Choque supersônico
A sonda espacial japonesa Kaguya chocou-se contra a superfície da Lua, em um voo planejado mas sem controle. Telescópios profissionais e amadores de várias partes do mundo fotografaram a nuvem de poeira levantada durante o choque.
A Jaxa, agência espacial japonesa, está recolhendo as imagens com os astrônomos e planeja divulgar em Novembro um trabalho completo sobre o choque e as conclusões a que os cientistas chegaram ao analisá-lo.
O choque ocorreu às 03h25 do dia 11/06 no horário japonês - 15h25 do dia 10/06 no horário de Brasília. O impacto foi detectado a 80,4 graus leste de longitude e 65,5 graus sul de latitude, com a sonda atingindo o solo lunar a uma velocidade superior a 6.000 km/h.
Ricocheteando sobre a Lua
O elevado grau de inclinação com que se deu o impacto pode ter feito a sonda ricochetear no solo lunar, levantando uma maior quantidade de poeira, mas as imagens recolhidas até o momento não foram capazes de confirmar esta hipótese.
Os principais estudos permitidos por tal espécie de choque contemplam a verificação do papel que a radiação espacial, os meteoros e os meteoritos desempenham na formação do solo e do relevo lunares.
Imagens espetaculares
A Kaguya foi lançada em Setembro de 2007. Apesar de projetada para estudar a Lua, a sonda fez algumas das imagens mais espetaculares da Terra, que rivalizam com os melhores trabalhos artísticos sobre o tema - veja O nascer-da-Terra visto da Lua.
Foi também a primeira vez que se capturou imagens em alta definição da superfície da Lua.
O impacto com a superfície lunar foi detectado a 80,4 graus leste de longitude e 65,5 graus sul de latitude, com a sonda atingindo o solo lunar a uma velocidade superior a 6.000 km/h
Gravidade da Lua
Anteriormente chamada de Selene, a sonda espacial levou consigo dois pequenos satélites, que foram liberados quando a Kaguya entrou em órbita da Lua. Os dois minissatélites de comunicação permitiram que a sonda se comunicasse com a base na Terra continuamente, mesmo quando ela estava do lado escuro da Lua.
Os dois satélites também foram utilizados para medir com precisão o campo gravitacional da Lua.
Antes da Kaguya, as sondas espaciais Change 1, da China, e Smart-1, da agência espacial europeia, também foram colocadas em rota de colisão e chocaram-se contra a superfície da Lua.
Mais choques contra a Lua
Agora, todas as atenções se voltam para as sondas LRO e LCROSS, da NASA, que deverão ser lançadas no próximo dia 17/06 - veja Próxima parada: a Lua.
A LCROSS também está projetada para se chocar contra a superfície da Lua.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: Jaxa
Anteriormente chamada de Selene, a sonda espacial levou consigo dois pequenos satélites, que foram liberados quando a Kaguya entrou em órbita da Lua. Os dois minissatélites de comunicação permitiram que a sonda se comunicasse com a base na Terra continuamente, mesmo quando ela estava do lado escuro da Lua.
Os dois satélites também foram utilizados para medir com precisão o campo gravitacional da Lua.
Antes da Kaguya, as sondas espaciais Change 1, da China, e Smart-1, da agência espacial europeia, também foram colocadas em rota de colisão e chocaram-se contra a superfície da Lua.
Mais choques contra a Lua
Agora, todas as atenções se voltam para as sondas LRO e LCROSS, da NASA, que deverão ser lançadas no próximo dia 17/06 - veja Próxima parada: a Lua.
A LCROSS também está projetada para se chocar contra a superfície da Lua.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: Jaxa
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