Na manhã de terça-feira, 28 de Janeiro de 1986, o Boeing 737-2A1, prefixo PP-SME, da Vasp (foto acima), preparava-se para realizar o voo 210 partindo do Aeroporto Internacional de Guarulhos, com destino ao Aeroporto Internacional de Cofins, em Belo Horizonte (MG), com cinco tripulantes e 67 passageiros a bordo.
Sob intenso nevoeiro, Provando que não só no inverno ocorrem fortes nevoeiros, aeroporto não ocorrem somente no inverno: a aeronave desorientou-se e chocou com barranco ao decolar da pista de rolamento, pensando estar na 09L.
Sob intenso nevoeiro, às 7h32, o piloto inadvertidamente adentrou a pista de táxi imaginando estar na pista de decolagem e acabou se chocando contra um barranco de cerca de oito metros de altura.
Na época, a taxiway estava em processo de extensão. Não havia ainda radar de solo, nem um “follow me” para guiá-lo ate a cabeceira da pista, que estava em condições mínimas de operação e somente para decolagens.
Com reflexos impressionantes ao avistar o morrote, percorrendo aproximadamente 70 mts/seg, o Comandante ainda conseguiu evitar um desastre total. Houve apenas uma vítima fatal entre os 72 ocupantes da aeronave. Nesse dia uma comissária pediu demissão, abalada com o desastre.
Vinte passageiros foram internados com ferimentos diversos. No dia 12 de fevereiro, o empresário Valentino Guido, de 63 anos, faleceu no Hospital Santa Isabel, no Centro de São Paulo. Ele foi a única vítima fatal desse acidente.
A causa provável do acidente foi a falha da tripulação em reconhecer que o avião estava alinhado em uma pista de táxi e não na pista ativa. A má visibilidade devido às condições de neblina foi um fator contribuinte.
Nesse mesmo dia, o ônibus espacial Challenger explodia em Cabo Canaveral, na Flórida.
Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos)
Com informações de Aviões e Músicas e Folha de S.Paulo - Fotos: Pedro Godoy
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