade de Rudskogen.
Foto: AP

Um helicóptero que transportava três pessoas que fotogravam uma construção caiu em cima de um caminhão-tanque na cidade de Rudskogen, na Noruega. De acordo com a imprensa local, ninguém ficou ferido porque, por sorte, o tanque de combustível não foi atingido.

"Eles abriram a porta do helicóptero para fotografar. Nesse momento, o helicóptero acabou caindo sobre o caminhão", relatou uma pessoa que esteva no local. Testemunhas disseram ainda que, antes da queda, o helicóptero havia ficado sobrevoando o local por 15 minutos.

"Foi assustador", contou uma outra testemunha. Os três passageiros do helicóptero foram imediatamente levados ao hospital, mas a polícia afirmou que nenhum teve ferimentos graves.

Fonte: Terra

Cinzas de vítima de avião da TAM são lançadas no ar

As cinzas do empresário e pára-quedista Richard de Salles Canfield, 30 anos, morto no acidente da TAM em julho, foram jogadas pelo irmão mais novo, Daniel Canfield, e três amigos do empresário, em salto de pára-quedas, na tarde de domingo no Rio Grande do Sul. Segundo parentes, este era um sonho de Canfield. As informações são do jornal Diário de Santa Maria.

No dia 17 de julho, o Airbus da TAM, que fazia o vôo 3054, de Porto Alegre a São Paulo, não conseguiu pousar na pista do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e se chocou contra o prédio da TAM Express. A aeronave explodiu e 199 pessoas morreram na ocasião.

Amigos e familiares de Canfield se reuniram no aeroclube de Guaporé, no norte do Rio Grande do Sul, para prestar uma última homenagem.

No dia do acidente, Canfield ia a São Paulo para tirar um visto de entrada para os Estados Unidos. Ele pretendia realizar um salto em céu americano.

Fonte: Terra

domingo, 28 de outubro de 2007

Sindicato diz que Jobim não tem comando sobre Anac

Em três meses à frente do Ministério da Defesa, o ministro Nelson Jobim anunciou uma série de medidas para reestruturar o sistema aéreo nacional. Mandou desafogar o Aeroporto de Congonhas, o principal centro de distribuição de vôos do país, e redistribuiu rotas. As alterações ainda estão em implementação.

"As empresas começaram agora a se adaptar", acredita a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio.

Durante o período, Jobim também colecionou desafetos. Trocou a direção da Infraero - estatal que administra os aeroportos brasileiros - e esvaziou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), acusada de ser uma das responsáveis pelo caos aéreo que fustiga os passageiros desde o ano passado. Jobim forçou a saída de toda a diretoria da agência. A exceção é o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, que sobrevive e resiste às investidas públicas de Jobim graças ao apoio do ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia.

Na semana passada, o ministro e Zuanazzi voltaram a trocar farpas. Este declarou que não tem intenção de renunciar ao cargo. O ministro respondeu que a saída do presidente da agência já foi acertada com Walfrido Mares Guia, um dos padrinhos políticos de Zuanazzi. Só depende da nomeação dos novos indicados pelo governo para dirigir a Anac. Isso porque, se Zuanazzi saísse hoje, a agência ficaria sem comando. Não há ninguém, além do presidente da Anac, com voz de mando no órgão.

"O sistema foi desorganizado por que foi criado o Ministério da Defesa, que é institucionalmente fraco", diz o senador Demóstenes Torres (Democratas-GO), relator da CPI do Apagão Aéreo do Senado. "O ministro pode ser forte, mas isso não adianta. Sem autoridade e dinheiro, nem Jesus Cristo. O Jobim não tem o sistema na mão".

A fim de reduzir o poder da agência reguladora, o ministro criou a Secretaria de Aviação Civil - apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter apontado o excesso de órgãos públicos responsáveis pelo setor aéreo como uma das causas da crise. O novo órgão será responsável pela definição das políticas públicas para a área. A Anac, reduzida a mera implementadora dessas políticas, passou a ser subordinada à secretaria.

"A causa do colapso do sistema aéreo é o loteamento de cargos. Essa solução foi a mais estapafúrdia possível", critica o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Cláudio Candiota. "A secretaria será mais um alvo do loteamento de cargos".

Fonte: JB Online

Especialistas prevêem novo caos aéreo no fim do ano

Em vez de "prazo, dia e hora para acabar", como exigido há sete meses pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a crise aérea tem data prevista para voltar aos aeroportos. Especialistas e profissionais que convivem no dia-a-dia dos terminais aeroportuários prevêem para o próximo período de festas de fim de ano e férias escolares o retorno do caos instalado no setor aéreo desde outubro do ano passado.

