Exposição freqüente aos ruídos do aeroporto pode levar a perda auditiva
A Infraero divulgou um relatório de impacto ambiental (Rima), necessário para permitir o licenciamento de operação do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no qual consta que as operações do local emitem ruídos acima do permitido por lei. O barulho atinge casas, escolas e até hospitais, incomodam e prejudicam a saúde auditiva de pessoas que permanecem na área de embarque e no espaço das autoridades. Ao saber disso, a ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial) enfatiza o risco que o excesso de barulho pode trazer as pessoas que residem e que convivem constantemente com os ruídos do aeroporto.
O som emitido por um avião pode atingir até 140 decibels (durante a decolagem), sendo que o máximo permitido pelos médicos e pela OMS é de 85db. Os pátios de aeroportos ficam no limite recomendado pelos otorrinos, já que os ruídos ficam em torno de 80 e 85 decibels. O otorrinolaringologista Marcelo Ribeiro de Toledo Piza, Diretor de Comunicação da ABORL-CCF, alerta sobre os problemas que podem acometer as pessoas que ficam expostas diariamente aos ruídos excessivos do aeroporto. "As pessoas que trabalham regularmente próximo ao aeroporto, quando expostas a níveis de ruído superiores a 85 decibels, podem apresentar diversas manifestações como irritação, zumbidos, e eventualmente diminuição da audição", diz.
Uma maneira de prevenir a perda auditiva é o uso de protetores auriculares, item obrigatório aos trabalhadores que ficam expostos ao barulho dentro de Congonhas. "As pessoas que trabalham no aeroporto em locais de exposição a ruídos, como na estacionamento das aeronaves, usam os protetores adequados para evitar o trauma acústico contínuo, que também pode levar a perda auditiva", diz Piza.
Audição em perigo
O barulho de Congonhas aumenta, literalmente, ano a ano. Quando o aeroporto foi criado, a região em volta era um descampado, os aviões menores e menos barulhentos. Atualmente, está completamente cercado por habitações e pessoas, e com um nível de ruído muito maior. ABORL-CCF recomenda medidas da Infraero para que o aeroporto se adéque às normas e funcione, para o bem dos ouvidos de todos da região, em bom som.
Fonte: Segs Portal Nacional - Imagem: Arquivo do Blog
A Infraero divulgou um relatório de impacto ambiental (Rima), necessário para permitir o licenciamento de operação do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no qual consta que as operações do local emitem ruídos acima do permitido por lei. O barulho atinge casas, escolas e até hospitais, incomodam e prejudicam a saúde auditiva de pessoas que permanecem na área de embarque e no espaço das autoridades. Ao saber disso, a ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial) enfatiza o risco que o excesso de barulho pode trazer as pessoas que residem e que convivem constantemente com os ruídos do aeroporto.
O som emitido por um avião pode atingir até 140 decibels (durante a decolagem), sendo que o máximo permitido pelos médicos e pela OMS é de 85db. Os pátios de aeroportos ficam no limite recomendado pelos otorrinos, já que os ruídos ficam em torno de 80 e 85 decibels. O otorrinolaringologista Marcelo Ribeiro de Toledo Piza, Diretor de Comunicação da ABORL-CCF, alerta sobre os problemas que podem acometer as pessoas que ficam expostas diariamente aos ruídos excessivos do aeroporto. "As pessoas que trabalham regularmente próximo ao aeroporto, quando expostas a níveis de ruído superiores a 85 decibels, podem apresentar diversas manifestações como irritação, zumbidos, e eventualmente diminuição da audição", diz.
Uma maneira de prevenir a perda auditiva é o uso de protetores auriculares, item obrigatório aos trabalhadores que ficam expostos ao barulho dentro de Congonhas. "As pessoas que trabalham no aeroporto em locais de exposição a ruídos, como na estacionamento das aeronaves, usam os protetores adequados para evitar o trauma acústico contínuo, que também pode levar a perda auditiva", diz Piza.
Audição em perigo
O barulho de Congonhas aumenta, literalmente, ano a ano. Quando o aeroporto foi criado, a região em volta era um descampado, os aviões menores e menos barulhentos. Atualmente, está completamente cercado por habitações e pessoas, e com um nível de ruído muito maior. ABORL-CCF recomenda medidas da Infraero para que o aeroporto se adéque às normas e funcione, para o bem dos ouvidos de todos da região, em bom som.
Fonte: Segs Portal Nacional - Imagem: Arquivo do Blog
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