Insurgentes islâmicos lançaram morteiros hoje em um aeroporto da Somália no momento do embarque do presidente Sharif Sheik Ahmed. Os rebeldes dispararam na direção do avião de Ahmed, segundo um porta-voz policial. "Os morteiros atingiram o perímetro do aeroporto", relatou ele. O ataque levou a um confronto que deixou pelo menos 20 mortos, disseram autoridades. Ahmed não foi ferido e seu avião decolou em segurança, de acordo com a polícia.
"Nós vimos pelo menos 20 corpos nas ruas, a maioria de civis", disse Ali Muse, chefe do serviço de ambulâncias de Mogadiscio. Segundo ele, aproximadamente 60 pessoas ficaram feridas pelo lançamento de morteiros em áreas residenciais.
A capital somali, Mogadiscio, vive uma rotina quase diária de violência, pois um grupo insurgente vinculado à Al-Qaeda trabalha para derrubar o frágil governo apoiado pelas Nações Unidas. Os rebeldes querem também expulsar os cerca de 5 mil mantenedores de paz da União Africana no país. Tanto as forças pró-governo como os extremistas acusam o outro lado de ataques indiscriminados.
A Somália não tem um governo efetivo há 18 anos, desde que senhores de guerra derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre. Em seguida, esses senhores de guerra começaram a lutar entre si, levando a nação do Chifre da África ao caos e à anarquia. A falta de controle faz com que a pirataria ganhe espaço na costa do país, tornando as águas somalis uma das mais perigosas do mundo.
Fontes: AP / Agência Estado
"Nós vimos pelo menos 20 corpos nas ruas, a maioria de civis", disse Ali Muse, chefe do serviço de ambulâncias de Mogadiscio. Segundo ele, aproximadamente 60 pessoas ficaram feridas pelo lançamento de morteiros em áreas residenciais.
A capital somali, Mogadiscio, vive uma rotina quase diária de violência, pois um grupo insurgente vinculado à Al-Qaeda trabalha para derrubar o frágil governo apoiado pelas Nações Unidas. Os rebeldes querem também expulsar os cerca de 5 mil mantenedores de paz da União Africana no país. Tanto as forças pró-governo como os extremistas acusam o outro lado de ataques indiscriminados.
A Somália não tem um governo efetivo há 18 anos, desde que senhores de guerra derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre. Em seguida, esses senhores de guerra começaram a lutar entre si, levando a nação do Chifre da África ao caos e à anarquia. A falta de controle faz com que a pirataria ganhe espaço na costa do país, tornando as águas somalis uma das mais perigosas do mundo.
Fontes: AP / Agência Estado
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