A Marinha e a Polícia Federal estiveram no local e recolheram o material
Restos de fuselagem foram levados para a sede da PF, em Ilhéus, para ser periciado
Os destroços foram encontrados a 16 milhas de Itacaré, onde ainda estaria grande parte da aeronave, em meio a um lamaçal, a 42 metros de profundidade, segundo o pescador Jorge Francisco dos Santos. “Estávamos perseguindo um cardume de peixes, quando avistamos os destroços”, disse o pescador. Ainda de acordo com Santos, no loal há um fêmur, uma carteira com documentos, uma hélice e restos de fuselagem, com as letras SNA-310.
A Marinha e a Polícia Federal estiveram no local e recolheram o material, que foi levado para a sede da PF, em Ilhéus, para ser periciado. Segundo o Capitão Celso, assessor de Comunicação Social do comando do 2º Distrito Naval, em Salvador, nesta quarta, 2, começa a ser feita a análise dos achados, que são indícios de ser da aeronave. Ele adiantou que, logo pela manhã, a Marinha vai checar o local e um navio está sendo deslocado da capital com mergulhadores e todo o equipamento necessário para fazer a investigação.
Nesta terça, a PF abriu um novo inquérito, que será conduzido pela delegada Denise Dias. O delegado chefe da PF de Ilhéus, Cristiano Barbosa Sampaio, disse que, nesta quarta, uma equipe vai fazer o isolamento do local, para que a Aeronáutica possa fazer a investigação.
O acidente ocorreu quando os empresários estavam chegando a Ilhéus, onde planejavam implantar um resort de luxo, com previsão de investimento de R$ 500 milhões. A aeronave desapareceu após deixar a capital com destino ao aeroporto Jorge Amado.
O empresário Sean Woodhdhall estava envolvido em escândalos imobiliários em países da Europa e do Caribe. Depois do acidente no sul da Bahia, o terreno foi colocada à venda.
Fonte: Ana Cristina Oliveiral (A Tarde Online) - Fotos: Luiz Tito (Agência A Tarde)
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