Empresa da TAP gastou 5,2 milhões em indenizações e 1,5 milhões em acidentes de trabalho. Receitas caem 9%
A Groundforce, empresa da TAP, terminou o exercício de 2009 com um prejuízo de 28,219 milhões de euros, segundo o relatório global da empresa, a que o i teve acesso. Este valor é 25% melhor que o resultado do ano passado, com uma perda de 38 milhões, mas fica muito aquém do orçamentado apresentado Fernando Pinto, líder da TAP, para este ano. A companhia previa que a empresa de assistência em terra, ou handling, tivesse perdas de apenas 13,3 milhões de euros.
O ano fiscal da Groundforce vai de Novembro de 2008 a Outubro 2009, período durante o qual os prejuízos foram agravados 5,27 milhões de euros - gastos em indemnizações a trabalhadores por rescisões ou reformas antecipadas e ainda pela perda de 1,5 milhões de euros com os 459 acidentes de trabalho que provocaram 13 995 dias perdidos. O ano passado, a empresa apenas teve 11 370 dias perdidos por acidentes.
Segundo o relatório de fecho de ano da empresa, a crise na indústria aeronáutica foi bastante sentida pela Groundforce. A facturação caiu 9,74 milhões de euros, para 115,7 milhões de euros, menos 8,9%. A redução de 9,4% dos movimentos - 88 mil contra os 97,2 mil do ano passado -, consequência directa da crise, ditou a quebra nas receitas. Segundo os dados apresentados, a Groundforce lidou com uma média de 40,8 mil passageiros diários entre Novembro de 2008 e Outubro de 2009. Em contraste, nos doze meses anteriores a média diária de passageiros foi de 45,2 mil, mais 10%.
Ainda nas receitas, um outro factor que dita o fraco desempenho da facturação da Groundforce foi a TAP não pagar à sua subsidiária a requisição de pessoal. Segundo os sindicatos do handling, a requisição pela TAP de trabalhadores da Groundforce, presentes no terminal 2 do aeroporto de Lisboa, são bastante frequentes E o relatório denuncia que a empresa de assistência em terra não recebe nada em troca. Nos custos, a evolução foi idêntica à das receitas, com uma quebra de 11,2% este ano, para 144 milhões.A Groundforce, empresa da TAP, terminou o exercício de 2009 com um prejuízo de 28,219 milhões de euros, segundo o relatório global da empresa, a que o i teve acesso. Este valor é 25% melhor que o resultado do ano passado, com uma perda de 38 milhões, mas fica muito aquém do orçamentado apresentado Fernando Pinto, líder da TAP, para este ano. A companhia previa que a empresa de assistência em terra, ou handling, tivesse perdas de apenas 13,3 milhões de euros.
O ano fiscal da Groundforce vai de Novembro de 2008 a Outubro 2009, período durante o qual os prejuízos foram agravados 5,27 milhões de euros - gastos em indemnizações a trabalhadores por rescisões ou reformas antecipadas e ainda pela perda de 1,5 milhões de euros com os 459 acidentes de trabalho que provocaram 13 995 dias perdidos. O ano passado, a empresa apenas teve 11 370 dias perdidos por acidentes.
Segundo o relatório de fecho de ano da empresa, a crise na indústria aeronáutica foi bastante sentida pela Groundforce. A facturação caiu 9,74 milhões de euros, para 115,7 milhões de euros, menos 8,9%. A redução de 9,4% dos movimentos - 88 mil contra os 97,2 mil do ano passado -, consequência directa da crise, ditou a quebra nas receitas. Segundo os dados apresentados, a Groundforce lidou com uma média de 40,8 mil passageiros diários entre Novembro de 2008 e Outubro de 2009. Em contraste, nos doze meses anteriores a média diária de passageiros foi de 45,2 mil, mais 10%.
A movimentação de carga pelos serviços de handling da TAP também registou um ano pior que 2008. A facturação neste subsegmento da Groundforce ficou-se pelos 11,5 milhões este ano, menos cem mil euros que o ano passado, tendo os custos crescido 770 mil euros, para 15,23 milhões. Este desempenho deveu-se sobretudo à forte quebra nas exportações que Portugal sofreu, o que se traduziu em menos 21,8% de quilos movimentados para fora do país, ou seja, menos 13 milhões de euros.
Fonte: Filipe Paiva Cardoso (I-Online - Portugal)
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