A deputada federal Alê Silva (PSL-MG) (Foto: Redes Sociais) |
A deputada federal Alê Silva (PSL-MG) foi retirada de um avião por agentes da Polícia Federal momentos antes da decolagem no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na manhã desta terça-feira. A informação foi divulgada pelo G1.
A parlamentar e a concessionária responsável pela administração do aeroporto apresentaram justificativas diferentes para o episódio. De acordo com a BH Airport, Alê Silva negou-se a passar pelo processo de inspeção física da bagagem, enquanto a deputada disse ter sido ofendida por uma atendente.
Ainda segundo a concessionária, um item proibido foi identificado na bagagem de mão de Alê Silva, o que fez com que os pertences fossem encaminhados para uma inspeção física.
Neste momento, porém, a deputada teria se recusado a passar pelo processo, dirigindo-se diretamente à área de embarque sem autorização. Mesmo diante dos alertas da equipe da companhia aérea responsável pelo voo, ela entrou na aeronave.
Aeroporto de Confins, onde a deputada teve um desentendimento (Foto: Divulgação) |
Os funcionários, então, acionaram a Polícia Federal, que foi ao local e solicitou a presença de Alê Silva. A deputada, então, precisou deixar o avião e apresentar-se aos agentes. Apenas após a retirada do item proibido da bagagem, a mulher foi liberada.
Deputada alega que foi chamada de “miliciana e genocida”
Em nota ao G1, a assessoria de Alê Silva garantiu que a parlamentar foi ofendida por um funcionário do aeroporto. De acordo com o comunicado, ao passar no detector de metais, a mulher teria ouvido: “Mala de miliciana e genocida tem que ser revistada com cuidado”.
Alê Silva alega ter se encaminhado para o setor de embarque e, após realizá-lo, ligado para seu chefe de gabinete e pedido para que ele entrasse em contato com a Polícia Federal, afirmando que não deixaria o funcionário em questão examinar sua mala sem a presença de agentes.
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