A aeronáutica civil de Cuba, como outros setores do país, tem sofrido perdas milionárias devido ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA contra a ilha.
Desde primeiro de maio de 2009 até o dia 23 de abril de 2010, o cerco provocou afetações nessa esfera estimadas em 265 milhões 830 mil 210 dólares.
O monopólio mundial dos Estados Unidos na fabricação de aeronaves comerciais e de componentes, entre outros, impede as linhas aéreas cubanas de adquirirem aviões, equipamentos e peças não só norte-americanas, como também de outras indústrias aeronáuticas.
Por isso, o arquipélago tem que recorrer também ao arrendamento de aeronaves menos eficientes e em condições desfavoráveis, assinala o mais recente relatório da ilha à Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim a essa política.
Para e de Cuba operam sistematicamente voos charter, várias linhas aéreas dos EUA como Miami Air, American Eagles, Gulf Stream, Sky King e outras que cobrem as rotas de Miami, Los Anjeles e Nova Iorque para vários aeroportos da ilha.
No entanto, o governo dos Estados Unidos não autoriza as linhas aéreas do arquipélago operar para seu território.
Enquanto isso, centenas de voos de linhas aéreas norte-americanas cruzam diariamente o espaço aéreo de Cuba em suas rotas para a América Central e do Sul.
Não obstante, devido às limitações para sobrevoar o território estadunidense em voos do Canadá para a zona centro-leste do arquipélago, as aeronaves cubanas veem-se obrigadas a voar em rotas não diretas e em horários noturnos.
Isto gera um aumento do tempo de voo dentre 14 e 47 minutos, segundo o destino em Cuba, e o aumento do consumo de combustível, o que redunda em uma menor eficiência e competitividade.
Também as empresas nacionais de serviços ao transporte aéreo se veem prejudicadas ao não poder oferecer, por sua vez, os serviços de condução de passageiros, cargas e bagagens, catering de bordo, venda de combustíveis e serviços à navegação aérea, entre outros.
O relatório refere, ademais, que na aeronáutica civil, como em outras áreas da economia, o bloqueio causa gastos excessivos por diversos conceitos.
As medidas dessa política neste setor violam o Convênio de Chicago sobre a Aviação Civil Internacional, assinado por 190 Estados inclusive os EUA, afirma.
Em particular, acrescenta, quebrantam os preceitos que proclamam que os serviços internacionais de transporte aéreo devem estabelecer-se sobre uma base de igualdade de oportunidades e realizar-se de um modo são e econômico.
Fonte: Prensa Latina
Desde primeiro de maio de 2009 até o dia 23 de abril de 2010, o cerco provocou afetações nessa esfera estimadas em 265 milhões 830 mil 210 dólares.
O monopólio mundial dos Estados Unidos na fabricação de aeronaves comerciais e de componentes, entre outros, impede as linhas aéreas cubanas de adquirirem aviões, equipamentos e peças não só norte-americanas, como também de outras indústrias aeronáuticas.
Por isso, o arquipélago tem que recorrer também ao arrendamento de aeronaves menos eficientes e em condições desfavoráveis, assinala o mais recente relatório da ilha à Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim a essa política.
Para e de Cuba operam sistematicamente voos charter, várias linhas aéreas dos EUA como Miami Air, American Eagles, Gulf Stream, Sky King e outras que cobrem as rotas de Miami, Los Anjeles e Nova Iorque para vários aeroportos da ilha.
No entanto, o governo dos Estados Unidos não autoriza as linhas aéreas do arquipélago operar para seu território.
Enquanto isso, centenas de voos de linhas aéreas norte-americanas cruzam diariamente o espaço aéreo de Cuba em suas rotas para a América Central e do Sul.
Não obstante, devido às limitações para sobrevoar o território estadunidense em voos do Canadá para a zona centro-leste do arquipélago, as aeronaves cubanas veem-se obrigadas a voar em rotas não diretas e em horários noturnos.
Isto gera um aumento do tempo de voo dentre 14 e 47 minutos, segundo o destino em Cuba, e o aumento do consumo de combustível, o que redunda em uma menor eficiência e competitividade.
Também as empresas nacionais de serviços ao transporte aéreo se veem prejudicadas ao não poder oferecer, por sua vez, os serviços de condução de passageiros, cargas e bagagens, catering de bordo, venda de combustíveis e serviços à navegação aérea, entre outros.
O relatório refere, ademais, que na aeronáutica civil, como em outras áreas da economia, o bloqueio causa gastos excessivos por diversos conceitos.
As medidas dessa política neste setor violam o Convênio de Chicago sobre a Aviação Civil Internacional, assinado por 190 Estados inclusive os EUA, afirma.
Em particular, acrescenta, quebrantam os preceitos que proclamam que os serviços internacionais de transporte aéreo devem estabelecer-se sobre uma base de igualdade de oportunidades e realizar-se de um modo são e econômico.
Fonte: Prensa Latina
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