Problemas de orçamento levaram os Estados Unidos a buscar a exploração conjunta com a Europa
Por quase meio século, os Estados Unidos dominaram a exploração de Marte, das primeiras imagens preto e branco até a recente descoberta de gelo.
Agora, problemas de orçamento estão levando a Nasa a buscar a exploração conjunta com a Europa. Até 2016, os Estados Unidos podem se unir com a Agência Espacial Europeia (ESA) para futuras viagens a Marte - atitude que marcaria uma mudança significativa para a Nasa.
Detalhes da união das agências espaciais podem ser divulgados no final desse mês.
Em maio, o chefe de ciências espaciais da Nasa, Ed Weiler, disse acreditar que uma parceria seria o melhor caminho para buscar objetivos comuns na ciência "se pudermos perder um pouco de nosso ego e nacionalismo."
Uma apresentação da Nasa para a comunidade científica em março indicou que as duas agências espaciais provavelmente liderariam a união.
Como Marcello Coradini da Agência Europeia disse: "Em termos de vontade, todos nós concordamos que devemos trabalhar juntos. A discussão não é no 'se', mas no 'como' nós faremos isso."
O ímpeto para as discussões sem precedentes vem da falta de dinheiro. Depois de adiar o lançamento de seu poderoso Mars Science Laboratory para 2011, a Nasa teve que reduzir drasticamente seus gastos com tecnologia e diminuir sua visão futura para a próxima sonda de Marte, tudo em um orçamento de US$2,3 bilhões.
Os europeus, também, estão com problemas financeiros. Eles não têm dinheiro para mandar para o espaço a ExoMars, uma nova sonda que deveria ser lançada em 2016. A Nasa está tentando descobrir como ajudar a Europa a chegar a Marte, mandando na mesma janela de lançamento seus próprios equipamentos.
"É uma parceria difícil porque tivemos já tínhamos uma missão e eles já tinham uma missão também e unir essas duas missões existentes é desafiador", disse Doug McCuistion, líder do programa de exploração de Marte da Nasa. "Francamente, nós voltamos atrás em muitos requisitos da nossa missão. Eles fizeram o mesmo."
Ainda não foi determinado quem irá pagar pelo foguete que levará os dois projetos para o espaço e quais projetos conjuntos serão levados adiante a partir de 2016.
Fonte: AP via estadão.com.br
Por quase meio século, os Estados Unidos dominaram a exploração de Marte, das primeiras imagens preto e branco até a recente descoberta de gelo.
Agora, problemas de orçamento estão levando a Nasa a buscar a exploração conjunta com a Europa. Até 2016, os Estados Unidos podem se unir com a Agência Espacial Europeia (ESA) para futuras viagens a Marte - atitude que marcaria uma mudança significativa para a Nasa.
Detalhes da união das agências espaciais podem ser divulgados no final desse mês.
Em maio, o chefe de ciências espaciais da Nasa, Ed Weiler, disse acreditar que uma parceria seria o melhor caminho para buscar objetivos comuns na ciência "se pudermos perder um pouco de nosso ego e nacionalismo."
Uma apresentação da Nasa para a comunidade científica em março indicou que as duas agências espaciais provavelmente liderariam a união.
Como Marcello Coradini da Agência Europeia disse: "Em termos de vontade, todos nós concordamos que devemos trabalhar juntos. A discussão não é no 'se', mas no 'como' nós faremos isso."
O ímpeto para as discussões sem precedentes vem da falta de dinheiro. Depois de adiar o lançamento de seu poderoso Mars Science Laboratory para 2011, a Nasa teve que reduzir drasticamente seus gastos com tecnologia e diminuir sua visão futura para a próxima sonda de Marte, tudo em um orçamento de US$2,3 bilhões.
Os europeus, também, estão com problemas financeiros. Eles não têm dinheiro para mandar para o espaço a ExoMars, uma nova sonda que deveria ser lançada em 2016. A Nasa está tentando descobrir como ajudar a Europa a chegar a Marte, mandando na mesma janela de lançamento seus próprios equipamentos.
"É uma parceria difícil porque tivemos já tínhamos uma missão e eles já tinham uma missão também e unir essas duas missões existentes é desafiador", disse Doug McCuistion, líder do programa de exploração de Marte da Nasa. "Francamente, nós voltamos atrás em muitos requisitos da nossa missão. Eles fizeram o mesmo."
Ainda não foi determinado quem irá pagar pelo foguete que levará os dois projetos para o espaço e quais projetos conjuntos serão levados adiante a partir de 2016.
Fonte: AP via estadão.com.br
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