Projetos disputarão a tradicional Competição SAE AeroDesign, a realizar-se de 22 a 25 de outubro, em São José dos Campos
Universitários da Grande São Paulo construíram 12 aviões radiocontrolados, em 19 instituições de ensino, para a XI Competição SAE BRASIL AeroDesign, a realizar-se na próxima semana - de 22 a 25 de outubro -, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), nova denominação do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, SP. Ao todo, a competição reunirá 91 equipes de 16 Estados brasileiros, além de Brasília, Venezuela, México e Índia.
A principal novidade este ano são os aviões da Classe Micro. Com dimensões reduzidas, os projetos da categoria têm motor elétrico, pesam cerca de 500 gramas e são transportados dentro de uma caixa de até 0,125m³, o que equivale a 50x50x50 cm. Sete aviões estão inscritos na nova categoria.
Um dos aviões da Classe Micro foi desenvolvido pela equipe Pegasus, da Universidade Nove de Julho (Uninove). O projeto é um monoplano simples. “Construímos um avião que ofereça confiabilidade e seja capaz de nos garantir boa pontuação; as inovações vão ficar para a próxima edição”, diz Fernando Rodrigues, capitão da equipe. O estudante diz que a equipe busca trocar conhecimentos e ganhar experiência com o projeto, feito em madeira balsa, fibras de carbono e de vidro. O avião pesa 450 gramas e carrega 1,2 kg de carga.
ABC Paulista
Estreante na competição, a equipe GPDA, da Universidade Federal do Grande ABC, participará pela Classe Regular. Com 10 integrantes, a equipe trabalhou num monoplano desde fevereiro. “Seu ponto forte é a estrutura ancorada ao teto da fuselagem, para concentrar todos os esforços nesta região e não comprometer outras partes do avião”, conta Francisco Martins, capitão e terceiranista de Engenharia Aeroespacial.
Outra equipe que participa da competição pela primeira vez é a Aero Elétrons, da Faculdade de Engenharia de São Paulo. A equipe desenvolveu um monoplano, que pesa 4 kg e tem capacidade para transportar 12 kg de carga. “Acreditamos que a competição vai contribuir muito para nossa formação, pois enfrentamos um desafio de engenharia e de trabalho em grupo, para desenvolver desde o projeto de um produto, até a construção e testes”, comenta a capitã Larissa Lima, estudante do 4º ano de Engenharia Elétrica com ênfase em Eletrônica.
O monoplano da equipe Elétrons tem asa retangular, 3m de envergadura (distância de uma asa a outra) e 2m de comprimento. Sua velocidade é de 15 m/s. Para manter o custo-benefício esperado, a equipe optou por materiais como madeira balsa, compensado, manta de fibra de vidro e plástico termo-adesivo.
Mais equipes
Outras equipes da Grande São Paulo inscritas na competição são: equipes FEI Open e FEI Regular, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo; e equipes Obelix e Asterix, do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano do Sul. Da capital, estão inscritas a equipe Mechane, da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Poliaclive Pece, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP); equipes Fly Girls e Ícaro, da Universidade Nove de Julho; e a equipe Fatecnautas, da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec SP).
Para participar da competição as equipes, compostas por estudantes de graduação e pós-graduação (stricto sensu), de Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas são desafiadas a projetar e construir aviões radiocontrolados em qualquer categoria, e depois submeterem seus projetos a avaliações quanto à concepção e desempenho, feitas por engenheiros da indústria aeronáutica. As avaliações e a classificação das equipes são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Vôo, conforme regulamento no site da SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br.
Ao final da competição, as duas equipes da Classe Regular e a primeira da Classe Aberta e da Classe Micro que obtiverem melhor pontuação ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2010, nos Estados Unidos, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações, incluindo quatro primeiros lugares, na Classe Regular e Classe Aberta. A equipe paulista Keep Flying, da Escola Politécnica da USP, foi a campeã na Classe Regular da SAE Aerodesign East Competition, em competição realizada no primeiro semestre deste ano, em Marietta, estado da Geórgia, nos Estados Unidos. A East Competition é realizada pela SAE International, instituição que deu origem a SAE BRASIL e da qual esta é afiliada.