Os atrasos em cascata do início da semana causados por mau tempo, aumento de passageiros por causa do Grande Prêmio de Fórmula 1 em Interlagos (SP) e uma pane no sistema de comunicação entre pilotos e torre de controle no Aeroporto de Congonhas voltaram a expor a fragilidade da infra-estrutura aeroportuária e o desamparo dos usuários de transporte aéreo. Deixaram clara a iminência de um novo apagão aéreo.

"É consenso entre os controladores de vôo: do jeito que a coisa está, vai parar tudo quando chegarem as festas de fim de ano e as férias escolares", alerta o controlador de vôo do Aeroporto de Jacarepaguá (RJ), Jorge Nunes. "A redistribuição da malha foi pouco eficaz em evitar novos congestionamentos, e os aeroportos continuam sucateados. O novo ministro, até agora, só falou grosso. Não fez nada".

A categoria entretanto, não ameaça realizar novas greves para tentar convencer o governo de que o setor precisa de reparos. "Nem seria necessário. O próprio aumento no número de passageiros vai se encarregar de trazer toda a crise de volta", prevê Nunes.

Para a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, o governo ainda não começou a solucionar os "problemas essenciais para pacificar o setor". Um deles é a situação dos controladores de vôo. A categoria é dividida entre civis e militares. Estes, depois de paralisarem os aeroportos do país em março, foram enquadrados pelo governo. Os líderes do movimento foram presos ou afastados.

"O assunto está sob uma cortina de fumaça", observa Graziela, que chama atenção para a falta de investimentos em infra-estrutura e para a precariedade dos equipamentos usados pelos controladores do tráfego aéreo.

O fechamento do Aeroporto de Congonhas na última segunda-feira provocou atrasos em 425 vôos. Evidenciou o fracasso do governo na tentativa de acabar com o caos dos aeroportos, três meses depois de o ministro Nelson Jobim tomar posse da pasta da Defesa com carta branca do presidente Lula para colocar ordem no setor. Para o relator da CPI do Apagão Aéreo instalada no Senado, Demóstenes Torres (Democratas-GO), o sistema está saturado devido ao aumento do número de passageiros e por causa da falta de investimentos em infra-estrutura e no sistema de controle de vôos.

Pelas contas do senador, o setor deveria receber R$ 10 bilhões até 2010 para voltar à normalidade. O Executivo, no entanto, só pretende investir cerca de R$ 3 bilhões no período por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo prevê desembolsar para a área R$ 572 milhões neste ano. Segundo a Associação Contas Abertas, só R$ 302,54 milhões tinham sido executados até o dia 18 de setembro.

"O crescimento da demanda não pode virar caos e estrangulamento", alerta o relator da CPI.

À perspectiva da repetição dos congestionamentos nos aeroportos no fim do ano, soma-se o medo de novos acidentes ocorrerem.

"Estamos rezando para não acontecer mais nenhuma desgraça", disse o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Cláudio Candiota. "Não fizeram nada para resolver o problema. A situação é a mesma que antes do acidente com o Boeing da Gol. Agora, há uma aparente calmaria. Quando os passageiros voltarem a voar, se dará o caos, como na segunda-feira".

Fonte: JB Online

Boeing 737 é o jato comercial mais vendido do mundo


Produzido pela empresa norte-americana The Boeing Company de 1968 até hoje, em diversas versões, o Boeing 737 é o jato comercial mais vendido de todos os tempos. A aeronave contribuiu mais do que qualquer outro avião para tornar as viagens aéreas acessíveis ao grande público.

A geração do 737-800 está entre as mais modernas do mundo. Em 1993, a Boeing lançou o programa Next Generation, fazendo a "família" dos 737 evoluir consideravelmente - o primeiro avião entrou em operação em 1998. Novas asas foram desenhadas, novos motores e uma cabine mais moderna foram incorporados.

Os Next Generation compreendem do 737-600, capaz de transportar 132 passageiros, ao 737-900, que acomoda 189 passageiros. Robustos, os aviões 737 têm uma boa reserva de potência, o que aumenta a segurança no caso de falha de um motor. Tem boas qualidades de vôo e é apreciado pelos mecânicos devido a seus sistemas simples e confiáveis.

Fonte: Folha Online / Foto: Divulgação