A companhia aérea colombiana Avianca anunciou fusão com Taca (Transportes Aereos Centroamericanos), de El Salvador, se tornando a maior empresa do setor de aviação na América Latina em rotas. O novo grupo passa a se chamar Holdco. Com a união, as empresas preveem faturar US$ 3 bilhões cobrindo 100 rotas no continente americano.
A Avianca faz parte do grupo Sinergy, do empresário Germán Efromovich, que também é dono da brasileira Ocean Air e da equatoriana Vip, que opera com aviões de pequeno porte.
A brasileira passa por uma reestruturação e vai se unir à colombiana Avianca. O projeto prevê, por exemplo, a união dos planos de milhagem. Ainda não está definido, no entanto, se as empresas criarão uma terceira marca para atuar em parceria ou se vão adotar as marcas Avianca ou Ocean Air.
A união vai beneficiar os brasileiros, segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo, Respício do Espírito Santo, já que haverá um maior número de oferta de voos na América Latina.
- E a oferta maior acaba reduzindo os preços das tarifas - diz o especialista.
Os executivos da nova companhia, Roberto Kriete, atual presidente da Taca, e Fabio Villegas, que ocupa o mesmo cargo na Avianca, observaram que, frente às companhias aéreas européias e americanas, a Holdco ainda será considerada pequena. Mas, apesar disso, os dois já vislumbram novas operações para a Europa, principalmente para a Espanha, para onde a Avianca já têm 17 voos semanais a partir da Colômbia.
Juntas as duas companhias latinas terão 129 aeronaves. Se somarmos com as 14 da Ocean Air, o grupo ficará com 143 aviões. Hoje, a TAM possui 132 aeronaves e a Lan Chile, 70.
A companhia chilena é considerada a maior companhia da América Latina, em vendas, com receita de US$ 4,28 bilhões em 2008, enquanto a TAM fechou o ano passado com R$ 2,8 milhões (US$ 1,6 bilhão).
A fusão se dará através de um aporte de ações das duas companhias. Para virar majoritário, a Avianca pagará US$ 40 milhões à Taca. No fim, o acionista da empresa colombiana, o grupo Sinergy, ficará com 67% da Holdco, enquanto o acionista da salvadorenha, Kingsland Holding, com 33%, segundo o contrato assinado na quarta-feira em San Salvador. Por enquanto, as empresas ainda ostentarão suas identidades corporativas, mantendo as marcas nas aeronaves. A fusão ainda depende de aprovação dos governos e dos órgãos de defesa da concorrência dos dois países. Por isso, as modificações nas companhias só começarão de fato em 2010.
O negócio ainda pode beneficiar a VarigLog, já que o empresário Germán Efromovich será o novo gestor da companhia. Além disso, ainda tem um contrato de opção de compra da companhia de logística por US$ 100 mil, de três anos. A VarigLog opera hoje com apenas três aeronaves e passará a ter acesso a toda a frota no continente. Na última assembleia de credores da companhia, em setembro, Efromovich afirmou que uniria a operação da VarigLog à da Ocean Air.
Fonte: Valor Online via O Globo
A Avianca faz parte do grupo Sinergy, do empresário Germán Efromovich, que também é dono da brasileira Ocean Air e da equatoriana Vip, que opera com aviões de pequeno porte.
A brasileira passa por uma reestruturação e vai se unir à colombiana Avianca. O projeto prevê, por exemplo, a união dos planos de milhagem. Ainda não está definido, no entanto, se as empresas criarão uma terceira marca para atuar em parceria ou se vão adotar as marcas Avianca ou Ocean Air.
A união vai beneficiar os brasileiros, segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo, Respício do Espírito Santo, já que haverá um maior número de oferta de voos na América Latina.
- E a oferta maior acaba reduzindo os preços das tarifas - diz o especialista.
Os executivos da nova companhia, Roberto Kriete, atual presidente da Taca, e Fabio Villegas, que ocupa o mesmo cargo na Avianca, observaram que, frente às companhias aéreas européias e americanas, a Holdco ainda será considerada pequena. Mas, apesar disso, os dois já vislumbram novas operações para a Europa, principalmente para a Espanha, para onde a Avianca já têm 17 voos semanais a partir da Colômbia.
Juntas as duas companhias latinas terão 129 aeronaves. Se somarmos com as 14 da Ocean Air, o grupo ficará com 143 aviões. Hoje, a TAM possui 132 aeronaves e a Lan Chile, 70.
A companhia chilena é considerada a maior companhia da América Latina, em vendas, com receita de US$ 4,28 bilhões em 2008, enquanto a TAM fechou o ano passado com R$ 2,8 milhões (US$ 1,6 bilhão).
A fusão se dará através de um aporte de ações das duas companhias. Para virar majoritário, a Avianca pagará US$ 40 milhões à Taca. No fim, o acionista da empresa colombiana, o grupo Sinergy, ficará com 67% da Holdco, enquanto o acionista da salvadorenha, Kingsland Holding, com 33%, segundo o contrato assinado na quarta-feira em San Salvador. Por enquanto, as empresas ainda ostentarão suas identidades corporativas, mantendo as marcas nas aeronaves. A fusão ainda depende de aprovação dos governos e dos órgãos de defesa da concorrência dos dois países. Por isso, as modificações nas companhias só começarão de fato em 2010.
O negócio ainda pode beneficiar a VarigLog, já que o empresário Germán Efromovich será o novo gestor da companhia. Além disso, ainda tem um contrato de opção de compra da companhia de logística por US$ 100 mil, de três anos. A VarigLog opera hoje com apenas três aeronaves e passará a ter acesso a toda a frota no continente. Na última assembleia de credores da companhia, em setembro, Efromovich afirmou que uniria a operação da VarigLog à da Ocean Air.
Fonte: Valor Online via O Globo
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