Fonte: Maria do Socorro Diogo (SAE) - Foto: Divulgação
Universitários da Grande São Paulo construíram 12 aviões radiocontrolados, em 19 instituições de ensino, para a XI Competição SAE BRASIL AeroDesign, a realizar-se na próxima semana - de 22 a 25 de outubro -, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), nova denominação do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, SP. Ao todo, a competição reunirá 91 equipes de 16 Estados brasileiros, além de Brasília, Venezuela, México e Índia.
A principal novidade este ano são os aviões da Classe Micro. Com dimensões reduzidas, os projetos da categoria têm motor elétrico, pesam cerca de 500 gramas e são transportados dentro de uma caixa de até 0,125m³, o que equivale a 50x50x50 cm. Sete aviões estão inscritos na nova categoria.
Um dos aviões da Classe Micro foi desenvolvido pela equipe Pegasus, da Universidade Nove de Julho (Uninove). O projeto é um monoplano simples. “Construímos um avião que ofereça confiabilidade e seja capaz de nos garantir boa pontuação; as inovações vão ficar para a próxima edição”, diz Fernando Rodrigues, capitão da equipe. O estudante diz que a equipe busca trocar conhecimentos e ganhar experiência com o projeto, feito em madeira balsa, fibras de carbono e de vidro. O avião pesa 450 gramas e carrega 1,2 kg de carga.
ABC Paulista
Estreante na competição, a equipe GPDA, da Universidade Federal do Grande ABC, participará pela Classe Regular. Com 10 integrantes, a equipe trabalhou num monoplano desde fevereiro. “Seu ponto forte é a estrutura ancorada ao teto da fuselagem, para concentrar todos os esforços nesta região e não comprometer outras partes do avião”, conta Francisco Martins, capitão e terceiranista de Engenharia Aeroespacial.
Outra equipe que participa da competição pela primeira vez é a Aero Elétrons, da Faculdade de Engenharia de São Paulo. A equipe desenvolveu um monoplano, que pesa 4 kg e tem capacidade para transportar 12 kg de carga. “Acreditamos que a competição vai contribuir muito para nossa formação, pois enfrentamos um desafio de engenharia e de trabalho em grupo, para desenvolver desde o projeto de um produto, até a construção e testes”, comenta a capitã Larissa Lima, estudante do 4º ano de Engenharia Elétrica com ênfase em Eletrônica.
O monoplano da equipe Elétrons tem asa retangular, 3m de envergadura (distância de uma asa a outra) e 2m de comprimento. Sua velocidade é de 15 m/s. Para manter o custo-benefício esperado, a equipe optou por materiais como madeira balsa, compensado, manta de fibra de vidro e plástico termo-adesivo.
Mais equipes
Outras equipes da Grande São Paulo inscritas na competição são: equipes FEI Open e FEI Regular, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo; e equipes Obelix e Asterix, do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano do Sul. Da capital, estão inscritas a equipe Mechane, da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Poliaclive Pece, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP); equipes Fly Girls e Ícaro, da Universidade Nove de Julho; e a equipe Fatecnautas, da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec SP).
Para participar da competição as equipes, compostas por estudantes de graduação e pós-graduação (stricto sensu), de Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas são desafiadas a projetar e construir aviões radiocontrolados em qualquer categoria, e depois submeterem seus projetos a avaliações quanto à concepção e desempenho, feitas por engenheiros da indústria aeronáutica. As avaliações e a classificação das equipes são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Vôo, conforme regulamento no site da SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br.
Ao final da competição, as duas equipes da Classe Regular e a primeira da Classe Aberta e da Classe Micro que obtiverem melhor pontuação ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2010, nos Estados Unidos, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações, incluindo quatro primeiros lugares, na Classe Regular e Classe Aberta. A equipe paulista Keep Flying, da Escola Politécnica da USP, foi a campeã na Classe Regular da SAE Aerodesign East Competition, em competição realizada no primeiro semestre deste ano, em Marietta, estado da Geórgia, nos Estados Unidos. A East Competition é realizada pela SAE International, instituição que deu origem a SAE BRASIL e da qual esta é afiliada.
Fonte: Maria do Socorro Diogo (SAE) - Foto: Divulgação
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