Colisão ocorreu perto do pólo sul lunar - Clique na foto para ampliá-la
A equipe da Nasa que lançou a sonda LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite), nesta sexta-feira, afirmou em entrevista coletiva, duas horas depois da missão ser concluída, que foram coletados mais dados que o esperado, fazendo da missão um "tremendo sucesso".
"Tudo indica que obteremos grandes resultados. É um dia histórico para a Nasa", disse Pete Worden, diretor do Centro de Pesquisa Ames da Nasa. Apesar de não ter sido possível ver uma imagem espetacular da explosão causada pelos dois impactos, como havia sido prometido pela Nasa ao público que se reuniu no museu de notícias Newseum, em Washington, para assistir imagens ao vivo da missão, a equipe diz não estar decepcionada.
A meta era atingir a cratera Cabeus A duas vezes - primeiro com um foguete vazio e, quatro minutos depois, com uma sonda - para determinar se há agua congelada nesta área do pólo sul da Lua.
"Posso garantir que houve impacto e que foram obtidos os dados necessários para responder às nossas perguntas", afirmou Anthony Colaprete, cientista da Lcross e principal investigador do Centro de Pesquisa Ames da Nasa.
A equipe diz que foi observada a presença de sódio, significando que a cratera reagiu aos choques. No entanto, a Nasa ainda não confirmou se há sinais de água na Lua. Esta informação está prevista para ser divulgada ao público somente em dezembro deste ano.
"Não vou dizer se encontramos ou água ou não, mas posso dizer que estou empolgado com os dados promissores que coletamos, e que não encontramos apenas escuridão", disse Colaprete.
Segundo Mike Wargo, cientista lunar chefe da Nasa, os dados coletados pela Lcross serão fatores determinantes para os próximos planos da agência espacial no sentido de explorar o espaço, devendo oferecer uma riqueza de novas informações aos pesquisadores.
"Costumávamos pensar na Lua como um lugar estagnado, mas agora vemos que ela é dinâmica e está em constante transformação", afirmou Wargo.
A sonda foi transportada pelo foguete Atlas V. O foguete foi lançado em 18 de junho deste ano e viajou 5,6 milhões de milhas rumo à cratera Cabeus A. Estima-se que a cratera atingida não vê a luz solar há aproximadamente dois bilhões de anos.
Veja o vídeo do momento do impacto
Fonte: Ligia Hougland (Terra) - Foto e vídeo: NASA
"Tudo indica que obteremos grandes resultados. É um dia histórico para a Nasa", disse Pete Worden, diretor do Centro de Pesquisa Ames da Nasa. Apesar de não ter sido possível ver uma imagem espetacular da explosão causada pelos dois impactos, como havia sido prometido pela Nasa ao público que se reuniu no museu de notícias Newseum, em Washington, para assistir imagens ao vivo da missão, a equipe diz não estar decepcionada.
A meta era atingir a cratera Cabeus A duas vezes - primeiro com um foguete vazio e, quatro minutos depois, com uma sonda - para determinar se há agua congelada nesta área do pólo sul da Lua.
"Posso garantir que houve impacto e que foram obtidos os dados necessários para responder às nossas perguntas", afirmou Anthony Colaprete, cientista da Lcross e principal investigador do Centro de Pesquisa Ames da Nasa.
A equipe diz que foi observada a presença de sódio, significando que a cratera reagiu aos choques. No entanto, a Nasa ainda não confirmou se há sinais de água na Lua. Esta informação está prevista para ser divulgada ao público somente em dezembro deste ano.
"Não vou dizer se encontramos ou água ou não, mas posso dizer que estou empolgado com os dados promissores que coletamos, e que não encontramos apenas escuridão", disse Colaprete.
Segundo Mike Wargo, cientista lunar chefe da Nasa, os dados coletados pela Lcross serão fatores determinantes para os próximos planos da agência espacial no sentido de explorar o espaço, devendo oferecer uma riqueza de novas informações aos pesquisadores.
"Costumávamos pensar na Lua como um lugar estagnado, mas agora vemos que ela é dinâmica e está em constante transformação", afirmou Wargo.
A sonda foi transportada pelo foguete Atlas V. O foguete foi lançado em 18 de junho deste ano e viajou 5,6 milhões de milhas rumo à cratera Cabeus A. Estima-se que a cratera atingida não vê a luz solar há aproximadamente dois bilhões de anos.
Veja o vídeo do momento do impacto
Fonte: Ligia Hougland (Terra) - Foto e vídeo: NASA
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